sexta-feira, 5 de outubro de 2018

ALERTA PRESIDENCIAL PELO CELULAR FOI TESTADO NOS EUA PELA PRIMEIRA VEZ


EUA testam sistema de alerta nacional pelo celular pela primeira vez

Estadão Conteúdo














Aparelhos eletrônicos ao redor dos Estados Unidos receberam alertas na quarta-feira (3), quando a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema) realizou seu primeiro teste nacional de alerta de emergência sem fio. A mensagem foi emitida às 14h18, com o título "Alerta Presidencial", seguido da mensagem "ESTE É UM TESTE do Sistema Nacional de Alerta de Emergência Sem Fio. Nenhuma ação é necessária."

Funcionários da Fema estimaram que cerca de 225 milhões de dispositivos receberiam o alerta aproximadamente no mesmo horário.

O sinal foi transmitido por torres de celular por 30 minutos, fazendo com que alguns recebessem mais cedo que outros. E enquanto houve celulares que receberam até quatro alertas, outros simplesmente não receberam a mensagem. Em uma emergência real, os dispositivos receberiam o alerta ao mesmo tempo ou o mais próximo possível do mesmo horário.

Além dos celulares, um segundo alerta transmitido pela televisão e rádio disparou às 14h20, mas esses já são realizados há anos.

O teste do sistema na quarta-feira simulou o caso de um alerta de alto nível, que seria utilizado apenas em caso de uma emergência nacional. A ação foi realizada em coordenação com a Comissão Federal de Comunicação. Ainda não se sabe o quão bem-sucedida foi a simulação.

Funcionários da Fema disseram que os dados seriam compartilhados com operadoras de telefonia móvel, para ajudar a garantir que o sistema funcione bem em caso de uma emergência real. A agência estimou que a mensagem teria chegado a 75% de todos os telefones móveis do país.

O sistema de alerta sem fio foi lançado em 2012 e embora os cidadãos possam escolher não receber alertas sobre desastres naturais ou crianças desaparecidas, não é possível recusar os alertas presidenciais, que são emitidos sob ordem da Casa Branca e ativados pela Fema.

PERFIL DOS CANDIDATOS BRASILEIROS NAS ELEIÇÕES DE 2018


Empresários, advogados e deputados são maioria entre candidatos

Agência Brasil










No caso dos artistas, se eles não tiverem visibilidade, como o deputado federal Tiririca (PR-SP), um dos mais votados do Brasil nas eleições passadas

Definir o perfil da sociedade brasileira a partir das ocupações dos candidatos nestas eleições pode ser mais complexo do que se imagina. Em meio às 29.090 candidaturas (para todos os cargos) apresentadas nestas eleições, há um astrólogo, dois bailarinos, oito artistas de circo, nove catadores de recicláveis, 20 ambulantes e feirantes, além de 24 empregados domésticos, 47 artesãos e 110 religiosos.
Mas a maioria dos nomes postos é formada por empresários e advogados, assim como homens e mulheres que simplesmente se declaram “deputados”, sem especificar formação nem atividades profissionais. São 2.820 empresários, 1.719 advogados e 1.097 que se autodenominam “deputado”.
O professor de ciência política Antônio Testa, da Universidade de Brasília, observou que mudou bastante o perfil dos candidatos, aumentando o número de empresários e advogados. “A partir das eleições de 2010, houve um acensão muito grande de empresários e advogados, pessoas que antes bancavam candidaturas, e que depois passaram a se candidatar.”
Tendências
Antônio Testa analisa as candidaturas de religiosos e militares, por exemplo. “O mesmo aconteceu com pastores evangélicos e policiais, este último grupo porque a questão da segurança entrou muito forte na agenda das eleições”.
Para Antônio Testa, no caso dos artistas, se eles não tiverem visibilidade, como o deputado federal Tiririca (PR-SP), um dos mais votados do Brasil nas eleições passadas, é “muito difícil” conseguir sucesso nas urnas.
Porém, ele ressalta a importância de representantes entre artistas de rua, catadores, ambulantes e empregados domésticos.
“Essa é uma velha estratégia que os partidos adotam para atrair votos, já que essas candidaturas estão concentradas em cargos proporcionais [deputados estadual, federal e distrital]. Como esses candidatos, muitas vezes, são lideranças em suas comunidades, eles conseguem 500 votos ali, 300 daqui e isso ajuda nomes de seus partidos a conquistar mais vagas nos parlamentos”, disse.

Com temas ligados à lei e à ordem, candidaturas de militares crescem

Agência Brasil









Na lista de concorrentes, estão os presidenciáveis o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSL) e Cabo Daciolo (Patriota), do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro

Temas ligados à lei e à ordem, como segurança pública e combate à corrupção, fortalecem as candidaturas de militares ao longo das últimas eleições nos mais distintos cargos. Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 961 candidatos militares disputam as eleições neste ano.
Na lista de concorrentes, estão os presidenciáveis o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSL) e Cabo Daciolo (Patriota), do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Do total, 575 são policiais militares, 202 são das Forças Armadas, 88 estão na reserva e 96 são do Corpo de Bombeiros.
Em 2014, 765 militares concorreram às eleições, um número 194 menor em comparação à disputa deste ano. Para o cientista político da Universidade de Brasília Lúcio Rennó, apesar de não ter ocorrido um crescimento expressivo, há um desejo do eleitorado de resolver problemas do seu cotidiano e que, por vezes, estão entre as habilidades dos militares.
“Há uma sensação de medo no país todo. Até em locais onde a incidência oficial de crimes é relativamente baixa, o medo é alto, então esse tema favorece muito a uma retórica de combate ao crime e, nesse sentido, os militares em geral são favorecidos”, avaliou Rennó.
O cientista político ressaltou que a presença de candidaturas de 178 policiais civis é associada aos mesmos anseios que ligam o eleitorado aos nomes de militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

ÚLTIMA PESQUISA ELEITORAL ANTES DAS ELEIÇÕES NO DIA 07/10/2018


Datafolha: Bolsonaro tem 39% das intenções de voto; Haddad tem 25%

Agência Brasil












O levantamento ouviu 10.930 eleitores em 389 municípios, entre esta quarta e esta quinta

O Instituto Datafolha divulgou nesta quinta-feira (4) nova pesquisa de intenções de voto para presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 39% das intenções de voto na disputa presidencial – votos válidos, descontados nulos e brancos.
Fernando Haddad (PT) tem 25% e Ciro Gomes (PDT), 13% Geraldo Alckmin (PSDB) está com 9% e Marina Silva (Rede) tem 4% das intenções.
João Amoêdo (Novo) marca 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) têm 2%. Cabo Daciolo (Patriota) e Guilherme Boulos (PSOL), 1%. Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
O levantamento ouviu 10.930 eleitores em 389 municípios, entre esta quarta (3) e esta quinta. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada na Justiça eleitoral (BR- 02581/2018).
Comparação

Na comparação com a pesquisa anterior, Jair Bolsonaro subiu três pontos percentuais, Fernando Haddad oscilou um ponto percentual e Ciro Gomes manteve intenção de votos inalterada.
Geraldo Alckmin oscilou negativamente um ponto percentual e Marina Silva obteve a mesma intenção de votos
A proporção de eleitores que declara que pretende votar nulo ou em branco diminuiu dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes manteve a mesma rejeição. Os votos brancos ou nulos somam 6%. Entre os ouvidos, 5% não sabem ou não responderam.
Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro é apontado por 45% dos eleitores que declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. A rejeição a Haddad é de 40%, enquanto a de Marina é de 28%.
A taxa de rejeição a Geraldo Alckmin é de 24% e a de Ciro Gomes, 21%.
Henrique Meirelles têm taxa de rejeição de 15%. Cabo Daciolo e Boulos são rejeitados por 14% dos eleitores ouvidos. Vera Lúcia e Alvaro Dias ficaram com 13% de rejeição. Eymael, 12%; Amôedo, 11%, e João Goulart Filho, 11%.
Eleitores que rejeitam todos os candidatos somam 2% e aqueles que votariam em qualquer um, 2%. Quatro por cento não sabe ou não quis declarar candidato que rejeita.
Segundo turno

O Instituto Datafolha fez simulações de segundo turno entre os candidatos com as maiores pontuações. Veja os resultados:
Jair Bolsonaro (44%) X Fernando Haddad (43%)
Votos brancos e nulos: somam 10%
Não responderam: 2%

Ciro Gomes (48%) X Jair Bolsonaro (42%)
Votos brancos e nulos: 9%
Não responderam: 2%

Geraldo Alckmin (43%) X Jair Bolsonaro (42%)
Votos brancos e nulos: 13%
Não responderam: 2%

COLUNA ESPLANADA DO DIA 05/10/2018



Distância, por ora

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










Partiu da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba a ordem do ex-presidente Lula da Silva, detento condenado por corrupção, para que o presidenciável Fernando Haddad (PT) e coordenadores da campanha mantenham, por ora, distância de partidos do chamado Centrão. O próprio Haddad e parlamentares do PT iniciaram conversas para selar o apoio do PP, PR, PSD e PRB num eventual 2º turno. Lula, mentor da campanha da Haddad, avaliou que a aproximação com as legendas que apoiam Geraldo Alckmin (PSDB) pode servir de munição para disparos de Jair Bolsonaro (PSL).
É uma ordem
A ordem de Lula foi prontamente acatada a ponto de parlamentares do Centrão reclamarem que os canais de diálogo com o PT estão “travados”.

O articulador
A liderança puxa apoio. Mas deve-se à articulação solitária do federal Onyx Lorenzoni (DEM) a entrada de 261 deputados de vários partidos na campanha de Bolsonaro.

Com o fígado
Alvo de novas ações no CNJ, diante do fim do sigilo da delação de Palocci nas vésperas da eleição, o juiz Sérgio Moro não está garantido na Lava Jato em 2019.

Arsenal..
Coordenadores da campanha do presidenciável Bolsonaro (PSL) fazem uma pesquisa minuciosa do histórico de erros do PT para atacar o provável adversário no 2º turno Fernando Haddad (PT). Com o tempo de TV bastante ampliado, os bolsonaristas vão associar a imagem do ex-prefeito de São Paulo aos principais líderes petistas envolvidos em esquemas de corrupção – Mensalão, Petrolão e impeachment.

..do bunker
O staff de Bolsonaro também pretende explorar as irregularidades em programas implantados durante as gestões de Lula e Dilma, como as fraudes no Bolsa Família, na Lei Rouanet e desvios na reforma agrária.

Uruguai seguro
A segurança pública no Brasil está uma beleza...Em meio ao corte de 23% no orçamento da Defesa, o Governo Temer decidiu doar 25 viaturas blindadas e carros de combate do Exército ao Uruguai. Os gastos com o transporte das viaturas até o Regimento de Cavalaria 3 em Rivera, no Uruguai, custarão mais de R$ 350 mil.

Da caserna
A operação foi autorizada pela Lei 13.720, para “Estreitar os laços de cooperação militar entre Brasil e Uruguai”, justifica a Defesa. Em julho, o ministro da Defesa, General Joaquim Silva e Luna, se dizia preocupado com a possibilidade de as Forças Armadas terem que interromper projetos prioritários por falta de recursos.

Contrabando, não!
Especialistas latino-americanos estão reunidos no Chile no evento Comércio ilegal e contrabando: uma ameaça global, organizado pelo Observatório De Comércio Ilícito Chileno. Dados apresentados pela Euromonitor Internacional dão conta de que esses delitos movimentam mais de US$ 700 bilhões anualmente.

Legalidade no Cone
A discussão é importante para o Brasil, maior mercado de contrabando do Cone Sul. Em agosto foi realizada em Brasília a reunião da Aliança Latino-americana Anticontrabando, com a presença (animadora) de representante do Paraguai no evento. O país é o maior polo de distribuição de mercadorias ilegais da região.

Militante togado
Parlamentares petistas reagiram à decisão do juiz Sérgio Moro que levantou o sigilo da delação do ex-ministro Antonio Palocci. O líder do partido na Câmara, Paulo Pimenta (RS), chama o juiz de “militante togado”. Senadora Gleisi, presidente do PT, diz que “A ação política é da sua natureza como juiz”, ataca Gleisi Hoffmann (PR).

Elétrico 
James Correa, ex-secretário do Governo de Jaques Wagner e principal arrecadador do PT na Bahia, passou do diálogo com empresas de energia à indústria farmacêutica. Ficou amigo do dono da Expresso Distribuidora de Medicamentos, um brasileiro que conseguiu há pouco cidadania britânica – James morou em Londres também.

Esplanadeira
. A Lojas Americanas fechou patrocínio de 3 anos com a Fundação Amazonas Sustentável, que existe há mais de 10 anos na região da floresta amazônica em Manaus, com unidades e projeto de sustentabilidade ambiental.


MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

  Área econômica é o ponto mais fraco do governo...