sábado, 29 de setembro de 2018

NOVA PESQUISA DE VOTO NOS PRESIDENCIÁVEIS 2018


Bolsonaro mantém 28% das intenções de voto e Haddad sobe para 22%, aponta Datafolha

Agência Brasil








O levantamento ouviu 9 mil eleitores em 343 municípios, entre os dias 26 e 28 de setembro

O Instituto Datafolha divulgou nesta sexta-feira (28)  nova pesquisa de intenções de voto para presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 28% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) tem 22% e Ciro Gomes (PDT), 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) está com 10% e Marina Silva (Rede) tem 5% das intenções registradas pelo levantamento.
João Amoêdo (Novo) marca 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (PODE) estão empatados com 2%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota) também estão empatados, com 1% cada. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Os votos brancos ou nulos somam 10%. Entre os ouvidos, 5% não sabem ou não responderam.
O levantamento ouviu 9 mil eleitores em 343 municípios, entre os dias 26 e 28 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada na Justiça eleitoral com o número BR-08687/2018.
Comparação
Na comparação com a pesquisa do dia 20 de setembro, Jair Bolsonaro manteve os 28%, Fernando Haddad cresceu seis pontos percentuais (de 16% para 22%) e Ciro Gomes caiu de 13% para 11%.
Geraldo Alckmin oscilou de 9% para 10% e Marina Silva foi de 7% para 5%.
João Amoêdo manteve os 3%. Alvaro Dias oscilou de 3% para 2%. Henrique Meirelles manteve 2%. Cabo Daciolo, Guilherme Boulos e Vera Lúcia têm 1%. Eymael e João Goulart Filho não pontuaram nas duas pesquisas.
A proporção de eleitores que declara que pretende votar nulo ou em branco passou de 12% para 10% e o número de indecisos e não respondentes continuou em 5%.
Rejeição
Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro é apontado por 46% dos eleitores que declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. A rejeição a Haddad é 32%, enquanto a de Marina é de 28%.
A taxa de rejeição a Geraldo Alckmin continuou em 24% e a de Ciro Gomes, 21%.
Vera Lúcia ficou com 18%. Cabo Daciolo, Boulos e Eymael são rejeitados por 17% dos eleitores ouvidos. Henrique Meirelles têm taxa de rejeição de 16%, Alvaro Dias,15%, Amôedo, 14%, e João Goulart Filho, 14%.
Eleitores que rejeitam todos os candidatos somam 4% e aqueles que votariam em qualquer um, 2%.
Segundo turno

O Instituto Datafolha fez simulações de segundo turno entre os candidatos com as maiores pontuações. Veja os resultados:
Ciro (42%) x Alckmin (36%)
Brancos e nulos: 19%
Não responderam: 3%

Alckmin (45%) x Bolsonaro (38%)
Brancos e nulos: 16%
Não responderam: 2%

Ciro (48%) x Bolsonaro (38%)
Brancos e nulos: 12%
Não responderam: 2%
 
Alckmin (39%) x Haddad (39%)
Brancos e nulos: 19%
Não responderam: 3%
 
Haddad (45%) x Bolsonaro (39%)
Brancos e nulos: 13%
Não responderam: 2%

Ciro (41%) x Haddad (35%)
Brancos e nulos: 21%
Não responderam: 3%

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O MODELO DO PRIMEIRO COMPUTADOR APPLE-1 FOI LEILOADO


Computador Apple-1 é arrematado por 375 mil dólares

Agence France Presse









O computador arrematado esta semana foi restaurado em junho e incluía a placa original do Apple-1, uma interface de cassete, teclado e outros componentes

Um Apple-1, modelo do primeiro computador produzido pela agora empresa líder em tecnologia, foi arrematado por 375.000 dólares em leilão realizado esta semana pela Casa RR Auction de Boston.
O computador era um dos 175 modelos vendidos por Steve Jobs e Steve Wozniak produzidos em uma garagem no Vale do Silício, durante os primeiros passos da Apple, entre 1976 e 1977.
O modelo originalmente custava 666,66 dólares na loja de informática Byte Shop em Mountain View, Califórnia, na década de 1970.
Jobs e Wozniak desenharam inicialmente o Apple-1 como uma placa de circuito para ser vendida como um kit, mas a Byte Shop, de Paul Terrell, encomendou 50 unidades já concluídas.
Segundo a RR, o computador arrematado esta semana foi restaurado em junho e incluía a placa original do Apple-1, uma interface de cassete, teclado e outros componentes.
O preço de venda ficou longe do recorde para um Apple-1, que é de 905.000 dólares em 2014.

O STF ESTÁ ARQUIVANDO PROCESSOS CONTRA POLÍTICOS CORRUPTOS


Raquel Dodge critica Supremo por arquivar inquéritos sem pedido do MP

Agência Brasil











Raquel Dodge classificou tais arquivamentos como um dos principais “desafios judiciais” enfrentados atualmente pelo MP

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou nesta quinta-feira (27) a criticar decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivar, sem solicitação do Ministério Público, investigações sobre corrupção envolvendo políticos com foro privilegiado.
Para a PGR, tais arquivamentos favorecem a impunidade, por remeter a um sistema já extinto no Brasil, em que se confunde os papéis de acusador e julgador, algo que remonta a um sistema inquisitório obsoleto, que acabou a partir da Constituição de 1988, segundo destacou.
“Funcionou por muitos anos no Brasil um sistema inquisitorial, que confundia essas funções. Confundia essas funções não em benefício da sociedade brasileira, muitas vezes para assegurar exatamente aquilo que não era desejável, que era a impunidade de poderosos”, afirmou Raquel Dodge.
Nove arquivamentos
Em seu mais recente balanço, a PGR destacou ao menos nove dessas decisões, monocráticas (individuais) ou colegiadas, em que o STF arquivou inquéritos contra parlamentares, todas tomadas nos últimos quatro meses. Algumas dessas investigações haviam sido abertas em decorrência da delação premiada de ex-executivos da empresa Odebrecht. Raquel Dodge recorreu de todos esses arquivamentos.
A PGR classificou tais arquivamentos como um dos principais “desafios judiciais” enfrentados atualmente pelo Ministério Público.
“Arquivamento de investigações criminais ao argumento de que havia uma demora na conclusão da investigação, de ofício, por ministro da Suprema Corte, essa atitude judicial, não tenho dúvida, desafia e diminui a plenitude da vigência do sistema acusatório no Brasil”, afirmou Raquel Dodge.
As declarações da PGR foram dadas durante um evento sobre a atuação do Ministério Público na área criminal desde a Constituição de 1988, na sede da PGR, em Brasília.

MADURO PRESIDENTE DA VENEZUELA TERÁ QUE ACEITAR A INTERVENÇÃO DA ONU


Em sinal de isolamento de Maduro, ONU aprova 1ª resolução contra Venezuela

Estadão Conteúdo











A aprovação no Conselho de Direitos Humanos da ONU mostra que o regime de Maduro está cada vez mais isolado

As Nações Unidas aprovaram pela primeira vez uma resolução contra o governo da Venezuela, pressionando o país para que aceite ajuda humanitária e dando um mandado explícito para que a entidade inspecione possíveis violações de direitos humanos em Caracas.

A aprovação no Conselho de Direitos Humanos da ONU mostra, na interpretação de diplomatas, que o regime de Nicolás Maduro está cada vez mais isolado. O texto ainda reconhece, também pela primeira vez, que o país vive "uma crise humanitária".

A votação também foi marcada pelo apelo de Brasil, México e Europa contra qualquer iniciativa do governo de Donald Trump de usar uma intervenção militar para dar um fim à crise.

A Casa Branca e mesmo a direção da Organização dos Estados Americanos (OEA) têm falado abertamente sobre a possibilidade de uma ação militar para derrubar Maduro.

Caracas denunciou na ONU nesta quinta-feira (27) a aprovação da resolução como "o início da escalada intervencionista" contra a Venezuela.

O documento foi aprovado com 23 votos a favor, 7 contra e 17 abstenções. Ficaram ao lado de Caracas apenas Cuba, Congo, China, Paquistão, Burundi e Egito.

Para o Grupo de Lima, a aprovação do texto foi uma "importante vitória diplomática", depois de anos tentando driblar a blindagem que Maduro havia estabelecido em órgãos internacionais com a ajuda de Rússia, China e seus aliados africanos. No resultado final, velhos aliados de Maduro, como o Equador, votaram a favor da solução.

Nos bastidores, os chavistas pressionaram e enviaram seu chanceler para se reunir com diversos países para tentar convencê-los a não apoiar o documento. O temor do governo é de que a crise seja declarada como um desastre humanitário e que a possível comprovação de violações de direitos humanos deem justificativas para uma intervenção militar.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo foi a primeira a revelar o conteúdo do documento, há duas semanas. No texto aprovado nesta quinta (27), as instâncias internacionais monitorarão de forma permanente a situação em Caracas.

Maduro não autoriza a entrada do escritório de Direitos Humanos da ONU no país desde 2013. Mas a nova alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, espera negociar um acesso com Caracas.

De acordo como texto, os governos pressionam a Venezuela para que "aceite assistência humanitária para lidar com a falta de alimentos e remédios, o aumento da desnutrição, em especial entre crianças, e o surto de doenças que haviam sido previamente erradicadas ou estavam sob controle na América do Sul".

O texto ainda "expressa profunda preocupação com as sérias violações de direitos humanos", e qualifica a crise de "humanitária". Entre os autores da proposta, poucos têm ilusões de que o texto faça Maduro mudar seu posicionamento. Mas a aprovação mostra que o líder chavista está cada vez mais isolado.

Peru, em nome de onze países, garantiu que não existe "desejo de interferir na Venezuela" e que existe um "respeito à soberania" do país.

"Mas estamos preocupados com a crise que levou a um êxodo de 2,3 milhões de pessoas. A meta é a de dar voz aos milhões que sofrem e numa crise sem precedentes na região. Pedimos que o governo venezuelano aceite a oferta generosa de ajuda", disse a delegação de Lima representada pelo diplomata Claudio Julio de la Puente Ribeyro.

A delegação mexicana, falando também em nome do Brasil, descreveu a situação como uma "crise humanitária", mas defendeu que haja uma "negociação pacífica" para a situação e rejeitou qualquer ação que possa envolver uma ameaça de intervenção ou ação militar.

Brasil

Em discurso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, deixou claro que o País defende a resolução. Ela disse que o governo nacional trabalha para a restauração da democracia na Venezuela e quer que isso ocorra por meio de uma "negociação pacifica". "Vamos continuar a promover iniciativas nesse sentido e dentro da lei internacional", disse a embaixadora.

Mas ela também deixou claro que o Brasil não tolerará apelos à intervenção militar na Venezuela. "Repudiamos qualquer pedido de ação ou declaração que poderia implicar numa intervenção militar ou exercício do uso da violência na Venezuela", declarou.

Ainda assim, a diplomata pediu que Maduro "coloque fim às violações de direitos humanos, libere prisioneiros políticos e respeite autonomia de poderes do Estado".

Em nome da Europa, que votou totalmente a favor do texto, a Eslováquia afirmou estar "profundamente preocupada com o fracasso de proteger os direitos, além do enfraquecimento de instituições democráticas". Mas também deixou claro que a intervenção não pode ser o caminho. "A Venezuela precisa de uma solução democrática e de um processo de diálogo", defendeu.

Ataque

O embaixador da Venezuela, Jorge Valero, fez um duro ataque contra os governos que votaram à favor da resolução. "Nunca uma iniciativa foi tão hostil contra a Venezuela como essa", disse. "É uma interferência em meu país e viola o diálogo. Trata-se de uma manipulação política."

Para ele, o sofrimento da população é causado pelo embargo estrangeiro e por governos que querem "tutelar sobre a Venezuela".

Valero disse que é "falso chamar a crise de humanitária". "Os países que promovem isso querem derrubar Maduro. Denunciamos, portanto, essa resolução como o início de uma escalda intervencionista", completou.

Saindo ao apoio de Maduro, o governo da China deixou claro que "sempre defende a não intervenção". "Os venezuelanos tem capacidade de lidar sozinhos com seus problemas e temos de apoiar uma reconciliação", disse.

Cuba, que votou contra a resolução, denunciou o documento por ser "uma interferência em assuntos domésticos da Venezuela". "Estão usando os direitos humanos para politizar um ataque contra o governo", denunciou.

Ao atacar a ideia de uma resolução, o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, criticou o uso dos direitos humanos como uma arma para justificar uma intervenção. Segundo ele, a assistência humanitária é "cínica".

"Eles nos enforcam e depois querem nos salvar", disse, acusando as sanções americanas e europeias como a razão pela crise que sofre o país. "Estamos em uma guerra econômica", declarou.

Numa apresentação diante do Conselho de Direitos Humanos, ele ainda insistiu que, apesar da crise, seu governo garante educação, saúde e alimentos aos venezuelanos.



MICHAEL STOTT EDITOR DO FINANCIAL TIMES ANALISA A SITUAÇÃO ECONÔMICA E POLÍTICA BRASILEIRA DO GOVERNO LULA

  Área econômica é o ponto mais fraco do governo...