sexta-feira, 14 de setembro de 2018

COLUNA ESPLANADA DO DIA 14/09/2018


INSS vai leiloar 3 mil imóveis

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









A direção do Instituto Nacional de Seguridade Social ( INSS ) vai leiloar cerca de 3 mil imóveis seus para reforçar o caixa no pagamento das aposentadorias. A Procuradoria impetrou milhares de ações nos fóruns do País para reintegração de posse de imóveis do patrimônio do órgão – como o do Mercadinho São José, em Laranjeiras (Rio) – e até prédios ocupados por estatais e empresas da União que não pagam um centavo de retorno. O presidente Edison Garcia lança mão do discurso de arrumação da Casa. O INSS tem bilhões de reais em ativos em mais de 6 mil imóveis.
Dois casos
Entre outros, o INSS pede reintegrações de posse na comunidade de Campinho, no Rio capital, e também de dezenas de prédios em São Paulo, ocupados por sem-teto,
Interesse político
O presidente do INSS cita o consentimento e desdém de governos anteriores na ocupação dos imóveis da União, com auxílio partidário e político por sem-tetos.
É da União
“Há uma sensação de que o patrimônio da Previdência não tem dono”, lamenta Edison Garcia. Prefeituras ocuparam terrenos do INSS até para fazer cemitério e praça pública.
Emenda$ 2019
Apesar da previsão de déficit de R$ 139 bilhões, deputados e senadores eleitos em outubro terão mais de R$ 9 bilhões para gastar em suas bases eleitorais em 2019. Os parlamentares poderão apresentar até R$ 15,4 milhões em emendas individuais. No Orçamento aprovado, está incluso reajuste de R$ 6 mil no salário dos ministros do STF.
Deu certo
A Paraná Pesquisas constatou que o significativo crescimento de Ciro Gomes (PDT) nas intenções de votos, para o 2º lugar, é motivado pela promessa de emprego e pelo bordão “Vou tirar seu nome do SPC”. Ciro tem conquistado também parte do eleitor de Lula.
Bolsonaristas 
Em outra constatação estatística na pesquisa divulgada, a Paraná cita as motivações do eleitor convicto de Bolsonaro (PSL): discurso contra o crime, representa mudança, se identifica com o candidato e discurso do combate à corrupção.
Pré-fogo
Senador Paim (PT-RS) levantou: repasses para o Museu Nacional caíram de R$ 979 mil em 2013 para R$ 643 mil em 2017 – redução de 34% para investimentos.
Foragido
Joel Malucelli, 1º suplente de Alvaro Dias no Senado, doou R$ 1,2 milhão para o então candidato em 2014. Metade do que Dias arrecadou para se eleger pelo PSDB.
Financiador
O empresário Malucelli, que até ontem continuava foragido na Operação Radiopatrulha, é suspeito de ter pago propina de R$ 500 mil para servidores da Caixa, para que sua empresa do setor de energia recebesse aporte de R$ 330 milhões do FI-FGTS .
Crimes cibernéticos
A Subprocuradora-Geral da República Luiza Cristina Frischeisen pediu ao Itamaraty a adesão do Brasil à Convenção do Cibercrime, também conhecida como Convenção de Budapeste. No documento, elaborado pelo Grupo de Apoio sobre Criminalidade Cibernética da Câmara Criminal do MPF, Frischeisen enumera pontos que beneficiariam a Justiça com o ingresso na convenção.
Apoio de peso
A Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também apoiam a adesão à Convenção de Budapeste.
Vaga aberta
Marco Lucchesi, presidente da ABL, vai declarar hoje vaga a cadeira de Hélio Jaguaribe, durante a Sessão da Saudade, que reunirá a família do cientista político e acadêmicos no plenário do Petit Trianon. Jaguaribe foi enterrado ontem no Rio.
Esplanadeira
. O ex-prefeito e ex-senador Saturnino Braga comemora hoje 87 anos, em jantar com a família .
. LAMSA e MetrôRio apoiam a ONG Favela Mundo no Playing For Change Day, evento mundial de música nos dias 14 e 17 de setembro .
.São Conrado terá sua parada LGBTI dia 23 de setembro .
.Alexandre Fontoura e sócios investem na Tuiuiú Comunicação, com foco na elaboração de sites e assessoria de imprensa.


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

BREXIT PODE DERRUBAR A PRIMEIRO-MINISTRA DO REINO UNIDO THERESA MAY


Parlamentares negam conspiração para derrubar premiê britânica

Estadão Conteúdo










Dezenas de legisladores discutiram a ideia de emitir um voto de desconfiança contra Theresa May

Os principais legisladores apoiadores do Brexit insistiram nesta quarta-feira (12) que não estão prestes a derrubar a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, apesar de manterem forte oposição ao plano da premiê para a saída do país da União Europeia (UE). A proposta de May mantém o Reino Unido alinhado às regras do bloco após a saída, em troca do livre-comércio de mercadorias.

Os opositores afirmam que a proposta manteria o Reino Unido ligado ao bloco e incapaz de fazer novos negócios em todo o mundo. Dezenas de legisladores discutiram a ideia de emitir um voto de desconfiança contra May, na esperança de substituí-la por um político mais duro para lidar com Brexit, como o ex-secretário das Relações Exteriores, Boris Johnson, feroz crítico do projeto da primeira-ministra.

Mas o secretário do meio-ambiente, Michael Gove, de posicionamento favorável a May, disse que a especulação sobre uma conspiração para derrubar a liderança atual é apenas "conversa fiada". Para Gove, a premiê está fazendo "um grande trabalho no momento". O ex-secretário para o Brexit, David Davis, que deixou o governo em julho, devido a divergências com May, acrescentou que ela é uma primeira-ministra "muito boa" com a qual teve divergências apenas sobre uma questão.

O Reino Unido deve deixar a União Europeia em 29 de março, mas as negociações sobre o divórcio afundaram em meio às divisões no Partido Conservador sobre a relação que será mantida com o bloco. As esperanças de haja um acordo até a cúpula do bloco em outubro, como era o plano original, estão acabando, mas há expectativas de que a UE esteja planejando outra reunião para novembro.

Líderes do bloco emitiram declarações encorajadoras recentemente, dizendo que um acordo é possível nos próximos dois meses, caso ambos os lados sejam realistas. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse nesta quarta-feira (12) que os negociadores da UE "estão prontos para trabalhar dia e noite até chegar em um acordo". "Eu saúdo a proposta da primeira-ministra May para desenvolver uma nova e ambiciosa parceria para o futuro após o Brexit", disse ele durante discurso em Estrasburgo.

Mas um acordo está longe de ser feito, e o Reino Unido tem intensificado o planejamento para um Brexit "sem acordo", o que poderia atrapalhar comércio, transporte e outros setores da economia. O executivo-chefe da montadora americana Jaguar Land Rover classificou o Brexit como um cenário "horrendo" que pode custar dezenas de milhares de empregos.

Opositores conservadores ao plano de May, apelidado de Chequers, estão tentando mostrar que têm uma proposta alternativa para se libertarem da UE. O grupo European Research Group, de apoio ao Brexit duro, publicou nesta quarta-feira seu plano para resolver uma das questões pendentes mais complicadas - a fronteira entre Irlanda do Norte, do Reino Unido, e a Irlanda, membro da UE.

Reino Unido e UE dizem que não deve haver postos alfandegários ou outras infraestruturas ao longo da fronteira atualmente invisível, mas não concordaram em como isso pode acontecer depois que o Reino Unido deixar a união aduaneira livre de tarifas.

O grupo apoiador ao Brexit disse que tecnologia e programas de "traders confiáveis" poderiam remover a necessidade de postos de fronteira, e um acordo entre UE e Estados Unidos sobre padrões comuns de biossegurança permitira o movimento facilitado de produtos agrícolas.

"Tudo pode ser feito eletronicamente", disse o legislador Owen Paterson, ex-secretário da Irlanda do Norte. "Não há nenhum necessidade para nova infraestrutura física na fronteira." Críticos dizem que a UE já rejeitou propostas similares para proteger a aberta, pedra fundamental no processo de paz da Irlanda do Norte.

Robert Hannigan, ex-diretor da agência britânica de inteligência GCHQ, disse que uma fronteira dura levaria ao crescimento do contrabando, aumentaria as tensões entre nacionalistas irlandeses e sindicalistas pró-britânicos e "frearia os limites do processo de paz". "Então seria um desenvolvimento muito insalubre", destacou.

O CANDIDATO JAIR BOLSONARO FAVORITO PARA GANHAR AS ELEIÇÕES NO BRASIL SOFRE NOVA CIRURGIA


Após cirurgia de emergência, hospital diz que Bolsonaro passa bem

Agência Brasil













Procedimento foi decidido após exame que indicou obstrução intestinal

O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, foi submetido no final da noite desta quarta-feira (12) a uma cirurgia para correção de aderência na região abdominal. Após mais de uma hora de operação, o Hospital Albert Einstein informou na madrugada desta quinta-feira (13) que o procedimento foi “bem-sucedido”.
A assessoria do hospital informou ainda que maiores detalhes serão fornecidos nesta quinta-feira por volta das 10h em um novo boletim médico. A cirurgia foi acompanhada pela mulher de Bolsonaro, Michelle, que está em São Paulo, e por assessores.
Agravamento
Bolsonaro vinha experimentando melhoras no seu estado clínico. Depois de passar os últimos dias sem febre nem sinais de infecção e submetido a medidas de prevenção de trombose venosa, Bolsonaro teve um agravamento do quadro de saúde ao longo desta quarta-feira (12).
Terça-feira (11), havia recebido alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), passando para uma unidade de cuidados semi-intensivos. Além disso, iniciou a alimentação por via oral, que foi suspensa depois dos problemas apresentados.
Nesta quarta-feira, o candidato reclamou de dores e náuseas, o que fez os médicos retomarem a alimentação via venosa, suspendendo a ingestão de alimentos.
Por volta das 22h30, o Hospital Albert Einstein informou que o candidato seria submetido a uma cirurgia, pois apresentou “distensão abdominal progressiva e náuseas, foi submetido a uma tomografia de abdômen”.
Bolsonaro fez o exame que mostrou a presença da obstrução e a indicação foi o tratamento cirúrgico.
Orações
Pouco depois da cirurgia, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), filho do candidato confirmou que a operação terminou bem. "A cirurgia de emergência acabou bem, graças a Deus! Meu pai está pagando um preço muito alto por querer resgatar o Brasil, está literalmente dando seu sangue".
Durante o procedimento, Flávio Bolsonaro postou nas redes sociais que o pai passava por nova cirurgia e pedia orações. "Seu estado ainda é  grave."
Ataque
No último dia 6, em Juiz de Fora, Minas Gerais, Bolsonaro levou uma facada na região abdominal no momento em que estava em campanha de rua na cidade.  Ele foi atendido pela Santa Casa de Juiz de Fora e passou por cirurgia.
Os médicos constataram uma lesão de uma veia na região do abdômen, perfuração no intestino grosso, com contaminação fecal, controlada, além de o intestino delgado também ter sido afetado. Foram feitas suturas.
A equipe médica optou por uma colostomia temporária para evitar uma infecção no intestino grosso. O candidato foi transferido para o Hospital Albert Einstein na sexta-feira (7), a pedido da família. Lá, foi mantido o mesmo procedimento.

DADOS SOBRE A POPULAÇÃO BRASILEIRA


A população brasileira

Manoel Hygino 








O oitavo mês de 2018 terminou com uma revelação que, afinal, não constitui surpresa. A nova estimativa de população, elaborada pelo IBGE, mostra que o país já conta com mais de 208.494.900 habitantes. No ano passado, a quantidade era de 207,8 milhões.
É bastante, sem dúvida, mas demonstra que, apesar de todos os esforços do poder público e da própria contenção dos brasileiros, continuamos crescendo, embora a taxas mais baixas. São Paulo está no topo dos mais populosos, o que tampouco representa novidade. Só o Estado soma 45.538.936, em seu território, enquanto a capital alcança 12.176.866 pessoas.
Minas aparece em seguida, com 21.040.662 habitantes e o Rio de Janeiro, de notórios e tão sérios desafios, com 17.159.960. São números que impressionam, se considerar os problemas enfrentados por toda essa gente, a começar pelo talvez mais grave que é o desemprego.
Dos 13 milhões presumíveis sem trabalho, ainda segundo o IBGE, mais de 20% não trabalham e nem estudam. São os chamados nem-nem, que por sinal continuam cometendo crimes e produzindo nenéns. Os jovens sem trabalho entre nós são mais de quatro milhões, algo sumamente inquietante se julgar bem.
Problema, sem embargo, não é somente dos que nascem, porque também a morte assusta, principalmente as por causas violentas. Os veículos de comunicação ressaltaram: o Brasil registrou 62.517 óbitos em 2016, o que equivale a uma taxa recorde de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Os dados têm como base o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e foram divulgados no Atlas da Violência 2018, apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Em 2018, os números não são menores. Pelo menos 26.126 pessoas foram assassinadas no primeiro semestre deste ano. É o que mostra Índice Nacional de Homicídios criado pelo site G1 junto com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O número contabiliza homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais.
Os estados do Maranhão, Paraná e Tocantins não forneceram dados. Houve uma média de 4.350 casos por mês no país. A taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes foi de 12,5.
Roraima foi o Estado com a maior taxa (27,7), seguido por Rio Grande do Norte (27,1), Ceará (26) e Acre (26). São Paulo tem a taxa mais baixa: 3,8 assassinatos a cada 100 mil. Os números não mentem, como as cartas dos baralhos ciganos.
A verdade verdadeira é que as eleições deste ano não resolverão os problemas da demografia. A morte violenta continua contra mulheres, negros e jovens. A desigualdade racial no Brasil se expressa de modo cristalino. E, agora, com vigor, o feminicídio.

PROPOSTA DE FIM DA ESCALA DE TRABALHO 6X1

  Brasil e Mundo ...