terça-feira, 28 de agosto de 2018

CRISE VENEZUELANA INCOMODA O BRASIL E MAIS TRÊS PAÍSES


Brasil e mais 3 países buscam soluções conjuntas para venezuelanos

Agência Brasil









Representantes de Brasil, Colômbia, Equador e Peru discutem soluções diante da crise deflagrada a partir do êxodo dos venezuelanos

A preocupação com os imigrantes venezuelanos que buscam apoio nos países vizinhos é tema de reunião em Bogotá, na Dirección de Migraciones colombiana. Embaixadores do Brasil, da Colômbia, do Equador e do Peru se reúnem nesta terça-feira (28) na tentativa de buscar soluções diante da crise deflagrada a partir do êxodo dos venezuelanos.
O Brasil é representado pelo embaixador em Bogotá, Júlio Bitelli.

Desde ontem (27) os diplomatas estão reunidos. Segundo a agenda proposta das autoridades da Colômbia, a reunião consiste na apresentação, por cada país, da situação migratória venezuelana.
Em seguida, os representantes dos quatro países detalham as fórmulas encontradas por seus governos para lidar com os desafios e o que julgam prioritário na recepção dos imigrantes.
A Colômbia propõe a consolidação de uma base de dados única sobre os imigrantes venezuelanos com foco em áreas de atuação específicas, como saúde, educação, trabalho e regularização migratória.
Expectativa
A expectativa é de que, ao final do encontro, as autoridades divulguem uma declaração na qual estarão detalhadas as ações definidas.
Na semana passada, o diretor de Migração da Colômbia, Christian Krüger Sarmiento, disse que "o êxodo de cidadãos venezuelanos” não é um problema específico de um ou outro país, é uma questão regional.
Aproximadamente 35 mil pessoas cruzam, a cada dia, a fronteira com a Colômbia, alguns em busca de alimentos e remédios, outros para deixar definitivamente o país. Pelos dados oficiais, pelo menos 1 milhão de venezuelanos se instalaram definitivamente na Colômbia.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 2,3 milhões fugiram do país.

TIROTEIO EM JOGO DE VIDEOGAME NOS EUA


'Ninguém merece morrer jogando videogame', diz testemunha de ataque nos EUA

Estadão Conteúdo








Até o momento, as autoridades não apresentaram possíveis motivações para o tiroteio

Marquis Williams e Taylor Poindexter inicialmente pensaram ter ouvido o estouro de um balão. Quando os estrondos continuaram, o casal e outros jogadores de videogame que participavam de uma competição durante o fim de semana reconheceram o barulho de tiros e correram para procurar uma saída. A violência repentina atordoou jogadores que participavam de um torneio do jogo Madden NFL 19, no domingo (26), em Jacksonville, no Estado americano da Flórida.

Enquanto fugia, Williams, de 28 anos, disse ter visto a parte de trás da cabeça do atirador, que parecia estar andando para trás conforme atirava. "Não, não vimos um rosto", disse Taylor, de 26 anos. "Nós o vimos com as duas mãos na arma, andado para trás e disparando." Segundo o casal, as pessoas do local passavam umas por cima das outras, em pânico, tentando escapar. Williams e Taylor correram para um restaurante próximo, onde os funcionários acenavam do lado de dentro, e se esconderam em um banheiro até a chegada da polícia.

O xerife da cidade, Mike Williams, disse que o agressor matou duas pessoas e disparou contra outras nove antes de atirar em si mesmo. A competição era realizada em um bar que divide espaço com uma pizzaria, onde os espectadores podem assistir os jogos online e ver os jogadores. Segundo o xerife, as autoridades acreditam que David Katz, de 24 anos, de Baltimore, foi o autor do ataque, mas sua identidade ainda não foi confirmada. O FBI auxilia na investigação em Baltimore, no Estado de Maryland.

De acordo com xerife, Katz era um dos participantes do torneio em Jacksonville. Segundo lista da desenvolvedora do jogo, ele foi o vencedor do campeonato em 2017.

Até o momento, as autoridades não apresentaram possíveis motivações para o tiroteio. "Ninguém merece morrer jogando videogame", disse um dos competidores, Derek Jones, de 30 anos. "Nós só estamos aqui tentando ganhar algum dinheiro para nossas famílias", acrescentou.

Ele contou que estava em um pátio, nos fundos do estabelecimento, quando ouviu os tiros. "Estou feliz por ter perdido hoje", disse. "Se eu tivesse ganhado, eu estaria naquele jogo, no bar, naquele instante, jogando o jogo e sem prestar atenção. Ele (o atirador) poderia ter vindo e eu provavelmente estaria morto agora."

As nove pessoas feridas pelos disparos estão estáveis, disse o xerife, depois de terem sido levadas a hospitais na noite de domingo. Ele acrescentou que outras duas ficaram feridas na pressa para fugir.

Investigadores analisam um vídeo que pode ter capturado a cena do crime antes que o tiroteio começasse, disse a autoridade. Um ponto vermelho que parece ser um ponto de laser é visível no peito de um dos jogadores segundos antes de os primeiros disparos serem realizado.

Jason Lake, fundador e CEO da CompLexity, empresa dona de equipes de times de e-sports, disse pelo Twitter que um de seus jogadores, Drini Gjoka, de 19 anos, foi baleado na mão. "Eu tenho muita sorte. A bala atingiu meu dedo. Pior dia da minha vida", escreveu o próprio Gjoka na mesma rede social.

Na noite do domingo (26), o FBI disse que uma equipe havia revistado a casa da família do suspeito. Agentes fortemente armados, alguns com coletes a prova de bala, foram vistos em um complexo residencial de alto padrão em Baltimore. O porta-voz do FBI Dave Fitz confirmou que agentes haviam entrado na casa do pai do suspeito.

O Jacksonville Landing, que fica no coração da cidade, abriga também shows e outros eventos. O local recebeu um comício de Donald Trump em 2015, no início de sua campanha para a Casa Branca.

Para Marquis Williams, o ataque foi mais um sinal trágico de que as autoridades devem tomar medidas para conter a violência armada. "Políticos, acordem, porque as pessoas que vocês deveriam estar representando estão morrendo", disse. "Parem de ficar sentados. Parem de cole
cionar cheques e façam alguma coisa."

DESAVENÇAS POLÍTICAS INMPEDEM O PRESIDENTE TRUMP DE IR AO FUNERAL DE McCAIN


Trump não comparecerá ao funeral de McCain

Agence France Presse









Morto no sábado aos 81 anos, John McCain havia solicitado especificamente que o presidente não fosse ao seu funeral, segundo a imprensa americana

O presidente Donald Trump não irá ao funeral de John McCain em Washington no final de semana, confirmou o porta-voz do senador falecido.
"O presidente não comparecerá, pelo que sabemos, ao funeral. É apenas um fato", informou Rick Davis, antigo colaborador de McCain, em coletiva de imprensa no Arizona
Na coletiva, ele leu uma mensagem póstuma de McCain denunciando "rivalidades tribais", numa crítica que pareceu dirigida a Trump.
Morto no sábado aos 81 anos, John McCain havia solicitado especificamente que o presidente não fosse ao seu funeral, segundo a imprensa americana.
O funeral oficial será no próximo sábado na catedral da capital federal, na presença de várias autoridades americanas e estrangeiras.
Espera-se que os ex-presidentes Barack Obama e George W. Bush, o primeiro democrata e o segundo republicano, pronunciem os elogios fúnebres, como pedido por McCain.
O enterro, que será fechado para a família, será no próximo domingo no cemitério da Academia Naval de Annapolis, a uma hora de Washington.
Na mensagem póstuma lida por Davis, vários parágrafos parecem dedicados a Trump.
"Enfraquecemos a nossa grandeza quando confundimos nosso patriotismo com rivalidades tribais que geram ressentimento, ódio e violência em todo o mundo. A enfraquecemos quando nos escondemos atrás das paredes ao invés de derrubá-las", escreveu o senador antes de morrer.
"Não se desesperem diante das nossas dificuldades atuais e acreditem sempre na promessa e na grandeza dos Estados Unidos, porque não há nada inevitável. Os americanos nunca cedem. Nunca nos rendemos. Nunca nos escondemos diante da história. Fazemos história", acrescentou.
E concluiu: "Morri como vivi, orgulhoso de ser americano".

COLUNA ESPLANADA DO DIA 28/08/2018


Longe do ‘boi’

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









Lula da Silva, o ‘presidiário’ mais famoso do Brasil, promete reformar o sistema penitenciário, mas não imagina o que é. Ele está ‘preso’ numa confortável sala com banheiro na sede da Polícia Federal em Curitiba desde que passou a cumprir pena condenado por corrupção. Muito diferente de outros presos sem diploma de curso superior, como ele, que se acotovelam em celas sujas e dormem sentados, onde o sanitário é o famoso ‘boi’, um buraco aberto no chão.

Reforma
A ideia de propor a reforma do sistema consta no Plano Lula de Governo, conforme adiantado pelo deputado petista Paulo Teixeira (SP) em seminário em Brasília.

Silêncio
Por mais de uma vez a Coluna questionou a PF e a Vara de Execuções Penais de Curitiba sobre a transferência de Lula para um presídio. Silêncio total.

Aliás...
...não há na legislação brasileira parágrafo que prevê cela especial para ex-presidente detento.

Jogam mal
Nenhum dos 13 candidatos a presidente do Brasil incluiu no Plano de Governo sequer um debate sobre a legalização dos jogos, de bingos e cassinos, tão em alta nas maiores e maduras democracias do mundo. Perdem a economia, sem geração de empregos e pagamentos de impostos, e a cadeia inteira do setor de turismo.

Haddad em BH
O presidenciável Fernando Haddad (PT) faz sua primeira ofensiva em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, na terça e quarta –, quando inaugura comitê no Centro de Belo Horizonte com presença do governador Fernando Pimentel e de Dilma Rousseff, candidata ao Senado.

O gerente
Haddad e Lula escolheram o deputado federal Reginaldo Lopes (PT), o mais votado de Minas, como o coordenador da campanha petista no Estado.

Ela voltou
As cúpulas dos partidos adversários de Dilma Rousseff (PT) em Minas Gerais trabalham com cenário de candidatura certa dela ao Senado, sem impugnação.

Conexão BA-Rio
Presidente do DEM, o prefeito de Salvador, ACM Neto, investe no apoio a Eduardo Paes para o Governo do Rio de Janeiro. Já enviou profissionais da Bahia para o staff. Neto aposta na vitrine nacional do Rio para fortalecer a legenda caso Paes vença.

Poço é fundo
Em palestra para delegados federais em Salvador na quinta, o juiz federal Sérgio Moro revelou que praticamente todos os contratos da Petrobras antes da Lava Jato – e não só de um ou dois Governos – tiveram pagamentos de propinas. Era um modus operandi. Senão as empreiteiras e fornecedores não fechavam nada.

Graúdos & pequenos
Moro lembrou que a corrupção é uma via de mão dupla: não é só a empresa que oferece propina. Isso conotou que há muito a vir ainda de operações – agora serão os peixes pequenos da petroleira, gerentes e funcionários que se locupletaram.

Geração perdida
Isso aconteceu durante anos, por dezenas, centenas de vezes na nossa maior estatal, disse Moro. Ele agradeceu aos delegados o “suporte” às dezenas de operações.

Coleta
A Comlurb do Rio de Janeiro renovou toda a frota de coleta seletiva. Falta agora grande parte dos moradores se conscientizarem da importância de separar o lixo.

DEPUTADO DA OPOSIÇÃO FALOU ALGUMA COISA É INDICIADO PELA PF

Brasil e Mundo ...