quinta-feira, 9 de agosto de 2018

NEM O STF E NEM OS ADVOGADOS DE LULA QUEREM DISCUTIR A SUA INEGIBILIDADE


Fachin homologa desistência de pedido de liberdade de Lula no STF

Agência Brasil








No recurso, a defesa almejava que fosse discutida somente uma eventual soltura de Lula, mas evitava entrar no mérito sobre a inelegibilidade

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta segunda-feira (8) a desistência da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva do recurso no qual pedia que ele tivesse assegurado seu direito de recorrer em liberdade contra a condenação no caso do triplex em Guarujá (SP). O caso poderia ser julgado nesta semana na Corte.
O recuo da defesa foi feito para evitar uma discussão antecipada sobre a inelegibilidade de Lula. Isso porque mesmo podendo ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado na segunda instância da Justiça Federal, o ex-presidente ainda pode ser beneficiado por uma liminar que o autorize a disputar a eleição.
No recurso, a defesa almejava que fosse discutida somente uma eventual soltura de Lula, mas evitava entrar no mérito sobre a inelegibilidade, questão que deve ser julgada primeiro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antes de chegar ao STF. O ex-presidente tem até 15 de agosto para pedir o registro de sua candidatura.
Ao enviar o recurso para julgamento em plenário, em 22 de junho, Fachin entendeu que a inelegibilidade deveria ser logo discutida no Supremo. A defesa recorreu do entendimento, e agora desistiu do recurso, depois de o ministro defender publicamente celeridade na definição da situação eleitoral de Lula.
No pedido de desistência, os advogados alegaram também que “relevantes acontecimentos” ocorridos durante o recesso do Judiciário necessitavam de esclarecimento antes de o recurso ser julgado no STF. Eles se referiram à batalha de liminares sobre a soltura de Lula envolvendo o desembargador Rogério Favreto e o juiz Sergio Moro, ocorrida em julho e ao fim da qual o ex-presidente permaneceu preso.
Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde cumpre a pena de 12 anos e um mês pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), segunda instância da Justiça Federal

NÃO BASTA SER PAI, TEM QUE PARTICIPAR.


A importância de um pai presente

Simone Demolinari 








Em 1984, o mercado publicitário lançou uma campanha que ficou famosa pelo slogan: “Não basta ser pai, tem que participar”. Um bordão cujo mote era chamar a atenção para a importância da presença paterna na criação dos filhos.
Atualmente, isso parece óbvio, porém, antigamente o estilo educativo dominante era bem diferente. Ao pai era atribuído exclusivamente a responsabilidade garantir o sustento da casa, enquanto a mãe cuidava sozinha da prole.
Dessa forma, era muito comum o pai não acompanhar a criação dos filhos, não participar das apresentações escolares, não leva-los ao médico e não saber nada sobre o dia a dia. O pai era uma figura distante, que só aparecia quando precisava mostrar sua autoridade. Tal papel fazia com que os filhos sentissem verdadeiro medo dele.
Aos poucos, esse cenário foi mudando. Os pais, antes distantes, foram ficando cada vez mais próximos e atuantes. Embora nos dias de hoje ainda encontramos a figura do pai autoritário, ela parece estar em declínio, dando lugar a um pai cada vez mais carinhoso.
Essa proximidade só contribui para a formação de crianças mais seguras emocionalmente e com maior senso de limites. Isso porque é também através da figura paterna que a criança se conecta de forma mais segura com o mundo e desenvolve respeito às regras.
Mas encontrar o equilíbrio continua sendo um desafio. Muitos pais, com medo de repetir o modelo autoritário que receberam, se tornaram o extremo oposto na hora de educar e vão para o outro lado: o da superproteção e permissividade excessiva. Por medo de errar, erram.
Proteger e mimar demais os filhos pode ser o ambiente perfeito para o desenvolvimento da popularmente chamada “Síndrome do Imperador”.
Crianças “imperadores” são mandonas, ditadoras e exigentes. Determinam, através do seu comportamento tirano, os padrões de comportamento da casa. Impõem as regras que todos deverão seguir. Escolhem a comida, o canal da televisão, onde a família irá passar férias, a hora que vai dormir, etc.
Se seus caprichos não forem cumpridos, pegam birras, se comportam de maneira inadequada ou até agridem.
O desenvolvimento dessa síndrome tem a ver com:
–Pais com dificuldade de impor limites. As vezes por culpa, as vezes por acreditar que é mais fácil ceder para evitar conflito.
–Ausência de disciplina no lar, uma casa sem regras.
–Forma de criação diferente entre pai e mãe. Estando os pais juntos ou separados, quando há dois modelos de criação os critérios ficam em desalinho, deixando a brecha para a criança manipular.
–Personalidade da criança, aliada às questões anteriores.
–É mais frequente em filhos únicos.
O papel do pai é fundamental na vida das crianças, tanto para formação da personalidade, quanto moral e emocional. É necessário que ele esteja presente, não apenas fisicamente, mas que contribua ativamente na formação do filho. O resultado é sempre compensatório. Como nos lembra o filósofo Aristóteles: “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

O CONSUMIDOR BRASILEIRO SEMPRE PAGA PELOS DESMANDOS DOS GOVERNOS


Fundo do setor elétrico poderá ter aumento de R$ 1,4 bi neste ano

Agência Brasil







O valor será repassado por meio da tarifa de energia, na conta de luz

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu nesta terça-feira (7) consulta pública para a revisão no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2018. Pela proposta, o aumento no fundo será de R$ 1,446 bilhão. O valor será repassado por meio da tarifa de energia, na conta de luz.
Com isso, o valor final das despesas do fundo deve passar esse ano de R$ 18,843 bilhão para 19,625 bilhão. As audiências estão previstas para acontecer entre os dias 8 e 28 de agosto.
A CDE é usada para custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, como o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda; programas como o Luz Para Todos; pagamento de indenizações a empresas e compra de parte do combustível usado pelas termelétricas.
O aumento da CDE foi proposto pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável por administrar o fundo. Uma avaliação da CCEE verificou que o orçamento previsto para 2018 seria insuficiente para pagar todas as despesas.
Os custos do aumento serão repassados às tarifas das distribuidoras que ainda passarão por reajustes tarifários esse ano. Para as demais, o valor deverá ser compensado nos processos do ano que vem como componente financeiro.
Entre os fatores que pesaram na proposta de reajuste estão o aumento dos descontos tarifários concedidos aos usuários dos serviços de distribuição de energia elétrica. Do total do orçamento previsto inicialmente, cerca de R$ 7 bilhões referem-se aos descontos tarifários concedidos a consumidores rurais, irrigação e aquicultura, água/esgoto/saneamento e distribuidoras de pequeno porte.
Também pesou a prorrogação até dezembro do regime de operação temporária pela Eletrobras das distribuidoras dos estados de Alagoas, Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e Piauí que reduziu a disponibilidade de cerca de R$ 770 milhões para a receita da CDE.

SERVIÇO DE MÚSICA DIGI9TAL SPOTIFY É VENDIDO


Warner Music vende fatia de US$ 500 milhões no Spotify

Estadão Conteúdo







Hoje, o Spotify tem 180 milhões de usuários em todo o mundo, 83 milhões deles assinam o serviço, líder de mercado

A gravadora americana Warner Music anunciou nesta terça-feira, 7, que vendeu todas as suas ações no serviço de streaming sueco Spotify, por um valor de US$ 504 milhões. A empresa, que já havia vendido US$ 400 milhões em papeis da plataforma em maio, confirmou que se desfez do restante após divulgar seus resultados financeiros na manhã desta terça-feira.

Para o presidente executivo da Warner Music, Steve Cooper, a retirada não significa que a empresa não acredita no potencial dos serviços de streaming. "Apple e Spotify tem crescido globalmente, enquanto Amazon e YouTube acabaram de começar seus serviços premium", disse ele.

"A competição no mercado é uma boa notícia para nosso setor, e estamos felizes em ver empresas como o Facebook reconhecendo nosso valor", acrescentou Cooper. A frase do executivo faz menção ao fato de que a rede social tem negociado com gravadoras para disponibilizar trechos de músicas em uma nova função da plataforma, apelidada até agora de "concurso de karaokê".

Hoje, o Spotify tem 180 milhões de usuários em todo o mundo – 83 milhões deles assinam o serviço, líder de mercado. Já a Apple tem 40 milhões de assinantes no Apple Music.

Em abril, o Spotify abriu seu capital na bolsa de valores de Nova York – pouco depois, viu a Warner e também a Sony venderem suas participações na empresa. A japonesa faturou um pouco mais: US$ 768 milhões. Com a venda da participação da Warner, a Universal segue sendo a única grande gravadora com uma fatia do serviço de streaming.


DEPUTADO DA OPOSIÇÃO FALOU ALGUMA COISA É INDICIADO PELA PF

Brasil e Mundo ...