Empréstimo$ BNDES
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini
Senadores e deputados pretendem vetar o financiamento de projetos e obras de engenharia e infraestrutura em outros países ou concessão de crédito a governos estrangeiros pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na Câmara, o Projeto de Lei 7375/2017, do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), estabelece que, em caso excepcional, o presidente da República deverá pedir autorização ao Congresso para realizar empréstimos. A proposta tem parecer favorável do relator, deputado Lucas Vergílio (SD-GO), na Comissão de Finanças, e deverá ser votada em agosto. No Senado, o projeto (PLS 145/2015), com mesmo teor, aguarda votação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Auditoria
Auditoria do Tribunal de Contas da União apontou que, entre 2006 e 2014, o BNDES emprestou mais de R$ 50 bilhões para a realização de 140 grandes obras fora do Brasil.
Auditoria do Tribunal de Contas da União apontou que, entre 2006 e 2014, o BNDES emprestou mais de R$ 50 bilhões para a realização de 140 grandes obras fora do Brasil.
Lava Jato
O pente-fino do TCU também revelou que 99% dos empréstimos ficaram com cinco grandes empreiteiras, todas envolvidas na Lava Jato.
O pente-fino do TCU também revelou que 99% dos empréstimos ficaram com cinco grandes empreiteiras, todas envolvidas na Lava Jato.
Crise
O deputado Fábio Sousa sustenta que "se esse recurso tivesse ficado aqui - sendo investido em empreendedorismo, em pequenos negócios -, a crise nos últimos anos no Brasil teria sido amenizada".
O deputado Fábio Sousa sustenta que "se esse recurso tivesse ficado aqui - sendo investido em empreendedorismo, em pequenos negócios -, a crise nos últimos anos no Brasil teria sido amenizada".
Angola & Cuba
Os países que mais receberam investimentos do BNDES foram Angola (R$ 14 bilhões), Venezuela (R$ 11 bilhões), Argentina (R$ 8 bilhões), República Dominicana (R$ 8 bilhões) e Cuba (R$ 3 bilhões).
Os países que mais receberam investimentos do BNDES foram Angola (R$ 14 bilhões), Venezuela (R$ 11 bilhões), Argentina (R$ 8 bilhões), República Dominicana (R$ 8 bilhões) e Cuba (R$ 3 bilhões).
Conversê
Depois de receber o apoio de partidos do chamado Centrão, o ex-governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, não descarta ter o MDB em seu time ainda no primeiro turno. As conversas com caciques emedebistas passam pela tradicional composição ministerial no eventual governo do tucano.
Depois de receber o apoio de partidos do chamado Centrão, o ex-governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, não descarta ter o MDB em seu time ainda no primeiro turno. As conversas com caciques emedebistas passam pela tradicional composição ministerial no eventual governo do tucano.
Pé de guerra
Apesar do aparente clima de unidade, nos bastidores, caciques das legendas do Centrão permanecem em pé de guerra pela indicação do vice na chapa do tucano. Com a indefinição, Alckmin tende a seguir o plano B: escolha de um nome que seja de outras legendas da aliança: PTB, PPS, PSD e PV.
Apesar do aparente clima de unidade, nos bastidores, caciques das legendas do Centrão permanecem em pé de guerra pela indicação do vice na chapa do tucano. Com a indefinição, Alckmin tende a seguir o plano B: escolha de um nome que seja de outras legendas da aliança: PTB, PPS, PSD e PV.
Balcão
Pré-candidato do Psol à Presidência, Guilherme Boulos (SP), alfineta os partidos que embarcaram na campanha de Alckmin: "A nossa aliança é com o povo, não no balcão de negócios do 'Centrão' ".
Pré-candidato do Psol à Presidência, Guilherme Boulos (SP), alfineta os partidos que embarcaram na campanha de Alckmin: "A nossa aliança é com o povo, não no balcão de negócios do 'Centrão' ".
Se eleito
Se eleito, tem reafirmado Boulos, irá revogar todas as "medidas absurdas feitas por esse governo ilegítimo", incluindo a PEC do Teto de Gastos e a Reforma Trabalhista.
Se eleito, tem reafirmado Boulos, irá revogar todas as "medidas absurdas feitas por esse governo ilegítimo", incluindo a PEC do Teto de Gastos e a Reforma Trabalhista.
Fake news
A legislação brasileira prevê a cassação do mandato de políticos que disseminarem informações falsas (fake news). O alerta é do secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Frazão.
A legislação brasileira prevê a cassação do mandato de políticos que disseminarem informações falsas (fake news). O alerta é do secretário-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Frazão.
Fraudulentas
Segundo Frazão, a partir do momento que se descubra que o político contratou serviço de produção industrial de notícias fraudulentas, uso de boots, para divulgar esses conteúdos, ele pode ser punido: "Se ficar devidamente comprovado, nos autos a existência disso, é possível utilizar a Lei Complementar 64/90 e proceder à cassação de seu mandato".
Segundo Frazão, a partir do momento que se descubra que o político contratou serviço de produção industrial de notícias fraudulentas, uso de boots, para divulgar esses conteúdos, ele pode ser punido: "Se ficar devidamente comprovado, nos autos a existência disso, é possível utilizar a Lei Complementar 64/90 e proceder à cassação de seu mandato".
CPI da Petrobras
Senadora Vanezza Grazziotin (PCdoB-AM) fala em recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar instalar a CPI da Petrobras no Senado.
Senadora Vanezza Grazziotin (PCdoB-AM) fala em recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar instalar a CPI da Petrobras no Senado.
Política de preços
A parlamentar apresentou em maio o requerimento no qual pede a investigação da política de preços da estatal para os combustíveis. "Não descarto (recorrer ao STF) de jeito nenhum", diz a senadora.
A parlamentar apresentou em maio o requerimento no qual pede a investigação da política de preços da estatal para os combustíveis. "Não descarto (recorrer ao STF) de jeito nenhum", diz a senadora.
Acidentes
Levantamento do Ministério da Saúde revela que os motoboys são os que mais sofrem acidentes de trânsito relacionados ao trabalho e que os caminhoneiros são os que mais vão a óbito em atividade.
Levantamento do Ministério da Saúde revela que os motoboys são os que mais sofrem acidentes de trânsito relacionados ao trabalho e que os caminhoneiros são os que mais vão a óbito em atividade.
Escalada
Em onze anos, de acordo o MS, o número de notificações de acidentes de transporte relacionados ao trabalho aumentou quase seis vezes, passando de 2.798 em 2007 para 18.706 em 2016.
Em onze anos, de acordo o MS, o número de notificações de acidentes de transporte relacionados ao trabalho aumentou quase seis vezes, passando de 2.798 em 2007 para 18.706 em 2016.