sábado, 5 de maio de 2018

UMA DAS FORÇAS DA NATUREZA EM AÇÃO NO HAVAÍ


Vulcão entra em erupção no Havaí e leva autoridades a evacuar regiões próximas

Estadão Conteúdo








A erupção veio após dias seguidos de terremotos no distrito de Puna

O vulcão Kilauea entrou em erupção no Havaí nesta quinta-feira, (3), levando autoridades a evacuar casas nas regiões próximas. Segundo oficiais, vapor e lava saíram de uma rachadura em Leilani Estates, região que fica perto da cidade de Pahoa, na Ilha Grande. A erupção veio após dias seguidos de terremotos no distrito de Puna. Uma escola local foi fechada e diversas estradas ficaram danificadas após os constantes abalos.

Imagens da TV local mostram lava saltando a uma altura de 46 metros, além de uma linha de fogo se espalhando por uma área de cerca de 200 metros, atrás de uma casa.

Durante a semana, oficiais alertaram a população sobre uma possível necessidade de se evacuar a área por causa do risco de erupção. Os moradores de Leilani Estates tiveram de sair de suas casas. De acordo com o censo de 2010 dos EUA, a região tem cerca de 1,5 mil habitantes.

Num primeiro momento, Leilani Estates aparenta ser a região mais afetada, mas os cientistas explicaram que novas rachaduras podem aparecer e levar lava para outros locais.

A agência de defesa civil do Condado do Havaí fechou a área aos visitantes na terça-feira e suspendeu a chegada de turistas.

Nos últimos anos, a maior parte das atividades vulcânicas de Kilauea não era explosiva. Em 1924, uma erupção lançou lava e pedras para o ar, deixando um homem morto.


COLUNA ESPLANADA DO DIA 05/05/2018


Doleiro$

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








Principal alvo da operação “Câmbio, Desligo”, deflagrada ontem pela Polícia Federal, o doleiro Dario Messer fora citado em 2003 em delação premiada de Alberto Yousseff - principal operador de propinas no bilionário esquema de corrupção na Petrobras que desencadeou a Lava Lato. À época, Yousseff fez acordo com a Justiça Federal do Paraná para reduzir a pena em condenação no processo em que fora acusado de ter sonegado cerca de R$ 33 milhões de reais. Um ano depois da delação de Yousseff, Messer foi alvo de outra operação da PF, Farol da Colina.
Off-Shores
A Farol da Colina levou à cadeia 50 pessoas envolvidas em esquema que movimentou mais de US$ 24 bilhões entre 1999 e 2002 de forma irregular para fora do País, por meio de contas bancárias não declaradas e empresas off-shore.

Lava Jato
A prisão de doleiros durante a “Câmbio, Desligo” reforça a frase dita pelo juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio, em dezembro: “A Lava Jato não vai acabar nunca”.

Só no Brasil 
Mesmo com a restrição do foro privilegiado para deputados e senadores, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, o Brasil se mantém como o País que mais concede tratamento especial a autoridades.

Prerrogativa
Levantamentos das consultorias da Câmara e do Senado apontam que a prerrogativa alcança mais de 54 mil brasileiros - destes, 38.431 por determinação da Constituição Federal e 16.559 previstos pelas constituições estaduais.

Regalias
Presidente da OAB, Cláudio Lamachia, afirma que ainda há muito de ser feito: “Outras regalias precisam ser extintas. É o caso da concessão indiscriminada de veículos oficiais e das viagens com fins privados em aviões públicos”. </CW>

Infratores 
Condenado a sete anos, nove meses e dez dias de prisão e, atualmente em prisão domiciliar, o ainda deputado Paulo Maluf (PP-SP) tentou ampliar o prazo máximo de internação de adolescentes infratores de 3 para 20 anos.

Arquivado
O projeto de Maluf (PL 241/2007), um dos poucos apresentados pelo deputado, tramitou durante oito anos na Câmara, mas foi arquivado em 2015. Maluf defendera que a legislação vigente “não oferece resposta social e jurídica adequada à prática de atos infracionais graves”.

Cassação 
O ex-governador de São Paulo está em prisão domiciliar concedida em março pelo ministro do STF, Dias Toffoli. É alvo de processo de cassação que se arrasta no Conselho de Ética da Câmara.

Aço & Desemprego 
Marcelo Toledo, dirigente da Federação dos Metalúrgicos (Fitmetal), afirma que as restrições impostas pelo governo americano ao aço brasileiro podem deixar cerca de 300 mil trabalhadores sem emprego. “A tendência é piorar a situação da indústria nacional”, afirma.

Corrupção 
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos deputados irá cobrar do Banco Central e da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda explicações sobre a diferença de R$ 1 trilhão no balanço do Orçamento de 2017.

Dívida Pública & Obras 
Presidente do colegiado, o deputado Roberto de Lucena (Pode-SP) afirma que também vai enviar dezenas de requerimentos aos órgãos do Governo com pedido de identificação dos detentores dos títulos da dívida pública e do cronograma das cerca de 98.500 obras m andamento no País: “Instituições da sociedade civil reclamam da dificuldade de conseguir acesso a essas informações”, afirma.

Maio Amarelo 
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal estão iluminados de amarelo em homenagem à campanha mundial de conscientização no trânsito. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, mais de um milhão de pessoas morrem todos os anos em acidentes de trânsito em todo o mundo. 


BRASIL - O PAÍS DA CORRUPÇÃO GENERALIZADA


Com a boca na botija

Manoel Hygino 








Abre-se o jornal, liga-se o rádio ou a televisão, pode-se mudar o matutino ou o canal, mas não mudam as notícias, principalmente as más, que dominam os espaços nos veículos de comunicação. Suspeições, denúncias, acusações, investigações, apurações – no fundo, mais escândalos nos arraiais da administração pública envolvendo inapelavelmente organizações empresariais.
Já se perguntou: que país é este? Não surpreende mais o crime cometido, qual a gravidade, pois na terra inventada por Cabral (o lusitano) e redescoberta por Cabral (o ex-governador do Rio de Janeiro) o que assusta é o volume dos recursos desviados ou furtados dos cofres públicos ou surrupiados do patrimônio da sociedade, isto é, de todos os que contribuímos para manter o Estado. Agora, os segmentos mafiosos se apropriam do que pertence à sociedade, como se fosse seu.
Quase no final de semana, a Operação “Câmbio, desligo” cumpriu 33 de um total de 46 mandados de prisão preventiva e 53 de busca e apreensão em quatro estados e no Distrito Federal. Objetivava desmontar uma rede de doleiros, especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O esquema permitiu um giro de US$ 100 milhões em um esquema ilícito paralelo aos sistemas bancários oficiais. Afinal, crime pequeno é bobagem.
Pensando em hoje e ontem, recordo Israel Pinheiro, a quem visitei no dia do seu aniversário, em janeiro, em sua modesta casa em caeté, dias antes da posse. Chovera muito e a estrada em construção, que liga a BR-381 à cidade, estava uma lástima. Chegamos à residência em um estado de dar dó, sujos de lama, inclusive o sobrinho do eleito, Raul Bernardo, futuro secretário de governo, que conosco se encontrava. Almoço: feijão, arroz, angu e couve.
Pois bem, fui o último assessor de imprensa de Israel. Constava que, após ser o grande esteio da construção de Brasília, estava rico e se falava abertamente da fortuna que acumulara. Quando saiu do Palácio da Liberdade, tivemos de fazer uma vaquinha para comprar-lhe um automóvel, porque não tinha dinheiro disponível para adquirir um para uso pessoal.
Pois bem. César Prates, companheiro de todas as horas de Juscelino, conta (e Ronaldo Costa Couto, confrade na Academia Mineira de Letras, escreve) que Israel era ótimo. “Qualquer coisa que a gente perguntasse para ele, ouvia primeiro um não... Muito simples e honesto. Certa vez, vi dona Coracy (a esposa) costurando uma calça que ele usava muito. Fiquei pensando: o homem tem tudo na mão e a mulher costurando a calça dele?”.
Antes, surgira na imprensa a notícia de suspeita de uma importação ilegal na pasta da Agricultura, de que era titular seu amigo Evaristo. O governador me chamou e ao secretário de Educação José Maria Alkmim. No terceiro andar do Palácio dos Despachos, deu a ordem: “Você e o Alkmim preparem um pedido de demissão para o Evaristo assinar. Façam um ‘enterro de primeira classe’!”. Assim se fez.

NOS PAÍSES SÉRIOS A JUSTIÇA FUNCIONA - NO BRASIL?


Prisão perpétua para inventor dinamarquês que matou jornalista sueca

Agence France Presse








O inventor Peter Madsen foi condenado nesta quarta-feira (25) à prisão perpétua pelo assassinato, precedido de abusos sexuais, de uma jovem jornalista sueca, Kim Wall, em seu submarino particular em agosto de  2017, perto de Copenhague.
O réu, de 47 anos, foi considerado culpado pelo júri do tribunal de Copenhague pelo assassinato com premeditação de Kim Wall, de 30 anos, e por tê-la agredido sexualmente e esquartejado seu corpo antes de jogá-lo ao mar.
O condenado assegurou que se tratou de um acidente e anunciou que recorrerá da decisão, que ouviu de pé, junto ao advogado, visivelmente abatido.
O caso ganhou as manchetes e é único na história judicial dinamarquesa devido às circunstância, um crime realizado em um submarino, e pela personalidade de seus protagonistas: um inventor renomado, criador de foguetes e submergíveis, e uma jovem jornalista que pretendia entrevistá-lo.
Peter Madsen se converteu no 15º condenado à prisão perpétua na última década na Dinamarca.
Mesmo com a falta de provas concretas e o avançado estado de decomposição do corpo de Kim Wall, que não ajudou a determinar as causas de sua morte, os juízes atenderam ao pedido da promotoria, considerando que os elementos contra o acusado bastavam para estabelecer sua culpa.
Crime perfeito
O tribunal afirmou ainda que houve premeditação, baseando-se no fato de que Madsen possuía uma grande quantidade de objetos desnecessários em um submarino, como serras, chaves de fenda e furadeiras.
Peter Madsen, enfatiza o tribunal, convidou várias mulheres a visitar sozinhas seu submarino antes de 10 de agosto, mas todas se negaram a fazê-lo.
Mas, em 10 de agosto, Madsen embarcou com Wall no "UC3 Nautilus", submarino que ele mesmo projetou e construiu.
A jornalista queria fazer o perfil deste engenheiro autodidata obcecado pela conquista do mar e do espaço.
Madsen foi socorrido no dia 11 de agosto pela manhã, antes do naufrágio de sua embarcação, que admitiu ter afundado intencionalmente.
No dia seguinte, as autoridades emergiram o "Nautilus", que foi rebocado até Copenhague para fazer investigações em seu interior.
Depois de uma intensa busca no mar, o tronco decapitado e esquartejado de Kim Wall foi encontrado em 21 de agosto por um ciclista na Baía de Køge.
No início de outubro, a Polícia anunciou ter encontrado a cabeça e as pernas da jornalista nas mesmas águas.
Peter Madsen acabou confessando que esquartejou e lançou ao mar o corpo da vítima, mas negou tê-la matado intencionalmente.
Até então, Madsen negava ter mutilado o cadáver e assegurava que a jornalista havia morrido acidentalmente, depois que uma escotilha de 70 quilos teria caído sobre a sua cabeça.
As partes do corpo da vítima foram encontradas em diferentes lugares da Baía de Køge, que separa a Dinamarca da Suécia.
"O homicídio pode ter acontecido por degolamento ou estrangulamento", afirmou a Procuradoria.
O procurador Kakob Buch-Jepsen pediu que a imprensa seja cuidadosa ao publicar as informações mais sensíveis "deste caso de rara violência, com consequências trágicas para Kim Wall e seus parentes".
A acusação sustenta que Madsen matou Kim Wall com o objetivo de satisfazer uma fantasia sexual, para depois mutilar seu corpo.
No disco rígido do computador de seu laboratório foram encontrados filmes "fetichistas" em que  mulheres são torturadas, decapitadas, empaladas e queimadas.
Polimorfo perverso
Madsen foi descrito pelos psiquiatras como um "polimorfo perverso com características psicopáticas" e que apresenta, além disso, um "risco elevado de reincidência".
Durante o processo, ele se descreveu a si mesmo como "um psicopata, mas carinhoso".
Uma testemunha convocada pela defesa disse à corte que ele era um "homem amável, apaixonado e sempre disposto a ouvir as pessoas".
"Madson é uma mentira de A a Z", afirmou o promotor em suas alegações finais. "É um perigo para a sociedade".
"Ele vai voltar a fazer isso", sentenciou o relatório psiquiátrico.

O SUPREMO DELEGADO FEDERAL DO STF

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