terça-feira, 17 de abril de 2018

COMEÇOU A "GUERRA FRIA" NOVAMENTE - ACUSAÇÕES ENTRE EUA E RÚSSIA


Casa Branca diz que sanções contra a Rússia ainda estão sendo consideradas

Estadão Conteúdo









A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, divulgou nesta segunda-feira (17) um comunicado em que dá apoio à embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, em relação à imposição de novas sanções econômicas contra a Rússia. De acordo com Sanders, as penalidades ainda estão sendo consideradas pelo governo de Donald Trump.

No domingo, Haley afirmou que novas sanções seriam importas pelo Departamento do Tesouro nesta segunda-feira, quando, de fato, o anúncio não foi planejado, conforme duas pessoas familiarizadas com o assunto. No comunicado, Sanders tentou esclarecer a situação, ao dizer que "estamos considerando sanções adicionais contra a Rússia e uma decisão será tomada em breve". Antes do comunicado, no entanto, o jornal Washington Post havia divulgado que Trump havia feito uma intervenção para impedir que as penalidades entrassem em vigor nesta segunda-feira.

As fontes afirmaram que o governo americano não tem planos de anunciar sanções contra a Rússia nesta semana, embora tenham notado que duas empresas foram atingidas com penalidades no mês passado, em uma parcela amplamente negligenciada do pacote de sanções que lidou, principalmente, com a interferência russa na eleição presidencial americana de 2016.

Após os comentários de Haley, alguns membros do governo Trump sugeriram que as sanções, que estão sendo consideradas, poderiam ser lançadas nesta segunda-feira. No entanto, outros membros comentaram que seria mais sensato e mais eficaz esperar por um período maior que três dias depois que os EUA, o Reino Unido e a França enfureceram a Rússia com ataques com mísseis contra a Síria na noite de sexta-feira. Fonte: Associated Press.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 17/04/2018


Foz de turistas

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








O bureau de turismo de Foz do Iguaçu (PR) está comemorando. Pelo menos 11 voos internacionais diários que aterrissam na vizinha Puerto Iguazu, Argentina, serão redirecionados para a cidade turística brasileira a partir de semana que vem, por meses, devido à reforma no terminal hermano. É o dobro de voos que Foz já recebe diariamente. No entanto, o pequeno Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas (PR) não acompanha a pujança do turismo. São constantes os transtornos, já que o terminal oferece apenas duas esteiras aos milhares de turistas, além de constantes problemas no ar-condicionado.
Infraero
Procurada pela Coluna, a Infraero não se manifestou sobre os problemas no aeroporto de Foz até o fechamento desta edição.
Negócio$
Foz tem se tornado um pólo internacional de turismo de negócios. São mais de 10 grandes eventos por semana. A cidade é mais que Cataratas. Há parques temáticos e novos hotéis.

Foro

Deputados e senadores se queixam constantemente do Judiciário por “legislar” sobre temas que são de responsabilidade do Congresso. No entanto, não dão a mínima para matérias que, impreterivelmente, terminam em decisões do Supremo Tribunal Federal, como o foro privilegiado.

Dormiu no Ponto
Conforme antecipado pela Coluna, a proposta que acaba com foro foi aprovada há um ano no Senado e encalhou na Câmara à espera da instalação de comissão especial. À letargia dos deputados veio a resposta do STF: o julgamento sobre o fim da regalia será concluído em 2 de maio.

Na Bélgica
Enquanto petistas fazem campana e vigília em solidariedade ao ex-presidente Lula em frente à Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tirou a semana para zanzar por Bruxelas, na Bélgica.

Parlamento Europeu
O petista participou de protesto em frente à sede do Parlamento Europeu, juntamente com outros manifestantes, para denunciar o que a oposição chama de “processo de ruptura democrática no Brasil”.

Alfândegas 
Auditores fiscais vêm intensificando os protestos que acontecem nas alfândegas, portos e aeroportos. Essa semana, a manifestação foi na alfândega do Porto de Santos. A categoria está em greve desde novembro de 2017 pela regulamentação do bônus de eficiência aprovado pelo Congresso.

Crise Fiscal
O presidente do Sindifisco Nacional, Claudio Damasceno, classifica como “temerária” a indisposição do Governo para negociar: “Com o Brasil vivendo essa crise fiscal e econômica já há algum tempo, deveria o Governo olhar com mais atenção ao que acontece na Receita”.

Ofuscado
A saída do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, que vai assumir a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), já era esperada. É que o deputado falastrão Carlos Marun (MDB-MS) assumiu a função do embaixador desde que chegou ao Planalto.

Donos de Emissoras
Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Acir Gurgacz (PDT) travam um embate na Comissão de Constituição e Justiça no Senado. Motivo: o projeto (PLS 272/2012) que obriga rádios e TVs a informarem, ao longo da programação, e também na internet, os nomes dos donos das emissoras.

Laranja
Para Humberto Costa, a proposta representa um avanço na transparência que poderia, inclusive, para ajudar a descobrir “laranjas”. Ao que Gurgacz, relator da matéria, refuta alegando que o controle exercido pelos poderes Executivo e Legislativo já é suficiente.

Livros nas Praças
O “Livros nas Praças”, projeto que empresta livros gratuitamente em diversas localidades do Rio e da Baixada Fluminense, já emprestou 211 livros em suas três primeiras semanas de operação em este ano. No total, 1.866 visitantes foram atendidos.

Ziraldo & JK Rowling
Entre os autores mais procurados pelos leitores estão nomes como JoJo Meyers, Ziraldo, Zibia Gasparetto, Augusto Cury, Paula Pimenta, JK Rowling e Thalita Rebouças.

JESUS DE NAZARÉ - UMA QUESTÃO DE FÉ


Uma questão de fé

Manoel Hygino 







Os elogios em alguns dos maiores jornais dos Estados Unidos, a começar pelo “New York Times”, que o classificou como best-seller nº 1, são um chamativo à leitura de “A vida e a época de Jesus de Nazaré”, no Brasil editado pela Zahar. O autor é Reza Aslan, nascido no Irã, de família muçulmana, transferido para os Estados Unidos, onde se formou em Harvard e na Universidade da Califórnia.
Tornou-se especialista em temas religiosos, estudou o Novo Testamento, o grego bíblico, história, sociologia, para enfim produzir algo de interesse e que poderia, talvez, influenciar uma aproximação de povos, tão marcados pela incompreensão e por divergências que geram o fanatismo. Na nota inicial, Reza diz que, quando tinha quinze anos, encontrou Jesus.
Este o verbo - encontrar. Em seguida, explica-se: “Há 2 mil anos, disseram-me, em que uma terra antiga chamada Galileia, o Deus do céu e da terra nasceu na forma de uma indefesa criança. A criança cresceu e tornou-se um homem sem faltas. O homem tornou-se o Cristo, o salvador da humanidade. Por meio de suas palavras e ações milagrosas, ele desafiou os judeus, que se acreditavam os escolhidos de Deus e, em troca, os judeus o pregaram em uma cruz... Sua morte é o ponto central de tudo, pois seu sacrifício salvou todos nós do peso de nossos pecados. A história, contudo, não terminava aí, porque três dias mais tarde ele ressuscitou grandioso e divino, de maneira que agora todos os que acreditam nele e o aceitam em seus corações também jamais morrerão e terão vida eterna.”.
O autor confessa dificuldades para elaboração de seu livro: escrever uma biografia de Jesus de Nazaré não é como escrever uma de Napoleão: parece a montagem de um quebra-cabeças enorme, com apenas algumas peças na mão; o grande teólogo cristão Rudolf Bultmann dizia que a procura pelo Jesus histórico é, no fim das contas, uma busca intensa, pessoal, íntima. Os estudiosos se inclinam a ver o Jesus que querem ver. Frequentemente veem a si próprios, como reflexo na imagem que construíram de Jesus.
Em pouco mais de 300 páginas, Reza consegue uma ampla reconstrução do tempo de Jesus e de sua personalidade, que varia segundo cada um, cristão ou não. O personagem, grandioso, é também polêmico,  e o escritor faz uma análise ampla e profunda dos Evangelhos. É também didático, pretendendo ser isento, pesquisou e quer informar, parecendo ansioso por transmitir o que conseguiu em seus estudos e transmiti-los límpidos ao leitor.
Ao confluir a apresentação, observa: “De fato se nos comprometermos a colocar Jesus firmemente dentro do contexto social, religioso e político da época em que viveu – uma época marcada por uma persistente revolta contra Roma, que iria transformar para sempre a fé e a prática do judaísmo, então, de certa forma, sua biografia se escreve por si própria”.
A conclusão: "O Jesus que é revelado nesse processo pode não ser o Jesus que esperamos, e ele certamente não será o Jesus que os cristãos mais modernos reconheceriam. Mas, no final, ele é o único Jesus que podemos acessar por meios históricos. Todo o resto é uma questão de fé

segunda-feira, 16 de abril de 2018

TRUMP JUSTIFICA ATAQUE À SÍRIA


'Tomaremos medidas adicionais, necessárias e apropriadas', diz Trump sobre Síria

Estadão Conteúdo







Manifestações foram realizadas nos Estados Unidos contra intervenção americana na Síria

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu carta para o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, para justificar o ataque militar contra a Síria, realizado na noite da última sexta-feira. Além disso, ele aponta que os EUA tomarão "medidas adicionais, necessárias e apropriadas para promover os interesses nacionais", sem especificar quais ações podem ser tomadas.

No documento, o republicano afirma que o objetivo da ação militar "era degradar a capacidade dos militares sírios de realizar mais ataques com armas químicas e dissuadir o governo sírio de usar ou proliferar armas químicas". Ele aponta, ainda, que o ato militar foi realizado em conjunto com Forças Amadas da França e do Reino Unido e que os alvos foram "uma instalação de centro de pesquisa científica, uma instalação de armazenamento e um bunker". De acordo com Trump, "a ação veio em resposta ao uso contínuo e ilegal de armas químicas pelo governo sírio, inclusivo no terrível ataque em Douma em 7 de abril".

Trump alega que agiu de acordo com sua autoridade constitucional para conduzir as relações exteriores e pensando "nos interesses vitais de segurança nacional e política externa dos EUA para promover a estabilidade da região, para o uso e proliferação de armas químicas, e evitar um agravamento da atual catástrofe humanitária da região".

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...