sábado, 14 de abril de 2018

EUA INTENSIFICAM A GUERRA NA SÍRIA


Trump ordena ataque à Síria em resposta a uso de armas químicas

Estadão Conteúdo








O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou na noite desta sexta-feira, 13, ataques de precisão a alvos da Síria. A ação militar tem apoio da França e do Reino Unido e tem por objetivo dissuadir o suposto uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad.

"Assad implantou de modo significativo o de armas químicas de modo muito terrível", afirmou o presidente americano. "O uso de armas químicas pela Síria denota crimes monstruosos de Assad. Hoje, os EUA, a Grã-Bretanha e a França vão juntos utilizar o poder justo contra a barbárie e a brutalidade de Assad."

A autorização dos ataques ocorre uma semana após relatos de ONGs da Síria de um ataque químico a civis na cidade de Douma, reduto rebelde próximo de Damasco. Ao menos 70 pessoas teriam morrido na ação, que é negada pelo presidente Assad.

Trump também pediu ao Irã e à Rússia que deixem de apoiar um regime que causa "assassinato em massa de homens, mulheres e crianças inocentes". Teerã e Moscou são os dois maiores apoiadores do governo Assad.

O presidente americano ressaltou ainda que os ataques ocorrerão "até que o regime sírio deixe de utilizar armas químicas contra civis". "Sustentaremos esta ação tanto quanto for necessário", disse.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 14/04/2018


Fundo$ de pensão

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








Diferente de outras CPIs, que serviram apenas de palanque para parlamentares e terminaram em pizza, a que investigou os fundos de pensão tem dado resultado. Concluída há exatos dois anos, a comissão desvendou a rota da corrupção “institucionalizada” nos fundos da Caixa Econômica Federal (Funcef), dos Correios (Postalis), da Petrobras (Petros) e do Banco do Brasil (Previ). Com base no relatório da CPI, recentes operações levaram gente graúda para a cadeia, como o lobista Milton Lyra, ligado ao MDB, e Marcelo Sereno, assessor do ex-ministro José Dirceu. Ambos presos ontem na operação Rizoma.

Investigação
Relator da CPI na Câmara, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR) pontua que a ação da Polícia Federal (PF) “corrobora todo o trabalho da CPI dos Fundos de Pensão”. O parlamentar lembra que as investigações indicaram prejuízo de R$ 113,4 bilhões.

Ativos
No parecer, Souza detalhou a desvalorização de ativos no período de 2011 a 2015. A rentabilidade do ativo da Previ ficou abaixo da meta mínima em R$ 68,9 bilhões. Na Petros e na Funcef, o prejuízo para os ativos foi de R$ 22,3 bilhões e R$ 18,1 bilhões, respectivamente. Já no Postalis, a baixa foi de R$ 4,1 bilhões.

Caravana Lula
O Senado Federal vai bancar os custos da viagem de senadores a Curitiba na próxima semana. Os parlamentares da oposição integram a comissão externa que irá “verificar as condições de encarceramento do ex-presidente Lula”.

Vetados
A comissão foi proposta pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) após a juíza de Curitiba, Carolina Moura Lebbos, vetar, na terça-feira, a visita de governadores ao petista na Superintendência da Polícia Federal.

Jijagum
Governador do Piauí, Wellington Dias (PT), “índiodescendente”, recorre a uma expressão em tupi-guarani ao lamentar a prisão do “companheiro”: Jijagum (“A luta continua”).

Espanto & Indignação

Senador Lasier Martins (PSD-RS) tem soltado o verbo em críticas ao Supremo Tribunal Federal. Fala em “espanto e indignação do povo” com a Suprema Corte devido “às indicações políticas, atraso nos processos, trocas de ofensas entre ministros e mudanças de posicionamento, que geram insegurança jurídica”.

Muda STF
Lasier é autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 35/2015, parada no Senado, que muda o sistema de indicações para o STF e estabelece mandatos de tempo limitado para os ministros.

Cofre Aberto

Apesar do rombo nas contas públicas, a União já desembolsou neste ano mais de R$ 2,5 bilhões para parlamentares por meio das chamadas emendas.

Ranking

De acordo com o Siga Brasil - Portal do Orçamento, a maior parte dos recursos foi destinada para as emendas de parlamentares do MDB, PT e PSDB.

Prioridade
O novo ministro do Esporte, Leandro Cruz, anunciou aos parlamentares durante a cerimônia de posse que a prioridade para a pasta é a aprovação do Projeto de Lei que muda de 1% para 3% a porcentagem em que empresas poderão abater do pagamento do Imposto de Renda para investir no Esporte.

Projeto
O autor do Projeto de Lei (PL 11.438/06) é o deputado Marco Antônio Cabral (MDB-RJ), que já foi secretário de Esporte no Rio de Janeiro.

Prêmio
Site de turismo Trip Expert elegeu o Programa de Visitação Institucional do Congresso Nacional como “Melhor atração de Brasília”. Em 2017, mais de 124 mil pessoas visitaram a Câmara e o Senado. Entre elas, cerca de 3 mil pessoas de 82 países como França, Estados Unidos, Nepal e Nova Zelândia



CÁRMEM LÚCIA - PRESIDENTE DO STF - OCUPA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


O Norte de Minas no Planalto

Manoel Hygino 







Pelas voltas que o mundo dá ou por obscuras razões do destino. Isto é, pelo encadeamento de fatos determinados por leis necessárias ou fatais, Minas Gerais é o único Estado a que coube fazer-se representar na chefia do Executivo Nacional por uma mulher: e mais de uma vez.
Primeiro, quando Dilma Rousseff, belo-horizontina nascida no Hospital São Lucas, sucedeu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através de sufrágio popular; e – esta semana – quando a montes-clarense Cármen Lúcia Antunes Rocha, por força das circunstâncias, ocupou o cargo, por curto tempo, durante viagem do presidente Temer ao Peru.
Um fato a que ela não poderia faltar, como presidente do Supremo Tribunal Federal. Por coincidência, numa sexta-feira 13, mas de abril. Com a substituição, evitou-se que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Senado, Eunício de Oliveira, se incompatibilizassem à disputa eleitoral de 2018.
Não é o melhor tempo o que atravessamos, por numerosos fatores e sintomas perceptíveis. Até as ruas, pelas quais transitamos no nosso cotidiano, se mostram acabrunhadas, como se refletissem o desencanto de uma população: que já teve paz, tranquilidade – no mínimo para as tarefas indispensáveis à vida, à percepção de salários, que – mesmo diminutos – pudessem assegurar o pão-nosso-de-cada-dia. Os ricos ficam de fora dessas considerações e padecimentos.
Há de se observar que esta é a segunda vez que o Norte de Minas chega à presidência. A primeira foi com Juscelino, que no ano passado festejaria aniversário de formatura em medicina pela Universidade de Minas Gerais. Foi uma época de distensão política, de amena convivência, que permitiu que se executasse em cinco anos uma administração de cinquenta, em realizações em favor do Brasil e dos brasileiros. Em maio, Cármen Lúcia, que o Brasil conheceu pelos veículos de comunicação mais recentemente, voltará ao cargo. Só se pode augurar a quem vier a suceder a Temer, dias melhores e mais felizes, como os da época de JK, por exemplo.
Daqui a poucos meses, a nação escolherá um novo presidente. A inspiração emanada da operosa e sofrida gente norte-mineira poderá servir de aconselhamento na hora da magna decisão. Serão mais quatro anos de governo, a partir do vindouro janeiro, que tanto representa em esperança do cidadão de hoje e das futuras gerações.
O Brasil tem um grave, até porque imenso, dever a cumprir. O que mais se poderia desejar é que se sinta a democracia como um modo de vida e uma conquista permanente, como disse a própria Cármen, há poucos dias, na Faculdade de Direito da UFMG.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

ROCK-N-ROLL NÃO É MAIS A MÚSICA DA JUVENTUDE - MAS - NUNCA VAI MORRER


'Rock não é mais a música da juventude', diz Leoni

João Paulo Carvalho









Amigos desde a juventude, quando dividiram apartamento no Rio e começaram a se aventurar pelo rock nacional, Leo Jaime e Leoni já estiveram juntos por diversas vezes no palco. Desde o Kid Abelha, passando pelo grupo Heróis da Resistência e às respectivas carreiras solos, muitas foram as parcerias de Leoni e Leo Jaime. Para se ter ideia do entrosamento entre eles, um já chegou a substituir o outro. "Uma vez, a gente estava jogando bola com o Chico Buarque e o Leoni quebrou a perna. Havia três shows dos Heróis da Resistência naquela semana. Eu acabei substituindo o Leoni, tocando baixo e tudo. Ele também já me substituiu no palco quando fiquei internado", conta Leo.

Antenados com nomes que estão em efervescência na cena atual (Leo e Leoni citam Johhny Hooker, Mahmundi, O Terno e o rapper Rincón Sapiência), a dupla tem propriedade para falar sobre música, especialmente sobre o rock. "Ficou velhinho, né? O rock é um senhor de idade. Ele, infelizmente, não é mais a música da juventude. Apesar de ter muita gente boa fazendo ainda. A música da juventude hoje é o rap. O rock não vai morrer, assim como o blues não morreu. É um estilo difícil porque muita coisa já foi feita. É raro ver algo novo. Para a galera nova, uma banda pode ser impressionante. Para mim, não. É uma questão de idade. Eu acho que hoje em dia não há fronteiras com o rock. Meu filho, que tem 18 anos e é músico, toca guitarra, ama Led Zeppelin, mas gosta de Novos Baianos e Lady Gaga", conta ainda Leoni. "O rock tem uma energia que poucos outros gêneros têm. Você é tomado por alguma coisa quando ouve I Saw Her Standing There, dos Beatles. Isso jamais vai morrer. Mas hoje, no Brasil, o rock é um segmento fora do mercado. Algo bem diferente dos anos 1980", complementa Leo.

Consistência

Para Leo, inclusive, a música feita atualmente está menos politizada. "Na época em que a gente começou, fazíamos músicas com um discurso que tinha a ver com que estava acontecendo no País. Elas refletiam nosso tempo. Hoje em dia, eu sinto falta da realidade brasileira, que é muito rica e efervescente. As músicas simplesmente não retratam a nossa época. Eu sinto falta dessa crônica. A única exceção é o rap. A música precisa ser um retrato do que está acontecendo. E não é só sobre política, não, mas sobre várias outras coisas. Daqui a alguns anos, qual música nós vamos dizer que retrata o ano de 2018? Amei Te Ver (Tiago Iorc)? Trem-Bala (Ana Vilela)? Isso não vai identificar o nosso tempo. Não é uma crítica, são grandes sucessos, obviamente. No entanto, precisamos pensar e refletir sobre isso."


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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