segunda-feira, 12 de março de 2018

GREVE DOS CORREIOS NACIONAL - TEM QUE PRIVATIZAR



Trabalhadores dos Correios entram em greve segunda-feira

Estadão Conteúdo










Funcionários dos Correios entrarão em greve

Os trabalhadores dos Correios entram em greve amanhã em todo o Brasil por tempo indeterminado. O principal motivo da paralisação é evitar mudanças no plano de saúde dos funcionários, que envolvem a cobrança de mensalidades do titular e de dependentes.

A categoria cruza os braços no mesmo dia em que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) começa julgamento referente ao plano de saúde, depois de trabalhadores e empresa terem, sem sucesso, tentado chegar a um acordo sobre a questão.

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT), a direção da empresa quer que os funcionários arquem com mensalidades do plano, assim como a retirada de dependentes. Além disso, afirma, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900,00.

A greve também servirá para protestar contra as alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), a terceirização na área de tratamento, a privatização da empresa, suspensão das férias dos trabalhadores, extinção do diferencial de mercado e a redução do salário da área administrativa. A categoria defende ainda a contratação de novos funcionários via concurso público e o fim dos planos de demissão.

Apesar de a paralisação estar marcada para começar amanhã, os funcionários que trabalham de madrugada já entram em greve a partir das 22h deste domingo.


MÍSSIL HIPERSÔNICO DA RÚSSIA - ARMA IDEAL



Rússia testa com sucesso míssil hipersônico

Agence France-Presse






Arma ideal, considerou o presidente Vladimir Putin

A Rússia anunciou neste domingo (11) que lançou com sucesso um míssil hipersônico, que o presidente Vladimir Putin chamou de "arma ideal" quando apresentou uma série de armas de nova geração, no começo do mês.
O míssil de alta precisão Kinzhal (Punhal) foi lançado de um avião supersônico MiG-31 que decolou de uma base do distrito militar sul da Rússia, anunciou o ministério da Defesa.
"O lançamento aconteceu como se esperava, o míssil hipersônico alcançou o objetivo", afirmou o ministério.
O míssil Kinzhal integra a série de novas armas da Rússia que Putin revelou no início de março, poucos dias antes da eleição presidencial de 18 de março.
Putin afirmou na ocasião que o míssil voa a uma velocidade 10 vezes superior a do som.

O JAPÃO TAMBÉM TEM SEUS ESCÂNDALOS



Japão reconhece que alterou documentos de escândalo ligado à esposa de premiê

Estadão Conteúdo









O escândalo, que veio à tona há cerca de um ano, continua no radar apesar de uma grande vitória eleitoral de Abe

O Ministério de Finanças do Japão admitiu hoje que alterou documentos de um crescente escândalo relacionado à esposa do primeiro-ministro Shinzo Abe.

Os documentos forjados estão ligados à venda de um terreno público ao operador de escolas Moritomo Gakuen, em Osaka, por valor equivalente a um sétimo do preço avaliado, com suposta participação da primeira-dama Akie Abe, que apoia a política educacional ultranacionalista da escola.

O escândalo, que veio à tona há cerca de um ano, continua no radar apesar de uma grande vitória eleitoral de Abe, em julho do ano passado, uma vez que parlamentares de oposição continuaram a acompanhar o caso. Recentemente, um grande jornal local divulgou ter encontrado evidências de que o ministério alterou documentos depois que o escândalo se tornou público.

O ministro de Finanças, Taro Aso, admitiu que uma investigação conduzida pela pasta e promotores identificou alterações em 14 documentos. Segundo Aso, as mudanças, feitas entre fevereiro e abril do ano passado, foram feitas para que os documentos ficassem em linha com justificativas feitas por uma autoridade responsável pela venda do terreno, Nobuhisa Sagawa, em resposta a questões de parlamentares oposicionistas.

Posteriormente, Sagawa foi promovido à chefe da Receita Federal do país. Ele renunciou na última sexta-feira (09) e uma outra autoridade supostamente ligada ao caso teria se suicidado. Sagawa também admitiu ter destruído documentos.

Aso negou ter sofrido pressão política, mas se recusa a revelar de onde vieram as instruções para falsificar os documentos.

A oposição alega que houve pressão política na venda do terreno, mas Abe negou estar envolvido em quaisquer irregularidades em várias ocasiões. Por enquanto, não há indicação de que Abe ou sua esposa tenha cometido algum crime. Fonte: Associated Press.



sábado, 10 de março de 2018

EM 4 MESES DE INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO A POPULAÇÃO SENTIRÁ MUDANÇAS NA ÁREA DE SEGURANÇA



População do Rio sentirá mudanças na segurança em até 4 meses, diz Jungmann

Agência Brasil










Segundo Jungmann, as mudanças serão graduais, e "existem razões para esperança"

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (9) que as mudanças na segurança pública devem ser sentidas pela população do Rio de Janeiro em até quatro meses. Jungmann participou de uma reunião com parlamentares fluminenses na Escola Superior de Guerra e explicou que o prazo é uma estimativa do interventor federal na segurança do estado, general Walter Braga Netto.
"Em conversas com o interventor Braga Netto, ele me dizia que, num espaço de até quatro meses, ele  calcula, serão sentidas as mudanças pela população. Isso não quer dizer que terá passe de mágica", disse o ministro. Segundo Jungmann, as mudanças serão graduais, e "existem razões para esperança".
Jungmann tinha um encontro com o general Braga Netto na manhã desta sexta-feira, que foi remarcado por questões de agenda. O ministro defendeou as ações integradas na Vila Kennedy e avaliou que servem como um piloto do que será feito em outras favelas do estado e mostram resiliência das forças de segurança contra o crime organizado.
"Não adianta nos desafiar, porque temos disposição de continuar", afirmou o ministro. "É um recado de que não vamos desistir. Estamos determinados e vamos até o fim", enfatizou.
O encontro do ministro com os deputados federais do Rio de Janeiro começou pouco depois do meio-dia e terminou por volta das 15h. Os parlamentares participantes integram a comissão externa criada na Câmara para acompanhar a intervenção federal em seu planejamento, sua execução e seus desdobramentos. A reunião contou também com a presença do prefeito de Guapimirim, Zelito.

Ação sustentável

Integrante da comissão, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) disse que os parlamentares questionaram qual era o planejamento da intervenção e os métodos que seriam utilizados, assim como o orçamento previsto. Seundo Molon, Jungmann respondeu que essas informações seriam prestadas em breve ao grupo.
O deputado elogiou a proposta de combate à corrupção policial e sugeriu alterações legislativas para aprimorar as corregedorias, o que, na visão dele, permitiria que as mudanças permaneçam. "É preciso tornar essa ação uma ação sustentável ao longo do tempo", afirmou.
A intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro teve início em fevereiro e transferiu a gestão desta área para o general Walter Braga Netto, que é o comandante militar do Leste.
Outro decreto do presidente Michel Temer autoriza, desde julho do ano passado, a realização de operações de Garantia da Lei e da Ordem, como as que ocorreram nesta semana na Vila Kennedy, integrando Forças Armadas e polícias.
Nesta manhã, os militares participam da quarta operação integrada na Vila Kennedy, favela que fica às margens da Avenida Brasil, na zona oeste da capital.

Mais recursos

Jungmann informou que a intervenção federal vai receber recursos novos. Segundo o ministro, esse dinheiro precisará ser remanejado de outras áreas, devido ao teto de gastos do governo federal. "Sim, vamos ter dinheiro novo. Sim, virá dinheiro a mais. E por que não se sabe, ou não se tem ainda como comunicar quanto virá? Porque esse é um trabalho que está sendo desenvolvido a quatro mãos com a equipe da área e a equipe econômica", explicou.
O ministro destacou que a reestruturação das polícias já começou com a nomeação dos novos comandantes da Polícia Militar e da Polícia Civil. Além disso, o Estado também já adquiriu maior capacidade de efetuar prisões e reduziu o poderio do crime organizado com o combate ao roubo de carga.
Jungmann afirmou que as Forças Armadas sempre cumpriram o que foi solicitado quando estava em vigor apenas o decreto de Garantia da Lei e da Ordem e, com a intervenção, os militares agora atuam na reestruturação da segurança no estado. "A reestruturação da segurança pública do Rio de Janeiro é o aspecto central, é  onde se trava a principal batalha para resgatar a sensação de segurança no Rio de Janeiro."
Nessa reestruturação, o ministro enfatizou a importância de combater a corrupção policial e melhorar as condições de trabalho, equipamento e salários dos policiais. "Os maus policiais, aqueles que estão ligados ao crime organizado ou à corrupção, têm que deixar a corporação. É uma minoria, é evidentemente um grupo minoritário, mas não podem continuar dentro de uma instituição que queremos que tenha a melhor valorização e a melhor autoestima", concluiu Jungmann.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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