sexta-feira, 9 de março de 2018

CONVERSANDO É QUE SE ENTENDE



Kim e Trump discutirão pessoalmente desarmamento nuclear norte-coreano

AFP







O presidente dos EUA e o líder norte-coreano-


O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e o presidente americano, Donald Trump, se reunirão até o mês de maio para debater o desarmamento nuclear na Península coreana, confirmou nesta quinta-feira (8) a Casa Branca.
Trump "aceitará o convite para se encontrar com Kim Jong-Un (...) em local e data que ainda serão definidos", disse a porta-voz da Casa Branca Sarah Sanders, acrescentando que Washington busca eliminar as armas nucleares da Coreia do Norte.
A porta-voz destacou que apesar do anúncio, "todas as sanções e a máxima pressão continuarão" sobre a Coreia do Norte.
Sanders confirmou assim a informação do assessor de Segurança Nacional da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, de que "o presidente se reuniria com Kim Jong Un até o mês de maio para alcançar uma 'desnuclearização' permanente" da Península coreana.
Chung Eui-yong integrou a delegação de alto nível da Coreia do Sul que manteve um histórico encontro em Pyongyang com a liderança norte-coreana.

DÚVIDAS FREQUENTES DOS BRASILEIROS



Perguntas e dúvidas

Manoel Hygino 








É quaresma. Espaço de quarenta dias de jejum, desde a quarta-feira de cinzas, inclusive, até domingo de Páscoa, exclusive. A paisagem natural, como o roxo das plantas demonstram, que chegado é o tempo, já não mais respeitado do jejum que marcou o passado.
Na Quaresma, ao findar a última semana de fevereiro, uma tempestade desabou sobre Belo Horizonte, deixando um rastro de destruição e uma morte. O tempo fechado, plúmbeo, parecia prenunciar o desastre sobre a montanha. Aconteceu.
Terminado o horário de verão, que incomodou grande parte dos brasileiros, reencorpadas as represas hidrelétricas, afastou-se temporariamente a inquietude com o provável alongamento do racionamento de água e energia em determinadas regiões, porém permanecem ou surgiram novas preocupações. Este é um ano de eleição e, se a economia dá sinais de melhoria, muitas outras perspectivas são sombrias.
Anuncia-se que os partidos políticos terão mais de R$ 888 milhões de fundo público para o pleito, sendo muitos os candidatos a candidatos à presidência da República e aos demais cargos em disputa. Indaga-se o brasileiro sobre alguém, que, honesto e patrioticamente, poderá exercer tão excelsas funções. Dúvidas cruéis.
O Carnaval de 2018 ficou para trás, com euforia belo-horizontina de quem aprecia Momo e seus folguedos, ignorando as frustrantes filas à rede pública de saúde. A febre amarela ameaça. Pelas rádios e TVs, há a notícia de que o gás de cozinha triplica o preço desde que sai da refinaria até chegar ao consumidor. Como?
Em Jacarepaguá, estado do Rio, um subcomandante de Unidade Pacificadora foi executado após entregar a arma. Trata-se do terceiro militar morto desde a nomeação do general Braga Neto para interventor federal de segurança pública. Tinha 26 anos e apanhava um lanche no comércio para alimentar-se.
Ainda naquele estado, um juiz federal, foi flagrado dirigindo o Porsche apreendido do notório empresário Eike Batista. O magistrado se viu condenado pela própria Justiça Federal a 52 anos de prisão. Que exemplo!
Minas, Espírito Santo e São Paulo temem a fuga em massa dos criminosos do Rio para seus territórios. Há natural medo de que os delinquentes, perigosos e poderosos, se escondam além dos limites fluminenses. É melhor prevenir, se é que ainda há tempo.
Vinte milhões de casas no Brasil já são abastecidas pela energia gerada pelo vento, o que significa 11%. O país descoberto por Cabral ultrapassa o Canadá e Itália no uso dessa fonte. Não se informou, contudo, como o vento fornecerá alimentos às residências. Há jeito?
Depois das notícias e considerações, pergunto-me com relação à Constituição, tão citada em discursos e sentenças. A Carta Magna, quando falou do júri, usou o termo “soberania”. Quer dizer: o último poder, sobre o qual outro não existe. Sem embargo, a jurisprudência mudou o espírito da Constituição e se permitiram recursos a tribunais superiores. As decisões são soberanas? Com tais inquirições, perde-se o sono.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 09/03/2018



Deu zero

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 







A coça que o setor de jogos levou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado – 13 a 2 contra o PLS 186/14 da legalização de bingos, cassinos e bicho – pegou o Governo de surpresa, que espera a reabertura de casas para arrecadar até R$ 18 bilhões por ano (além da geração de 400 mil empregos). A aposta em gabinetes é: ou o assunto morre de vez no país, ou o resultado de ontem é a grande jogada para a aprovação só de cassinos, cujo lobby dos americanos e europeus é forte no projeto da Câmara Federal.
Comentário: Esses caras querem ser mais moralistas que os outros países que adotam os jogos. Aliás, o governo patrocina, hoje, já um monte de jogos esportivos e de loterias, mas,  esses jogos do governo pode.

Sondagem 
Americanos donos de cassinos negociam resorts e terras no Brasil. A Caesar quer abrir o seu em Brasília num complexo. Europeus estão de olho em Natal, Fortaleza a Manaus.

Puxadinho 
A Câmara Federal gasta, por ano, mais de R$ 4 milhões para bancar a estrutura administrativa e servidores dos suplentes de secretários da Mesa Diretora.

Palanque
Pré-candidato a presidente, Rodrigo Maia vai capitalizar no cargo diante da vitrine. Anunciará a criação de grupo de trabalho para reduzir os gastos na Câmara Federal.
Espalha-montinho 
Caciques do nanico PSL esperavam uma onda nacional de novos filiados após a chegada do deputado Jair Bolsonaro (RJ) ao partido em janeiro. O tiro saiu pela culatra: o número de filiados à legenda caiu, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, e voltou ao patamar de dezembro: 227.664.

Caixinha 
Centrais sindicais preparam enxurrada de ações civis públicas na Justiça para garantir os repasses da Contribuição Sindical extinta pela reforma trabalhista. Querem replicar Brasil afora decisão do desembargador Francisco Giordani, do TRT da 15ª Região (SP), que considerou a reforma “inconstitucional” .

Chamando o Raul!
O ministro da Segurança, Raul Jungmann, ficou vermelho durante sessão no Senado, ao ser cobrado sobre falta de rumo da pasta. “Não se faz segurança sem planejamento. Não adianta enxugar gelo. O Plano Nacional de Segurança Pública, por exemplo, está na gaveta”, disparou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Casa ‘caiu’
O MP denunciou Cid Gomes por desmatamento em APA na Serra da Meruoca, onde constrói casa. Vai respingar na campanha do irmão Ciro, no tema meio-ambiente.

Vai vendo
Jaques Wagner, otimista sobre o chefe: “Enquanto no Brasil o complexo de vira-latas continua fazendo com que muitos persigam Lula, ele segue reverenciado mundo afora”

Feijão no prato 
O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, Edvandir de Paiva, diz que a PF está sucateada – sem recurso ou pessoal suficientes. “Um aprimoramento do ‘arroz com feijão’, antes de iniciativas ambiciosas, já poderia contribuir para resolver parte dos problemas atuais na segurança”.

Bloqueio oficial
Um importante projeto (1530/15) de combate direto ao contrabando passou na Câmara e avançou para o Senado. Dá pena de cassação da habilitação para o condutor condenado por dirigir veículo usado para receptação, descaminho ou contrabando de mercadorias.

Concreto forte
Pequena amostra de como o setor de construção civil continua forte e os empresários confiam no reaquecimento da economia. O empresário Paulo Octávio vai investir R$ 225 milhões em três prédios residenciais na Asa Norte. Serão 740 empregos diretos.

Gargalos 
Já o setor de infraestrutura continua a sofrer com os gargalos públicos nacionais. “A estagnação da produtividade brasileira é uma das razões para a falta de crescimento econômico-sustentável”, frisa o jornalista Dimmi Amora, que lançou a Agência Infra.

Dia da Mulher 
Com passagem pelas delegacias de Imigração, Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, a agente da PF Katrin Paiva será uma das homenageadas hoje pela Confederação das Mulheres do Brasil.

quinta-feira, 8 de março de 2018

CARGOS DE LIDERANÇA NAS EMPRESAS - DIFICULDADE PARA AS MULHERES



Chefia para poucas: só 38% das mulheres ocupam cargos de liderança

Lucas Borges






Diretora da MRV afirma que o preparo das mulheres é fator essencial para a ascensão nas empresas

Quase 50 anos após a “Queima dos Sutiãs”, movimento de protesto de ativistas americanas em favor da igualdade de gêneros, as mulheres ainda lutam para conseguir espaço em setores da sociedade culturalmente dominado pelos homens.
De acordo com o último levantamento do IBGE, que retrata dados de 2016, apenas 37,8% das mulheres ocupam cargos de chefia no Brasil, contra 39% registrado um ano antes e 39,5% cinco anos atrás. Enquanto isso, 62,2% das funções de liderança são exercidas pelos homens.
Segundo especialistas, no atual cenário, a crise econômica é fator preponderante para frear a ascensão da ala feminina no mercado de trabalho.
“Existem alguns grupos que, historicamente, sofrem mais em situações de crise, como as mulheres, os jovens e a população de instrução mais baixa. Nesse cenário, o desemprego entre elas é maior que entre homens”, diz a analista do Sebrae Minas, Bárbara Alves.
A ingrata missão de conciliar vida profissional e afazeres domésticos é outra razão apontada pelos especialistas como redutor do espaço das mulheres no mercado de trabalho.
Primeira mulher a assumir a presidência do Sindicato da Indústria Moveleira de Minas e proprietária da Artdeco Móveis, Iara Abade conta que abdicou de ter filhos para ter chances maiores de obter êxito profissional.
“Amigas minhas que tinham potencial tão grande ou até maior do que o meu também tiveram que fazer uma escolha e não alcançaram o objetivo que alcancei. Se o caminho fosse mais fácil de ser trilhado, valeria a pena. Mas como o caminho não é fácil, fiz opção por não tê-los”, diz.
A empresária começou a carreira na área do comércio e conseguiu ser dona do próprio negócio e influenciar um setor extremamente masculino. Além da questão do gênero, a idade, muitas vezes faz com que a mulher sofra certo tipo de discriminação, especialmente em segmentos em que a participação delas ainda é pequena.
Presidente da Indústria de Calçados de Uberaba e primeira mulher eleita para a presidência regional da Fiemg na cidade, Elisa Araújo diz que sofre com o preconceito em assuntos relacionados à política. “Sofro com um olhar diferenciado, principalmente de homens mais velhos, que não acreditam que uma mulher, ainda mais sendo nova, pode resolver os problemas”, revela.
Para a empresária de 35 anos, o problema vai muito além da competência. “O maior desafio é ser respeitada. Os homens, principalmente os mais antigos, enxergam a mulher como fator sexual, não como profissional de eficiência”, diz.


Com poucas oportunidades, saída é abrir o próprio negócio
As dificuldades para se inserir ou crescer no mercado de trabalho fazem com que as mulheres busquem abrir o próprio negócio para conseguir o sustento da família.
Segundo levantamento do Sebrae Minas, o número de mulheres microempreendedoras individuais (MEI) aumentou de 1,3 milhão, em 2013, para 3 milhões, em 2018, crescimento de 124%. Em Minas, atualmente estão formalizadas 347 mil microempreendedoras, o que representa 47% do total dos MEIs.
A analista do Sebrae Minas Bárbara Alves, confirma que o crescimento do empreendedorismo entre as mulheres se dá pela dificuldade em conseguir se afirmar no mercado.
“A mulher não encontra oportunidades no mercado formal e tenta empreender. Ela enxerga no empreendedorismo uma forma de obter renda e conciliar as demais atividades, tanto familiares quanto domésticas”, diz.
Mesmo diante de vários desafios enfrentados durante a trajetória profissional, muitas mulheres venceram e hoje ocupam cargos de destaque em importantes empresas.
É o caso de Junia Galvão, diretora executiva da construtora MRV, que afirma que a qualificação das mulheres é fator essencial para a ascensão nas empresas. “As mulheres estão estudando mais que os homens. Esse crescimento é natural, já as mulheres estão se aperfeiçoando. Vamos ocupar mais espaço”, diz.
Presidente Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), a empresária Cássia Ximenes entende que a qualificação das mulheres faz com que a discussão sobre o gênero fique em segundo plano.
“O mercado imobiliário chegou a um amadurecimento em que não há a necessidade de se preocupar com o gênero, mas sim com o profissionalismo e o grau de conhecimento”, afirma.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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