sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

BREXIT COMPLICADO NO REINO UNIDO



Reino Unido minimiza derrota do governo em votação do Brexit no Parlamento

Estadão Conteúdo








Em uma coletiva de imprensa com ministros japoneses, Johnson disse pensar que o Brexit é um processo "imparável
"
O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a derrota do governo britânico no Parlamento em relação à legislação do Brexit não irá impedir o processo de saída da União Europeia.

Na quarta-feira, (11) legisladores conservadores se uniram à oposição para aprovar uma moção dando ao Parlamento do Reino Unido a última palavra sobre o eventual acordo do Brexit. Johnson minimizou o significado do voto, dizendo que "é claro que o Parlamento deveria votar no acordo final. Eu não acho que a votação da noite passada realmente mude esses fatos".

Em uma coletiva de imprensa com ministros japoneses, Johnson disse pensar que o Brexit é um processo "imparável". Ele afirmou não acreditar que o Parlamento "realmente votaria para parar ou reverter o processo ou frustrar a vontade do povo britânico". Fonte: Associated Press.

PROBLEWMAS UROLÓGICOS DE TEMER E JK



Urológica: Temer e Juscelino

Manoel Hygino 







Antes, pouco se usava a palavra “próstata”. Refere-se, no entanto à glândula do sexo masculino humano, localizada no colo inferior da bexiga. Esta semana, o vocábulo voltou a ser assunto, quando o presidente Michel Temer foi acometido de problema nas vias urinárias e se submeteu a um procedimento em São Paulo, para onde foi transferido em caráter de urgência.
Na quarta-feira, dia 13, ele foi internado, no princípio da tarde, com um quadro de dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento uretral, como constou de boletim médico. A recuperação exigirá 48 horas, sendo o chefe do governo acompanhado pelas equipes médicas dos doutores Roberto Kalil Filho e Miguel Srougi.
Trata-se de uma intervenção de pequeno porte – agora uma uretrotomia interna, realizada no Hospital Sírio-Libanês, como nas vezes anteriores. O presidente tem mais de 70 anos e se cuida, como conveniente, aproveitando agora a evolução da assistência médico-cirúrgica.
Juscelino, quando tinha 68 anos, enfrentou problema semelhante. Exilado, sofreu uma lesão maligna de próstata, decidindo tratar-se no “New York Hospital”, sendo operado por um professor de alta competência. Necessitou de três cirurgias seguidas para debelar a doença, segundo o médico Fernando Araújo, dos mais conceituados de Minas, ex-presidente da Academia Mineira de Medicina e da Associação Médica de Minas Gerais.
O caso do diamantinense ilustre, aliás, um dos pioneiros da urologia em Minas, médico do São Lucas e da Santa Casa, depois do Hospital Militar, é descrito em minúcias por Fernando Araújo: as duas primeiras cirurgias foram “por via endoscópica e demonstraram a presença de células malignas. A terceira, radical, deixou as consequentes sequelas como incontinência urinária”.
Depois, conta: “tivemos uma triste conversa telefônica com ele e Dona Sarah, antes da cirurgia, pois eles queriam dados acerca da sobrevida pós-operatória e da necessidade da operação. Optamos pela cirurgia, o que ele fez naquele hospital. Quando retornou ao Brasil, iniciamos o tratamento daquela desagradável incontinência urinária, que ele tanto tratara em seus antigos clientes. Pouco tempo após, faleceu num acidente automobilístico”.
Juscelino era autoridade em urologia. Um registro da época é dado de Fernando Araújo, que evoca um paciente acometido de tuberculose renal, e do qual ele fazia a extirpação do rim doente: “a artéria renal foi pinçada vigorosamente mas, o que era muito comum nessas cirurgias, não oferecia extensão suficiente para ser ligada com categute ou outro tipo de fio cirúrgico. O único recurso seria manter a artéria pinçada. O caso era grave e o paciente necessitaria de uma assistência pós-operatória intensiva o que seria muito difícil na enfermaria geral, onde estava internado. Seria, nos dias de hoje, um caso para CTI, o que não existia à época. A solução foi transferi-lo para um quarto particular e como era uma pessoa muito humilde, inteiramente sem recursos, isto foi feito às expensas do doutor Juscelino que passou toda a noite – e era noite de Natal – ao seu lado. Durante os quatro dias seguintes, para evitar a possibilidade de uma hemorragia, que poderia ser fatal ao paciente, o jovem cirurgião permaneceu junto ao seu leito”.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 15/12/2017

TRF, Lula e Moro

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







A aposta de parlamentares – da base e oposição – e investigadores (não da Lava Jato) consultados pela Coluna sobre o julgamento do recurso do ex-presidente Lula da Silva no TRF da 4ª Região, dia 24 de janeiro em Porto Alegre: O tribunal vai endossar a condenação do petista em primeira instância e o deixa inelegível. Diante do clamor da militância e possível início de tumulto nas capitais, o juiz Sérgio Moro decreta sua prisão domiciliar, para que não faça atos públicos e infle os seguidores nas ruas.

Mas..
.. obviamente Lula também pode ser inocentado pela maioria dos desembargadores que julgarão o caso. Experientes advogados apontam falhas no processo.

Enquanto isso
A classe política vai pressionar ministros do STF para derrubar ou flexibilizar a Lei da Ficha Limpa até junho, na tentativa de Lula se candidatar. E outros enrolados também.

Battisti na mira
O ministro do STF Luiz Fux negou recurso do italiano Cesare Battisti de acesso a cópias de documentos, de posse do Ministério da Justiça, do seu processo de asilo.

Bagagem & Caneta
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) assume hoje a articulação política do Palácio do Planalto com bagagem: ao colocar a cara a tapa por mais de ano para defender Eduardo Cunha e Michel Temer, ganhou a confiança do Governo. Ao circular diariamente no Congresso por conta disso, com pragmatismo, conquistou a lealdade de muitos da base e oposição. Agora fica o desafio de mostrar se é bom com a caneta.

Cautela 
A denúncia recebida pela 10ª Vara Federal contra Rodrigo Rocha Loures foi acolhida no Palácio “com naturalidade”, diz aliado do presidente Temer. Mas os pedidos de suspensão dos processos feitos por Temer ao STF não escondem o temor de que algo esbarre nele e nos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Superssegredos 
A CPI para investigar os “supersalários” dos servidores púbicos foi criada em outubro e, até o momento, nenhum partido indicou membros para a comissão. Há dedo do Palácio nesse freio. O idealizador da CPI foi Renan Calheiros, adversário figadal de Temer, e ninguém no Governo quer holofotes para ele.

‘Musa’
Uma bela loura circulou ontem pelas dependências do Congresso – e chegou a entrar no plenário da Câmara – com um shortinho bem curto. A regra do vestuário não permite.

Novo chefe
Geraldo Alckmin determinou ao deputado Carlos Sampaio, diretor jurídico do partido, que encampe discurso com base jurídica para a bancada votar a reforma.

Mal explicado..
O líder do Governo no Senado, Romero Jucá, disse que houve acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado para adiar para fevereiro a votação da reforma da Previdência. Só que a maioria dos deputados e gente do Palácio não sabia disso. <EM>

.. e bem irritado
Maior entusiasta pelo esforço de se aprovar o texto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ficou irritado com a fala de Jucá, que alegou ser a aprovação do Orçamento a peça prioritária agora. Só que todo ano, após votar Orçamento, a turma pula fora.

MST na rede
Senadores terão que discutir a criminalização do MST, do MTST e de outros movimentos sociais. Uma cidadã propôs a ideia no site do Senado e, diante dos 20 mil cliques favoráveis, a proposta passou a ser Sugestão Legislativa e terá que ser debatida.

Pirataria, não 
Chega a Porto Alegre o Movimento Legalidade, união de prefeituras e sociedade para o combate ao mercado ilegal. Em apenas três meses já são 4 cidades que aderiram ao projeto capitaneado pela Frente Nacional de Prefeitos. Ano que vem devem ser 30.

BolsoData
Meio a brincadeira, meio a sério, Jair Bolsonaro, que disputará o Planalto pelo Patriotas, soltou no plenário ontem: “nem minha mulher vai votar em mim”.



quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O GOVERNO BRASILEIRO ARRECADA MUITO E GASTA MAL



Relator do Orçamento diz que governo 'vai ter de começar ano economizando'

Estadão Conteúdo










Cacá Leão ponderou que é o governo que tem responsabilidade de agir caso alguma das medidas não seja aprovada

O governo terá que começar o ano de 2018 economizando caso algumas medidas de ajuste não sejam aprovadas pelo Congresso Nacional, admitiu nesta quarta-feira (13), o relator do Orçamento, deputado Cacá Leão (PP-BA). A principal medida em risco é a mudança na tributação de fundos exclusivos de investimento, que renderia cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União no ano que vem.

Para valer, no entanto, a Medida Provisória (MP) 806 teria que ser aprovada pelas duas casas e sancionada ainda este ano, possibilidade já descartada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). "Se começa com furo, tem que começar o ano economizando", disse Leão, reconhecendo que a área econômica do governo pode precisar fazer cortes em despesas.

O relator ponderou ainda que é o governo que tem responsabilidade de agir caso alguma das medidas do ajuste não seja aprovada. Além do bloqueio de gastos, outra opção seria o envio de outras medidas ao Congresso Nacional, mas ele não mencionou quais. "Isso é um problema que foge da minha alçada", disse.

Por ser uma mudança no Imposto de Renda (IR), a MP dos fundos tem que ser aprovada este ano para respeitar o princípio de anualidade em alterações neste tributo. O texto tem validade até abril de 2018, mas se for aprovado no ano que vem só produzirá efeito sobre as receitas de 2019.

O governo também enfrenta problemas para aprovar o projeto de lei da reoneração da folha de pagamentos das empresas, cujo impacto estimado é de R$ 8,8 bilhões no ano que vem. O relator do Orçamento, porém, disse que a comissão "fez sua parte" e que eles não podem ser responsabilizados por eventuais frustrações.

Segundo Leão, o Orçamento ainda tem uma "folga" de aproximadamente R$ 2 bilhões, já que o déficit projetado (R$ 157 bilhões) está abaixo do rombo de R$ 159 bilhões permitido pela meta fiscal. Esse valor pode ser usado para compensar frustrações. O relator também admitiu que pode haver cortes nas despesas fora do teto de gastos que foram "turbinadas" por ele em seu parecer, graças ao incremento líquido de R$ 4,9 bilhões nas estimativas de arrecadação depois que a projeção de crescimento para 2018 foi elevada de 2% para 2,5%.

O Ministério da Fazenda ainda prevê oficialmente alta de 2% no PIB do ano que vem, mas convocou entrevista coletiva para esta quinta-feira (14) e deve anunciar uma revisão nesse cenário. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que projeções de crescimento de 3% em 2018 são razoáveis. Uma melhora nessa estimativa poderia melhorar a perspectiva de receitas novamente, compensando eventual frustração pelos projetos não aprovados.

O governo ainda tem que aprovar outra MP no Congresso Nacional, a que adia o reajuste do funcionalismo público e que eleva a contribuição previdenciária dos servidores que ganham acima do teto do INSS (R$ 5.531,31), de 11% para 14%. O texto tem validade até o início de abril e deve ser negociado só no ano que vem, pois tem vigência até o prazo da MP e, por isso, é "menos urgente" que as outras medidas.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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