quarta-feira, 22 de novembro de 2017

MOACYR FRANCO DEMITIDO DO SBT DE SILVIO SANTOS



Após 20 anos, Moacyr Franco é demitido do SBT

Estadão Conteúdo










Estava no programa havia 12 anos foi um dos demitidos

A onda de cortes promovida no artístico do SBT chegou ao humorístico A Praça É Nossa. E Moacyr Franco, que estava no programa havia 12 anos, foi um dos demitidos.

A segunda passagem de Franco pelo SBT durou 20 anos. Ele havia apresentado o A Mulher É um Show, em 1986, e retornou à casa em 1997 para apresentar o Concurso de Paródias (1997). Lá ele atuou nos seriados Ô… Coitado (1997-1999) - com Gorete Milagres - e Meu Cunhado (2004-2006) - com Guilhermina Guinle e Ronald Rios, e assumiu a função de Diretor de Criação da emissora, em 1998. Desde 2005 ele estava em A Praça É Nossa, interpretando o caipira Jeca Gay.

A reportagem tentou contato com o artista, mas o telefone só deu caixa postal. Carlos Alberto de Nóbrega, bastante abalado com a informação, disse que ele não foi o responsável pela saída do artista.

"Somos amigos há 62 anos", frisou. "Quando soube que ele seria cortado, foi um choque. Eu disse à direção da casa que não conseguiria dar a notícia, porque iria começar a chorar na hora. Ele é um dos artistas mais injustiçados no nosso País. Ele é um gênio, tem uma versatilidade como poucos. É um ótimo ator, humorista, escreve muito bem, é um poeta, canta muito bem… Era um absurdo ele ter somente 5 minutos de participação na Praça. Mas a empresa não é minha, e a decisão também não foi minha. Estou muito triste. Ainda não tive coragem de falar com ele."

Além de Moacyr Franco, outro humorista que deixa a casa é Paulo Pioli, que interpretava o personagem Caipira, dono do bordão "Êta fuminho bão". Ele estava no programa havia mais de dez anos, e tem uma reunião marcada na tarde desta terça-feira, 21, para assinar a sua rescisão.

Procurada pela reportagem, a assessoria do SBT diz que não irá se pronunciar sobre as demissões.

SUBMARINO ARGENTINO ENCONTRA-SE DESAPARECIDO NO MAR HÁ SEIS DIAS



Buscas por submarino argentino continuam após seis dias sem contato

AFP











A incerteza se transformava em angústia para as famílias dos 44 membros da tripulação

As buscas pelo submarino argentino perdido no Atlântico há seis dias continuam nesta terça-feira(21), com uma melhora nas condições climáticas adversas que dificultavam dos esforços do operativo internacional de busca, no qual participam sete países.
Depois da esperança provocada pela detecção de ruídos nos últimos dias, a incerteza se transformava em angústia para as famílias dos 44 membros da tripulação do "ARA San Juan", o submarino que parece ter sido engolido pelo mar depois de ter se comunicado pela última vez na quarta-feira, após reportar uma avaria de baterias.
O submarino zarpou há nove dias de Ushuaia, no extremo-sul da Argentina, e era esperado no domingo em Mar del Plata, 400 km ao sul de Buenos Aires.
As previsões meteorológicas para esta terça-feira indicam uma diminuição dos fortes ventos do sudeste que sopraram sobre o Atlântico nos últimos dias em meio a uma forte tempestade que causou ondas de cinco e seis metros, tornando quase impossível vasculhar a superfície do mar.
Durante as últimas 24 horas, as explorações aéreas foram mantidas, enquanto os navios na área tiveram que esperar a tempestade, no âmbito de uma operação envolvendo sete países, explicou o porta-voz da Armada (a Marinha argentina), Enrique Balbi.
Um ruído do fundo do mar, que havia sido registrado por navios argentinos, gerou expectativa por algumas horas, mas finalmente foi excluído que tenha vindo submarino.
No sábado também caiu por terra a pista de sete tentativas de chamadas de satélite, que depois se comprovou que não correspondiam ao "ARA San Juan".
"Começa a brilhar uma luz de esperança que logo se apaga", lamentou María Morales, mãe de um dos tripulantes, ao chegar nesta terça-feira na Base Naval de Mar del Plata.
A Armada revelou que o "ARA San Juan" havia reportado uma avaria nas baterias, sem alerta, antes de sua última comunicação na quarta-feira passada às 10h30 GMT (8h30 de Brasília), quando navegava pelo Golfo San Jorge, 450 km da costa argentina.
Não se sabe qual é a magnitude da avaria, nem se esta afetou a capacidade do submarino de propulsão ou de emergir.
A área de busca inicial era de 300 km de diâmetro nesta zona do Atlântico, onde a profundidade vai de 200 a 350 metros, segundo Balbi.
Mas a possibilidade de o submarino estar à deriva forçou as autoridades ampliar a área de busca a uma distância sete vezes maior.
Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Brasil, Chile, Peru, Colômbia e Uruguai forneceram logística e equipamentos sofisticados para ajudar na missão de resgate no Atlântico Sul.
O "ARA San Juan" tem capacidade de oxigênio para sua tripulação de sete dias e sete noites sem subir à superfície. "Isto é assim, mas não sabemos se não pode sair à superfície", disse Balbi, ao descartar fazer conjeturas a respeito.
Uma mulher, Eliana Krawczyk, de 35 anos, e vários pais integram a experiente tripulação do "ARA San Juan".
A maioria vive em Mar del Plata, cidade portuária e maior balneário da Argentina, onde a Base Naval se transformou no epicentro da espera aflita dos familiares.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 22/11/2017



Mais do mesmo

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini 







Desde 2005, 12 propostas que preveem o fim do foro privilegiado se arrastam na Câmara Federal. Soa como “balão de ensaio” a decisão da Comissão de Constituição e Justiça de retomar a discussão sobre o tema amanhã, véspera da sessão do Supremo Tribunal Federal que pode analisar a ação que restringe o foro privilegiado a políticos que cometerem crimes durante o mandato. Hoje, muita gente entra na política para se eleger e ficar “blindado” pelo STF, que acolhe ações de primeira e segunda instâncias da Justiça e coloca numa fila imensa de investigações, dando tempo aos enrolados.
Extensão
A blindagem também ajuda ministros da Esplanada e alguns envolvidos na Lava Jato vão ficar sem foro caso o Supremo avance. O placar tem 4 votos favoráveis à restrição.

Corporativismo
Em 2008, Proposta de Emenda à Constituição do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) que previa o fim do foro foi aprovada na CCJ e depois retirada de plenário duas vezes.

Faz bem
O deputado Laércio Oliveira (SDD-SE) colhe assinaturas para outra PEC para cortar o mal pela raiz: não tem restrição. A proposta é acabar com o foro privilegiado de vez.

Manobra branca
Foi estratégica a decisão do Planalto de enviar ao Congresso a Medida Provisória que altera a reforma trabalhista dia 14, na véspera de feriado, para evitar emendas anunciadas pela oposição. Com o “recesso branco”, nenhum requerimento de alteração ao texto foi apresentando.

Sem crise
Ausência sentida na posse de Fernando Segóvia como diretor-geral da Polícia Federal, Carlos Eduardo Sobral, presidente da Associação Nacional dos Delegados de PF, estava em Campina Grande (PB) ontem na Reunião Plenária da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. A justificativa enterrou fofocas.

Vice-Professor
A situação não está fácil como o povo imagina. Por prazer de lecionar, mas para complementar também a renda, o vice-prefeito do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dowell, voltou a dar aulas na PUC. Agora, no curso de Mestrado em Engenharia.

Prelo nos trilhos
Mac Dowell, engenheiro-técnico responsável pela criação do Metrô em 1979, mandará para o prelo em dezembro o livro “A história do Metrô carioca”.

Em alta
A sede da Polícia Federal no Boulevard do Porto Maravilha, no Rio, virou point para fotos de turistas. Na rota, também os murais gigantes grafitados por Kobra.

Fogo..
Uma briga grande entre fabricantes de cigarros e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) põe fogo na Esplanada. O STF retoma amanhã análise da ADIN proposta pela agência contra a adição de sabores ao cigarro. A contraposição vem da CNI, que questiona a competência da Anvisa para tal, sem estudos comprobatórios.

..no tabaco
Segundo a indústria do tabaco, se o setor ficar amarrado pelo Estado – cuja atuação é questionada – deve haver aumento da pirataria e contrabando, com produtos consumidos no mercado com risco maior ainda à saúde do fumante.

Resposta
A Anvisa informa que o aditivo visa “disfarçar o sabor do tabaco e facilitar a iniciação de adolescentes ao tabagismo”. A agência reforça que em 2003 o Brasil tornou-se signatário da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da OMS, e que a agência tem competência para atuar na ação, via regulação respaldada na CQTC.

Nardes e Temer
O ministro Nardes recusa o rótulo de padrinho e afirma que não teve influência nas indicações para diretor e vice da PF. A Coluna tem informações de que o presidente Temer sondou ministros do Executivo, Judiciário e do TCU para falar de Segóvia. Nardes esteve com o presidente Temer dias antes da nomeação.

Racha no PDT
Pedetistas estão revoltados com os cinco votos de deputados do partido a favor da libertação de Picciani, Paulo Melo e Albertassi. No grupo de whatsApp da turma há quem defenda a expulsão do quinteto em maio, para que fiquem inelegíveis sem partido.

Canal aberto
Aliás, até ontem causava estranheza nos pedetistas o silêncio do presidente do PDT, Carlos Lupi, sobre o racha na legenda.

O CRIME OCORREU EM 1998 - ATÉ O MOMENTO OS RECURSOS NÃO SE ESGOTARAM - LEIS DOS POLÍTICOS



TJMG mantém condenação de Eduardo Azeredo no processo do 'mensalão tucano'

Estadão Conteúdo









Com os embargos declaratórios, a defesa do ex-governador de Minas Gerais buscava o reconhecimento de nulidade do processo

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou nesta terça-feira (21) por unanimidade, recurso (embargos declaratórios) impetrado pela defesa do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), condenado em segunda instância por participação no mensalão tucano. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara Criminal, com participação de três desembargadores.

Em 23 de agosto passado, o TJMG confirmou, depois de mais de dez horas de julgamento, a condenação em primeira instância do ex-governador, acusado dos crimes de lavagem de dinheiro e peculato, no esquema conhecido como mensalão mineiro. Houve, no entanto, pequena redução na pena de prisão dada na decisão anterior, de 20 anos e 10 meses para 20 anos e 1 mês. Azeredo recorre em liberdade.

Com os embargos declaratórios, a defesa do ex-governador de Minas Gerais buscava o reconhecimento de nulidade do processo. "Já que houve condenação em montante maior ao pleiteado pela acusação em suas alegações finais, o que não se admite. Além disso, há inúmeras omissões destacadas, em depoimentos e documentos, que, se enfrentadas, certamente mudarão o entendimento do tribunal", afirmou, antes da sessão, o advogado do tucano, Castellar Guimarães Neto.

O mensalão mineiro, conforme denúncia do Ministério Público em 2007, foi o desvio de recursos de estatais mineiras, como a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o, hoje extinto, Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), para a campanha de Azeredo pela reeleição em 1998, quando foi derrotado pelo ex-presidente da República, Itamar Franco, à época no PMDB. O desvio teria ocorrido via empresas de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza, já condenado a 37 anos de prisão por participação no mensalão do PT.

Já réu no mensalão mineiro, Azeredo, em 19 de fevereiro de 2014, quando exercia mandato de deputado federal, renunciou ao cargo, o que fez com que o processo, então no Supremo Tribunal Federal (STF), fosse enviado para a primeira instância da Justiça, em Minas. A defesa do tucano ainda pode entrar com outro tipo de recurso, o último, os chamados embargos infringentes.

O ex-governador de Minas completa 70 anos em 9 de setembro do ano que vem. Segundo o Código de Processo Penal (CPP), os prazos para prescrição da pena quando se atinge a idade caem pela metade. Conforme o advogado Castellar, assim que o acórdão da decisão de hoje for publicado, a defesa entrará com os embargos infringentes. Conforme a decisão em segunda instância, tomada em agosto passado, a ordem de prisão será emitida ao término da possibilidade de recurso pela defesa.





AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...