segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O AQUECIMENTO GLOBAL É MUITO PREOCUPANTE PARA OS GOVERNOS



Merkel pede aliança estrangeira pela luta contra aquecimento global

Estadão Conteúdo








Merkel afirmou também que é responsabilidade dos países industriais desenvolverem tecnologias amigáveis ao meio ambiente

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, afirmou neste sábado (11) que todos os países necessitam se unir para evitar que a temperatura global suba ainda mais.

Em seu Podcast semanal, Merkel disse que a mudança climática é um problema urgente e que o Acordo de Paris deve ser respeitado. "Todos os países do mundo devem ajudar a limitar o aquecimento global em 2 ou 1,5 graus Celsius", afirmou.

Merkel afirmou também que é responsabilidade dos países industriais desenvolverem tecnologias amigáveis ao meio ambiente e que "não levem a uma perda de empregos".

"Nós não ganhamos nada se siderúrgicas de ferro, alumínio e cobre deixarem nossos países e irem para algum lugar onde as regras ambientais são mais frouxas, porque não fizemos quaisquer ganhos para o clima mundial", disse a chanceler.

2017 deve terminar entre os três anos mais quentes do registro histórico

Estadão Conteúdo






A organização lembra que outros indicadores de longo prazo atestam que as mudanças do clima estão em curso

Depois de três quebras consecutivas de recorde de temperatura nos últimos três anos, 2017 não vai fechar como o ano mais quente. Mas isso não é uma boa notícia. A expectativa é que será um dos três anos mais quentes do registro histórico, anunciou nesta segunda-feira, 6, a Organização Meteorológica Mundial, na abertura da 23ª Conferência do Clima da ONU, em Bonn. E 2017 deve fechar com recorde de eventos climáticos extremos.



De acordo com a OMM, relatório prévio do estado do clima mostra que a média global de temperatura entre janeiro e setembro foi de aproximadamente 1,1°C acima que antes da Revolução Industrial.

Por causa do El Niño poderoso, 2016 deve permanecer como o ano mais quente desde o início dos registros. O fenômeno climático também já tinha influenciado as temperaturas em 2015. De modo que 2017 está quente por conta própria, sem ajuda extra. Pela estimativa da OMM, 2017 e 2015 devem ficar com o segundo e/ou terceiro lugar. E o período de 2013 a 2017 já está garantido como os cinco anos mais quentes desde que as temperaturas começaram a ser medidas, em 1880.

A organização lembra que outros indicadores de longo prazo atestam que as mudanças do clima estão em curso, como o aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera, o aumento do nível do mar e a acidificação dos oceanos, além do crescente número de eventos de alto impacto, como os catastróficos furacões e inundações que o planeta teve neste ano, além de ondas de calor e secas.

"Os últimos três anos ficaram no topo em termos de recordes de temperatura. Isso faz parte de uma tendência de aquecimento a longo prazo", afirmou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em comunicado distribuído à imprensa.

"Nós estamos testemunhando um clima extraordinário, incluindo temperaturas superiores a 50°C na Ásia, furacões recorde em rápida sucessão no Caribe e no Atlântico alcançando locais tão distantes quanto a Irlanda, devastadoras inundações de monções que afetaram muitos milhões de pessoas e uma seca implacável na África Oriental", continuou.

CÂNCER DE MAMA - UM PROBLEMA FEMININO



Recorrência de câncer nas mamas pode perdurar por 20 anos após tratamento

AFP







Realização anual da mamografia após os 40 anos é a melhor forma de detectar a doença de maneira mais rápida, possibilitando um tratamento mais eficaz

MIAMI – As mulheres que têm um tipo de câncer de mama que é alimentado pelo hormônio estrogênio enfrentam um risco substancial de o tumor retornar, mesmo 20 anos após o tratamento, revela estudo publicado no New England Journal of Medicine. O risco é maior em mulheres cujos tumores originais eram grandes e afetaram quatro ou mais linfonodos, afirma a pesquisa.
Os cientistas analisaram os dados de 88 testes clínicos envolvendo cerca de 63 mil mulheres com câncer de mama com receptores de estrogênio – tipo comum de câncer conhecido como RE-positivo, no qual os tumores são alimentados por este hormônio.
Tratamento
As pacientes do estudo receberam terapia endócrina – como o tamoxifeno, que é o padrão de cuidados para reduzir o risco de reaparecimento do câncer – durante cinco anos e não apresentam câncer quando pararam a terapia.
Mas os pesquisadores encontraram um risco “estável” de reincidência de tumores nos 15 anos seguintes, até 20 anos após o diagnóstico inicial.
“Embora essas mulheres tenham permanecido sem recorrência nos primeiros cinco anos, o risco do câncer voltar em outros lugares – por exemplo no osso, fígado ou pulmão – do ano cinco ao ano 20 permaneceu constante”, destacou o autor sênior do estudo, Daniel Hayes, professor de pesquisa sobre câncer de mama da Universidade de Michigan.
As mulheres cujos tumores originais eram grandes o suficiente para terem se espalhado para quatro ou mais linfonodos tinham um risco de 40% de reaparecimento do câncer nos 15 anos seguintes.
Para as mulheres com câncer de pequeno porte e sem disseminação para os linfonodos, o risco de do tumor reaparecer era de 10% em 15 anos.

Questionamentos
Os resultados levantam questões sobre a prática atual de tratar as mulheres com tamoxifeno ou inibidores de aromatase durante cinco anos após a remoção do câncer, a fim de reduzir o risco de recorrência.
Alguns especialistas acreditam que o tratamento deve ser estendido para dez anos. Os efeitos colaterais podem incluir ondas de calor, secura vaginal, osteoporose e dor nas articulações. Em última análise, a decisão depende da mulher e do médico, observou Hayes.
“Esses dados podem ser usados pelos pacientes e os prestadores de cuidados de saúde, quando considerarem se devem continuar com a terapia antiestrogênio por mais de cinco anos, após pesarem os efeitos colaterais e a toxicidade das terapias”, colocou o autor sênior da pesquisa.
Os tratamentos para o câncer de mama melhoraram nos últimos anos, de modo que os riscos estimados de reincidência no estudo podem ser pessimistas, disse o coautor principal Richard Gray, da Universidade de Oxford.

A VIOLÊNCIA NO BRASIL É MUITO GRANDE



Rio chega a 118 policiais mortos no ano e tem 15 tiroteios e um arrastão por dia

Estadão Conteúdo









Segundo nota divulgada pelo comando da UPP, "os policiais realizavam deslocamento pela Rua do Monte, no centro, quando criminosos armados atacaram a guarnição

O sargento da PM Victor Aleixo da Costa foi morto neste domingo, 12, com um tiro na cabeça no Morro da Providência. Agora já são 118 os policiais mortos no Rio neste ano e o Estado deve registrar mais de 5 mil tiroteios até o fim do ano. Até 31 de outubro, foram 4.410 confrontos armados, segundo o aplicativo Onde Tem Tiroteio (OTT), que registra em tempo real a ocorrência de confrontos armados, arrastões e assaltos. Só no mês passado, foram 450 episódios, 15 por dia - a média mensal é de 441 casos.

"É lamentável ver mais um policial virar estatística defendendo o Estado", desabafou o tio da vítima, Nilton Marcos, na porta do Instituto Médico-Legal (IML). "Fica um lamento e o pedido ao governador que procure atentar para isso."

Outros dois policiais foram feridos na mesma ação, além de um morador da favela da Providência, mas não correm risco de morte. A troca de tiros começou por volta das 6 horas, na troca de plantão dos policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Providência.

Segundo nota divulgada pelo comando da UPP, "os policiais realizavam deslocamento pela Rua do Monte, no centro, quando criminosos armados atacaram a guarnição (...). Houve confronto e três policiais e um quarto homem foram atingidos e socorridos para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. Um sargento não resistiu aos ferimentos." Ainda segundo a nota, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para reforçar o efetivo da UPP.

O sargento Aleixo, que será enterrado nesta segunda-feira, 13, tinha 36 anos e estava havia 12 na corporação. Era recém-casado e deixa uma filha de 2 anos. A Polícia Civil vai investigar o crime. No próprio domingo, agentes da Divisão de Homicídios fizeram diligências na região em busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança.

Uma outra UPP também foi atacada por traficantes neste domingo, na Cidade de Deus, na zona oeste. Segundo nota divulgada pela UPP, "houve confronto e os marginais fugiram". Não havia registro de presos nem feridos nessa ação.

A Cidade de Deus, aliás, ficou no topo do ranking de confrontos em outubro, com 34 tiroteios registrados. Em segundo, ficou Cordovil, na zona norte, com 20 casos. A Rocinha, na zona sul, também com UPP, aparece em terceiro, com 19 casos. O mês foi marcado na comunidade por confrontos entre facções e pela ocupação militar.

Arrastões

O aplicativo OTT também apontou que até 31 de outubro de 2017 aconteceram no Estado 355 arrastões, média diária de 35,5 - pouco mais de um por dia. Foram 32 no mês passado.

A Secretaria de Segurança, porém, não reconhece os dados. "As estatísticas oficiais de criminalidade do Rio de Janeiro são provenientes dos registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado e divulgadas mensalmente pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), de forma sistemática e transparente."

Metodologia

"Muita gente acaba sendo vítima de bala perdida justamente porque não tem informação sobre o que está acontecendo", explica Henrique Camaño, de 50 anos, um dos administradores do app, criado no ano passado por quatro amigos. "Os meios de comunicação tradicionais não têm como passar esse tipo de informação o tempo todo; então resolvemos fazer isso."

A ideia, garante, foi totalmente altruísta. Os quatro parceiros não ganham nenhum centavo com a operação. "Nosso objetivo não é ter um milhão de curtidas, mas sim salvar um milhão de vidas", conta Camaño.

O aplicativo é alimentado por uma vasta rede de informantes. "Participamos de mais de 200 grupos em várias comunidades, também temos informações que vêm de grupos de motoristas de táxi e Uber, gente que circula", afirma. Quando uma informação sobre um tiroteio chega, ela é checada diretamente com moradores da região e, só então, vai para o ar.

Para Paulo Storani, ex-capitão do Bope e mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), o uso da tecnologia para driblar a violência urbana é "natural". Mas, segundo ele, o aplicativo pode trazer uma visão exagerada da falta de segurança. "Em razão do nosso mundo tecnológico, é natural termos ferramentas que nos dão o tempo real da coisa, nos mostram os melhores caminhos", diz. "Mas isso pode gerar uma falsa impressão de que há um grande aumento na violência, o que não é verdade: é a informação que circula mais."

Storani avalia que o acesso aos dados tem aspectos positivos e negativos. "Se as pessoas ficarem com medo de sair de casa, de circular, isso é ruim", pondera. "Mas se for para escolher rotas, caminhos mais seguros, é positivo." O coronel reformado Ibis Silva Pereira, ex-comandante da Polícia Militar, concorda com o colega. "Qualquer forma de comunicação que torne a vida das pessoas mais segura é bem-vinda." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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COLUNA ESPLANA DO DIA 13/11/2017



Vaquinha elétrica

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 









Vaquinha elétrica
Parte dos servidores da Eletrobrás contra a privatização da empresa vai recorrer à Justiça por conta própria. Eles promovem financiamento coletivo – uma "vaquinha", no bordão popular – para custear os honorários dos advogados que vão atuar nos tribunais contra a venda da estatal. A Associação dos Empregados da Eletrobrás já levantou perto de R$ 70 mil para contratar uma banca.
Replay de 89
Os partidos esboçam cenário para as campanhas de 2018 que remete a 1989: cada um por si. O PT articula candidaturas aliadas, no sigilo, para pulverizar votos e ajudar Lula.
Termômetro
Na iminência das férias, a Ceg Rio registrou aumento de 30% na procura dos clientes pelos serviços de débito automático e fatura online. Sinal de que a turma vai viajar.
Termômetro 2
Veja como está a inflação no DF. Um engraxate da Rodoviária do Plano Piloto, local popular da capital, tentou cobrar R$ 30 do estudante Jhonatan Abreu – que topou R$ 10.
Pé na estrada
Ano pré-eleitoral é pé na estrada, literalmente. Pelo menos para uma turma que vai lucrar com isso. A Portaria 486 de 31 de outubro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autoriza que ônibus com até 15 anos de circulação possam continuar nas rodovias, desde que cadastrados. Vale para todo o ano de 2018.
Carona 
A norma anterior previa autorização para os veículos com até 10 anos de uso. A nova regra, apontam fontes, é lobby do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), amigão do presidente Michel Temer, e com bom contato nas empresas.
Fronteiras...
A Segunda Etapa do Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron) foi anunciada para 2015/2016 – e desde aquele ano foi interrompida por falta de dinheiro a sua fase no Paraná, fechando a fronteira com o Paraguai.
...abertas
A região da tríplice fronteira é de suma importância para combate ao tráfico de drogas, armas e contrabando. O Exército não se pronunciou.
Chimarrão à mesa
De olho na disputa a uma das cadeiras do Senado, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra (PMDB-RS), tem recebido prefeitos do Rio Grande.
Fuga rubro-negra
O secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Luiz Giacomini, revelou em palestra que a ABCD fez teste antidoping surpresa em 25 jogadores do Flamengo, mas um fugiu. O atleta foi cercado em casa e aconselhado a fazer o teste no dia seguinte. Deu negativo. Mas ficou a lição.
Bola dentro
Aliás, o laboratório da ABCD, na ilha do Fundão no Rio de Janeiro, é o único credenciado na América Latina para exames de doping. O cerco a jogadores de futebol de clubes brasileiros começou há meses e tem muito cartola chiando em campo.
Cartão vermelho
Dia desses um famoso jogador foi flagrado no vestiário de um estádio com um saquinho de urina – que provavelmente não era dele.
No cabresto 
Apesar de destituído da presidência do PSDB pelo agora arqui-rival Aécio Neves (PSDB-MG), o senador Tasso Jereissati (CE) continua no comando dos veículos de comunicação. Até sexta o portal oficial da legenda mantinha destaque à candidatura do cearense à presidência do partido.
À forra 
A oposição vai à forra com a crise no ninho tucano. “PSDB foi o principal partido no golpe contra a Dilma. A atitude de Aécio deixa clara a crise e impede qualquer democracia interna no partido”, provoca o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP).

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...