terça-feira, 7 de novembro de 2017

ENQUANTO POVO SE LASCA - OS POLÍTICOS QUEREM MAIS MORDOMIA



Tribunal suspende plano de saúde de vereadores de BH e seus familiares

Heraldo Leite









Justiça diz que assistência à saúde aos 41 vereadores é "inconstituicional"

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu o pagamento de um plano de assistência de saúde aos 41 vereadores de Belo Horizonte, que também era extensivo aos familiares. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (6) e seguiu a decisão do órgão especial do TJ e seus 21 desembargadores seguiram a decisão do relator, desembargador Estevão Lucchesi.
O presidente da Câmara Municipal, vereador Henrique Braga (PSDB) afirmou que “vai cumprir a lei”, enquanto a assessoria de imprensa informou que a procuradoria de Justiça ainda analisava o teor do acórdão do TJMG para, então, analisar qual decisão tomaria.
A ação de inconstitucionalidade contra o pagamento foi movida pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Antônio Sérgio Tonet, em janeiro deste ano. Segundo Tonet, membro de poder Legislativo só pode ser gratificado pelo subsídio, ou seja, pelo salário mensal.
“O texto legal impugnado, ao trazer a prévia oferta de serviços diversos, verdadeiro cardápio de serviços a ser quitado pelo Poder Público, subverte o sistema, como se possível fosse ao agente político estabelecer para si um plano de saúde estatal”, afirmou o procurador, no texto em que fundamente seu pedido.
Os vereadores conseguiram obter assistência à saúde, extensiva aos familiares, por meio de uma lei de 2015 que foi sancionada, posteriormente, pelo então prefeito Marcio Lacerda. A lei, de autoria da Mesa Diretora, concede “assistência médico-hospitalar, de enfermagem, fisioterápica e odontológica aos vereadores, com foco na promoção da saúde e na prevenção de doenças”.
Na decisão do Tribunal de Justiça, o relator Estevão Lucchesi alega que “a norma, ao criar despesa pública destinada a familiares dos vereadores, também afronta os princípios da impessoalidade, isonomia e moralidade administrativas.

O EMPREGO DA FORÇA É A SOLUÇÃO PARA OS DOIS LADOS?



Armas nucleares da Coreia do Norte seriam destruídas só com invasão, diz Pentágono

Estadão Conteúdo









O Pentágono também afirmou que é "desafiador" determinar estimativas melhores ou piores para um ataque convencional ou nuclear

A única maneira pela qual os Estados Unidos poderiam "com toda certeza" localizar e destruir todas as armas nucleares e lugares de produção da Coreia do Norte seria entrar no território do país asiático, com o regime podendo retaliar o movimento com uma série de armas biológicas, afirmou o Pentágono, em um relatório.

"A única maneira de localizar e destruir - com total certeza - todos os componentes dos programas de armas nucleares da Coreia do Norte é por meio de uma invasão terrestre", escreveu o vice-almirante Michael J. Dumont, vice-diretor do Estado-Maior Conjunto dos EUA, em uma avaliação para os congressistas americanos. O relatório também aponta que os líderes militares dos EUA "avaliam que a Coreia do Norte pode considerar o uso de armas biológicas" e que o regime de Kim Jong-un "tem um programa de armas químicas de longa data"

De acordo com a avaliação do Pentágono, "não há boas opções militares para a Coreia do Norte. A invasão poderia resultar em uma perda catastrófica de vidas para as tropas americanas e para civis dos EUA e da Coreia do Sul", afirma o relatório. Além disso, o documento aponta que milhões de sul-coreanos poderiam morrer, além de tropas e civis em Guam e no Japão correrem perigo.

O relatório do Pentágono é divulgado no mesmo momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, inicia um giro por cinco países asiáticos de 12 dias, onde pedirá por esforços contínuos de pressão contra Pyongyang devido à expansão do programa de mísseis e de armas nucleares. Em um discurso no domingo na base aérea de Yokota, Trump reuniu membros do serviço americano e assegurou aos aliados dos EUA na região que ele não viraria as costas diante das ameaças do regime norte-coreano. "Os guerreiros da América estão preparados para defender nossa nação usando toda a fama de nossas capacidades inigualáveis", disse.

O Pentágono também afirmou que é "desafiador" determinar estimativas melhores ou piores para um ataque convencional ou nuclear porque dependeria da intensidade e da duração do ato, bem como de quanto aviso prévio seria dado para permitir que os residentes se abrigassem. Há 28.500 soldados americanos na Coreia do Sul. Na sequência do relatório, 14 legisladores, sendo 13 republicanos e apenas um democrata, pediram a Trump que deixasse de fazer "declarações provocativas" a Kim Jong-un, visto que elas põem em risco os esforços diplomáticos americanos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

EMPRESAS DO GOVERNO - CABIDE DE EMPREGO PARA OS POLÍTICOS E SÃO DEFICITÁRIAS



Governo vai enviar projeto de lei para vender Eletrobrás

Estadão Conteúdo






A compensação ambiental terá impacto nas propostas e vai diminuir a arrecadação que a União poderia obter com o negócio

O governo vai enviar ao Congresso Nacional dois projetos de lei para permitir a privatização da Eletrobrás. O presidente Michel Temer quer remeter os textos hoje para começar a tramitação em caráter de urgência urgentíssima, o que exige apoio de líderes que representem, pelo menos, 257 parlamentares.

Nesse caso, o projeto tramita em 45 dias e tem 15 dias pra ser sancionado pela Presidência da República. A perda desse prazo de 60 dias, segundo fontes envolvidas na negociação, "não é desprezível" no processo de privatização, mas os parlamentares resistiam em aceitar mais propostas enviadas por meio de medida provisória (MP).

Os dois projetos de lei elaborados pelas equipes da área econômica e do Ministério de Minas e Energia foram combinados pelo ministro da pasta, Fernando Bezerra Coelho, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Medida provisória

A área econômica defendia a alternativa de uma medida provisória, que tem força de lei e vigência imediata a partir de sua publicação. Mas tanto Maia quanto o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), reclamaram da quantidade de MPs que chegam ao Congresso Nacional. Também pesou na decisão a resistência das bancadas de Minas e dos Estados do Nordeste à privatização da Chesf e de Furnas.

O texto prevê uma divisão de recursos arrecadados com os novos contratos da energia elétrica das usinas da Eletrobrás, chamado de bônus de outorga. O Tesouro Nacional deve receber uma parcela da quantia, estimada em, no mínimo, R$ 12,2 bilhões pelo governo.

Um terço do benefício vai ficar com a Eletrobrás e outro terço será revertido às tarifas de energia elétrica, na forma de descontos ao consumidor.

Bacia do São Francisco

O governo federal também vai exigir que parte dos ganhos com a privatização seja utilizada na revitalização da bacia do Rio São Francisco. A empresa que vencer o leilão terá obrigação contratual de aplicar, nos primeiros dez anos, R$ 350 milhões anuais na conservação de matas ciliares e nascentes e desassoreamento do rio. Depois, o valor cai para R$ 250 milhões por ano.

A compensação ambiental terá impacto nas propostas e vai diminuir a arrecadação que a União poderia obter com o negócio. Caso não exigisse o plano de revitalização como contrapartida, a arrecadação seria maior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



COLUNA ESPLANADA DO DIA 07/11/2017



Contracheques milionários

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini







A Câmara toca a passos lentos o projeto de lei 6726/16 que limita os valores recebidos por servidores ao teto constitucional atualmente de R$ 33.700. O texto foi aprovado em dezembro de 2016 no Senado e continua numa gaveta em comissão especial na Câmara Federal. Amanhã, a comissão do Teto Remuneratório realiza audiência pública com representantes de associações de juízes e magistrados – entidades que fazem pressão declarada contra o projeto para não perderem os benefícios.
Táxi x Uber
A votação do projeto que engessa o Uber e aplicativos similares no Brasil pode ser hoje. O tema está pautado na reunião de líderes –que decidem a pauta do dia no plenário.

Cadê? 1
O caso do salário da ministra Luislinda Valois, desembargadora aposentada na Bahia, suscita outra questão: cadê a lista dos salários de magistrados prometida pelo CNJ?

Cadê? 2
A página do Banco Nacional de Mandados de Prisão, linkada no site do CNJ, está fora do ar há meses. Numa sondagem em 2016, havia mais de 300 mil foragidos no País.

Fake news
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, que conclamou o Centro de Inteligência do Exército a monitorar fake news na internet nas campanhas eleitorais de 2018, provocou um ninho que agora pode mostrar talento. O EB terá milhões do Orçamento do ano que vem para investir no setor em Brasília.

Aperto online
Há exatos dois anos, o Centro de Inteligência promoveu um simulado de “guerra eletrônica” e desafiou hackers a invadirem o sistema da Força. Os piratas acessaram a intranet e invadiram mais de 10 mil e-mails, de oficiais a generais, revelou a Coluna à época. A retomada do sistema foi um Deus nos acuda. E uma lição. O EB se reforçou.

Redação do Enem
O Ministério da Educação tem 9 mil avaliadores de redações do ENEM, informou à Coluna. Diante dos 4,55 milhões de estudantes que compareceram ao exame, cada professor terá em média 505 redações para corrigir.

Desce redondo
O lobby das empresas de bebidas prevaleceu mais uma vez na Câmara. A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio derrubou o projeto do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a uma distância mínima de três quilômetros de escolas e universidades.

Força do dinheiro
O relator na comissão, deputado Goulart (PSD-SP), alegou, ao sepultar o projeto, que “não cabe a tutela do estado na vida privada dos cidadãos e os bares têm participação de 2,5% do PIB além de ‘grande empregabilidade’”.

Disparates
Enquanto a reforma tributária se arrasta na Câmara, senadores concluíram relatório de 42 páginas no qual apontam disparates do sistema de tributação brasileiro. Em suma, o texto reitera que os pobres acabam sendo, proporcionalmente, mais taxados que ricos.

Conta da renúncia
Relatado pelo senador tucano Ricardo Ferraço (ES), o parecer cita, por exemplo, que renúncias extremamente amplas e pesadas, como as da Zona Franca de Manaus, do Simples e do programa de desoneração da folha (que ora vem sendo revertido) foram estabelecidas sem que haja estudos que justifiquem a sua relação custo-benefício.

#medo
O relatório aponta que os brasileiros e estrangeiros desistem de investir diante da complexidade do sistema. O relatório sobre a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional será encaminhado à Presidência, governadores e tribunais de contas.

Aula de Saturnino
Ex-prefeito do Rio e ex-senador Saturnino Braga roda o país para lançar suas memórias políticas. Amanhã estará na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo. Na quinta, sobe para Boa Vista (RR), onde palestra e autografa.

Ponto Final
O tema da redação do Enem deste ano é a face de uma Brasília que há anos não sabe ouvir professores e alunos.


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...