segunda-feira, 6 de novembro de 2017

ESTADOS UNIDOS - CAMPEÃO DE ATAQUES ARMADOS CONTRA PESSOAS - SEM MOTIVO APARENTE



Ataque a igreja no Texas deixa diversos mortos e feridos

Estadão Conteúdo








Um homem abriu fogo dentro de uma igreja em um pequena comunidade do sul do Texas neste domingo, matando diversas pessoas e ferindo outras tantas, antes de ter morto, disseram autoridades locais. O ataque ocorreu na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, a sudeste de San Antonio, de acordo com a imprensa local.

A porta-voz de um centro médico em Floresville disse que o hospital recebeu "múltiplas vítimas" do tiroteio na igreja e outro hospital também está recebendo vítimas.

Ainda não há clareza sobre o número de vítimas. Agências de notícias internacionais chegam a citar "pelo menos 27 mortos" e dezenas de feridos, mas não foram divulgados, até agora, números oficiais.
Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires

Atirador de igreja no Texas foi integrante da Força Aérea dos Estados Unidos



Até este começo de mês, foram registradas no ano mais de 461 mortes em tiroteios no país em pelo menos 307 incidentes

A Polícia do Texas identificou o autor dos disparos na 1ª Igreja Batista de Sutherland Springs,  a 45 quilômetros de San Antonio, no Texas - é Devin Patrick Kelley, 26 anos, um jovem branco que já fez parte da Força Aérea americana. Foi o terceiro tiroteio em uma igreja em três anos.
Kelley morreu durante uma perseguição policial, após ter entrado na igreja na manhã desse domingo (5) e disparado contra as pessoas que estavam reunidas para uma celebração dominical. Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.
As vítimas, segundo o governador do estado, Greg Abbott, tinham entre 5 e 72 anos. Entre os mortos estão Annabelle Pomeroy, filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy.
Crime de ódio
Na noite de ontem, fiéis fizeram uma vigília na igreja. O FBI informou que o crime está sendo tratado como de ódio. A polícia local ainda não confirmou se Kelley foi morto durante a perseguição policial ou se ele teria se matado durante a tentativa de fuga.
Devin Kelley teve a conta pessoal retirada do ar pelo facebook, mas segundo a imprensa local ele tinha várias fotos de armas de fogo e era possível perceber que era um aficcionado por armas. A imprensa também ouviu testemunhas que disseram que ele era um ex-fiel da igreja onde executou o massacre.
De acordo com a polícia local, o carro usado por Kelley tinha munição e outras armas de fogo. Ao entrar na igreja, conforme testemunhas, ele usava uma roupa com colete à prova de balas.
Controle de armas
O presidente Donald Trump voltou a ser criticado por defensores de maior controle de armas no país, porque nas declarações que fez após o tiroteio não mencionou a necessidade de mudanças legislativas.
A Coalizão pelo Fim da Violência das Armas (livre tradução para The Coalition to Stop Gun Violence), uma organização não governamental (ONG) que luta por reformas na legislação americana, divulgou comunicado sobre o  tiroteio com o título "Nós fizemos isso".
No texto, a organização que luta pelo desarmamento e para vencer a forte cultura das armas no país lembra do ataque em Las Vegas, que deixou 58 mortos e centenas de feridos. "Passamos pela pior tiroteio em massa da história americana moderna há pouco mais de um mês. Os políticos ofereceram seus pensamentos e orações peloTwitter", diz o texto.

A ONG chamou o discurso de Trump de inadequado e frisou: "Dezenas de pessoas morreram no Texas hoje. Este ciclo exclusivamente americano deve parar. Os americanos são mortos em suas casas de oração e todos os seus funcionários vão oferecer é a oração. Temos que fazer mais".
Repercussão
Em junho de 2015, o supremacista branco Dylann Roff matou nove pessoas negras que estavam em uma reunião na histórica igreja Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul. Roof, hoje com 23 anos, foi condenado em janeiro deste ano à pena de morte. Ele cometeu o crime com uma arma que havia ganhado recentemente de presente de aniversário.
Pouco depois, o ex-presidente Barack Obama disse que uma de suas maiores frustrações em oito anos de governo era não ter conseguido levar ao Congresso uma legislação pelo controle de armas.
Mas, muito mais que durante sua gestão, os republicanos atualmente são maioria no Congresso com Donald Trump. A Associação Nacional do Rifle (NRA, a sigla em inglês) congrega os fabricantes de arma e mantém poderosa influência no Congresso norte-americano.
Ontem no Twitter, Obama escreveu: "Que Deus também nos conceda todos a sabedoria para perguntar quais os passos concretos que podemos tomar para reduzir a violência e o armamento".
Até este começo de mês, foram registradas no ano mais de 461 mortes em tiroteios no país em pelo menos 307 incidentes.

VOCÊ SABE O QUE É - FIBRILAÇÃO ATRIAL?



Pesquisa mostra percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares

Da Redação





/
Tipo de arritmia cardíaca mais comum no mundo, atingindo cerca de 1,5 milhão de pessoas no Brasil, a fibrilação atrial (FA) ainda é amplamente desconhecida, mostrou a pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares”, desenvolvida pelo Ibope Conecta, em parceria com a farmacêutica Boehringer Ingelheim.
Dos 2.001 entrevistados, 63% afirmaram nunca terem ouvido falar na doença. A fibrilação atrial é um fator de risco para o acidente vascular cerebral (AVC), segunda causa mais comum de morte no mundo e uma das principais também no país.
A FA, desorganizando os batimentos cardíacos, acaba por tornar turbulento o fluxo de sangue dentro dos átrios, favorecendo o aparecimento de coágulos, que podem se deslocar do coração, entrar na circulação e levar a obstrução de vasos cerebrais, ocasionando o AVC em suas formas mais graves.
“Estudos mostram que os pacientes com FA apresentam cinco vezes mais chances de desenvolver um AVC, principalmente aqueles que também são portadores de outras doenças, como hipertensão, diabetes etc", observa José Francisco Kerr Saraiva, cardiologista e professor da PUC Campinas.
Esses pacientes, ao longo de um ano, podem chegar a 10% de chance de desenvolver o acidente vascular cerebral, ressaltando que os AVCs provocados pela FA são considerados os mais graves com as maiores taxas de mortalidade, podendo também proporcionar sequelas incapacitantes.
Assim, o diagnóstico precoce e o tratamento anticoagulante adequado da arritmia são fundamentais para o bem-estar do paciente.

O BRASIL QUER ERRADICAR A HEPATITE



Brasil ganha destaque na detecção da hepatite; meta é erradicar a doença até 2030

Da Redação (*)


O Brasil é um dos nove países que avançam nas metas do compromisso assumido por 194 nações em 2016 de erradicar a hepatite até 2030. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realizou a Cúpula Mundial de Hepatites em São Paulo, na última semana. Os outros países que acompanham o Brasil são Egito, Geórgia, Alemanha, Islândia, Japão, Holanda, Austrália e Catar.
A enfermidade, que causa 1,3 milhão de mortes anuais, é uma inflamação do fígado causada por um vírus. Há cinco tipos, embora o B e o C sejam responsáveis por mais da metade de todos os novos casos de câncer de fígado, segundo dados da OMS.
Há 325 milhões de casos confirmados no mundo todo, embora se estime que a taxa de diagnóstico da hepatite B é de apenas 10% e de 20% para o tipo C.
“O Brasil realizou 28 milhões de exames em seis anos, estamos muito surpresos, é um número recorde de testes de hepatite”
Homie Razavi
Membro do Centro de Análises para as Doenças, com sede nos Estados Unidos
Transmissão
A hepatite do tipo C é transmitida principalmente pelo sangue contaminado, e está presente, dentre outros, nos países orientais (15 milhões de casos), na Europa (14 milhões), África (11 milhões) e no Sudeste Asiático (10 milhões), conforme a entidade.
A do tipo B, que se transmite pelo sangue e por outros fluidos corporais, atinge sobretudo o leste da Ásia e a Austrália, onde há 115 milhões de casos diagnosticados. A segunda região mais afetada é a África, com 60 milhões de casos. A luta pela erradicação é complexa.
“Os ingredientes para o sucesso são simplificar o exame de diagnóstico, ter programas públicos, tratamentos com preços mais baixos e mostrar vontade política”, disse Gottfried Hirnschall, diretor da OMS para o Departamento de HIV e do programa global de hepatite. Estes dois vírus estão relacionados por compartilharem as mesmas vias de transmissão.

Esperança
Nos dois últimos anos, conforme a OMS, um número recorde de três milhões de pessoas tiveram acesso ao tratamento para hepatite C e 2,8 milhões receberam remédios em 2016 para a hepatite B. “Estes resultados trazem esperança de que a eliminação da hepatite pode e vai se tornar uma realidade”, disse Gottfried Hirnschall, diretor da entidade para o Departamento de HIV e do programa global de hepatite.
Nos últimos seis anos, o Brasil realizou 28 milhões de exames de detecção da hepatite, e outros 12 milhões serão feitos no próximo ano, com o objetivo de chegar a 200 milhões em 2030, uma quantidade praticamente equivalente à população atual do país.
No entanto, milhões de pessoas, em maioria em países de renda média ou baixa, continuam sem poder adquirir as novas alternativas médicas, devido aos altos custos.
“Os preços de medicamentos para hepatite C estipulados pelas empresas farmacêuticas estão fora do alcance de pessoas que pagam os próprios tratamentos, e também de muitos governos que sofrem para oferecer esse tratamento no sistema público de saúde”, lamentou Jessica Burry, da campanha de acesso a medicamentos do Médicos Sem Fronteiras (MSF).
No Brasil, o custo de 12 semanas de tratamento com o coquetel que oferece 95% de chances de cura é de 6.213 dólares em média, conforme cálculos da Coalition Plus, uma organização especializada no combate à Aids e à hepatite.
Para a MSF, a chave está na distribuição de alternativas genéricas. “Os países que estão obtendo bons resultados na cobertura do tratamento são aqueles onde há genéricos disponíveis”, disse a organização em um comunicado.
(*) Com AFP

/

O DÉFICIT DO GOVERNO É DA PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E SUAS MORDOMIAS E NÃO DO SETOR PRIVADO



A hora da Previdência

Manoel Hygino 







Depois de vencer a guerra da segunda denúncia da Procuradoria–Geral da República contra o presidente Temer e de se superar o episódio da doença na próstata, concentram-se os esforços na aprovação de medidas de especial significado para a economia. Entre elas, a reforma da Previdência, que avulta de interesse para todos os brasileiros, por motivos óbvios.
Para a área econômica, sem aprovação da PEC da Previdência, há longos meses em exame pelo Legislativo, o Brasil, que já vive em extremas dificuldades, será o caos. Ou se aprova a Emenda Constitucional nº 287, de 2016, ou a nação se afunda de vez.
Se há fumaça, há fogo e o incêndio tem de ser debelado antes que as chamas consumam o que resta. Para o ministro Henrique Meireles, que enfrenta respeitosa oposição, urge resolver a questão antes que tarde.
No entanto, não é esta exatamente a posição do senador Hélio José (PROS-DF), integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência que investiga as contas da Seguridade Social. Em relatório de 253 páginas, ele declara peremptoriamente: É possível afirmar com convicção, que inexiste déficit da Previdência Social ou da Seguridade Social”.
Ora, eis o momento de se pôr os pingos nos ‘is’. Onde está a verdade? Quem tem razão e quais os argumentos em favor a PEC que devem prevalecer? O parlamentar do Distrito Federal é muito objetivo: “O grande argumento do governo em sua empreitada de mudança da Previdência se fundamenta na existência de um déficit perene e explosivo. Trata-se de uma afirmativa, que – apesar de repisada pelo governo – não é respaldada por grande parte dos estudiosos”.
Segundo o parlamentar, o orçamento da Previdência foi deturpado à época de FHC, que teria ferido de morte a visão sistêmica e integrada da Seguridade Social, retirando a possibilidade de “compensação financeira” entre os três pilares principais: a Saúde, a Previdência e a Assistência Social.
A acusação: “Houve efetiva desintegração das três áreas. Saúde, Previdência e Assistência Social ganharam uma perversa autonomia tanto financeira quanto de gestão. Entendemos perversa porquanto tal autonomia provocou desmantelamento das áreas, em detrimento de uma ação coordenada e sistêmica”.
Mais grave: “O chamado Orçamento da Seguridade Social, previsto na Carta Maior, passou a ser apenas uma peça demonstrativa sem qualquer utilidade estratégica”.
No entanto, bem mais incisivo e direto é o relatório. Afirma que a dívida ativa das empresas brasileiras de grande porte e que deixaram de contribuir com a Previdência Social é precisa. Elas continuam beneficiadas pelas políticas governamentais. Cita a notória JBS, com uma dívida de R$ 2,4 bilhões com a Seguridade.
Conclui: “Está faltando cobrar dos devedores e não querer prejudicar trabalhadores e aposentados, mais uma vez”. Diante do relatório em questão e da versão do Executivo, o que pensarão o cidadão e o contribuinte? Ou a CPI do Legislativo é um papo furado e inválida?


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...