terça-feira, 10 de outubro de 2017

AINDA SOBRE A MORTE DO MEIO-IRMÃO DE KIIM JONG-UN DA COREIA DO NORTE



Meio-irmão de Kim Jong-Un tinha substância mortal no rosto e na roupa

AFP








As mulheres foram detidas pouco depois do assassinato

Os legistas detectaram uma quantidade pequena, mas suficientemente letal, de um agente neurotóxico no rosto e na roupa do meio-irmão do líder norte-coreano, assassinado em fevereiro no aeroporto de Kuala Lumpur, de acordo com a audiência desta terça-feira no julgamento por sua morte.
Kim Jong-Nam tinha 0,2 mg de VX por quilo de massa corporal na pele de seu rosto, muito superior à típica dose letal, afirmou o químico Raja Subramaniam durante o julgamento das duas mulheres acusadas pelo assassinato.
O VX é tão letal que integra a lista da ONU de armas de destruição em massa. Kim morreu pouco depois do ataque, quando o agente neurotóxico atingiu seu sistema nervoso.
A indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Thi Huong, acusadas pelo crime, estão sendo julgadas desde a semana passada na Alta Corte de Shah Alam, subúrbio de Kuala Lumpur onde fica o aeroporto.
As duas são acusadas de jogar o veneno no rosto de Kim.
As mulheres foram detidas pouco depois do assassinato do meio-irmão de Kim Jong-Un, que aconteceu em 13 de fevereiro no momento em que ele aguardava o embarque em um voo para Macau.
Raja falou sobre a quantidade de VX que encontrou no rosto de Kim.
Questionado na audiência se era suficiente para matar a vítima, o químico respondei: "Não posso dar uma resposta direta. Com base na concentração estimada, representa 1,4 vez a dose letal".
Também afirmou que foram detectados rastros de VX no casaco da vítima.
Raja indicou na audiência de segunda-feira que a substância mortal também foi encontrada nas roupas das acusadas.
Esta é a primeira prova que vincula diretamente as duas mulheres ao VX, uma variação altamente mortal de gás sarin.
As duas mulheres se declararam inocentes na abertura do julgamento. Ao longo de toda a investigação elas afirmaram que não tinham a intenção de cometer um assassinato e que foram enganadas, pois acreditavam que participariam em um programa de televisão do tipo "pegadinha". Os advogados de defesa afirmam que os culpados são norte-coreanos que conseguiram fugir da Malásia.
A Coreia do Sul acusa o Norte de planejar o assassinato, o que Pyongyang nega. Kim Jong-Nam era muito crítico a respeito do regime norte-coreano e vivia no exílio.

EDUCAÇÃO NO BRASIL - UM CASO SÉRIO QUE DEVE SER ANALISADO COM PROFUNDIDADE



Brasil deve reduzir desigualdades na educação para cumprir metas, diz estudo

Agência Brasil










O estudo da Fundação Abrinq também analisou a situação do trabalho infantil no Brasil

A redução das desigualdades entre as regiões brasileiras no acesso e na qualidade da educação é um dos principais desafios do país para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030. A análise é de um estudo da Fundação Abrinq, lançado hoje (10), que analisa os objetivos relacionados à educação e ao trabalho.
“As desigualdades regionais aparecem muito fortemente em todos os indicadores. É preciso uma política de redução de desigualdades urgente, e isso tem que ter tanto ações com foco regional, quanto ações para priorizar as classes sociais de mais baixa renda”, diz a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira.
O estudo compõe uma série de quatro relatórios que serão publicados para analisar os principais indicadores nacionais associados a crianças e adolescentes para o monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Ao analisar o acesso à educação, o principal desafio está na educação infantil. Enquanto a média brasileira de crianças de 4 e 5 anos matriculadas na pré-escola é de 91,6%, em estados como o Acre, Amapá e Amazonas o índice fica entre 71% e 75%. Os cinco estados com mais baixa oferta de pré-escola estão na Região Norte. Segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), todas as crianças nessa faixa etária deveriam estar matriculadas até 2016.
O estudo também revela que a cobertura de creches nos estados da Região Norte é bem menor do que a média brasileira (30,4%), ficando em patamares como 6,5% no Amapá e 8,3% no Amazonas. “Os dados mostram que, se mantido o atual ritmo de ampliação das vagas, em especial o ritmo mais lento em regiões como o Norte e Nordeste, não atingiremos a meta do PNE para todas as regiões e grupos sociais”, diz o estudo. A meta é de atendimento de 50% das crianças de até 3 anos em creches até 2024.
Na avaliação sobre a qualidade do ensino, o estudo aponta desigualdades na taxa de aprendizagem para o 3º ano do ensino fundamental. Na matemática, por exemplo, enquanto a média de crianças com aprendizagem adequada é de 42,9%, em estados como o Maranhão o índice é de 16,3%. Na escrita, a média brasileira é de 65,5% e no Pará, de 34,3%.
Também há desigualdades nas taxas de analfabetismo da população entre 10 e 17 anos, que no Norte e Nordeste chegam a 5,4% nessa faixa etária, quase o dobro da média nacional (2,9%) e superior às demais regiões: Centro-Oeste (1,4%), Sudeste (1,3%) e Sul (1%).
De acordo com a administradora da Fundação Abrinq, as desigualdades entre os estados detectadas no estudo podem comprometer o alcance dos resultados estabelecidos pelo pacto da ONU. “Se nada for feito, pode sim comprometer o alcance das metas. Não quer dizer que vai comprometer, porque eventualmente pode se ter uma política e um planejamento que resolvam esses problemas e façam com que a gente avance nesses desafios”, diz Heloisa.
O compromisso para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foi assinado há dois anos por 193 países, incluindo o Brasil. Os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Trabalho Infantil
O estudo da Fundação Abrinq também analisou a situação do trabalho infantil no Brasil. A média nacional de ocupados entre 5 e 17 anos é de 5%, mas em estados como o Piauí (7,5%), Sergipe (7,2%) e o Rio Grande do Sul (6,9%), o percentual é maior.
Quatro das cinco regiões brasileiras concentram mais indivíduos de 5 a 17 anos ocupados do que a proporção do país nesse indicador. Na Região Sul, 6,2% das crianças e adolescentes nessa faixa etária desempenham alguma atividade, remunerada ou não.
Procurados pela Agência Brasil, os ministérios da Educação e do Trabalho não se manifestaram sobre o estudo da Fundação Abrinq.

COLUNA ESPLANADA DO DIA 10/10/2017



Brasil brilha em Vegas

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini









Apesar de o jogo ser proibido no Brasil há 76 anos, o país foi protagonista na 17ª edição anual da Global Gaming Expo, realizada semana passada em Las Vegas. Três empresas de brasileiros brilharam: a Zitro de Johnny Ortiz, a FBM de Rui Francisco e Renato Almeida e a Ortiz Gaming de Alejandro Ortiz. São as três líderes mundiais de vídeo-bingos e vídeo-slots, referências mundiais e com produtos espalhados pelos EUA, Europa e Ásia, com geração de empregos e receitas em vários países após a proibição do setor no Brasil. A pergunta recorrente entre empresários estrangeiros é quando o Brasil vai autorizar os jogos. Na América do Sul só o governo brasileiro proíbe.
Strong

Após o atentado a tiros de domingo passado, a cidade se mobilizou em todo o trade turístico e comércio com o slogan Vegas Strong.

Mas...
Isso não impediu que muitos evitassem Vegas nos últimos dias. Só o hotel Treasure teve 59% de cancelamentos de reservas, segundo brasileiros hóspedes.

Inconstitucional 
O presidente da União Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras (Unareg), Thiago Botelho, engrossa o coro de críticas ao projeto em tramitação no Senado que prevê a demissão de servidores por “insuficiência de desempenho”.

Acossamentos 
Botelho ressalta que a estabilidade dos servidores efetivos das agências é a garantia de que eles “possam exercer suas funções de maneira eficiente, ética e sem temer represálias e acossamentos”.

Exxon & Petrobras 
Quem acompanhou de perto a negociação da sociedade entre os americanos da Exxonmobil e Petrobras destaca que houve um termo de confidencialidade na parceria para o leilão em que a petroleira yankee surpreendeu o mercado e entrou com ágio alto nos campos da franja do pré-sal.

Confidencial 
Por esse termo a Petrobras teve de abrir informações confidenciais sobre os dados que descobriu nos campos faturados. Daí o grande interesse dos americanos. Foi considerada uma boa parceria.

Expertise
Os yankees entram com dinheiro e a Petrobras com a expertise de ponta na prospecção. A Petrobras não quis comentar.

Manifesto
O Ministério Público Federal se associou a mais de 20 entidades em apoio ao manifesto contra a nova Lei dos Planos de Saúde. O MP vê “retrocesso” na proposta relatada pelo tucano Rogério Marinho (RN).

Maratona 
Depois de mais de 100 palestras Brasil afora, o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), conclui o texto final da proposta que será apresentado nas próximas semanas. A centésima palestra ocorreu em Salvador. O tucano também apresentou o tema nos Estados Unidos e no Uruguai.

Unificação de tributos
O pilar da proposta de Hauly é a unificação de tributos de consumo. O texto também irá propor o fim dos impostos sobre alimentos e medicamentos. “Com o fim da apreciação das propostas sobre a legislação eleitoral e de outras agendas que dominaram esses meses, abre-se uma avenida para que o Congresso possa votar a reforma tributária”, pontua o deputado.

Reconvocado 
Magno Malta (PR-ES), que preside a CPI dos Maus-Tratos no Senado, não gostou da ausência de Gaudêncio Fidélis, curador da polêmica exposição Queermuseu, que pediu habeas corpus ao STF para não depor. O senador reconvocou Fidélis. Ainda não foi definida a data do depoimento.

Aviadoras 
Será realizado, no dia 28 de outubro, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi (SP), o seminário “Aviadoras, o Reencontro”.

Pioneiras 
O evento, patrocinado pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), terá palestras de pioneiras da aviação, que contarão histórias, experiências, dificuldades e conquistas.

Ponto Final
“A censura começa contra a nudez, depois impõe a mudez”
Do senador Cristovam Buarque (PPS-DF)[/ASS_FRA]

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

ALEMANHA LIMITA A ENTRADA DE REFUGIADOS



Bloco conservador alemão fecha acordo para limitar refugiados no país

Estadão Conteúdo









Bloco de Angela Merkel concordou em limitar a 200 mil por ano o número de pessoas que podem entrar no país por razões humanitárias

O bloco conservador da chanceler alemã Angela Merkel concordou neste domingo (8) em limitar o número de refugiados que ganham permissão para entrar na Alemanha anualmente, numa tentativa de atenuar suas diferenças no que diz respeito à imigração e formar uma necessária frente unida para as próximas negociações da coalizão.

O acordo ocorre duas semanas depois das eleições nacionais, que deram uma vitória amarga para os democratas-cristãos de Merkel e seus aliados da União Social Cristã, já que foi também a pior participação em quase 70 anos do partido Democrata Cristão. A União Social Cristã também é o grupo que mais fortemente critica internamente a política de imigração de Merkel.

No acordo, o bloco concordou em limitar a 200 mil por ano o número de pessoas que podem entrar na Alemanha por razões humanitárias. Os conservadores prometeram ao mesmo tempo que as pessoas não fossem devolvidas na fronteira alemã, expressando apoio ao direito de solicitar asilo na Alemanha e para a Convenção de refugiados de Genebra.

"Continuamos com nossos esforços para reduzir permanentemente o número de pessoas que fogem para a Alemanha e a Europa", afirma o rascunho do acordo, visto pelo The Wall Street Journal. "Queremos garantir que o número total de admissões por razões humanitárias... não exceda 200 mil pessoas por ano". Este limite seria alterado se a crise internacional o justificasse, diz o documento.

"Nós temos um entendimento comum de que temos que estabelecer um limite porque, de outra forma, estamos sobrecarregando uma sociedade", disse Jens Spahn, crítico proeminente da política de migração de Merkel e membro do comitê executivo de seu partido, à rede de televisão públicos ARD neste domingo.

O acordo parece ser, no entanto, uma concessão em grande parte simbólica aos aliados de Merkel, e que pode mudar pouco na prática, em parte porque o direito ao asilo está estabelecido na Constituição da Alemanha e, portanto, não pode ser facilmente alterado.

Um limite tão alto também provavelmente será difícil de implementar nas próximas negociações para forjar um governo de coalizão nacional, ainda não testado, com ambos os potenciais parceiros, os Democratas Livres e os Verdes.

Espera-se que as negociações comecem no final deste mês e possam avançar até o próximo ano porque são vistas como as mais desafiadoras na historia do pós-guerra.

Os Democratas e os Verdes Livres, ao longo do passado, rejeitaram as exigências para estabelecer qualquer restrição explícita aos números de refugiados, dizendo que isso seria uma violação da constituição.

Nos últimos dois anos, os aliados de Merkel insistiram em estabelecer um limite máximo anual de 200 mil sobre o número de requerentes de asilo para a Alemanha, após a decisão do chanceler de abrir as fronteiras, no segundo semestre de 2015. Aproximadamente 890 mil requerentes de asilo entraram na Alemanha apenas em 2015, seguido de 280 mil em 2016.

Um limite anual de 200 mil provavelmente não será atingido este ano, de acordo com estimativas recentes do Ministério do Interior, porque menos de 125 mil requerentes de asilo entraram na Alemanha este ano até o final de agosto.
http://externo.hojeemdia.com.br/internos/agenciaestado/ae.jpg


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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