quinta-feira, 5 de outubro de 2017

MORTES POR CÓLERA SÃO MAIORES ENTRE AS POPULAÇÕES MAIS POBRES DO MUNDO



Plano global quer reduzir mortes por cólera no mundo em 90% até 2030

Da ONU News
Hoje em Dia - Belo Horizonte









A epidemia no Iêmen já é considerada a crise mais grave de cólera do mundo

Uma nova estratégia para reduzir as mortes globais por cólera em 90% até 2030 será lançada nesta quarta-feira (4) pela Força-Tarefa Global sobre Controle do Cólera (Gtfcc, na sigla em inglês). A rede inclui mais de 50 agências internacionais e da ONU, instituições acadêmicas e ONGs que atuam em países atingidos pela doença. A informação é da ONU News.
Segundo estimativas, o cólera mata cerca de 95 mil pessoas e afeta mais 2,9 milhões a cada ano em todo o mundo. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma ação urgente é necessária para proteger comunidades, evitar a transmissão e controlar surtos.
O novo plano global reconhece que a doença se espalha em locais endêmicos onde ocorrem anualmente "surtos previsíveis".
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, declarou que a agência tem "orgulho" de fazer parte da nova iniciativa para acabar com as mortes por cólera. Segundo ele, a doença tem maior impacto entre as pessoas mais pobres e vulneráveis, o que é "inaceitável". Ele defendeu que este plano global é "a melhor forma disponível" para pôr um fim a este problema.

Mortes evitáveis
Segundo a OMS, o plano global busca "alinhar recursos, partilhar experiências e fortalecer parcerias entre países afetados, doadores e agências internacionais. Ghebreyesus destacou que todas as mortes por cólera são "evitáveis, usando as ferramentas disponíveis atualmente", como a vacina oral e melhor acesso à água limpa e serviços de saneamento e higiene como estabelece a iniciativa.
De acordo com a OMS, implementando o plano, até 20 países poderiam eliminar o cólera até 2030.
A agência ressaltou que avanços no fornecimento de serviços de água e higiene tornaram a Europa e a América do Norte livres da doença por décadas.
Embora esses serviços sejam reconhecidos como um direito humano básico pelas Nações Unidas, atualmente mais de 2 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso seguro à água e estão em risco potencial de cólera. Sistemas de saúde fracos e dificuldade de detecção precoce também contribuem para a rápida propagação de surtos.
Conflitos
Segundo a OMS, a doença tem impacto desproporcional em comunidades atingidas por conflitos e guerras, seja pela falta de infraestrutura, seja pelos serviços de saúde fracos e pela desnutrição. O Iêmen, por exemplo, vive atualmente o pior surto de cólera do mundo. De acordo com a Agência da ONU para Migrações, desde outubro de 2016, 750 mil pessoas foram atingidas pelo cólera, com mais de 5 mil infectadas por dia. Mais de 2 mil pessoas já morreram.
A OMS ressaltou que proteger essas comunidades antes de surtos da doença é significativamente mais econômico do que responder continuamente a surtos.


COLUNA ESPLANDA DO DIA 05/10/2017



Temer recebe voto de fidelidade de bancada encrencada com a Justiça

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini






Dos mais de 40 deputados recebidos pelo presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, ontem, nada menos que 24 respondem a processos na Justiça. As acusações contra a bancada fidelíssima ao peemedebista versam sobre falsidade ideológica, crimes contra a ordem tributária, peculato, recebimento de propina, formação de quadrilha, improbidade administrativa e, claro, corrupção. Apenas três dos 47 deputados do PSDB foram convidados para mais uma da série de reuniões que Temer fará para sepultar a segunda denúncia que o acusa de organização criminosa e obstrução de justiça.
Replay
Embora Temer tente angariar votos do ninho tucano, deputados da legenda preveem que o placar da primeira denúncia deve ser mantido: ou seja, 21 votos (do PSDB) pela aceitação da denúncia contra o peemedebista.
Sem sucesso
Além de pedir votos contra a segunda denúncia, Temer tenta desativar a operação de partidos do “Centrão” para desestabilizar o ministro Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo). Por enquanto, sem sucesso.
Abuso
Relator da proposta que torna mais rigorosa a punição aos crimes de abuso de autoridade, Roberto Requião (PMDB-PR), critica a Câmara pela demora na análise da matéria. “Tem que pôr ordem nas investigações”, defende.
Rito de espera
A lei (de abuso de autoridade) está parada há quatro meses “aguardando despacho do presidente da Câmara dos Deputados”.
Enxurrada de ações
A privatização das empresas que integram o sistema Eletrobras vai desencadear uma enxurrada de ações no Judiciário. As peças jurídicas, já em confecção por sindicatos e partidos de oposição, vão se sustentar principalmente na Lei 10.848/2004, aprovada em 2004 – no início do primeiro governo Lula – que regulamentou a comercialização da energia elétrica.
Burla
Dirigente do Sindicato dos Urbanitários (Stiu), a engenheira Fabíola Antezana resume: “O que existe hoje é uma tentativa de burla na legislação”.
“Nazista”
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ) foi recebido sob gritos de “nazista” em recente passagem por Fortaleza e pelo município de Baturité (CE).
Tô fora
O secretário de Educação do Ceará, Idilvan Alencar, foi convidado para participar da audiência com Bolsonaro na Assembleia Legislativa, mas declinou com um breve “tô fora”.
Basta
Deputado major Olímpio (SD-SP) quer dar fim aos casos frequentes de assédio e atos obscenos. Apresentou projeto que torna crime os atos de importunação ofensiva ao pudor e a dignidade sexual. “Esse ato vem sendo praticado e repetido por esses delinquentes, pois sabem que as lacunas da lei existentes os deixarão impunes e livres, violando a dignidade humana”, diz o deputado.
Efetivo anti-tarados
Em Curitiba, a Guarda Municipal  ampliou o efetivo nos ônibus para combater a ação dos tarados. A chamada Patrulha do Transporte Coletivo já identificou e prendeu dezenas de homens que, pela frouxidão da lei, acabam sendo soltos dias depois da autuação.
Brasil-China
Fundo Brasil-China tem recursos de US$ 20 bilhões para projetos de infraestrutura: US$ 15 bi dos chineses e US$ 5 bi dos brasileiros. Hoje, quatro propostas estão em fase final de análise e outras 19 em andamento no Ministério do Planejamento.
Oncologia
O grupo Oncologia D’Or realiza, nos dias 24 e 25 de novembro, no Rio de Janeiro, o V Congresso Internacional - considerado o maior evento privado de Oncologia Clínica da América Latina.
Ponto Final
“Não existe plano B ou C, e, sim, plano L, de Lula”.
Da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.


DINHEIRO PARA FINANCIAR ELEIÇÃO DE POLÍTICOS TEM - SÓ NÃO TEM DINHEIRO PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE



Fundo público bilionário para financiamento de eleição é aprovado na Câmara

Estadão Conteúdo










Com pressa para garantir recursos para as eleições do ano que vem, a Câmara aprovou nesta quarta-feira, 4, o texto-base do projeto que cria um fundo público para financiamento de campanha. A votação do projeto no plenário foi simbólica, mas gerou tumulto.

Assim que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), proclamou o resultado, deputados protestaram contra a aprovação. O deputado Julio Delgado (PSB-MG) foi a tribuna e classificou como "vergonha" a votação não ter sido nominal.

O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) criticou os deputados que não apoiaram o fundo. "Eu quero ver no ano que vem quem vai aceitar dinheiro do fundo para fazer campanha. Vou comparar a prestação de contas e voltarei aqui no final de 2018 para cobrar os senhores", disse.

Os deputados ainda precisam analisar os destaques, mas há um acordo para que não haja mudanças no texto aprovado no Senado, para que o projeto siga para sanção presidencial. Para que os partidos possam ter acesso ao dinheiro para realizar o processo eleitoral em 2018, as novas regras têm de ser sancionadas até 7 de outubro.

Apesar de os parlamentares afirmarem que o fundo será de R$ 1,7 bilhão, o texto não estabelece um teto para o valor, e sim um piso, ao dizer que o fundo será "ao menos equivalente" às duas fontes estabelecidas pelo projeto.

A proposta estabelece que pelo menos 30% do valor das emendas de bancadas sejam direcionadas para as campanhas eleitorais. A segunda fonte de recursos virá da transferência dos valores de compensação fiscal cedidos às emissoras de rádio e televisão que transmitem propagandas eleitorais, que serão extintas. O horário eleitoral durante o período de campanha, no entanto, foi mantido.

O fundo público para abastecer as campanhas é uma medida alternativa ao financiamento empresarial de campanha, proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015.

No começo da discussão, o Congresso chegou a cogitar um fundo que chegaria a R$ 3,6 bilhões. A articulação foi encabeçada pelo líder do governo no Senador, Romero Jucá (PMDB-RR), com apoio de partidos da oposição, como o PT, PDT e PCdoB.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

DEPUTADOS E SENADORES SÃO BONS PARA CONSEGUIR DINHEIRO PARA O BENEFÍCIO DELES PRÓPRIOS



Após manobra, deputados aprovam urgência para votar fundo eleitoral

Estadão Conteúdo









Deputados, no entanto, afirmaram que não há certeza que os senadores irão se debruçar sobre o texto elaborado pela Câmara

Após uma manobra regimental, os deputados aprovaram nesta terça-feira, 3, um pedido de urgência para analisar o projeto que cria um fundo público para financiamento de campanha.

Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o mérito do projeto, já aprovado pelo Senado, só será votado nesta quarta. Antes, no entanto, o plenário deve analisar o projeto relatado pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), que traz outras mudanças na legislação eleitoral.

Para que o fundo possa ser usado já nas eleições do ano que vem, a Câmara tem de aprovar o projeto até sexta-feira. Em seguida, o texto tem de ser sancionado pelo presidente Michel Temer, no máximo, até sábado.

Para conseguir aprovar a urgência, os líderes lançaram mão de uma manobra regimental para que o requerimento pudesse ser aprovado apenas com a maioria simples do plenário - a última vez que isso aconteceu foi em 1999. Foram 248 votos a favor e 184 contra. Esse tipo de quebra de prazo precisa, normalmente, do apoio da maioria absoluta da Casa, ou seja, do voto de no mínimo 257 deputados.

No fim do dia, parlamentares favoráveis ao fundo enviaram mensagens via WhatsApp aos colegas apelando para que eles votassem a favor "pelo menos da urgência", para que o projeto pudesse ser analisado nesta quarta.

Pela proposta aprovada no Senado, o dinheiro do fundo, cerca de R$ 1,7 bilhão, virá das emendas de bancada e de recursos da compensação fiscal de programas partidários exibidos em cadeia nacional de rádio e TV em anos não eleitorais.

Os líderes dos partidos na Câmara tentaram costurar um acordo garantindo que Temer vetará pontos que desagradaram aos deputados, como o que trata da distribuição dos recursos do fundo entre os partidos e outro que determina que o dinheiro do Fundo Partidário, que já está previsto no Orçamento, somente possa ser usado para financiar campanhas a cargos majoritários (presidente, governador, senador e prefeito).

Desconfiança. Se os deputados aprovarem o texto do Senado nesta quarta, o projeto vai direto para a sanção presidencial. O projeto relatado por Vicente, no entanto, ainda precisa passar por uma votação no Senado.

Deputados, no entanto, afirmaram que não há certeza que os senadores irão se debruçar sobre o texto elaborado pela Câmara, que estabelece outra mudanças, como um teto para gastos de campanhas e para doações de pessoas físicas.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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