quinta-feira, 3 de agosto de 2017

DIA DA SOBRECARGA DA TERRA LEMBRADA NO DIA 02/08/2017



Planeta já estourou recursos naturais capazes de serem regenerados em 2017

Agência Brasil









A cada ano, os seres humanos esgotam mais cedo os recursos naturais do planeta. É como um orçamento ambiental, quando a demanda anual da humanidade por recursos excede o que o planeta Terra é capaz de regenerar naquele ano. Em 2017, o Dia da Sobrecarga da Terra, tradução de Earth Overshoot Day, é nesta quarta-feira (2), a data mais precoce desde que estouramos nosso orçamento ambiental pela primeira vez no início da década de 1970.
“A humanidade está exaurindo a natureza 1,7 vezes mais rápido do que os ecossistemas conseguem se regenerar. É como se estivéssemos utilizando o equivalente a 1,7 Terras”, diz o comunicado da Global Footprint Network, organização internacional de pesquisa pioneira na contabilização da pegada ecológica , que é a quantidade de recursos naturais renováveis para manter o estilo de vida das pessoas. O sequestro de carbono (absorção de grandes quantidades gás carbônico da atmosfera) representa 60% da demanda dos seres humanos pelos recursos naturais do planeta.
Para reverter esta tendência, é preciso atrasar o Dia da Sobrecarga da Terra em 4,5 dias todos os anos. Assim, será possível retornar ao nível em que utilizamos os recursos de um só planeta até 2050. Por isso, a organização promove a iniciativa #movethedate (“retroceda a data”), para a adoção de ações e hábitos que podem reduzir a nossa pegada ecológica.
Para isso, a Global Footprint Network também lança hoje uma nova Calculadora de Pegada Ecológica onde os usuários podem descobrir seu dia individual. A calculadora é usada por mais de 2 milhões de pessoas ao ano.
Os custos desse excesso global de gastos ecológicos estão se tornando cada vez mais evidentes em todo o mundo, manifestando-se em desmatamentos, secas, escassez de água potável, erosão do solo, perda de biodiversidade e o acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera.
Ações governamentais
Além dos esforços pessoais, mudanças sistêmicas são essenciais para retroceder o Dia da Sobrecarga da Terra, segundo a Global Footprint Network. A organização lançou uma plataforma de dados aberta no começo do ano, com os resultados de cálculos de pegadas ecológicas de todo o mundo. Ela ainda quer disseminar mais informações sobre as soluções identificadas pelas organizações Project Drawdown e McKinsey & Company. Por exemplo, reduzir a geração de resíduos de alimentos em 50% em todo o mundo poderia retroceder a data em 11 dias; reduzir o componente de carbono da Pegada Ecológica global em 50% retrocederia a data em 89 dias.
Segundo o diretor-executivo da Global Footprint Network e co-criador da Pegada Ecológica, Mathis Wackernagel, a pegada de carbono da humanidade mais que dobrou desde o início da década de 1970 e continua sendo o componente de crescimento mais rápido da diferença entre a nossa pegada ecológica e a biocapacidade do planeta. “Para alcançar os objetivos do Acordo do Clima de Paris, a humanidade precisaria sair da economia de combustíveis fósseis antes de 2050. Isso ajudaria muito a enfrentar o problema de excesso de gastos ambientais da humanidade”, disse, em comunicado.
Alguns avanços estão sendo identificados pela organização. A pegada ecológica per capita dos Estados Unidos (EUA), por exemplo, caiu quase 20% em 2013 (último ano para o qual há dados disponíveis) em relação ao seu pico em 2005. “Essa mudança significativa, que inclui uma retomada pós-recessão, está associada principalmente à diminuição das emissões de carbono. E o Produto Interno Bruto per capita dos EUA cresceu cerca de 20% no mesmo período”, informou, ressaltando que esse caso demonstra como é possível crescer economicamente fazendo uso racional dos recursos naturais.
Apesar do retrocesso demonstrado pelo governo federal dos EUA com relação à proteção do clima, muitas cidades, estados e grandes empresas do país estão redobrando seus compromissos. Além disso, segundo a Global Footprint Network, a China, país com a maior pegada ecológica total do mundo, declarou estar firmemente empenhada em construir uma civilização ecológica em seu último plano quinquenal, que inclui iniciativas para acelerar o pico de carbono do país.  A Escócia, Costa Rica e Nicarágua são outros exemplos de países que estão abandonando fontes emissoras de carbono em suas matrizes energéticas.

TRUMP ASSINA NOVA LEI DE IMIGRAÇÃO PARA OS ESTADOS UNIDOS



Trump assina lei que reformula sistema de imigração no país

Estadão Conteúdo









A legislação limita o número de green cards disponíveis anualmente para refugiados, trazendo o número para perto da média da era George W. Bush e do primeiro governo Obama.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, no início desta tarde, uma lei que reformula o sistema de imigração no país. Ao lado dos senadores republicanos Tom Cotton e David Perdue, o republicano afirmou que a lei RAISE é destinada a criar um sistema de imigração baseado em habilidades que tornarão os EUA mais competitivos, aumentará os salários os trabalhadores americanos e criará empregos para americanos.

A legislação limita o número de green cards disponíveis anualmente para refugiados, trazendo o número para perto da média da era George W. Bush e do primeiro governo de Barack Obama. A RAISE Act pretende reduzir a imigração total nos EUA em 41% no primeiro ano e em 50% no décimo ano.

"No momento, apenas um em cada 15 imigrantes vem para cá devido às suas habilidades e não priorizamos os imigrantes altamente qualificados", disse Tom Cotton. O senador ainda disse que a lei irá reorientar o sistema de green card para pessoas que tenham inglês fluente, alto grau de educação e sejam "excelentes em suas áreas de atuação".

Trump afirmou que deseja uma imigração mais qualificada nos EUA e que a reforma no green card dará mais empregos aos trabalhadores americanos, acabando com a "migração em cadeia" e substituindo um sistema "pouco qualificado de imigração". O presidente argumentou que as famílias americanas em dificuldades merecem um sistema que as coloque em primeiro lugar.

A máxima histórica do índice Dow Jones, que ultrapassou, pela primeira vez, os 22 mil pontos nesta quarta-feira, também foi alvo de comentários de Trump. "O mercado de ações atingiu os 22 mil pontos hoje e ele irá subir ainda mais", disse Trump, afirmando, também, que o crescimento dos EUA é bastante forte, como o seu governo previa e, por isso, ele não se sente surpreso.

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COLUNA ESPLANADA DO DIA 03/08/2017



Bancos x povo

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 








Os banqueiros jogam pesado nas Cortes superiores. O Superior Tribunal de Justiça pode inviabilizar o acordo histórico entre os bancos e os poupadores prejudicados pela correção errada da poupança nas décadas de 80 e 90. Se o STJ levar a julgamento, neste ano, recurso apresentado em 2013 pelos bancos, acabará com a chance de entendimento entre as partes. Seja qual for o derrotado, haverá novos recursos ao Supremo Tribunal Federal. Assim os bancos ganham tempo e poupam bilhões de reais nos cofres.
Drible jurídico
No recurso que aguarda posição do STJ, os bancos pedem para indenizar apenas cidadãos associados às entidades que entraram com ações coletivas.
Direitos
O Código do Consumidor, no entanto, permite que os não-associados seja contemplados na decisão coletiva. O relator é o ministro Raul Araújo.
Dinheiro fácil
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), com o camburão de novo na porta, ficou afastado do Senado de 18 de maio a 4 de julho, mas recebeu salário integral de R$ 34.466.
Efeito Boiada
Você atira no curral e acerta a boiada inteira. A nota sobre a esposa que quer entregar o deputado que tem R$ 100 milhões no exterior rendeu em Brasília. Deputados ligaram para a Coluna e citaram potenciais nomes. Resultado: além de errarem o chute, entregaram mais dois parlamentares que podem ter a bolada em offshore.
Tão perto
Em tempo, o deputado encrencado em casa é do Centro-Oeste.
Ela de novo
Por falar em encrencado, o presidente do PR, Valdemar da Costa Neto, vive assombrado pela ex, a socialite Maria Christina Mendes Caldeira. Como revelou a Coluna, Christina está morando nos Estados Unidos, escondida, e entregou ao FBI informações que diz ter sobre offshore de Costa Neto. O ex-deputado não comenta.
Grande família
Aécio e a irmã não se falam mais. Andréa Neves tentou, mas não encontrou o primo Frederico, o maleiro. E este sumiu, não fala com eles. Pode ser medo do telefone.
Joelho no milho
Por conta da votação de denúncia contra Temer hoje, o grupo de oração da bancada católica não vai se reunir hoje. Isso, tem deputado que reza na Câmara.
Zona de guerra
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, fez chegar ao Planalto e ao ministro conterrâneo Raul Jungmann (Defesa) que não precisa de Exército nas ruas do Recife. Mas a coisa lá está tão ruim quanto o Rio. De janeiro a julho, foram registrados 2.495 assassinatos no estado. E esses são os dados oficiais.
Um ano depois
No sábado a AGLO, nova agência olímpica, fará festa aberta ao povo para comemorar o legado de um ano dos Jogos do Rio no Parque da Barra. Show de DJ Tubarão e escolas de samba, além da presença de atletas, como os lutadores irmãos Minotouro & Minotauro.
Velódromo
Os ciclistas profissionais e amadores do Rio vão promover abraço simbólico em torno do Velódromo, por causa do incêndio causado por um balão que caiu na cobertura.
100 por hora
Lembram do menor de 15 anos que invadiu de carro o Palácio da Alvorada mês passado? Faz tratamento psiquiátrico, pago pela família. O carro está apreendido, o caso segue na Vara de Infância e Juventude do DF, e os sentinelas que dormiram no ponto vão levar uma dura do Gabinete de Segurança Institucional.
Mistério
O premiado jornalista Eumano Silva lança amanhã no Carpe Diem seu novo livro, “A morte do diplomata: um mistério arquivado pela ditadura” (Tema, 208 pág).
Ponto Final
Torquato Jardim vai passar à História do Brasil como o ministro da Justiça que vergonhosamente enterrou a PF na Operação Lava Jato.


TEMER SE SENTE ALIVIADO COM A REJEIÇÃO DA DENÚNCIA CONTRA ELE



Após rejeição de denúncia, Temer diz que segue com ações necessárias para o país

Agência Brasil








O presidente Michel Temer faz pronunciamento após aprovação do relatório que desautoriza o STF a investigá-lo

O presidente Michel Temer disse, em pronunciamento na noite de hoje (2), que, com a rejeição da denúncia contra ele na Câmara dos Deputados, seguirá com as reformas e ações que julga necessárias para modernizar e melhorar o país. “Diante dessa eloquente decisão, posso dizer que seguiremos em frente com as ações necessárias para concluir o trabalho que meu governo começou há pouco mais de um ano”, disse.
Temer citou as reformas que tem feito, como a modernização trabalhista, além da queda da inflação e dos juros, que têm ocorrido durante seu governo. “Nós faremos muito mais ao colocar, como estamos fazendo, as nossas contas em ordem, de forma definitiva e equilibrada. E faremos também todas as demais reformas estruturantes que o país necessita”.
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O presidente fez seu pronunciamento logo após o final da votação que rejeitou a denúncia contra ele. O relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), favorável à rejeição da denúncia, foi aprovado por 263 deputados. Duzentos e vinte e sete deputados votaram contra o relatório. Para a denúncia seguir ao Supremo Tribunal Federal (STF), o relatório deveria ter sido rejeitado por 342 deputados.
Em sua fala de cerca de oito minutos, o presidente também disse que quer construir um país sem ódio ou rancor. “O Brasil está pronto para crescer ainda mais. Todos nós somos brasileiros, filhos da mesma nação, detentores dos mesmos direitos e deveres”, disse. “O objetivo do meu governo é fazer um Brasil cada vez melhor. Farei isso a cada instante até o fim do meu mandato. Quero construir com cada brasileiro um país melhor, sem ódio ou rancor”.
O presidente passou o dia no Palácio do Planalto e assistiu em seu gabinete a sessão que decidiu pela rejeição da denúncia. Almoçou com os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ao longo do dia, também recebeu deputados, enquanto requerimentos ainda eram votados no plenário da Câmara.
Com o resultado que o mantém na Presidência da República, a meta de Temer é retomar a agenda das reformas. As articulações pela aprovação da reforma da Previdência, pelasimplificação tributária, além da agenda de viagens, voltam à pauta principal do governo. Temer tem viagem marcada para um encontro dos Brics (bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul), na China, e para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ambas em setembro.
Articulações
A vitória conquistada por Temer hoje veio após semanas de articulação política no Planalto e no Congresso. Temer recebeu dezenas de deputados, pedindo-lhes voto favorável. Os deputados Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Beto Mansur (PRB-SP) lideraram a frente de defesa a Temer. Os três visitavam o presidente com frequência, atualizando-o dos votos conquistados.
O próprio presidente fez o tradicional corpo-a-corpo, conversando com deputados em seu gabinete ou por telefone. Temer argumentou aos parlamentares que a acusação feita contra ele seria injusta e afetaria sua honra. Por meio de encontros, jantares, almoços e reuniões, o presidente foi construindo a vitória no plenário. Faltando duas semanas para a votação, ocorrida hoje, a base do governo já assegurava ter votos para inviabilizar o prosseguimento da denúncia.
Ainda na fase de apreciação da denúncia na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), partidos da base fizeram várias trocas de membros na comissão. As substituições garantiram a maioria dos votos que impediu a aprovação da admissibilidade da denúncia. Foram 14 titulares da base aliada trocados na titularidade da comissão, sendo duas trocas feitas na mesma vaga. O relatório original, de Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que era favorável à denúncia, foi reprovado na comissão e foi aprovado um texto substituto de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), levado à votação em plenário nesta quarta-feira.
A oposição criticou a liberação de verbas em emendas parlamentares durante a tramitação da denúncia contra o presidente Temer na CCJ da Câmara. Em nota, na ocasião, o ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão afirmou que “a liberação de recursos para municípios trata-se de procedimento absolutamente normal”. A pasta explicou que os recursos são emprestados aos municípios, não doados, e que são liberados de acordo com critérios como “seleção pública e avaliação de risco”.
Faltando duas semanas para a votação, ocorrida hoje, a base do governo já assegurava ter votos para inviabilizar o prosseguimento da denúncia. O número de votos chegou perto, mas não atingiu o esperado pelo governo, de 280 votos. No entanto, somando abstenções e ausências, que também interessavam ao governo, foram 285 deputados.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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