sexta-feira, 14 de julho de 2017

VISITA DE TRUMP À FRANÇA



Presidente da França recebe Trump em Paris com honras militares

Agência EFE









Trump foi recebido por Macron na entrada do Palácio dos Inválidos

O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu nesta quinta-feira (13) em Paris, com honras militares, o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, no início de uma visita de alto valor simbólico, que concluirá amanhã, depois que o governante americano assistir ao tradicional desfile da Queda da Bastilha.
Trump e sua esposa, Melania, foram recebidos pelo casal Macron na entrada do Palácio dos Inválidos. No interior do recinto e apenas na presença dos dois presidentes, a Guarda Republicana interpretou os respectivos hinos nacionais.

Os governantes francês e americano passaram em revista as tropas e prosseguirão a sessão com uma visita aos túmulos de Napoleão e do marechal francês Ferdinand Foch, comandante dos exércitos aliados na Primeira Guerra Mundial (1914-1919).
Antes do encontro, Trump, que chegou nesta sexta-feira (7) a Paris, se reuniu na embaixada americana com responsáveis militares de seu país, enquanto a primeira-dama visitava o hospital Necker, onde falou com algumas crianças internadas.
O Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, será pela tarde o palco oficial da jornada, com uma primeira reunião em privado entre Macron e Trump, à qual, posteriormente, se juntarão seus principais assessores e que será concluída com uma entrevista coletiva conjunta.
Fontes oficiais francesas lembraram esta semana que os encontros de trabalho mantidos até agora por Macron e Trump em reuniões como a do G7 em Taormina (Itália) e do G20 em Hamburgo (Alemanha) foram "abertas, francas e construtivas".
Os dois governantes devem falar em Paris principalmente sobre a luta contra o terrorismo, mas não evitarão temas onde mantêm divergências, como a mudança climática.
Esta noite, os dois casais jantarão no restaurante Jules Verne da Torre Eiffel e assistirão amanhã ao desfile do feriado nacional da Queda da Bastilha, que neste ano lembra o centenário da entrada das tropas americanas na Primeira Guerra Mundial.

DENÚNCIA CONTRA TEMER SERÁ VOTADA EM AGOSTO PELA CÂMARA FEDERAL



Maia marca votação de denúncia contra Temer em plenário para o dia 2 de agosto

Estadão Conteúdo
Hoje em Dia - Belo Horizonte











O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta quinta-feira, 13, que a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer em plenário acontecerá no dia 2 de agosto. "É a melhor data. Foi um acordo entre a base e a oposição", disse Maia. Segundo ele, a sessão vai ter início às 9h e deve ser concluída no mesmo dia.

Haverá 25 minutos para o defesa de Temer se manifestar e 25 minutos para o relator, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que votou pela rejeição da denúncia. A data foi anunciada após uma reunião com os líderes da Casa. O governo começou a admitir a votação em agosto no início desta quinta-feira, após constatar que não conseguiria mobilizar o quórum necessário de 342 deputados para dar início à votação nos próximos dias, já que a oposição ameaçava obstruir a sessão e muitos deputados da base já estariam fora de Brasília por conta do recesso parlamentar.

Maia disse, no entanto, que a sua intenção era realizar a votação já na segunda-feira, 17. "A minha proposta era dia 17 de julho, mas o governo percebeu que era muito difícil chegar a 342 deputados na Casa com a oposição fazendo obstrução", disse. Líderes da base tentaram manter o otimismo após o anúncio da data. "O governo terá os votos necessários para barrar a denúncia hoje ou em agosto", disse o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

A oposição, no entanto, espera que fatos novos, como o fechamento de acordos de delação premiada por parte do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o doleiro Lúcio Funaro desgastem ainda mais o governo. Primeiro na linha sucessória, Maia pode se beneficiar desse adiamento, já que assumiria a Presidência em um eventual afastamento de Temer.

Apesar do apelo da base, o presidente da Câmara não cedeu e manteve o número mínimo de 342 deputados no plenário para dar início à votação. Segundo ele, qualquer outro cenário poderia ser contestado no Supremo Tribunal Federal (STF).

O BRASIL É O PROBLEMA DO CONTINENTE



Em um dia, três presidentes
Manoel Hygino 






Os fatos são vertiginosos. A imprensa escrita, isto é, os jornais, sai em desvantagem com os meios de comunicação eletrônicos, cujos repórteres fazem o que podem para não falharem e levarem furo. Brasília se tornou o centro dos acontecimentos políticos mais do que nunca e para lá se volta a atenção do país. Não poderia deixar de ser assim.
O presidente da República, com cabelos mais brancos do que quando assumiu o governo, segura o andor – de um lado e de outro – porque o santo é de barro. Como, aliás, a própria chefia do Executivo nacional, com um ministério extremamente vulnerável a delações, acusações, suspeições.
Durante dias, o pêndulo que segura o tempo no Planalto pendia para um lado ou outro: sai Temer, não sai Temer; assume Maia, não assume Maia; qual o parecer do relator sobre a denúncia a ser investigada a pedido de Janot? Qual o escore? Difícil país, o nosso, cuja governabilidade se põe em dúvida, a cada dia. Como será o Brasil das próximas horas? O que nos está reservado?
O “Financial Times” previa, no sexto mês deste ano, que – “após apresentar uma leve recuperação em seus indicadores econômicos, indicando uma saída da maior crise da história do país, o Brasil deve voltar à recessão”.
Lamentável expectativa, quando não incômoda ou inquietante. “O Brasil é o problema (do continente), diz Ed Jones, autor do referido estudo no “Financial”. “Até março, o país se recuperava um pouco, mas nos últimos meses voltamos a vê-lo se afundando novamente”. Para outro analista, o que acontece “está associado ao aprofundamento da crise política”.
Que pode o cidadão fazer diante da dúvida e do infortúnio? Não nos incluímos, por exemplo, entre os países mais felizes do mundo, pois perdemos cinco posições. “Venturosos, pela ordem, são Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça e Finlândia”.
A nação mais poderosa do mundo – EUA – está em 14ª posição. Curiosamente, não há referência à China, mas na América Latina o primeiro lugar em felicidade coube a Costa Rica (11ª em todo o ranking natal), seguida por Chile (20º), Brasil (22º), Argentina (24º) e México (25º). Paraguai ficou na lanterninha.
De todo modo, não falta quem possa exercer a chefia do Executivo nacional. Em julho, sábado, tivemos 3 presidentes da República, lembrando os três de novembro de 1955: Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos. Em 2017, até o fim da manhã, Eunício Oliveira, presidente do Senado, era também o da República, porque o titular – Temer – estava na Alemanha, para a reunião do G20.
De volta da Argentina, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, primeiro na linha sucessória, regressou da Argentina, cerca de 11 horas. Temer, às duas da tarde, volta da Europa e entra no espaço aéreo brasileiro, passando automaticamente ao exercício do cargo.
O mais engraçado, porém, me é enviado pelo acadêmico Danilo Gomes, que encontrou a frase não sei onde: “O Brasil é feito por nós. Só falta agora, desatá-los”. A outra poderia ser de Guimarães Rosa: “Junto dos bãos é que a gente fica mió”. É uma questão de escolha e a hora é chegada. E tenho certeza de que o cidadão honesto deste país que ficar quer ficar ao lado dos bons.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

REUNIÃO DOS PARCEIROS TRANSPACÍFICOS NO JAPÃO



Japão sedia reunião para formular nova edição da Parceria Transpacífico

Estadão Contéudo








O Japão está sediando uma rodada de negociações para uma nova edição da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), após a primeira versão do acordo ter perdido força, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirar o país do pacto.

Na reunião de três dias, que ocorre em Hakone, a oeste de Tóquio, outros países que estavam envolvidos no TPP pretendem conversar sobre o avanço de um acordo com a União Europeia, que foi visto como um repúdio aos movimentos dos EUA para se retirar de pactos comerciais.

Na semana passada, o Japão nomeou um novo negociador para conversas com os outros 11 membros, desejando salvar o TPP após a retirada dos EUA. Os envolvidos no acordo esperam fazer progresso antes de uma cúpula entre nações da Ásia e do Pacífico em novembro, no Vietnã. Outros países que participam das negociações são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. Fonte: Associated Press.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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