quarta-feira, 12 de julho de 2017

REFORMA TRABALHISTA APROVADA PELO SENADO



Temer diz que reforma trabalhista trará empregos e deixará país mais competitivo

Agência Brasil











Pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, sobre a aprovação da reforma trabalhista

O presidente Michel Temer fez um pronunciamento na noite de hoje (11) e se mostrou satisfeito com a aprovação da reforma trabalhista no Senado, chamada por ele de “uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos”. A reforma segue agora para sanção presidencial. Temer agradeceu a deputados e senadores e fez questão de lembrar que a aprovação da reforma se deu por “expressiva maioria”. Em seguida, afirmou que a nova legislação trará empregos e deixará o país mais competitivo.
“Essa aprovação da proposta é uma vitória do Brasil na luta contra o desemprego e um país mais competitivo. É com muita satisfação que digo que tive a coragem de propor essa mudança para o país, portanto para todos os brasileiros. Nela eu me empenhei desde o início do meu mandado. Seu sentido pode ser resumido de uma forma singelíssima: nenhum direito a menos, muitos empregos a mais”, disse.
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Para o presidente, a nova legislação criará novas relações trabalhistas adequadas à realidade atual e preparará o mercado de trabalho às demandas do presente e exigências do futuro. “Os tempos mudaram e as leis precisam se adaptar. O nosso governo está conectado com o século 21”, disse.
Temer falou sobre a recuperação econômica do país sob seu governo. Ele citou a inflação sob controle, queda da taxa de juros e o bom desempenho do agronegócio. Em seguida, afirmou que o mercado de trabalho também já dá sinais de recuperação.
“Isso quer dizer mais renda e mais emprego. Fizemos tudo isso em pouco mais de um ano, com diálogo, respeito ao contraditório, ouvindo trabalhadores e empresários. E pensando, acima de tudo, num futuro com empregos para todos os brasileiros e oportunidades para nossos filhos e netos”. Temer esperou a conclusão da sessão no Senado, com a votação inclusive dos destaques, para fazer seu pronunciamento. Após atrasos, a reforma foi aprovada com 50 votos a favor, 26 contrários e uma abstenção.
Votação
O Senado aprovou na noite de hoje a reforma trabalhista. A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo, dentre as mudanças, que o acordado entre patrões e empregados prevaleça sobre o legislado nas negociações trabalhistas. A aprovação da reforma trabalhista é considerada essencial pelo governo para a recuperação da economia e a queda do desemprego.
O placar de 50 votos contra 23 também foi importante para o governo. Temer disse que a aprovação obteve maioria constitucional de três quintos do Senado. O presidente precisará de, no mínimo, três quintos dos parlamentares para aprovar a reforma da Previdencia, outra reforma considerada crucial para o governo.
Atraso
A votação, prevista para a iniciar no plenário do Senado no fim da manhã de hoje, só iniciou cerca de sete horas depois. O atraso foi provocado por senadoras da oposição. Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Ângela Portela (PT-ES), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice de Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Kátia Abreu (PMDB-TO) ocuparam a mesa do plenário e se negaram a sair.
A sessão só começou após o presidente do Senado, Eunício Oliveira, dar um ultimato às oposicionistas e afirmar que começaria a sessão no plenário ou em outra sala do Senado. Quando se aproximava das 19h, Eunício conseguiu sentar na cadeira de presidente e deu início à sessão.
Texto
A proposta de reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores.
Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.
Para que a proposta não voltasse a ser analisada pela Câmara dos Deputados, os senadores governistas não aceitaram nenhuma mudança de mérito no texto e rejeitaram também as emendas apresentadas de modo individual. No entanto, como resposta aos pontos polêmicos da proposta, há um compromisso do presidente Michel Temer de vetar seis pontos da reforma. A ideia é aperfeiçoar esses pontos para que eles sejam reapresentados via medida provisória ou projeto de lei.

FILHO DE TRUMP REUNIU COM RUSSA



Trump Jr. diz que 'faria as coisas diferente' sobre reunião com russa

Estadão Conteúdo












O filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu nesta noite, em uma entrevista ao programa de rádio do jornalista americano Sean Hannity que "provavelmente faria as coisas um pouco diferente" quando ele se encontrou com uma advogada russa em junho do ano passado. 

Donald Trump Jr., no entanto, também minimizou a importância da reunião. "Eu nem teria me lembrado [da reunião] se vocês não tivessem começado a falar sobre isso. Foi um desperdício de 20 minutos, o que é uma pena", disse.

Essa foi a primeira manifestação pública de Trump Jr. desde que ele divulgou os e-mails de suas conversas com o publicitário Rod Goldstone que marcou a entrevista com Natalia Veselnitskaya. (Matheus Maderal - matheus.maderal@estadao.com)



OS CONSPIRADORES CONTRA O TEMER



A tropa de Rodrigo Maia

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 










Um jantar em Buenos Aires com colegas foi um festival de bajulação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sucessor natural de Michel Temer no Palácio caso o presidente caia. Porta-vozes de seus partidos, Benito Gama (PTB), Rogério Rosso (PSD) e Jarbas Vasconcelos, da ala independente do PMDB, se colocaram à disposição de Maia num eventual Governo seu. Cartas à mesa, querem manter seus ministérios e cobiçam outros. Questionado pela Coluna, Roberto Jefferson, presidente do PTB, jura que está com Temer, mas admite que não descarta eventual aliança com Maia.
Contra-ataque
A deputada federal Cristiane Brasil, filha de Jefferson, ficou até as 23h com Temer e outros deputados no Alvorada, domingo, redigindo seus votos de defesa do presidente.
Muito seguro
Com o relatório pela admissibilidade da denúncia, Temer está seguro de que barra sua guilhotina na CCJ e no plenário. A conferir.
Duas mesas

Logo após tomar um café da manhã com Temer no Jaburu, Rodrigo Maia e seleto grupo almoçaram domingo na casa do vice-presidente de Relações Institucionais da Globo, Paulo Tonet, segundo fonte que participou. Estavam lá também os deputados Fernando Monteiro (PP-PE) e seu tio, ministro do TCU, José Múcio; Heráclito Fortes (PSB-PI), o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), e o chefe da Casa Civil do Governo do Espírito Santo, José Carlos Fonseca (ex-deputado federal pelo antigo PFL).

Ideologia 1
Veja como a ideologia está a cada dia mais forte e presente na política – e em especial além dela, na grade curricular ou nas mesas de debates. A Universidade Federal da Fronteira Sul, com campus em Erechim, Chapecó e Passo Fundo, vai promover curso de Pós-Graduação “A Esquerda no Século X XI”. Jandira Feghali e Dilma Rousseff são algumas das professoras. Um dos organizadores é a Fundação Perseu Abramo, do PT.
Ideologia 2
Mato Grosso do Sul vai sediar dias 22 e 23 de setembro o II Encontro Conservador do Estado – “O Conservadorismo e a Nova Ordem Mundial”, organizado pelo Instituto Iniciativa. Entre os palestrantes, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, um dos príncipes herdeiros da família real portuguesa.
Viva o Brasil
São válidos os dois debates e o interesse público por eles. Sinal de amadurecimento democrático no país.
Discrição
Chama a atenção de outros alcaides a total discrição do prefeito Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro. Não concede entrevistas, evita holofotes e oba-oba midiático, ao contrário do antecessor. Isso o tem blindado de críticas e ataques gratuitos.
Pelo pacífico
Cresceu no Governo a pressão para a construção da ponte Brasil-Paraguai entre Porto Murtinho (MS) e o país vizinho. Trata-se do corredor bioceânico Argentina, Brasil, Chile e Paraguai. A ideia é baratear (e muito) a exportação de escoamentos de produtos brasileiros por meio dos portos do Chile pelo Pacífico para a China, Rússia e Japão.
Ô da cela!
Depois da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que suspenderam atividades por falta de dinheiro, será a vez de os agentes penitenciários darem dor de cabeça ao ministro da Justiça, Torquato Jardim.
Risco de rebelião
A categoria estuda, internamente, retomar paralisações em todo o país – inclusive no Complexo Penitenciário da Papuda – para cobrar reajuste salarial, aumento nas contratações e melhores condições de trabalho.
Mudos
A crise que atingiu Temer paralisou as atividades do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado “Conselhão”. Formado por 96 integrantes – entre grandes empresários, artistas e presidentes de confederações e federações – o grupo se reuniu apenas duas vezes e tinha reunião prevista para maio, cancelada.
MP x AGU
A Advocacia-Geral da União terá que dar uma resposta ao Ministério Público Federal sobre a “correta” divulgação individualizada de quaisquer verbas recebidas pelos advogados, procuradores federais e procuradores da Fazenda da União.
Valor ‘por cabeça’
“Em flagrante ofensa ao princípio da publicidade, a AGU não disponibiliza em seu site informações sobre os valores individualizados referentes aos honorários advocatícios devidos aos titulares dos cargos de Advogado da União”, aponta o MP.
Saldo no azul
De janeiro a maio, o valor total recebido pelo Conselho Curador dos Honorários Advocatícios (CCHA) totalizou mais de R$ 230 milhões no país. Segundo o MPF, a verba honorária não integra os valores nas folhas de pagamento na internet.
AGU contra-ataca
Em resposta, a AGU avisa que “a Secretaria-Geral de Administração publica mensalmente os valores que são repassados ao CCHA. Essas informações são públicas e de fácil acesso no link < http://bit.ly/2uGpDul >


terça-feira, 11 de julho de 2017

SÍRIA IGNORA CESSAR FOGO



Assad ignora trégua negociada por EUA e Rússia e ataca sul da Síria

Estadão Conteúdo









O presidente da Síria ignorou a trégua negociada pelos Estados Unidos e pela Rússia na semana passada e realizou um ataque no sul do país

O regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, ignorou a trégua negociada pelos Estados Unidos e pela Rússia na semana passada e realizou um ataque no sul do país, de acordo com o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. A entidade afirmou que entre as violações documentadas está o lançamento de três foguetes na região de Tarik Al-Sad e Daraa Al-Balad, na cidade de Daraa.

O observatório também documentou um ataque com foguetes na cidade de Saia no domingo, bem como uma troca de disparos entre facções rebeldes e forças do regime na cidade de Al-Naima. Apesar disso, o enviado especial da Organização das Nações Unidas para as negociações de paz da Síria, Staffan de Mistura, afirmou que o cessar-fogo fechado entre Washington e Moscou é em geral respeitado, apesar de alguns "problemas". Segundo ele, as conversas entre governo e oposição podem contribuir positivamente para isso.

Uma nova rodada de conversas indiretas começou nesta segunda-feira, a sétima até agora entre representantes do governo sírio e líderes da oposição. A Síria enfrenta uma guerra civil há seis anos. De Mistura disse em Genebra que não espera nenhuma ruptura no diálogo, mas "apenas desenvolvimentos incrementais".

As negociações do cessar-fogo na semana passada envolveram não só os EUA e a Rússia, mas também a Jordânia. A trégua negociada abrange três províncias no sul da Síria. O enviado da ONU se disse contrário a algum eventual acordo que leve à divisão do país, dizendo que essa pode ser apenas uma medida temporária, até que um acordo de paz seja fechado.

As conversas em Genebra devem se prolongar ao longo da semana. A oposição síria busca uma transição política em Damasco, enquanto o governo de Assad insiste que as conversas priorizem "a guerra ao terror".

Enquanto isso, as forças do governo sírio retomaram o campo de gás al-Hail, no centro da Síria, que estava sob poder de militantes do Estado Islâmico, informou o Exército local. O governo e seus aliados do Irã têm avançado sobre a província de Homs para garantir recursos vitais perdidos nos confrontos. O ministro do Petróleo e dos Recursos Minerais, Ali Ghanem, disse que a Síria produzia 10 milhões de metros cúbicos de gás ao dia - cerca da metade da produção de 21 milhões de metros cúbicos ao dia de antes da guerra.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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