sábado, 10 de junho de 2017

TRUMP QUER MELHORAR A INFRAESTRUTURA INTERNA DOS EUA



Trump diz que EUA precisam melhorar infraestrutura, com mais investimentos

Estadão Conteúdo









Presidente dos Estados Unidos da America, Donald Trump em Cincinnati, Ohio


O presidente Donald Trump afirma que os Estados Unidos precisam ter a melhor, mais rápida e mais confiável infraestrutura do mundo. Trump está em Cincinnati, Ohio, para falar sobre um aspecto específico de seu plano de infraestrutura: vias navegáveis interiores. Ele defende a necessidade de haver reparos em barragens, comportas e portos mais antigos.

Em trechos de seu discurso divulgados pela Casa Branca, Trump deve dizer que as vias navegáveis interiores são cruciais para o comércio, mas atualmente dependem de um sistema dilapidado.

Trump argumenta que por isso é necessário um plano para pagar por melhorias na infraestrutura, com US$ 200 bilhões em isenção tributária que segundo ele devem alavancar US$ 1 trilhão em construção ao longo do tempo.

O presidente argumenta que o montante de US$ 8,7 bilhões necessário para gastos em vias navegáveis anteriores só aumentará, se nada for feito.








NOVA FORMA DE COMBATER OS INSETOS QUE CAUSAM DOENÇAS



Agência da ONU usará drones para erradicar insetos que causam doenças

Agência Brasil







A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), usará drones para combater insetos como a mosca tsé-tsé, transmissora da chamada "doença do sono",  que afeta tanto humanos quanto animais.
Em uma primeira etapa, um drone teleguiado será lançado no Sul da Etiópia, a cerca de 200 metros de altura. Pequenas caixas abertas terão moscas esterilizadas previamente com tecnologia nuclear.
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Esse método, que existe há décadas, consiste em esterilizar os insetos machos para que se reproduzam com as fêmeas infectadas, reduzindo, de forma paulatina, a população desses insetos.
o avião não tripulado, construído pela empresa Embention, tem, embaixo das asas, dois tubos dotados de um mecanismo para soltar as caixas biodegradáveis nos locais indicados.
Com apenas 25 quilos e capacidade de liberar cerca de 5 mil moscas em cada voo, o aparelho custa 15 vezes menos que os drones utilizados até agora, disse, em entrevista à Agência EFE, o fundador da Embention, David Benavente.
A "doença do sono" afeta, na Etiópia, tanto humanos quanto animais, com graves efeitos sobre a economia e a sociedade. As moscas tsé-tsé também provocam nos animais a "nagana", uma doença que os deixa muito frágeis e os impede de colaborar nas tarefas agrícolas, o principal motor da economia africana.
O principal problema enfrentado para implantar o projeto na Etiópia é a falta de legislação sobre drones no país. Por isso, as autoridades têm que estudar o uso dos equipamentos caso a caso.
"Como não existe um regulamento, temos que mostrar que o drone é seguro, seja na Etiópia ou em qualquer outro país", explicou o fundador da Embention.
Com autonomia de três horas, o drone está programado para percorrer um máximo de 300 quilômetros a 200 metros de altura, nível considerado espaço aéreo "não controlado". Assim, não há chance de um pequeno avião surgir no caminho do equipamento.
Ainda que o drone seja completamente autônomo da decolagem à aterrissagem, deve haver um responsável na base que o controle, para verificar todos os mecanismos durante o voo, ressaltou Benavente.
A Aiea já está em contato com as autoridades etíopes para iniciar o projeto o mais rápido possível. Antes de cada voo, será preciso informar a rota do drone à Aviação Civil da Etiópia.
"Os drones são cegos, não são capazes de ver em tempo real se existe alguma ameaça para evitá-la. Algo assim só pode ser feito por um piloto humano", acrescentou Benavente.
O uso de drones vai melhorar a eficácia da chamada Técnica do Inseto Estéril (TIE), disse o diretor-geral adjunto da Aiea para a Ciência, Aldo Malavasi Filho, por permitir soltar as moscas em locais específicos.
Enquanto os aviões utilizados atualmente para lançar as moscas alcançam uma velocidade de 200 quilômetros por hora (km/h), os drones não superam os 80 km/h, o que permite uma liberação mais eficaz e precisa.
Em entrevista à Agência EFE, o especialista brasileiro estima que os drones estarão prontos para uso geral em pouco mais de um ano.
A introdução dos drones nessa batalha é apoiada pela Aiea e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Se o atual projeto-piloto com a Embention evoluir, a ideia é estendê-lo para novas regiões da África e para novas espécies de insetos.
"O uso de drones permitirá também dispersar mosquitos menores, que são muito mais delicados que as moscas", afirmou Malavasi.
Com mosquitos estéreis será possível combater outros vírus perigosos, como da zika, dengue e chikungunya.

TSE ABSOLVE A CHAPA DILMA-TEMER



Gilmar Mendes vota contra cassação e maioria do TSE decide pela absolvição da chapa Dilma-Temer

Agência Brasil









O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, que deu o voto de Minerva pela absolvição da chapa



Após quatro dias de julgamento, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou nesta sexta (9) contra a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014, pelas acusações de abuso de poder político e econômico. O placar da votação ficou em 4 a 3.  O voto de desempate foi proferido na noite desta sexta (9) pelo presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes.
Em seu voto, Gilmar mencionou que foi o relator do pedido inicial do PSDB para a reabertura da análise da prestação de contas da chapa Dilma-Temer. Ele disse, entretanto, que o pedido foi aprovado pelo tribunal para reexame do material e não para condenação sumária. "Não se trata de abuso de poder econômico, mas se trata de um dinheiro que sai da campanha e não disseram para onde vai. Primeiro é preciso julgar para depois condenar. É assim que se faz e não fixar uma meta para condenação. O objeto dessa questão é sensível porque tem como pano de fundo a soberania popular", defendeu.
Também votaram pela absolvição os ministros Napoleão Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira. Luiz Fux e Rosa Weber acompanharam o relator, Herman Benjamin, pela cassação da chapa.
Até o momento, quatro dos sete ministros entenderam que não há provas suficientes para retirar o mandato da chapa. Além disso, os magistrados entenderam que as delações de ex-executivos da Odebrecht não podem ser incluídas no julgamento porque não estavam no pedido inicial de cassação, feito pelo PSDB em 2014.
"Não é algum fricote processualista que se quer proteger, mas o equilíbrio do mandato. Não se substitui um presidente a toda a hora, mesmo que se queira. A Constituição valoriza a soberania popular, a despeito do valor das nossas decisões”, disse Gilmar ao proferir seu voto.
A maioria dos ministros também argumentou que as provas que restaram, como outros depoimentos de delatores da Operação Lava Jato, que também citam repasses de propina para a chapa, não são suficientes para concluir que os recursos desviados para o PT e PMDB abasteceram a campanha de 2014.
Ação
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas e por unanimidade no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB  entrou com uma ação na Corte por suspeitas de irregularidade nos repasses a gráficas que prestaram serviços à campanha eleitoral de Dilma e Temer. Neste ano, o relator Herman Benjamin incluiu no processo o depoimento dos delatores ligados à empreiteira Odebrecht investigados na Operação Lava Jato. Os ex-executivos relataram que fizeram repasses ilegais para a campanha presidencial.
Defesa
A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado. A defesa do presidente Michel Temer diz que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos. De acordo com os advogados, não se tem conhecimento de qualquer irregularidade no pagamento dos serviços.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

JUSTIÇA BRASILEIRA LIBERA DA PRISÃO VÁRIOS CRIMINOSOS



Mutirão do CNJ revoga quase 45 mil prisões temporárias em todo o País

Estadão Conteúdo










O CNJ tem 15 integrantes e é responsável por processos administrativos referentes aos juízes e à Justiça
  
Em cerca de quatro meses, um mutirão realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revogou quase 45 mil prisões temporárias em todo o País, de um total de aproximadamente 150 mil processos analisados por 27 Tribunais de Justiça do País de janeiro a abril deste ano.

Apesar do esforço para tentar aliviar a superlotação dos presídios, a queda total no número de pessoas presas no mesmo período foi pouco expressiva: caiu de 676,6 mil em janeiro para 675,9 mil em abril deste ano. Em regiões como o Sul, o número de presos provisórios chegou até a aumentar de 30,5 mil para 39,4 mil.

A ação "Choque de Justiça" foi anunciada pela presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em meio à crise do sistema penitenciário no início do ano. O objetivo era acelerar o julgamento de processos de natureza criminal cujos réus estejam presos sem condenação definitiva.

Do total de processos analisados durante o mutirão, 56,4 mil se tratavam de processos judiciais sem condenação. Desses, 36,6 mil foram condenados; 4,6 mil foram absolvidos e 21,7 mil tiveram a prisão revogada.

Além dos mais de 56 mil processos que receberam uma sentença da Justiça no período do mutirão, foi reanalisada pelos magistrados a situação da prisão preventiva decretada em 92.292 processos, trabalho que resultou na manutenção de 70,5 mil prisões e a revogação de outras 21,7 mil.

Os números ainda podem mudar: Alagoas e Distrito Federal não enviaram dados sobre o desfecho dos processos no período. Já São Paulo não informou o resultado das sentenças aplicadas.

Nesta quinta-feira, 8, após o balanço do mutirão, a ministra publicou uma nota de agradecimento aos Tribunais e aos juízes pelos esforços na implementação do projeto.

"Graças a esse projeto foram sentenciados e revistos, entre janeiro e maio de 2017, cerca de 150 mil processos relativos a presos provisórios em todas as unidades da Federação. Este contingente de processos reavaliados em apenas cinco meses supera em um terço todos os feitos analisados nos últimos oito anos por meio dos mutirões do CNJ, a partir de 2008", afirmou a presidente do STF.

Para Cármen, os resultados "renovam a confiança e a certeza de que a adequada prestação da justiça ao cidadão constitui elemento primordial para o aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito".


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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