terça-feira, 23 de maio de 2017

COLUNA ESPLANADA DO DIA 23/05/2017



Temer: Houve Cortes

Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 







Assim que ouviu o áudio da conversa com Joesley Batista, o presidente Michel Temer decidiu pedir à Polícia Federal para fazer uma perícia, mas os jornais se anteciparam. Ele tem certeza de que houve edições porque faltaram na gravação trechos do diálogo, segundo interlocutores.
“Estranho, me lembro que havia sido falado família, que ajudava a família (de Cunha), e tenho convicção, e isso não está no áudio”, disse Temer aos ministros palacianos. O presidente também se disse surpreso com a atitude da Procuradoria Geral da República, que enviou o áudio para o STF sem perícia.
In loco
Aécio Neves foi visto no 5º andar do Hotel Unique, em SP, com o primo Frederico, dias antes do pagamento da suposta propina. Almoçaram juntos no restaurante do skyline.
In loco 2
Aécio estava tenso e o primo com semblante preocupado. O senador foi lacônico para o assessor: “Você pega um voo para o Rio hoje, né?”, no que o primo concordou.
De família 
Hoje o PMDB inaugura a nova sede da Fundação Ulysses Guimarães em BH. Newtão Cardoso terá uma sala para despachar. Este grupo é adversário de Michel Temer.
Fora do jogo
Outro grupo, ligado a Toninho Andrade, o vice-governador, é ligado a Temer. Newtão, ex-governador, e o filho deputado federal, foram esnobados pela executiva na transição.
Chance do vice
A defesa do vice-governador do Amazonas, Henrique Oliveira, impetrou no STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) com pedido de dissociação de seu nome da chapa do governador José Melo (PROS), na acusação de que este comprou votos na eleição de 2014, motivo da cassação da chapa no TSE.
Blindado
Na ADPF, os advogados frisam que “ninguém pode ser punido por atos que não praticou e nas decisões não se demonstrou nenhuma ilicitude praticada pelo Vice-Governador”, que se prova inocente.
Ah, dona Cármen...
A ação também questiona a decisão monocrática da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que decidiu pelo afastamento de Mello antes da publicação do acórdão do TSE no D.O. da Justiça. Dois escritórios de advocacia auxiliam no caso.
Marun x OAB
Da tropa fiel a Temer, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) critica o Conselho Federal: “A OAB, que é contra as reformas da Previdência e trabalhista, decidiu pedir o impeachment do presidente. Virou a locomotiva do atraso”.
O padrinho
J.Hawilla é quem está por trás da venda do passe de Vinícius Jr, 16 anos, do Flamengo para o Real Madrid. O empresário mora em Miami, monitorado pelo FBI, um dos pivôs da operação na sede da FIFA. Vinícius Jr, que joga um bolão, vai embolsar uns R$ 20 milhões de luva ano que vem, além dos R$ 25 milhões de salário anual na Espanha.
Marra
O garoto nasceu numa favela de São Gonçalo, é monitorado por clubes da Europa desde os 13 e já é, digamos, um marrento com zagueiros. Mas só dentro de campo.
Radiografia do DF
Os índices de criminalidade caíram no DF, em especial o de homicídios, com baixa histórica. Mas assaltos a coletivos (inclusive no Plano) e casos de estupro (até entre familiares) preocupam. É um alerta para casos em todo o País. Dados revelados pelo secretário de Segurança, Delegado Edval Novaes, à e-webtv da Coluna. Assista no site.
Termômetro 
Provas de que o País respira, apesar da crise. O Invepar cresceu 5,1% em receita, com R$ 437 milhões de EBITDA, alta de 1,5% comparado ao 1º trimestre de 2016. O tráfego de passageiros em Cumbica foi de 9,4 milhões de janeiro a março. E a movimentação de cargas aumentou 10,6% no mesmo período.
Tributária na fila
Em meio ao turbilhão de notícias ruins na política, um refresco em Brasília com debate propositivo de tema importante e não tão esquecido. O LIDE do DF, comandado por Paulo Octávio, recebe o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) para falar sobre as propostas da reforma tributária, amanhã, no Kubitschek Plaza.
Só gogó 
A paralisação e piquetes nas portas das agências do BB é, por ora, gogó dos sindicatos de bancários. A direção do Banco avisou que não foi informada.
DNIT & CGU
O DNIT crava que foi das ‘primeiras autarquias do Governo a se adequar aos termos da Lei da Transparência, há vários anos’, e que agora aderiu ao programa da CGU.

ATAQUE TERRORISTA A MANCHESTER NO REINO UNIDO



Número de mortos em ataque a Manchester sobe para 22

Da Redação (*)










A polícia de Manchester informou há pouco que o número de mortos na explosão do lado de fora da Manchester Arena na noite de segunda-feira subiu para 22, com crianças entre as vítimas fatais. Outras 59 pessoas ficaram feridas. Os oficiais trabalham com a hipótese de que a explosão tenha sido um ataque feito por um único suspeito, que utilizava um explosivo improvisado e teria morrido no local. Ainda não está claro se ele agiu sozinho ou sob o comando de uma rede terrorista.

"A teoria principal é que tenha sido um homem-bomba, com base nos indícios forenses", afirmou um oficial norte-americano. Segundo essa fonte, a polícia britânica encontrou o que acredita serem os restos mortais do agressor. As autoridades dos dois países trabalham juntas na investigação.

Caso o incidente seja confirmado com um ataque terrorista, será o segundo no Reino Unido neste ano e o mais letal desde 2005, quando homens-bomba atacaram o sistema de transporte de Londres e mataram 52 pessoas.

A explosão aconteceu perto da bilheteria da Manchester Arena, logo após o encerramento do show da cantora americana Ariana Grande no estádio. Pelo Twitter, a artista lamentou a tragédia e disse "não ter palavras".

A primeira ministra do Reino Unido, Theresa May, publicou uma declaração oficial prestando solidariedade às vítimas. "Estamos trabalhando para estabelecer os detalhes completos do que está sendo tratado pela polícia como um terrível ataque terrorista. Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias".

​Investigação:

Conforme o chefe de Polícia de Manchester, Ian Hopkins, a investigação procura estabelecer se o responsável pelo ataque "agiu sozinho ou como parte de uma rede" terrorista. "Acreditamos que o autor levava um artefato explosivo que ele detonou, causando essa atrocidade", afirmou Hopkins.
"As famílias e muitos jovens estavam em um show na Manchester Arena e morreram. Os nossos pensamentos estão com as 22 pessoas que morreram, as 59 que ficaram feridas e seus entes queridos", disse.
A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, qualificou o atentado de barbárie e disse que ele foi destinado a atingir as pessoas "mais vulneráveis da sociedade" e provocar o temor, mas destacou que não o conseguirão.
A titular do Interior pediu à população que se mantenha alerta, mas não alarmada, e que se tem alguma coisa para denunciar, que entre em contato com a polícia.
(*) Com agências

segunda-feira, 22 de maio de 2017

O GOVERNO LULA FAVORECEU E MUITO A JBS ATRAVÉS DE IMPRÉSTIMOS DO BNDES



Ex-funcionário do BNDES pode ter favorecido a JBS junto ao banco, diz Fantástico

Da Redação










O ex-chefe do Departamento de Mercado de Capitais do BNDES José Cláudio Rego Aranha pode ter favorecido a JBS em negócios bilionários, informou o Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (21).
Dono de uma vinícola na Paraíba do Sul, no interior do Rio de Janeiro, Aranha se aposentou no Banco Nacional de Desenvolvimento em 2009. Ele era um dos responsáveis por emitir pareceres que recomendavam ou não a liberação de recursos às empresas e a JBS era uma dessas organizações.
De acordo com a reportagem, Aranha, além de trabalhar no BNDES, tinha cadeira no Conselho de Administração da JBS. Com a posição dupla, ele deu aval de grandes negócios para os irmãos Batista, Joesley e Wesley.
“Depois que eu entrei no conselho, eu fiquei 30 ou 40 dias e pedi demissão”, disse Aranha à reportagem do Fantástico. No entanto, conforme apuração do programa global, José Cláudio Aranha acumulou as duas funções por cerca de um ano.
Em 4 de março de 2008, conforme o Diário Oficial, ele deveria estar em uma missão internacional na Alemanha pelo BNDES. Só que, no mesmo dia, o nome de José Cláudio aparece na ata de uma reunião da JBS, em São Paulo.
Ao ser questionado pela equipe de reportagem sobre o fato, Aranha não gostou e disse: “Está achando documentos que até eu desconheço. Eu estava na Alemanha para projetos específicos para o BNDES, que depois não foi implantado. O que você está dizendo não é meu problema. Estou dizendo o que eu fiz”.
Bilhões
A matéria também apurou que, entre 2007 e 2010, no governo Lula, o BNDES injetou mais de R$ 8 bilhões na JBS, com política de incentivos atualmente sob suspeita. A maior parte do dinheiro público foi usada na expansão dos negócios da JBS no exterior.
A primeira aquisição foi da empresa americana Swift, por mais de R$ 1 bilhão. Em 2008, a JBS tentou novas aquisições nos EUA com a compra da Smithfield Foods e National Beef, com investimento de quase R$ 1 bilhão. Mais uma vez, o BNDES foi acionado e a proposta aprovada em tempo recorde em 22 dias, com aval de José Cláudio e outros funcionários do alto escalão do banco.
A reportagem também mostrou que, segundo investigação da Polícia Federal, o tempo médio para análise de um negócio como esse é muito maior, de sete meses. A compra da National Beef acabou não ocorrendo. Só que boa parte do dinheiro, mais de R$ 600 milhões continuou com a JBS e não foi devolvida ao BNDES.
Resposta
O banco disse em nota ao Fantástico que, à época, as normas internas não restringiam a participação de funcionários em conselhos de administração de empresas privadas. A regra mudou no ano passado com a troca de comando da instituição bancária.
Para juristas, a prática feria a constituição. No começo de maio, José Cláudio e outros 34 servidores foram levados para depor na sede da Polícia Federal. As operações bilionárias do BNDES em favor da JBS, assim como a participação de funcionários do alto escalão do banco, estão sendo investigadas na operação Bullish.
Ao longo da reportagem, o ex-funcionário do BNDES responde ao repórter que as afirmações são incorretas. Questionado sobre as acusações, José Aranha diz: "Não tem acusação nenhuma", e saiu do local da entrevista.


TRUMP FAZ UM DISCURSO CONCILIADOR PARA OS MUÇULMANOS



Trump oferece aliança a líderes muçulmanos e pede luta contra extremismo

Estadão Conteúdo










Depois de uma campanha marcada por declarações islamofóbicas, o presidente Donald Trump adotou um tom conciliador em relação à religião e conclamou líderes de 55 países de maioria muçulmana a expulsar terroristas e extremistas de suas mesquitas e comunidades, em um discurso desprovido de menções a direitos humanos ou defesa de princípios democráticos.

"Nós não estamos aqui para fazer sermões", afirmou na Arábia Saudita, o local de nascimento do islamismo que escolheu como primeiro destino de sua estreia como presidente na arena internacional. "Nós não estamos aqui para dizer para outras pessoas como viver, o que fazer, o que ser ou como praticar sua religião. Em vez disso, nós estamos aqui para oferecer parceria baseada em nossos interesses e valores compartilhados."

Antes de ser eleito, Trump disse que o Islã "odeia" os EUA e defendeu a suspensão da entrada de todos os seguidores da religião no país. Um de seus primeiros atos como presidente - suspenso pelo Judiciário - foi barrar o ingresso nos Estados Unidos de cidadãos de seis países de maioria muçulmana.

Em seus discursos de campanha, ele criticava a adversária, Hillary Clinton, e o ex-presidente Barack Obama por não usarem a expressão "terrorismo islâmico radical". Na Arábia Saudita, Trump falou em "extremismo islâmico" e "terror islâmico", mas em nenhum momento lançou mão da fórmula que marcava seus pronunciamentos.

"Essa não é uma batalha entre diferentes crenças, diferentes seitas ou diferentes civilizações", observou o presidente, abandonando a visão de "choque de civilizações" entre o Ocidente e o mundo muçulmano que permeou sua campanha e é defendida por seu estrategista chefe, Steve Bannon. "Essa é uma batalha entre criminosos bárbaros que tentam destruir a vida humana e pessoas decentes - tudo em nome da religião - e pessoas que querem proteger a vida e querem proteger sua religião. Essa é uma batalha entre o bem e o mal".
Caminho do Terror
Trump fez um apelo direto contra leituras fundamentalistas do Corão e lembrou que os muçulmanos são as principais vítimas do extremismo. "Líderes religiosos devem deixar isso absolutamente claro: o barbarismo não vai levar a nenhuma glória, a reverência ao mau não trará dignidade. Se você escolher o caminho do terror, sua vida será vazia, sua vida será breve e sua alma será condenada."
Frustrados com a simpatia de Obama à Primavera Árabe, em 2011, e seus apelos em favor de direitos humanos e democracia, os líderes reunidos em Riyad receberam bem o discurso de Trump. Sunitas, muitos deles dirigem governos autocráticas em sociedades nas quais as mulheres são excluídas dos processos decisórios
No dia anterior, os iranianos celebraram nas ruas a reeleição de Hasan Rouhani, em um processo que está longe de ser livre, mas que é mais próximo da democracia que o sistema existente nos países de muitos dos interlocutores de Trump. Xiitas e adversários da Arábia Saudita e dos EUA, os iranianos estavam ausentes da cúpula em Riyad.

"A postura mais agressiva do Irã unificou o mundo árabe", disse um assessor direto do presidente depois do discurso. "Eles estão trabalhando juntos e também colaborando de maneira incrivelmente positiva com Israel. Escutei isso reiteradamente em todos os encontros bilaterais que tivemos."

Essa mesma fonte observou que o presidente fez uma defesa dos direitos das mulheres no discurso e tratou da questão de direitos humanos em reuniões privadas. "Há várias abordagens diferentes. Essa abordagem é levantar essas questões de maneira discreta, mas séria, e esperar resultados."

Trump e a indústria de defesa dos EUA não precisaram esperar para obter resultados concretos da visita: os dois países assinaram acordo para venda imediata de US$ 110 bilhões em armamentos, que poderá atingir o valor de US$ 350 bilhões ao longo de dez anos.

O mesmo assessor de Trump defendeu o engajamento do presidente no Oriente Médio, depois de uma campanha que muitos interpretaram como isolacionista. "América em primeiro lugar não significa América sozinha. Nós temos que trabalhar com nossos aliados. Não há aliados perfeitos, mas nós temos um clara ameaça comum", afirmou, referindo-se ao terrorismo.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...