sexta-feira, 19 de maio de 2017

NÃO ACREDITO EM BRUXAS, MAS QUE ELAS EXISTEM, EXISTEM.



Trump: investigação sobre a Rússia é a maior caça às bruxas na história americana

AFP













Também via Twitter, Trump acusou o antecessor Barack Obama e a rival democrata nas eleições, Hillary Clinton, de "atos ilegais", que não especificou


O presidente Donald Trump criticou nesta quinta-feira (18) a investigação sobre o suposto conluio de sua equipe de campanha com a Rússia, que chamou de "maior caça às bruxas" na história dos Estados Unidos.
"Esta é a maior caça às bruxas individual de um político na história americana!", escreveu Trump no Twitter, um dia depois do ex-diretor do FBI Robert Mueller ter sido designado como investigador especial da suposta interferência russa nas eleições americanas.
Também via Twitter, Trump acusou o antecessor Barack Obama e a rival democrata nas eleições, Hillary Clinton, de "atos ilegais", que não especificou.
"Com todos os atos ilegais que aconteceram na campanha de Clinton e na administração Obama, eles nunca tiveram um conselheiro especial designado", escreveu em referência ao investigador especial.
A incerteza política em Washington afetava nesta quinta-feira o dólar e os mercados ao redor do mundo: Wall Street e as Bolsas europeias abriram em baixa, prudentes diante das dificuldades de Trump, assim como o mercado de petróleo em Nova York.
A Bolsa de Tóquio fechou em baixa com a desvalorização da moeda americana e nem os bons números do crescimento do Japão conseguiram reverter a tendência.
Investigação exaustiva
O Departamento de Justiça nomeou Mueller como investigador especial, em um ambiente de crescente crise política nos Estados Unidos.
Trump insistiu na quarta-feira em sua inocência e expressou confiança que uma "investigação exaustiva" mostrará que efetivamente sua campanha eleitoral não teve ajuda de nenhuma "entidade estrangeira".
Desde sua posse, em 20 de janeiro, Trump busca desesperadamente encerrar a polêmica por suas supostas relações com a Rússia durante a campanha, mas desde então o problema não parou de crescer e agora já ameaça paralisar sua presidência.
As investigações se concentram nas suspeitas de interferência da Rússia nas eleições presidenciais para favorecer Trump, e no eventual conluio de seu comitê de campanha com estes esforços.
Na quarta-feira, o procurador-geral interino, Rod Rosenstein, determinou que "é de interesse público que exercite minha autoridade e indique um investigador especial para assumir responsabilidade neste caso".
Para liderar as investigações, Rosenstein escolheu o advogado Robert Mueller, que foi diretor do FBI entre 2001 e 2013.
Ele disse esperar que "a questão seja concluída rapidamente".
No mais recente capítulo da interminável crise, agora o presidente americano é suspeito de tentativa de pressionar, em fevereiro, o então diretor do FBI James Comey a encerrar a investigação, uma atitude que, se confirmada, constituiria obstrução de justiça.
Trump surpreendeu Washington ao demitir Comey na semana passada, o que aumentou as críticas a seu governo.
Flynn informou que era investigado
Ao mesmo tempo, o jornal New York Times revelou que o general da reserva Mike Flynn, o conselheiro de Segurança Nacional demitido por Trump, havia informado a equipe de transição do então presidente eleito que era alvo de uma investigação federal, mas, ainda assim, foi nomeado para o cargo.
O jornal, citando duas fontes familiarizadas com o caso, informou na quarta-feira à noite que Flynn havia dito ao advogado da equipe de transição presidencial, Don McGahn, sobre a investigação em 4 de janeiro, semanas antes de assumir o cargo sensível.
Flynn, que acabou sendo demitido 24 dias após ter tomado posse, está no centro de uma investigação federal sobre a interferência russa na última eleição presidencial dos Estados Unidos.
Oficialmente, a Casa Branca indicou que Flynn foi demitido por omitir uma conversa por telefone com o embaixador russo, durante a qual supostamente discutiram maneiras de aliviar as sanções americanas sobre a Rússia.
Informação repassada à Rússia
Nesta quinta (17), o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, expressou sua confiança "em todos os aliados" para compartilhar informações sensíveis, depois da polêmica sobre dados confidenciais repassados por Trump ao chanceler russo Serguei Lavrov.
"Confio em todos os aliados e estou absolutamente seguro de que são capazes de compartilhar e gerenciar essas informações de forma adequada", disse Stoltenberg, na chegada a uma reunião dos ministros da Defesa da União Europeia em Bruxelas.
De acordo com o jornal Washington Post e outros meios de comunicação, o presidente americano divulgou informações sobre uma operação preparada pelo grupo Estado Islâmico (EI), durante uma reunião com Serguei Lavrov e o embaixador russo nos Estados Unidos, Serguei Kisliak.
Trump teria inclusive mencionado a cidade na Síria onde a ameaça foi detectada, o que poderia pôr em perigo diretamente a fonte. O grande aliado dos Estados Unidos na região, Israel, teria comunicado as informações, que Washington não poderia repassar a outros países.

PRESIDENTE E SENADOR PEGOS EM CORRUPÇÃO



Grampeados, presidente Michel Temer e senador Aécio Neves estão na berlinda

Amália Goulart









AÉCIO – Senador não fez aparição pública nessa quinta-feira, mas enviou nota negando prática ilícita

O presidente Michel Temer (PMDB) resistiu. O senador Aécio Neves (PSDB) está na berlinda. A irmã dele, Andréa Neves, foi parar na penitenciária feminina Estevão Pinto. Personagens centrais da trama que derrubou a Bolsa de Valores, paralisou as reformas da Previdência e trabalhista, todos eles foram do céu ao inferno em poucos meses.
O desfecho da história ainda não está escrito, mas atola de vez o país em uma grave crise política e econômica. A Bolsa fechou com queda de 8,79% e o futuro do país é incerto.
Aécio Neves foi o primeiro senador mineiro a ser afastado cargo. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão dele. O ministro relator do caso, Edson Fachin, negou. Mas o procurador pode recorrer e ter o recurso analisado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.
Aécio e Temer foram grampeados pelo empresário Joesley Batista dono da JBS. Por isso, foram alvo de mandados judiciais ontem. Além deles, o senador Zezé Perrella (PMDB) e o assessor dele, Mendherson Souza Lima, tiveram a casa vasculhada.
A irmã de Aécio, Andréa Neves, foi presa. Tida como principal articuladora política do irmão, ela é acusada de pedir dinheiro aos donos da JBS. Já o senador, foi grampeado ao solicitar R$ 2 milhões.
Aécio saiu das urnas, em 2014, com 51 milhões de votos e era um dos nomes do PSDB para a sucessão de Temer. Já o presidente, anunciou que fica no cargo, mesmo com a pressão de aliados. Ainda ontem, um ministro pediu demissão, outros dois ameaçam abandonar o governo. PSDB, PPS e PSB avaliam a possibilidade de deixar a base. “Meu governo viveu, nesta semana, seu melhor e pior momento”, disse Temer ao informar, de forma enfática, que não irá renunciar.
No início da semana, o IBGE divulgou o saldo positivo no indicador que mede a criação de empregos. Foram 59 mil novos postos em abril. A previsão da inflação também convergia para a meta, ao fim do ano, em 4,5% conforme o Banco Central. Boas notícias que puxavam outros setores.
A perspectiva de aprovar as reformas era crescente no Congresso. Era o melhor momento a que Temer se referiu. Mas, na noite de anteontem, diálogos gravados pelo empresário e entregues ao Supremo Tribunal Federal incendiaram o Planalto.
Temer, em conversa com o empresário Joesley Batista, o incentivou a “ficar bem” com o deputado preso Eduardo Cunha (PMDB). No diálogo, Joesley, dono da holding J&F, diz que acertou tudo com Cunha. Também ouviu relatos para barrar a “Lava Jato” e antecipou ao empresário a redução da taxa de juros.


COLUNA ESPALANADA DO DIA 19/05/2017



O IPO da JBS

Coluna Esplanada - Leandro Mazzini







A revelação de que Joesley Batista, dono da JBS, gravou o presidente da República, Michel Temer, com autorização da Justiça, explode a República que começava a respirar após o impeachment de Dilma Rousseff. Agora, é Temer que entra na fila por suposta obstrução de Justiça ao avalizar pagamentos para ‘calar’ Eduardo Cunha. Ainda há o caso de Rocha Loures, principal assessor de Temer, que foi filmado pela PF recebendo mala de R$ 500 mil. Os irmãos Batista, bem orientados por advogados, decidiram pela delação premiada, numa estratégia para salvar o seu grupo empresarial. A J&F Holding está prestes a fazer IPO na Bolsa de Nova York e eles já tratam com a Justiça americana limpar o nome da empresa para seguir em frente.
Previdenciômetro
As últimas afirmações do presidente Michel Temer sobre o adiamento da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara – de 23 de maio para o início de junho – têm motivo: o Previdenciômetro do Palácio do Planalto, conferido diariamente pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, aponta que o Governo ainda não tem e não terá nos próximos 15 dias os 308 votos necessários para aprovar a PEC.
Receio
Apesar do otimismo, a base do Governo não esconde a preocupação. “Estamos avançando, mas não consigo afirmar se passa”, diz um deputado do PSDB.
Na pizza
Clima tenso no Senado com a tramitação da reforma trabalhista, e o senador Requião (PMDB-PR) anuncia no Twitter que partiu para a Itália, como membro da Eurolat.
Terceirização
Filiado ao PT, o advogado Eliazer Medeiros, terceiro na lista para o TRT do Paraná, tem lobby do deputado Giácobo (PR) junto ao presidente Temer para a nomeação.
Memória pré-cela
Marcelo Odebrecht se preparava desde janeiro de 2015 para sua prisão – que ocorreu cinco meses depois. Em 20 de fevereiro de 2015, a Coluna citou a ‘reunião do fim do mundo’ que ocorreu na cúpula da Odebrecht, na qual Marcelo orientou os diretores sobre o que deveriam fazer em caso de sua prisão. Agora, delator confirmou a reunião.
Recado de ex
Do ex-ministro e agora prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT): “A crise econômica atinge diretamente os municípios e por isso o Governo deveria retomar os investimentos em programas como o Minha Casa Minha Vida, o PAC Saneamento e da Infraestrutura”
Sinal amarelo
O Sindicato dos Bancários prepara paralisações contra o que chama de “plano de privatização do Governo Temer”. O movimento se intensificou após o balanço divulgado pelo Banco do Brasil que confirmou o fechamento de mais de 500 agências.
A conferir
“Temer quer privatizar o BB. Para isso, restringe o atendimento e precariza as condições de trabalho dos bancários”, afirma o diretor do Sindicato, Rafael Zanon.
Sem jabá
Prefeitos da XX Marcha em Brasília ganharam uma pesada sacola estilizada da Confederação Nacional dos Municípios. Nos hotéis, reclamaram que só havia papel.
Válvula de escape
Enquanto clima é quente no STF e TSE, o ministro Gilmar Mendes arruma tempo para propagandear curso de mestrado em administração pública do seu IDP. Folder tem sua foto ao lado dos outros professores contratados: senadores Anastasia (PSDB-MG) e Jorge Viana (PT-AC).
Marketing
As aulas serão aos sábados e o folder traz frases de efeito como “Corpo docente de alta qualificação acadêmica e experiência profissional”.
Baixa adesão
Depois de o ex-diretor do DNIT, Luiz Antonio Pagot, aparecer em novas denúncias de recebimento de propina da Odebrecht, o órgão decidiu aderir ao Programa de Fomento à Integridade Pública do Ministério da Transparência. Na Esplanada, apenas cinco ministérios aderiram ao programa criado em abril de 2016.
Lulou
Presidente da Comissão de Investigação da ONU sobre a Síria e ex-chefe da Secretaria de Estado de Direitos Humanos no Governo FHC, Paulo Sérgio Pinheiro alia-se à aposição em duras críticas ao governo de Temer.
Lulou 2
“Estamos vivendo no Brasil uma escalada autoritária. Depois do fechamento do Instituto Lula (já reaberto) não há absolutamente nenhuma dúvida”, diz Paulo Sérgio
Salve, Venezuela
Regressa ao Brasil dia 22 a ‘bandeira abaixo-assinado’ do MERCOSUL, trazida pelo jornalista venezuelano Carlos Javier, autor do livro “Testemunhos da Repressão”.


quinta-feira, 18 de maio de 2017

SENADOR REPUBLICANO COMPARA O CASO TRUMP-RUSSIA COM WATERGATE



Senador republicano compara caso Trump-Rússia ao Watergate

Estadão Conteúdo









O senador republicano John McCain invocou o caso Watergate ao descrever a escalada de controvérsia que envolve a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Rússia

O senador republicano John McCain invocou o caso Watergate ao descrever a escalada de controvérsia que envolve a campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a Rússia.

"Acho que esse caso está chegando ao ponto em que atinge o tamanho do Watergate e de alguns outros escândalos que eu e você já vimos", afirmou o senador do Arizona na noite de terça-feira. "McCain discutiu sobre a série de escândalos que derrubaram a presidência de Richard Nixon no Jantar da Liberdade do Instituto Internacional Republicano de 2017, onde estava sendo homenageado.

Após os comentários, o gabinete de McCain emitiu uma declaração a qual afirma que os comentários do senador "foram simplesmente para transmitir que as constantes revelações de eventos envolvendo a interferência da Rússia nas eleições de 2016 são reminiscências de escândalos passados". Segundo a porta-voz de McCain, Julie Tarallo, o senador continua a pedir por uma comissão seleta para investigar "todos os aspectos da interferência russa nas eleições de 2016 e todos os eventos que a rodeiam".

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...