sábado, 22 de abril de 2017

ELEIÇÕES NA FRANÇA



Candidatos à presidência da França tomam posições após ataque de Paris

Estadão Conteúdo








Marine Le Pen, do partido de extrema-direita Frente Nacional, pediu uma repressão abrangente


Candidatos na disputa eleitoral à presidência da França aproveitaram o ataque desta quinta-feira (20) à noite na Avenida Champs-Élysées, em Paris, para defender suas posições, em uma tentativa de ganhar vantagem antes da votação do próximo domingo.

Os principais candidatos cancelaram eventos de campanha pública agendada para sexta-feira e em vez disso preferiram comentar o assunto, desencadeando uma disputa com o governo do presidente François Hollande, após alguns defenderem medidas radicais para conter as ondas de ataques terroristas que atingiram o país nos últimos anos.

Marine Le Pen, do partido de extrema-direita Frente Nacional, pediu uma repressão abrangente. Ela defendeu que o governo bloqueie imediatamente as fronteiras da França e detenha ou deporte pessoas cujos nomes aparecem nas listas de vigilância do terror do país. Se eleita presidente, Le Pen disse que irá apertar as regras sobre imigração, refugiados e cidadania francesa. "As guerras são conquistadas apenas com consistência e coerência. A guerra implacável que devemos travar contra o islamismo não escapa a este princípio", disse.

O primeiro-ministro Bernard Cazeneuve rejeitou a insinuação de Le Pen de uma ligação entre a imigração e o ataque, que foi realizado por um cidadão francês, Karim Cheurfi. "Le Pen está tentando transformar esse ataque em uma oportunidade eleitoral medíocre", disse Cazeneuve.

O conservador François Fillon fez eco às palavras de Le Pen, prometendo contratar mais policiais e carcereiros e tirar a nacionalidade de indivíduos ligados a organizações terroristas. "Alguns parecem não ter entendido totalmente a extensão do mal contra o qual pretendo lutar com um punho de ferro", disse.

Já o centrista Emmanuel Macron, um ex-ministro da Economia de 39 anos, deu um tom diferente, pedindo que os eleitores não sejam influenciados pelo medo do terrorismo. "Fundamentalmente, o alvo é democracia, nossa coesão", disse.

COM 65 ANOS DE REINADO A RAINHA ELIZABETH II NÃO PENSA EM RENUNCIAR O CARGO



Elizabeth II faz 91 anos sem sinais de abandonar o trono
AFP










A rainha comemora seu aniversário duas vezes: uma no dia 21 de abril, em privado, e a outra publicamente em maio ou junho


A rainha Elizabeth II faz nesta sexta-feira 91 anos, 65 deles no trono britânico, sem sinais visíveis de que deixará suas funções, com exceção de um abandono paulatino das viagens muitos longas.
As comemorações foram discretas em comparação com as do seu aniversário de 90 anos, que incluíram a extensão do horário de abertura dos bares e terminaram com um piquenique para milhares de pessoas na importante avenida londrina The Mall, que termina no Palácio de Buckingham, sua residência.
Elizabeth II teve quatro filhos, oito netos e cinco bisnetos; 13 primeiros-ministros passaram pelo seu reinado, e 16 países estiveram sob a sua Coroa.
Em junho de 2016, a monarca descreveu seu estado com um sucinto "ainda estou viva", em uma conversa com o recentemente falecido Martin McGuinness, líder republicano da Irlanda do Norte.
A rainha comemora seu aniversário duas vezes: uma no dia 21 de abril, em privado, e a outra publicamente em maio ou junho, quando o clima está mais ameno, presidindo um grande desfile militar.
De todos os modos, nesta sexta-feira foram lançadas as tradicionais 41 salvas de canhão no Hyde Park, e 62 na Torre de Londres, a fortaleza medieval na margem do rio Tâmisa, além de em outros pontos do país.
Em uma decisão quase sem precedentes, Elizabeth II cancelou vários compromissos de Natal devido a um resfriado, mas continua estando muito presente no primeiro plano. Em 2016, compareceu a 332 compromissos oficiais, 341 em 2015, e 393 em 2014.
Com vistas a reduzir um pouco a atividade, a rainha renunciou recentemente ao patronato de 25 organizações beneficentes (das 600 às que pertence), delegando a função a outros membros da família real. Além disso, cedeu ao seu filho Charles, de 67 anos, muitas das suas viagens oficiais longas.
Elizabeth II nasceu em Londres em 21 de abril de 1926. Quando assumiu o trono, em 1952, com apenas 25 anos, Winston Churchill era o primeiro-ministro, a Índia tinha acabado de conseguir sua independência e a Grã-Bretanha ainda governava em partes da Ásia e da África.
Desde então, se tornou um símbolo de continuidade, tendo passado pela dissolução do Império Britânico, a Guerra Fria, as mudanças sociais do pós-guerra, os felizes anos 1960, a chegada da era digital e a saída da União Europeia, decidida em um referendo de 23 de junho de 2016.
A rainha, que sempre ostentou uma popularidade alta, se tornou às 17h30 de 9 de setembro de 2016 a monarca britânica a ocupar o trono por mais tempo: 23.226 dias, 16 horas e aproximadamente 30 minutos, ou 63 anos, sete meses e dois dias, ultrapassando sua tataravó Victoria, que reinou entre 1837 e 1901.

ÔS POLÍTICOS DESPREZAM A CIÊNCIA POR CRENÇAS PRÓPRIAS



Mobilização mundial em defesa da ciência

AFP








Austrália registrou as primeiras marchas neste 22 de abril


Milhares de cientistas devem participar em uma manifestação neste sábado em Washington e outras cidades dos Estados Unidos e do mundo em defesa da pesquisa científica, que consideram essencial para o progresso da humanidade e ameaçada pelo governo de Donald Trump.
As primeiras marchas a favor da pesquisa científica, das 500 previstas em todo o mundo, aconteceram na Austrália e na Nova Zelândia.
"Os cientistas perceberam nos últimos anos que os fatos científicos são consideravelmente ignorados nos  debates públicos e são substituídos por opiniões e crenças ideológicas", disse à AFP Rush Holt, presidente da Associação Americana pelo Avanço da Ciência (AAAS), a maior organização do setor, com 120.000 membros.
De acordo com o especialista nuclear e ex-congressistas democrata, as preocupações a respeito do espaço ocupado pela ciência nos Estados Unidos começaram há várias décadas.
Atualmente, o orçamento destinado à pesquisa é menos da metade do registrado nos anos 1960 em termos de percentual do PIB.
Lydia Villa-Komaroff, bióloga molecular do Massachusetts Institute of Technology e copresidente honorária da Marcha pela Ciência, afirma que a chegada de Trump ao poder "sem dúvida foi um catalisador" da mobilização.
Durante a campanha presidencial, o magnata republicano afirmou que a mudança climática era uma armadilha imaginada pelos chineses, mas depois de sua eleição suavizou algumas de suas declarações.
Trump também anunciou que retiraria os Estados Unidos do Acordo de Paris de 2015 sobre a mudança climática, uma medida que não adotou até o momento e que seria objeto de duros debates na própria Casa Branca.
Pouco depois assumir o pode, Trump assinou um decreto para desmantelar as proteções ambientais implementadas por seu antecessor Barack Obama e designou para o comando da Agência de Proteção Ambiental (EPA) Scott Pruitt, um cético do aquecimento global.
Em seu primeiro projeto de orçamento, Trump propôs ainda uma redução espetacular de 31% dos fundos destinados à EPA e cortes à pesquisa climática e ao Instituto Nacional de Saúde (NIH).

NOTÍCIAS DIVERSAS



Desespero venezuelano
Coluna Esplanada – Leandro Mazzini 






A crise econômica-política-social na Venezuela se agravou a ponto de milhares de venezuelanos atravessarem de carro, ônibus e a pé a fronteira para o Brasil. Eles aportam em Boa Vista (RR), como primeira parada, e de lá rumam para Manaus. Os que ainda têm dinheiro hospedam-se com as famílias em hotéis até comprar imóvel - e mais de 100 estão acampados e famintos na rodoviária da capital amazonense. Em Boa Vista, ganharam famas as ‘Ochentas’. São as venezuelanas que gritam “Ochenta! Ochenta” em esquinas da cidade. É o valor que cobram, R$ 80, para programas sexuais.
Zona de guerra
Em Roraima, na capital e interior, há dezenas de casos semanais de imigrantes estupradas, violência entre os próprios hermanos, e com brasileiros. Com mortes.
Mercado 
Além do problema da Venezuela, os haitianos continuam a entrar forte no Acre. Virou um mercado para brasileiros, tal qual o coiote mexicano que leva patriotas para os EUA.

Lá,lá,lá,lá...
A Operação da PF que cercou a Caixa e o Banco Panamericano ganhou outro nome em Brasília. É a “Sílvio Santos vem aí...”. O ‘patrão’ era dono do banco ajudado pela Caixa.
CFA & Terceirização 
Wagner Siqueira, presidente do Conselho Federal de Administração, apoia a terceirização. Garante que “fertilizará a economia e abrirá espaço”: “O que atrapalha o trabalhador é a falta de regulamentação. Precisamos sair da ótica da proteção ao emprego, proteger o trabalhador e abrir caminho para as relações sociais de trabalho”.
Motorizado$
Com a concorrência, os táxis se reinventam. A 99POP e o Méliuz criaram o cashback - devolução em dinheiro de parte do valor das corridas. Por ora, vale em São Paulo, pelos aplicativos das duas empresas. Ao completar R$ 20, o usuário resgata seu dinheiro.
Corte no Censo
Deputados da Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Desenvolvimento Rural reforçaram as críticas à “drástica” redução do Orçamento destinado para o Censo Agropecuário 2017, realizado pelo IBGE.

Falta muito
Para realizar o Censo de forma plena, segundo o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), são necessários R$ 1,6 bilhão, mas a União dispõe de R$ 505 milhões.
Aposentadoria
Diplomata, ex-senador e prefeito reeleito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB) deu um nó na roda do Poder manaura. Avisou que desistiu da Política.
Fronteira ativa
O Conselho Nacional de Combate à Pirataria será reativado pelo Ministério da Justiça, que terá ações de inteligência, coordenação e repressão nas fronteiras, em especial com a do Paraguai. O movimento de empresários com o Governo federal é forte.

Comando em trio 
O Ministro Osmar Serraglio (Justiça), o deputado Efraim Filho (DEM-PB), da Frente de Combate ao Contrabando, e o coordenador do Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, Edson Vismona, se reuniram há dias para discutir a implementação da campanha “O Brasil que nós Queremos: Unidos pelo fim do contrabando”.
Expertise 
“A união de forças entre Governo, parlamento e sociedade é o caminho para combater o crime do contrabando e o apoio do Ministro da Justiça será fundamental para êxito da defesa do mercado ilegal”, diz Vismona, que foi secretário de Justiça do Governo de SP.
Equação Jucariana...
De Cláudio Melo, ex-diretor da Odebrecht em Brasília, sobre o senador Jucá: “Eu e o senador tínhamos a convicção de que os apoios aos pleitos da empresa seriam posteriormente equacionados no valor estabelecido para contribuição a pretexto de campanha eleitoral, fosse ela realizada de forma oficial ou via caixa 2”.
... e Eduardiana
Melo também citou propinas que somam mais de R$ 10 milhões ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, e disse que os pagamentos criavam “situação confortável”.
Chama-bandido
Os vigilantes bancários entraram em greve e espalharam cartazes pelas agências. Muitas delas fecharam em Brasília, com medo de assalto. Óbvio, com uma propaganda dessas...


AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...