sábado, 4 de março de 2017

O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO LIBERA VERBAS



MEC libera R$ 316 milhões para bolsas e eventos científicos

Agência Brasil 







O Ministério da Educação liberou nesta sexta (3) R$ 182 milhões para pagamento de 90 mil bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, professor visitante e professor sênior, além de iniciação científica, supervisão e do programa Idiomas sem Fronteiras.
Ao todo, estão sendo liberados R$ 316,25 milhões para pagamentos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que custeiam bolsas e apoio à realização de eventos científicos e de atividades de pesquisa em programas estratégicos.
De acordo com o MEC, o montante engloba pagamentos no âmbito dos programas de Apoio à Pós-Graduação (Proap), de Excelência Acadêmica (Proex) e de Doutorado Interinstitucional (Dinter).
Bolsas
Do total, R$ 45,3 milhões são destinados ao pagamento de 71.675 bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), 5.255 bolsas do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e 983 bolsas do Observatório da Educação.
Segundo o MEC, 14 mil bolsistas da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e 3 mil bolsistas de mestrados profissionais serão contemplados com aproximadamente R$ 16 milhões. Outros R$ 2,5 milhões serão repassados a 2.212 participantes do programa Ciência sem Fronteiras.
Editoras
Em nota, o MEC informou ainda que R$ 40,55 milhões serão destinados ao pagamento de quatro contratos firmados com editoras que fornecem conteúdos à comunidade acadêmica por meio do Portal de Periódicos. Outros R$ 19,9 milhões estão sendo destinados às “despesas diversas”, como as administrativas, com convênios e de capacitação.
Além disso, R$ 10 milhões do montante liberado hoje serão usados para pagar 2.327 bolsas dos programas tradicionais da Capes e o custeio de 129 projetos.
Hospitais
O ministério também liberou ontem (2) R$ 51,6 milhões para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado à pasta. Do total, R$ 38,7 milhões serão destinados ao Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), de modo a cobrir despesas de contratos e manutenção que os hospitais universitários federais tiveram em 2016 com obras, reformas, aquisição de equipamentos, ampliações e compra de materiais.
Além dos valores destinados ao Rehuf, outros R$ 4,94 milhões serão aplicados no pagamento de contratos e despesas com manutenção da Ebserh e R$ 7,9 milhões vão atender ao Programa Mais Médicos.

TRUMP ACUSA OBAMA DE GRAMPEIA-LO NAS ELEIÇÕES



Trump acusa Obama de ter "grampeado" seus telefones na campanha eleitoral

Estadão Conteúdo 







São Paulo, 04 (AE) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou neste sábado seu antecessor, Barack Obama, de ter colocado escutas em seus telefones na Trump Tower em outubro, antes da eleição presidencial vencida pelo empresário. A afirmação foi feita na conta de Trump no Twitter.

"Terrível! Acabei de saber que Obama tinha me "grampeado" na Trump Tower logo antes da vitória. Nada foi encontrado. Isso é Macartismo!", escreveu o presidente americano. Em outras mensagens sobre o mesmo tema, Trump questiona se é legal que um presidente no cargo faça isso durante a corrida presidencial. "Eu aposto que um bom advogado poderia conduzir um grande caso diante do fato de que o presidente Obama estava grampeando meus telefones em outubro, logo antes da eleição!", afirmou o republicano.

"Quão baixo o presidente Obama foi para grampear meus telefones durante o tão sagrado processo eleitoral. Isso é Nixon/Watergate. Homem mau (ou doente)!", escreveu Trump.

Além disso, o presidente também voltou a um tema que tem mobilizado a imprensa americana e o governo nos últimos dias: os vínculos entre membros da campanha do republicano e o governo da Rússia.

O procurador-geral do governo Trump, Jeff Sessions, se viu em meio a uma crise nesta semana, após ser revelado que ele se reuniu com o embaixador russo nos EUA durante a campanha eleitoral. Em sua audiência da confirmação de seu nome para o governo, Sessions não informou isso aos senadores, o que levou alguns políticos a pedirem sua demissão do cargo. Diante da pressão, Sessions anunciou na quinta-feira que não se envolveria em qualquer eventual investigação do Departamento de Justiça sobre a campanha republicana. "O mesmo embaixador russo que se reuniu com Jeff Sessions visitou a Casa Branca de Obama 22 vezes, 4 delas apenas no último ano", comparou Trump. (Equipe AE)


IRÃ TESTA SEU SISTEMA DE DEFESA AÉREA



Irã testa sofisticado sistema de defesa aérea feito na Rússia
 
Estadão Conteúdo 







O Irã testou com sucesso um sofisticado sistema de defesa aérea produzido na Rússia, informou a agência estatal Irna neste sábado. Segundo a agência, o teste do sistema S-300 ocorreu durante um recente exercício militar chamado Damvand, uma referência à montanha mais alta do Irã.

De acordo com o relato oficial, o teste teve como alvos vários objetos voadores, entre eles mísseis. Com um alcance de até 200 quilômetros, o S-300 é capaz de monitorar e atingir vários alvos simultaneamente.

A TV estatal divulgou imagens de mísseis lançados da traseira de caminhões. Segundo a imprensa oficial, o teste ocorreu no deserto no centro do país.

A Rússia entregou o sistema S-300 para o Irã em 2016, quase dez anos após a assinatura do contrato para isso. O Irã fechou o contrato de US$ 800 milhões para a compra em 2007, mas Moscou suspendeu a entrega três anos depois por causa de objeções dos Estados Unidos e de Israel.

Em 2016, foi fechado um importante acordo nuclear entre o Irã e potências mundiais. No âmbito desse pacto, o Irã limitou suas atividades nucleares em troca da retirada de sanções internacionais. Fonte: Associated Press.

JUROS ALTOS CAUSAM INFLAÇÃO?



O debate sobre juros e inflação

José Antônio Bicalho 






Quem se interessa por teoria econômica, mesmo não sendo economista, não pode deixar de acompanhar o interessantíssimo debate que está se desenrolando no jornal Valor Econômico. A questão central são os juros. E a coisa toda começou com um texto de André Lara Resende sobre a tese do americano John Cochrane, da universidade de Stanford, de que, no longo prazo, juro alto contribui para manter a inflação elevada. Na sequência, o próprio Cochrane foi entrevistado pelo jornal, e a partir de então uma série de economistas entraram na discussão, defendendo e rebatendo a tese, em artigos publicados no Valor e em outros jornais.
Vou resumir grosseiramente o que está sendo discutido só para despertar o interesse dos leitores dessa coluna. E também para eu poder dar um pequeno pitaco. Todos os artigos estão abertos no site do Valor também para não assinantes, com um link na home.
Não há lógica em tirar liquidez do mercado pelo simples fato de não haver liquidez no mercado
Como disse, a questão central são os juros. Cochrane desafia a máxima de que juro alto reduz inflação e defende que o efeito é justamente o oposto: a incerteza quanto ao equilíbrio fiscal gerada pelo juro alto faz a inflação permanecer alta no longo prazo. Municiados pela tese inovadora, vieram inicialmente os textos dos economistas críticos do conservadorismo radical do Banco Central brasileiro, que ainda mantém a mais alta taxa de juro do mundo. Na sequência vieram artigos em defesa da ortodoxia, justificada pela falta de solidez fiscal do governo brasileiro. Dizem estes últimos que a tese de Cochrane foi desenvolvida tomando por objeto de estudo apenas as economias avançadas da Europa e o combate à crise financeira mundial de 2008 com juro próximo de zero. Não seria aplicável a uma economia turbulenta e frágil como a brasileira.
Cito um destes, Armínio Fraga, que publicou em O Globo artigo no qual afirma que as incertezas e as fragilidades das contas públicas não permitem abandonar “um certo conservadorismo na prática da política monetária”. Escolhi citar o de Fraga porque ele reflete o pensamento conservador que domina o atual governo, com Ilan Goldfajn no BC e Henrique Meirelles na Fazenda. Antes desse artigo, Fraga publicou outro, também em O Globo, defendendo o arrocho fiscal e a política monetária contracionista.
Agora o meu pitaco. Conforme já afirmei, considero suicídio manter o maior juro do mundo no momento que enfrentamos a pior recessão e o maior rombo fiscal da história. Não há lógica em tirar liquidez do mercado pelo simples fato de não haver liquidez no mercado. Se temos ainda alguma inflação, ela está descolada de qualquer impacto dos juros por conta da inanição da economia.
Além disso, os preços estão sob controle. Se a inflação acumulada em 12 meses até janeiro ainda é de 5,35%, o índice de janeiro, de 0,38%, foi o mais baixo para o mês de toda a série histórica que teve início em 1979. E quando a inflação de janeiro é projetada para 2017, prevemos uma inflação para este ano de 4,6%, quase no centro da meta, que é de 4,5%. Mas, como a tendência é de queda continuada, muito provavelmente a inflação fechará o ano abaixo da meta.
A doença da nossa economia, hoje, não é inflação. É recessão. E o receituário neste caso é o contrário do que o que vem sendo aplicado. Injeção de liquidez, corte radical dos juros (da Selic e, principalmente, das taxas na ponta para empresas e consumidores) e retomada dos investimentos públicos.
O problema é que Temer e sua equipe não farão isso. Então...

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...