terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

PREVISÕES POLÍTICAS PARA A EUROPA



Da Europa no inverno político

Stefan Salej 







As baixas temperaturas deste inverno são ainda mais baixas se levarmos em consideração os desafios políticos que o velho continente, do qual veio uma boa parcela da população brasileira, está enfrentando. A confirmação pelo parlamento britânico da saída do Reino Unido da União Europeia, chamada Brexit, colocou a última pá de cal nas esperanças tênues de que eles ficariam ainda na UE. A ilha, que sempre foi soberana e separada do continente, separou-se mais uma vez, apesar da Escócia, parte do Reino Unido, protestar e dizer que quer ficar na União Europeia.
Aliás, a aliança rompeu-se com a velha Europa, mas se fortaleceu com o novo governante dos Estados Unidos, que recebeu como primeiro dirigente de um país estrangeiro justamente a Primeira Ministra do Reino Unido.
Trump vai visitar a Grã Bretanha sob fortes protestos, e muitos lembram que a aliança entre Washington e Londres, na época de Tony Blair, produziu o desastre da invasão do Iraque. As esperanças de que os britânicos saiam rapidamente do jugo de Bruxelas não têm nenhuma base, já que as negociações serão demoradas e duras. E enquanto não forem concluídas, os britânicos, mesmo que o governo Temer, entre outros, queira, não podem negociar outro acordo de livre comércio.
A maior preocupação do mundo está agora orientada para a eleição presidencial em maio na França. Os conceitos totalmente distintos sobre os destinos do país, inclusive sobre sua permanência na União Europeia, seu papel internacional, seu crescimento econômico e seu desenvolvimento social, estão em jogo. Se a candidata da extrema direita Marine Le Pen ganhar no segundo turno, a União Europeia vai sentir um golpe que pode ser fatal. Mas esse golpe está mais perto na Holanda, onde haverá eleições em breve, e o partido de direita pode ganhar, questionando inclusive a permanência do país na União Europeia. Só que pode não ter maioria para formar um governo.
Os partidos de extrema direita estão crescendo em toda a Europa, entre eles os neonazistas disfarçados, como na Alemanha, Hungria, Polônia, Croácia, entre outros.
No outono europeu tem eleições na Alemanha. Se a atual Chanceler Angela Merkel ganhar, a situação fica bem clara. Mas se perder, o opositor também não vai questionar a permanência do país na União Europeia. Ainda há a Itália, onde pode ter eleições, mas o grande perigo lá está no sistema bancário italiano, altamente vulnerável e hoje em posição quase idêntica à da Grécia, que ainda continua em dificuldades.
Neste ano, diminuiu o número de imigrantes sírios e do Norte da África na Europa, apesar de que a crise está longe de ter sido resolvida e o sofrimento das pessoas continua. Mas o grande perigo está na aparente visão do Presidente Trump, que acha que acabar com a União Europeia ajuda a manter a hegemonia dos Estados Unidos. Essa visão, que Trump coloca em prática em pequenos gestos no dia a dia, não é um inverno para a Europa, mas o verdadeiro presságio de um inferno, como a presença de soldados norte-americanos nas fronteiras com a Rússia.

TRUMP QUER FACILITAR O CRÉDITO PARA AS MULHERES EMPREENDEDORAS



Trump quer facilitar acesso a capital para mulheres empreendedoras

Estadão Conteúdo 









O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está ansioso para trabalhar com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para liberar capital para mulheres empreendedoras. A dupla realiza uma discussão sobre mulheres na força de trabalho como parte de sua primeira reunião oficial.

Trump disse que "o sistema não está funcionando tão bem para os empreendedores" - particularmente as mulheres. Trudeau acrescentou que ter "mulheres no negócio é uma poderosa alavanca para o sucesso".

Filha do presidente americano, Ivanka Trump participou do encontro e ajudou a recrutar participantes e estabelecer a agenda.

Os dois países anunciarão uma força tarefa conjunta e devem discutir temas como cuidados com as crianças e licença-maternidade.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

TRUMP NÃO DESISTE DE BARRAR OS IMIGRANTES



EUA examinam várias opções para política de imigração, diz assessor de Trump

Estadão Conteúdo









Donald Trump quer vetar o ingresso em portos e aeroportos do país de cidadãos e refugiados de sete países



A Casa Branca tem examinado várias opções para saber como prosseguir em sua política de imigração após um revés aplicado pelos tribunais na semana passada, afirmou o principal assessor da Casa Branca, Stephen Miller. "Estamos considerando e perseguindo todas as opções", disse Miller em entrevista ao "Fox News Sunday".
O nono Tribunal de Apelações do Circuito dos Estados Unidos em São Francisco confirmou uma decisão do tribunal inferior suspendendo a ordem executiva de Trump, que interrompia a entrada nos EUA de migrantes oriundos de sete países predominantemente muçulmanos por pelo menos 90 dias, congelava todo o programa de refugiados dos EUA por quatro meses e indefinidamente proibia os refugiados da Síria.

Miller disse também que a administração também tem pensado em emitir "novas ações executivas destinadas a prevenir a infiltração terrorista de nosso país". O presidente Donald Trump disse a repórteres a bordo da Air Force One na sexta-feira que estava pensando em assinar uma "nova ordem" sobre a imigração, embora ele tenha certeza de que acabaria ganhando uma briga legal por sua ordem executiva sobre vistos e refugiados.

Hoje, Miller defendeu a autoridade constitucional do presidente ao assinar a ordem. "Os poderes do presidente aqui estão fora de questão", disse ele a Chris Wallace, da Fox News. Em uma entrevista separada ao "Meet the Press", da NBC, Miller lembrou as recentes críticas do presidente aos tribunais.

"O que os juízes fizeram tanto no nono como no nível distrital foi assumir o poder por si próprios que pertencem diretamente às mãos do presidente dos Estados Unidos", disse Miller.

Trump, que se mostrou excepcionalmente atento às apresentações públicas de seus principais conselheiros, escreveu hoje, no seu perfil no Twitter, que estava satisfeito com o desempenho de Miller nas entrevistas. "Parabéns, Stephen Miller, por me ter representado esta manhã nos vários shows de domingo de manhã", disse. "Bom trabalho!".

CUNHA TENTA INTIMIDAR O JUIZ SERGIO MORO E A LAVA JATO



Após depoimento de Cunha, Moro avisa que não capitula com 'pressão política'

Fausto Macedo e Ricardo Brandt 








O juiz federal Sérgio Moro - dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba - afirmou que não capitula com nenhuma espécie de "pressão política", ao negar o pedido de liberdade ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em decisão de sexta-feira, 10. A afirmação decorre de suposta tentativa de Cunha de "intimidar" o presidente da República, Michel Temer (PMDB), destacada por Moro no despacho de sexta-feira, 10.

"Depois de tal comportamento processual, revogar a preventiva de Eduardo Cosentino da Cunha poderia ser interpretada erroneamente como representando a capitulação deste Juízo a alguma espécie de pressão política a qual teria sofrido em decorrência do referido episódio."

Cunha está preso desde 19 de outubro, em Curitiba, por ordem de Moro. Seu processo foi aberto em Brasília, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas remetido para Curitiba, após ele ter seu mandato parlamentar. O peemedebista é réu acusado de receber R$ 5 milhões em propinas em um contrato da Petrobras, na África. Na quarta-feira, 8, ele foi interrogado por Moro pela primeira vez. Além de citar Temer, ele disse ser alvo de um processo político, revelou ter um aneurisma cerebral e pediu a revogação de sua prisão preventiva.

Temer

Moro detalhou na sua decisão os fatos que evidenciariam a pressão de Cunha contra Temer. "Não se pode permitir que o processo judicial seja utilizado para essa finalidade, ou seja, para que parte transmita ameaças, recados ou chantagens a autoridades ou a testemunhas de fora do processo", registrou o juiz da Lava Jato.

Moro considerou que Cunha tentou pressionar Temer para que ele interferisse na Lava Jato, em seu favor. Para isso, citou as perguntas dirigidas ao presidente da República, que foi arrolado pelo ex-deputado como sua testemunha de defesa no processo. "Tais quesitos, absolutamente estranhos ao objeto da ação penal, tinham, em cognição sumária, por motivo óbvio constranger o Exmo. Sr. Presidente da República e provavelmente buscavam com isso provocar alguma espécie intervenção indevida da parte dele em favor do preso", afirmou Moro.

"Isso sem olvidar outros quesitos de caráter intimidatório menos evidente." Na decisão desta sexta, Moro destacou algumas perguntas dirigidas pela defesa de Cunha a Temer - que respondeu aos questionamentos por escrito. "Qual a relação de Vossa Excelência com o Sr. José Yunes?; O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?; Caso Vossa Excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?."

Homem de confiança de Temer, o advogado Yunes ocupava cargo de assessor no Planalto. Seu nome teria sido citado em um dos termos de delação premiada da Odebrecht - o que provocou seu pedido de demissão do cargo. Segundo Moro, "a pretexto de instruir a ação penal, Eduardo Cosentino da Cunha apresentou vários quesitos dirigidos ao Exmo. Sr. Presidente da República que nada diziam respeito ao caso concreto".

As perguntas, segundo o juiz, "não têm a mínima relação com o objeto da ação penal" e foram indeferidas por ele, em novembro de 2016.

Cunha é acusado no processo de ter recebido 1,3 milhão de francos suíços - equivalente a cerca de US$ 1,5 milhão - de propinas, entre maio de 2011 e junho de 2011 em conta secreta em nome de Orion SP e da qual era o beneficiário final e que mantinha no Banco Julius Bar na Suíça.

O dinheiro seria sua parte na propina pela compra dos direitos de exploração de petróleo, pela Petrobras, em Benin, na África, via Diretoria de Internacional da estatal. A área era cota do PMDB no esquema de corrupção alvo da Lava Jato.


COREIA DO NORTE CONTINUA PROVOCANDO OS GRANDES PAÍSES



Coreia do Norte diz ter testado míssil de médio-longo alcance com sucesso

Estadão Conteúdo 







Kim Jong Un conta a novidade para a população


A Coreia do Norte lançou com sucesso um míssil balístico superfície-superfície médio-longo alcance neste domingo (12), de acordo com a agência de notícias oficial do país.
O míssil foi guiado pessoalmente pelo autodenominado líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong Un. O teste balístico ocorreu durante a visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aos Estados Unidos.

O regime norte-coreano informou que o míssil testado é uma versão modificada de um artefato lançado em agosto a partir de um submarino.

No comunicado da imprensa oficial, Kim Jong Un afirmou que o míssil pode ser equipado com "uma ogiva nuclear" e que o programa de desenvolvimento de foguetes do país "se desenvolveu rapidamente"

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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