sábado, 11 de fevereiro de 2017

EM 1982 FRASE DE DARCY RIBEIRO: SE NÃO CONSTRUIREM ESCOLAS, EM VINTE ANOS FALTARÁ DINHEIRO PARA CONSTRUIR PRESÍDIOS



A trágica profecia

Manoel Hygino 







A humanidade, data vênia, encontra-se novamente diante de um desafio terrível. Os crimes se transformaram em rotina, que engolimos diariamente como se comprimidos para dores físicas.
Sobretudo no Oriente Médio, com ênfase na Síria, matam-se seres humanos como se ratos fossem. Eleva-se a mais de 250 mil o número de pessoas executadas na guerra fratricida, enquanto 130 mil outras estão presas pelas forças de segurança – Segurança? Pergunto. Milhões dessas pessoas buscam refúgio no exterior, inclusive no Brasil, onde aliás, uma expressiva colônia sírio-libanesa se encontra radicada.
Em nosso país, contudo, há 564 mil mandados de prisão em aberto, sendo praticamente 50 mil em Minas, o segundo Estado nesse rol, conforme balanço do Departamento Penitenciário Nacional, publicado em 2014. Agora é maior a cifra, certamente.
Não estamos brincando com malfeitores quaisquer. Deste modo, quando houve a rebelião em Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, colheram-se números e fatos espantosos. Laudo das mortes então ocorridas, divulgado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), revelou um quadro aterrorizador: quinze decapitados e mais mortos por degola, perfurações ou sangramento até o óbito; três queimados vivos, segundo os peritos.
A Polícia Civil daquele Estado identificou 109 presos, autuados em flagrante por crimes de associação criminosa, resistência, motim, apologia ao crime e dano qualificado, tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo. As cenas, por tão medonhas, sequer foram transmitidas por televisão.
Aqui, esta semana, o Conselho de Criminologia e Política Criminal de Minas e o Conselho Penitenciário de Minas Gerais propuseram medidas para tentar reduzir a superlotação carcerária, inclusive amainar a mentalidade encarceradora que não produziu resultados efetivos para garantia da segurança pública. “Pelo contrário, o que vemos é um aumento do número de presos em todo o país e uma escalada da violência”, disse o desembargador Alexandre Victor de Carvalho, presidente do primeiro colegiado e integrante da 6ª Câmara Criminal do TJMG. Para o magistrado, a diminuição do número de presos provisórios, que muitas vezes cumprem penas superiores à condenação imposta ao final do julgamento, é fundamental para reduzir o “funil do sistema penitenciário, cuja construção de presídios não segue o ritmo do encarceramento”.
No Espírito Santo, a situação é dramática, um quadro de guerra civil não declarada, a despeito de esforços conjugados, contando agora com presença efetiva das Forças Armadas e da Força Nacional. Parece que, pela primeira vez em nossa crônica, as mulheres de policiais militares os impedem de cumprir os deveres pelos quais são pagos pelos cidadãos, que não recebem a contrapartida de serviços a que têm direito. Seguem?
De modo geral, no entanto, o que ora acontece no país não constitui surpresa e a responsabilidade ou culpa vem de longe. Não faltaram avisos sobre a tragédia a que se vai assistindo. Em 1982, um montes-clarense pronunciou uma frase de única linha, que se tornou uma espécie de profecia que se cumpre neste ano de 2017, após 35 anos proferida. Disse Darcy Ribeiro: “Se os governantes não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios”.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

TRUMP PERDE NA JUSTIÇA - DECRETO NÃO VALE



Tribunal de apelações decide contra decreto anti-imigração de Trump

Estadão Conteúdo 








Um tribunal de apelações dos Estados Unidos decidiu contra o decreto do presidente Donald Trump, que proíbe a entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana em seu país. A corte disse que o veto não deve entrar em vigor até que a justiça decida se a regra ultrapassa os limites.

De acordo com o jornal The New York Times, a decisão do painel de três juízes foi unânime e o governo deve recorrer à Suprema Corte.

A decisão marca o mais recente revés no drama nacional desencadeado pelo decreto de Trump no dia 27 de janeiro. À época, Trump disse que a restrição era necessária para impedir que terroristas desembarquem nos EUA. O decreto também congela o programa para refugiados do país por quatro meses e proíbe por tempo indeterminado a imigração de sírios.

Manifestantes que se opõem ao decreto se uniram nos aeroportos das maiores cidades americanas quando a regra entrou em vigor, e autoridades disseram que cerca de 60 mil estrangeiros que possuem vistos foram afetados. Na sexta-feira, um juiz federal de Seattle bloqueou temporariamente a medida do governo.

O Departamento de Justiça recorreu da decisão e os juízes ouviram ontem os argumentos das partes. O advogado do departamento, August Flentje, defendeu que Trump tem ampla autoridade para tomar decisões de imigração e segurança nacional.

"Esse é um julgamento tradicional de segurança nacional atribuído aos ramos políticos e ao presidente, e a ordem do tribunal alterou isso imediatamente", disse Flentje.

A decisão vem como resultado de um processo do Estado de Washington, que afirma que o veto é discriminatório. Noah Purcell, um advogado do Estado, disse hoje ao painel da corte de apelações que Trump e seus assessores deram declarações que "são evidências chocantes da intenção de prejudicar muçulmanos".

As atividades legais dos últimos dias focaram sobre se o veto de viagem de Trump pode ser bloqueado nos próximos meses, enquanto os tribunais continuam a deliberar os processos que argumentam que as restrições do governo são ilegais.

Nenhum juiz emitiu uma ordem final sobre os méritos do decreto de Trump. Espera-se que a conclusão dos procedimentos judiciais leve meses.

Fonte: Dow Jones Newswires

Papa reitera apelo por 'pontes, não muros' após decreto anti-imigração de Trump

Estadão Conteúdo 






O papa Francisco repetiu nesta quarta-feira seu apelo para que as pessoas construam pontes de entendimento, não muros, em resposta ao decreto anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Embora não tenha se referido a Trump em seus comentários, ele notou que o dia de hoje marca tanto o dia da lembrança pelas jovens vítimas de tráfico de pessoas como o dia de celebração de Santa Josefina Bakhita, uma escrava sudanesa do século 19 que, após imigrar para a Europa, se tornou freira.

O Sudão é uma das sete nações de maioria muçulmana que foram incluídas na lista de países proibidos pelo veto temporário de Trump.

"No contexto social e civil, eu peço que não criemos muros, mas pontes", afirmou. "Para não responder ao mal com mal. Para derrotar o mal com o bem, a ofensa com o perdão. Um cristão nunca deve dizer "você vai pagar por isso". Nunca."

O pontífice frequentemente invoca a expressão "pontes, não muros" para urgir os países a aceitar imigrantes, inclusive quando visitou a fronteira do México com os EUA. Na ocasião, ele foi questionado sobre a promessa de Donald Trump de construir um muro. Francisco afirmou que qualquer um que construir um muro "não é cristão". Fonte: Associated Press.

CONFORME EXPLICAÇÃO DO CIENTISTA O LOCAL NÃO É APROPRIADO PARA AS BALEIAS



Centenas de baleias morrem encalhadas na costa da Nova Zelândia

AFP 







Mais de 400 baleias encalharam nesta sexta-feira (10) em uma praia da Nova Zelândia, e a maioria não resistiu, apesar dos esforços para salvá-las, informou o ministério do Meio Ambiente.
O porta-voz do ministério, Andrew Lamason, disse que 416 baleias-piloto encalharam à noite em Farewell Spit, na região de Golden Bay, na extremidade norte de South Island, uma das principais ilhas do país.
Esta é uma dos casos mais significativos de mortes de baleias encalhadas no país, onde o fenômeno é relativamente frequente. Apenas duas vezes foram registradas mais mortes, no século passado.
Lamason disse que 70% das baleias morreram que as perspectivas de resgate para tentar devolver as sobreviventes para o alto-mar não eram muito otimistas.
"Com essa quantidade de exemplares mortos, deve-se presumir que as demais se encontram em mau estado", lamentou, em entrevista à Rádio Nova Zelândia.
"Por esta razão, nós nos preparamos para o pior", admitiu.
O número de cadáveres na água é tamanho que os voluntários têm dificuldades para devolver os cetáceos ao oceano, explicou à AFP um funcionário do ministério.
Mas os voluntários conseguiram colocar na água boa parte dos cetáceos sobreviventes e formaram uma barreira humana para tentar impedir que voltassem a encalhar.
"Esperamos que a maré os leve mar adentro e que possam seguir", completou a fonte.
Este tipo de baleia é conhecido por sua tendência a retornar para a praia, apesar de ser colocada de novo no mar. Os especialistas acreditam que este pode ser um comportamento para tentar reunir-se com os demais membros do grupo.
Fenômenos anteriores com números maiores foram registrados em 1918, quando mil exemplares encalharam nas ilhas Chatham, e em 1985, quando 450 baleias encalharam em Auckland.
As baleias-piloto chegam a medir até seis metros de comprimento e são a e espécie mais comum na Nova Zelândia.
Em Farewell Spit, que fica 150 km ao oeste da cidade turística de Nelson, ao menos nove fenômenos de baleias encalhadas foram registrados na última década, sendo esta última a mais importante no período.
De acordo com analistas, não existe explicação científica clara para o comportamento, sendo a causa mais provável a geografia submarina do local.
"Se alguém se propuser a projetar um lugar para atrair baleias, Golden Bay seria provavelmente o local ideal", disse Lamason.
"Diante de Farewell Spit existe uma grande quantidade de areia em forma de gancho e as águas são pouco profundas: depois que as baleias entram é difícil que consigam sair", completa.

TODOS CONCORDAM QUE O ENSINO MÉDIO BRASILEIRO É PÉSSIMO - QUANDO O GOVERNO FAZ A REFORMA DO ENSINO É CRITICADO



Aprovada no Senado, reforma do ensino médio ainda será julgada no STF

Estadão Conteúdo 









AGU alegou que a mudança no ensino médio brasileiro é "urgente e inadiável"



Aprovada pelo Senado Federal, a reforma do ensino médio seguiu para sanção do presidente Michel Temer, mas ainda passará pelo crivo dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirão pela constitucionalidade ou não da matéria.

Primeira reforma do governo Temer a ser aprovada pelo Congresso Nacional, a proposta foi contestada pelo PSOL e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), que ingressaram no ano passado com duas ações diretas de inconstitucionalidade no STF.

Relator das duas ações, o ministro Edson Fachin já liberou a reforma do ensino médio para julgamento pelo plenário da Corte. Cabe à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, definir a data do julgamento, que segue sem previsão.

Críticas

O Palácio do Planalto foi criticado por ter encaminhado em setembro do ano passado a proposta de reforma do ensino médio por meio de uma medida provisória, sem um amplo diálogo com setores da sociedade.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer pela inconstitucionalidade da medida provisória. "Medida provisória, por seu próprio rito abreviado, não é instrumento adequado para reformas estruturais em políticas públicas, menos ainda em esfera crucial para o desenvolvimento do País, como é a educação", escreveu Janot.

Em manifestação encaminhada ao STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) alegou que a mudança no ensino médio brasileiro é "urgente e inadiável" do ponto de vista educacional, o que justifica a edição de uma medida provisória para tratar do tema. Para a AGU, caso o Palácio do Planalto optasse por fazer a reforma por meio de um projeto de lei, as discussões parlamentares poderiam se alongar por "décadas".

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

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