quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

POLÍCIAIS MILITARES INVADEM A CÂMARA DOS DEPUTADOS EM BRASÍLIA



Policiais invadem Câmara e seguranças reagem com bombas de gás lacrimogêneo

Estadão Conteúdo 







Protesto de policiais em Brasília contra reforma da Previdência



Policiais Civis que protestavam contra a reforma da Previdência na Esplanada dos Ministérios tentaram nesta tarde de quarta-feira, 8, invadir o plenário da Câmara e foram impedidos com o uso de bombas de gás lacrimogêneo. Eles conseguiram entrar no prédio da Câmara, pelo túnel que dá acesso ao Salão Verde, que foi tomado por fumaça.

Após o lançamento das bombas, os policiais lançaram garrafas na porta. Alguns usavam máscaras. Todos no local começaram a tossir e lacrimejar por conta do gás. Funcionários da Câmara foram atingidos também por spray de pimenta e muitos coçavam os olhos.

A Polícia Legislativa bloqueou a entrada das portarias de acesso da Câmara e os portões foram fechados com grades por razões de segurança. O Salão Verde também foi esvaziado.

Um grupo de manifestantes da Polícia Civil permanece aglomerado do lado de fora da entrada do Anexo 2. Segundo agentes da Polícia Legislativa, ainda há manifestantes dentro da Câmara.

Policiais de todo o País vieram a Brasília protestar nesta quarta-feira contra a PEC 287/16, que retira da Constituição o artigo que reconhece a atividade de risco dos profissionais de segurança pública nos critérios de concessão da aposentadoria. No início da tarde, os manifestantes se concentraram no gramado em frente ao Congresso, onde espalharam cruzes.

VOCÊ É INVEJOSO?



Inveja, cobiça e competição

Simone Demolinari 






Apesar de serem sentimentos distintos, não são emocionalmente puros, uma vez que eles se assemelham e se misturam muito. Contudo, é importante a avaliação de cada um deles.
– Inveja: entende-se pela inveja a raiva ou frustração pelo sucesso alheio. Uma espécie de tristeza pela alegria do outro. Um sentimento humano muito comum, que é também o pecado capital no qual as pessoas mais se identificam, embora tenham vergonha de admitir que o sentem. Preferem enxergá-lo no outro.
A inveja não ocorre apenas em relação a objetos e bens materiais. Existe também a inveja emocional, tão comum quanto a material. Sente-se inveja da inteligência, da desenvoltura, da ousadia e também das más qualidades, malandragem, lábia, cara de pau – um paradoxo onde os bons invejam os maus.
A inveja deriva da admiração – quando considero o outro mais desenvolvido que eu, logo me sinto inferior, portanto, triste pelo fato do outro possuir o que eu não possuo. Está aí a tristeza pela felicidade alheia.
A inveja pode atingir níveis tão descabidos a ponto de alguém aceitar perder para o outro perder mais.
Diz uma parábola medieval que um homem ganancioso e outro invejoso encontraram um rei. O rei lhes disse: “Um de vocês dois pode me pedir alguma coisa e eu lhe darei, desde que possa dar o dobro ao outro”. O invejoso não quis ser o primeiro porque ficou com inveja do companheiro que receberia o dobro, e o ganancioso também não quis porque desejava tudo para ele. Finalmente, o ganancioso conseguiu com que o invejoso fizesse o pedido primeiro. Foi aí que invejoso pediu ao rei para lhe furar um dos olhos.
– Cobiça: significa o desejo de ter aquilo que o outro tem sem que isso lhe cause tristeza. É um sentimento legítimo e que muitas vezes traz estímulo a quem sente.
O cobiçador e o invejoso têm um comportamento parecido. Ambos admiram e desejam/imitam o que o outro tem, porém a cobiça não tem a parte mais negativa da inveja. Talvez seja por isso que muitos se sentem cobiçadores, quando na verdade não passam de invejosos.
– Competição: é algo bem aceito e estimulado pela sociedade, sobretudo no campo profissional. Embora tenha sua parcela de vantagem – quase sempre para o empregador, a competição vai além desse ambiente e se estende para as relações pessoais. Pessoas competitivas não gostam de perder. Querem ganhar até aquilo que não é importante. A vitória para eles tem um componente necessário, pois certificam sua valia. Para o competidor não basta ganhar, é preciso que o outro perca. Esta característica empobrece as relações, uma vez que o foco está na disputa e não na parceria.
O curioso é que: inveja, cobiça e competição, apesar de serem sentimentos indignos, não se manifestam em ambiente hostil. Na maioria das vezes está presente entre as pessoas que mais amamos, amigos, parceiros afetivos, família, irmãos.
Investir na própria vida, buscar a evolução pessoal e diminuir a comparação com o outro são atitudes importantes que atenuam as chances de viver prisioneiro dessas emoções.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

MULHERES ARGENTINAS PROTESTAM CONTRA PROIBIÇÃO DE TOPLESS



Centenas de mulheres fazem 'tetazo' a favor do topless

AFP
Hoje em Dia - Belo Horizonte









Centenas de mulheres argentinas foram às ruas em Buenos Aires para fazer um "tetazo", expondo seus seios perto do Obelisco, depois da polêmica proibição do "topless" em um balneário ao sul da capital.
A convocação reuniu mais de 200 mulheres, sob o lema "o único seio que incomoda é o que não se pode comprar", e se repetiu em Rosario e Mar del Plata.
O gatilho dessas manifestações foi um incidente ocorrido há duas semanas, quando 20 policiais e seis patrulhas ordenaram três mulheres a vestirem seu biquíni completo em Necochea, 500 km ao sul de Buenos Aires.
"Há uma concepção machista que é preciso acabar. Somos as donas dos nossos corpos e nos manifestamos com eles. Não somos bens de consumo", disse à AFP a ativista Noelia, de 28 anos, que pediu para não ser identificada.

TUMBAS DE 583 a.C DE 80 TONELADAS REVELAM MISTÉRIOS DESSA ÉPOCA



Tumba revela 26 séculos de história celta

Estadão Conteúdo 









Gruas retiram tumbas, que pesam cerca de 80 toneladas e são datadas de 583 anos a.C.



Há exatos 2.600 anos, às margens do Rio Danúbio, no sul da atual Alemanha, uma mulher de cerca de 35 anos, que provavelmente pertenceu à nobreza celta, foi sepultada em uma câmara mortuária luxuosa, cercada de joias e adornos de ouro finamente trabalhados. A tumba foi desenterrada em 2010 e, nos anos seguintes, um grupo de cientistas estudou todos os componentes. Agora, os resultados estão na edição deste mês da revista científica Antiquity.

Os artigos de luxo encontrados incluíam elementos de ouro, de bronze, de âmbar e de jais - uma gema de carbono fóssil. De acordo com os autores do estudo, o túmulo revelou um aspecto surpreendente: os padrões decorativos de algumas das joias demonstram que, na Idade do Ferro, os povos da Europa Central já tinham contato com culturas do Mediterrâneo, do outro lado dos Alpes. "Algumas das peças indicam que havia artesãos trabalhando nas primeiras cidades celtas, ao norte dos Alpes, que aprenderam seu ofício ao sul dos Alpes", disse o coordenador das escavações, Dirk Krausse.

De acordo com estudos anteriores, os povos que falavam línguas célticas habitavam partes da Europa há pelo menos 3,3 mil anos. Eles começaram a produzir ferro na Europa Central há cerca de 2,7 mil anos e fundaram a chamada "cultura Hallstatt". Segundo os autores, o túmulo da nobre celta é a mais antiga evidência de que o povo Hallstatt fazia enterros elaborados dos membros de sua elite.

A descoberta teve origem em 2005, quando a equipe de Krausse fazia um levantamento de túmulos na necrópole celta de Heuneburg. Em uma colina no local, os arqueólogos encontraram um fragmento de uma fíbula de ouro - uma espécie de alfinete ornamental que era usado em roupas - e decidiram realizar uma escavação preliminar.

Decisão radical. Como as atividades agrícolas na região prejudicariam um estudo detalhado da tumba no local da escavação, os cientistas tomaram uma decisão radical: remover o bloco de terra completo e estudar a câmara mortuária no laboratório. Em 2010, utilizando grandes gruas, os pesquisadores extraíram da terra o paralelepípedo de 80 toneladas, com 7 metros de comprimento, 6 metros de largura e 1 metro de altura.

A maior parte dos objetos estavam ao lado do corpo da "princesa", ou sobre ele. Mais do que os objetos luxuosos ou interessantes, no entanto, o que entusiasmou mesmo os cientistas foi a prancha de madeira que recobria a câmara mortuária. Os cientistas puderam contar os anéis de crescimento das árvores que a formaram e descobriram que a tumba foi fabricada no ano de 583 a.C. A precisão é muito maior do que seria possível com o método de datação convencional por carbono 14.

Escavações anteriores, feitas na última década, indicavam que Heuneburg e outros sítios do início da Idade do Ferro na Alemanha e na França haviam sido as primeiras cidades ao norte dos Alpes, mas ainda não havia datações precisas. Agora sabe-se que elas tinham pelo menos 26 séculos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


VÁRIOS RECADOS SOBRE O CONTROLE DAS BIG TECHS

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