sábado, 7 de janeiro de 2017

UFMG AMPLIA PARQUE TECNOLÓGICO EM MINAS GERAIS

Expansão do Parque Tecnológico da UFMG deve começar neste ano

Da Redação 





A Univeridade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgou nesta quarta-feira (4) que as obras de expansão do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) terão início ainda este ano e deverão ser concluídas até 2019.
Segundo a assessoria de imprensa da UFMG, o prédio será o segundo do projeto que já conta com um edifício institucional, em operação desde 2012, e abriga 17 empresas de base tecnológica para o desenvolvimento do setor na região.
Com 16 mil metros quadrados, o novo prédio será construído ao lado do primeiro, nas proximidades do campus Pampulha. O objetivo da obra é dar um salto na escala de atuação do BH-TEC. A previsão de investimento total no empreendimento é de aproximadamente R$ 60 milhões.
Modelo de investimento
O Parque Tecnológico de Belo Horizonte é o primeiro no Brasil a realizar a sua expansão seguindo um modelo de investimento imobiliário denominado BOT (Build, Operate and Transfer). Nele, o edifício construído passa a ser propriedade da UFMG após a construção. A Universidade é dona do terreno em que o Parque foi instalado.
O BH-TEC terá a concessão de operar o prédio por 30 anos, contados a partir da data de obtenção do alvará de construção. Após esse período, a posse é transferida à Universidade em definitivo, que passa a auferir integralmente a renda do aluguel do prédio.
Ronaldo Pena, diretor-presidente do BH-TEC, reitera que o modelo BOT abre as portas para que parques tecnológicos de todo o país possam resolver suas questões imobiliárias sem onerar os orçamentos públicos, na medida em que cria mecanismos para a participação da iniciativa privada em seus empreendimentos. “Este primeiro negócio em um parque brasileiro vai descortinar para o setor imobiliário o grande potencial dos parques tecnológicos”, afirma o diretor-presidente.


ATAQUE A TIROS EM AEROPORTO NA FLÓRIDA-EUA



Ataque a tiros deixa 5 mortos e 8 feridos em aeroporto na Flórida

Folhapress 









Vítimas feridas são retiradas de aeroporto os EUA



Um atirador abriu fogo na tarde desta sexta-feira (6) no aeroporto da cidade de Fort Lauderdale, no Estado americano da Flórida, deixando ao menos cinco mortos e oito feridos, segundo as autoridades locais. O incidente ocorreu no terminal 2, próximo às esteiras de retirada de bagagem. As operações do aeroporto foram suspensas.
De acordo com a prefeita de Broward County, o incidente foi provocado por um atirador solitário. Um suspeito está sob custódia da polícia, sem ferimentos. Não há motivo aparente para o ataque.
O senador pela Flórida, Bill Nelson, disse à emissora MSNBC que o suspeito foi identificado como Esteban Santiago, 26, e portava uma cédula de identidade militar -não há informações sobre a validez do documento. As entradas e saídas do aeroporto foram bloqueadas pela polícia. As autoridades desmentiram relatos de que novos tiros haviam sido registrados no local.
Imagens aéreas mostraram dezenas de pessoas correndo no local e outras aglomeradas do lado de fora do saguão do aeroporto, próximo à pista. Mark Lea, uma testemunha do incidente, disse à emissora MSNBC que o atirador "não disse nada, esteve quieto o tempo todo, não gritou".
Jillian Saunders disse à agência de notícias Associated Press pelo Twitter que observou o incidente de dentro de um avião que deveria decolar para Los Angeles. "Tudo que se vê no noticiário está acontecendo do lado de fora da minha janela", afirmou. "Por sorte, eu estou no avião e disseram que agora somos as pessoas em maior segurança no aeroporto." Segundo as autoridades, entre 80 mil e 100 mil circulam pelo local diariamente.
A assessoria de imprensa da Azul disse à Folha de S.Paulo que os voos da companhia entre o Brasil e Fort Lauderdale não sofreram alterações. A Latam, que faz voos para outras cidades da Flórida, como Orlando e Miami, disse que nenhum voo foi alterado. Caso planeje viajar para a região, confira o status do seu voo antes de sair de casa.

AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES AMERICANAS



Agências dizem que Putin ordenou interferência nas eleições dos EUA

Estadão Conteúdo 







Presidente da Rússia, Vladimir Putin



As agências de inteligência dos Estados Unidos divulgaram na tarde desta sexta-feira um relatório de 25 páginas intitulado "Avaliando as ações e intenções russas nas últimas eleições dos EUA", em que dizem que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou um "esforço" para influenciar nas eleições presidenciais americanas. O movimento ocorre uma semana após os EUA anunciarem uma série de novas sanções contra a Rússia, incluindo a expulsão de 35 agentes russos das embaixadas do país em Washington e em San Francisco.

"Nós avaliamos que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma campanha para tentar influenciar nas eleições presidenciais dos EUA em 2016. Os objetivos da Rússia eram minar a fé pública no processo democrático americano, ferir a imagem de Hillary Clinton e prejudicar sua elegibilidade e potencial presidência. Avaliamos, ainda, que Putin e o governo russo desenvolveram uma clara preferência pelo presidente eleito, Donald Trump", disseram as agências no relatório.

As agências dizem que "a abordagem de Moscou evoluiu ao longo da campanha com base na compreensão russa das perspectivas eleitorais dos dois principais candidatos". De acordo com o relatório, "a campanha de influência de Moscou seguiu uma estratégia de mensagens russa que combina operações secretas de inteligência - como a atividade cibernética - com intermediários de terceiros e usuários de redes sociais pagos ou fantasmas".


"Nós avaliamos com alta confiança que a inteligência militar russa usou o Guccifer 2.0 e o DCLeaks.com para liberar dados de pessoas ligadas a Hillary Clinton e que tiveram seus e-mails vazados pelo Wikileaks", disseram as agências no relatório. Ainda foi afirmado que a máquina russa de propaganda contribuiu para a campanha encabeçada por Putin, servindo como uma "plataforma para mensagens do Kremlin para o povo russo e internacional".

A CIA e o FBI afirmaram ter grande confiança nos resultados mostrados no relatório. No entanto, a NSA disse ter uma confiança moderada.

O presidente americano, Barack Obama, foi informado do conteúdo do relatório na quinta-feira, enquanto Donald Trump se reuniu com dirigentes das agências de inteligência nesta sexta. As agências afirmaram, ainda, que, embora as conclusões estejam todas refletidas no relatório, não é possível incluir todas as informações de apoio, que incluem fontes e métodos específicos utilizados.

O TRÁFICO É O RESPONSÃVEL PELAS REBELIÕES SANGRENTAS NO BRASIL



Narcotráfico no Brasil movimenta R$ 15,5 bilhões por ano; cifra é o pivô de massacres

Filipe Motta, Tatiana Lagôa, Paula Coura 







Em Roraima, os próprios presos colocavam os corpos nos rabecões para direcionamento ao IML
A carnificina em unidades prisionais do Norte do país, que nos primeiros seis dias de 2017 matou 93 encarcerados, escancarou a força do narcotráfico no Brasil. Nacionalmente, o negócio gira aproximadamente R$ 15,5 bilhões ao ano, de acordo com levantamento da Consultoria Legislativa da Câmara de Deputados, realizado em agosto de 2016.
Conforme os dados, a maconha deve movimentar, anualmente, R$ 6,68 bilhões. A cocaína gera outros R$ 4,69 bilhões; o crack, R$ 2,95 bilhões; e o ecstasy, R$ 1,189 bilhão.
As cifras explicam porque a atividade gera tantas disputas entre facções criminosas como Comando Vermelho (CV), Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC).
À frente da Colômbia, do Equador, da República Dominicana e da Argentina, o Brasil foi o país mais frequentemente utilizado como base para envio de cocaína para a Europa, entre 2009 e 2014, segundo o Anuário das Drogas da Organização das Nações Unidas (ONU), de 2016. No mesmo período, 51% do fornecimento de cocaína que chegou à África partiu também do Brasil.
O negócio das drogas, que envolve um em cada quatro adultos no mundo, movimenta cerca de U$S 320 bilhões ao ano, segundo a ONU. No Brasil, somente o Comando Vermelho e a Família do Norte, pivôs da crise atual, giram cerca de R$ 1 bilhão por ano, aponta o sociólogo e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública Robson Sávio.
De acordo com o pesquisador, a diversificação de negócios com a qual o PCC se envolve para lavar o dinheiro da droga é tamanha, em ramos como transportadoras e mercado imobiliário, que torna-se impossível mensurar o volume dos negócios da facção paulista.
“Quem garantia a segurança nos presídios eram os criminosos”
Cristiano Maronna
Presidente do Ibccrim
Pilares
O modelo repressivo de policiamento brasileiro, que relega a investigação a segundo plano; a dificuldade da Justiça em responsabilizar os grandes players do tráfico; e o sistema prisional superlotado, em que parcela significativa dos detentos vira “mão-de-obra” para as grandes facções são tidos como os principais eixos para o colapso da chamada “guerra às drogas”.
“Ao invés de o foco ser o pequeno traficante, é preciso pegar o grande produtor da droga. Temos uma polícia reativa e uma justiça muito punitiva que não prende da mesma forma o aviãozinho e o dono da droga”, observa Robson Sávio.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (Ibccrim), Cristiano Maronna, a desigualdade e a corrupção também colaboram para o que ele chama de “falência do sistema prisional brasileiro”, que culmina na violência extrema nos presídios.
Para especialistas, é preciso investir em inteligência
Enquanto foram investidos R$ 23,9 bilhões em policiamento em todo o país, em 2015, as despesas com informação e inteligência, no mesmo ano, somaram apenas R$ 829,16 milhões, aponta o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado no ano passado.
“É preciso inverter a lógica e investir com mais força na questão da inteligência”, destaca Sandro Cabral, professor de estratégia do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) de São Paulo.
Cabral critica a morosidade na Justiça na resolução da situação dos presos provisórios. Dados de 2014, publicados no último anuário da segurança, apontam que 212,17 mil presos se encontravam nesta situação no país. Para efeito de comparação, o número era de 164,68 mil em 2012.
“Não há país onde a cruzada antidrogas funcione. Onde há mais repressão, as drogas ficam mais valiosas. A grande questão é que, como são ilegais, não há qualquer regulamentação. Quem tem mais poder e arma consegue se estabelecer”
Cristiano Maronna
Presidente do Ibccrim
“O nosso sistema penal prevê uma série de sanções. Infelizmente, a prisão se tornou regra, gerando explosão no encarceramento. E o sistema não funciona, a ressocialização não acontece”, observa Cristiano Maronna, presidente do Instituto Brasileira de Ciências Criminais.
Integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Robson Sávio reforça que, co<CW0>mo crime “organizado”, o narcotráfico encontra-se inserido no sistema judiciário, da polícia e do sistema político, inclusive financiando, de forma irregular, campanhas eleitorais. Tudo isso torna o desafio de combatê-lo mais complexo.
Parceiros
Dentro dos presídios, a relação entre diferentes perfis de presos reforça a inserção de novos detentos nas facções. “Primeiramente, é preciso ter a quantidade de presos adequada à capacidade. A segunda coisa é evitar ao máximo colocar presos provisórios junto aos já condenados. É preciso separar os de baixa periculosidade dos de alta. Isso é o básico”, diz o professor Sandro Cabral.
Ele, no entanto, acredita que nem tudo está perdido, e cita como experiências a serem consideradas as das Apacs, em Minas Gerais, por exemplo.
“A superlotação é um problema crônico. É um diabetes, uma hipertensão do sistema que infelizmente não tem uma
cura imediata. Hoje tem remédio, tem tratamento. E eu estou tratando isso a tempo e modo”
Francisco Kulpidlovski
Secretário de administração prisional de Minas
Minas
Tentando tranquilizar a população, o secretário de Administração Prisional de Minas, Francisco Kulpidlovski, afirmou ontem que a situação no Estado está dentro da normalidade.
“O sistema prisional no Estado está tranquilo, sendo monitorado continuamente, e os órgãos de segurança estão seguindo nossas orientações. As remoções estratégicas de internos estão sendo feitas e o serviço de inteligência tem funcionado e nos relatado as ocorrências para que nós tomemos providências dentro do tempo”, afirmou.




AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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