quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A TENDÊNCIA DOS SMARTPHONE É SUBSTITUIR TODOS OS OUTROS APARELHOS DE INFORMÁTICA, RELÓGIOS, ETC.



Google lança novo smartphone para reforçar aposta em inteligência artificial

Estadão Conteúdo


A nova linha Pixel, da Google, chegou para substituir a linha de smartphones Nexus

O Google anunciou na terça-feira (4) sua nova linha de smartphones: chamada de Pixel, ela substitui a linha Nexus, lançada pela empresa em 2010 para mostrar o poder do sistema operacional Android. Mais que um par de smartphones para competir com o iPhone 7, da Apple, e o Galaxy S7, da Samsung, os modelos mostram que são uma plataforma para o Google mostrar seu poder em inteligência artificial.

O Pixel e o Pixel XL, estrelas da apresentação de terça-feira, terão como base o Google Assistant, assistente pessoal que usa o conhecimento da empresa no setor de buscas para tentar ajudar o usuário a achar o que quiser. Rival direto da Cortana, da Microsoft, e da Siri, da Apple, o assistente do Google conta com um apurado sistema de inteligência artificial integrado ao sistema do celular. A experiência do Google em buscas, no entanto, lhe dá vantagem sobre os rivais.

É possível, por exemplo, pedir para ver, apenas com a voz, "fotos tiradas durante o mês de outubro". Em seguida, o assistente exibe todas as fotos do período. Além disso, é possível fazer reservas em restaurantes, ouvir músicas ou, ainda, mandar mensagens para contatos da agenda.

Outro diferencial do smartphone será sua bateria: a empresa promete que, com 15 minutos de recarga, o Pixel poderá ter pelo menos 7 horas de uso. Os aparelhos serão vendidos por preços a partir de US$ 649 nos Estados Unidos - ainda não há previsão de chegada ao Brasil, segundo o Google.

Além do Google Home e dos smartphones, o Google também apresentou uma família de novos aparelhos - que incluem um óculos de realidade virtual, um roteador e uma nova versão do Chromecast.

Aposta
Para Brian Blau, analista da consultoria Gartner, a aposta em inteligência artificial tem tudo para substituir o negócio pelo qual o Google se tornou conhecido no mundo inteiro - a busca. "A inteligência artificial deve ser o próximo grande pilar de sustentação do Google", diz o analista. "Renomear e criar novos dispositivos debaixo de um único guarda-chuva de design, com o incentivo ao uso da inteligência artificial, faz parte desse projeto."

Segundo Julie Ask, vice-presidente da consultoria Forrester, é no campo da inteligência artificial que o Google pode continuar sendo um ponto de contato entre usuários e marcas.

"É como buscar um Santo Graal, mas é o tipo de coisa que vai dar um valor de mercado sem precedentes ao Google", diz a analista, que cita o aplicativo de mensagens Google Allo como parte dessa estratégia.

Lançado há uma semana, o Allo é um rival do WhatsApp que tem inteligência artificial em um "robô de conversa". Ele pode sugerir aos usuários, por exemplo, lugares para se encontrarem caso a conversa entre os dois seja sobre marcar uma reunião. Para Julie, no entanto, o app é um esforço tardio da empresa. "É difícil competir em um mercado que tem serviços com bilhões de usuários, como WhatsApp e Facebook Messenger."

Os anúncios de terça-feira, porém, não indicam que o Google estávirando uma empresa focada em dispositivos. "Os novos produtos mostram que o Google quer ser uma plataforma relevante para conectar informações para seus usuários, não importando em qual dispositivo elas estarão", diz Thomas Husson, analista da Forrester.

Os smartphones Pixel, por exemplo, serão desenhados pelo Google, mas fabricados pela chinesa HTC, uma das principais fabricantes de smartphones com sistema Android da atualidade.

Alexa
Além da Siri, da Apple, e da Cortana, da Microsoft, outro rival do Google Assistant é a Alexa, sistema por trás da central de casa conectada Amazon Echo, vendido nos EUA a US$ 179. Para brigar nesse mercado, o Google anunciou na terça-feira o Google Home, caixa de som que, integrada ao Assistant, funciona como assistente pessoal para residências. O Google Home chegará às lojas por US$ 129.

Para Brian Blau, da Gartner, o Google Assistant tem outra vantagem contra o produto da Amazon além do preço do Home. "O Assistant tem capacidade de ser super pessoal, se adaptando à memória das conversas com cada pessoa - algo que a Alexa não tem ainda", diz o analista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OBAMA AFIRMA: A PRESIDÊNCIA DOS EUA É MAIOR DO QUE TODOS NÓS



Obama diz que a presidência dos EUA é maior que as diferenças entre ele e Trump

Estadão Conteúdo







Presidente dos EUA, Barack Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, concedeu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, dizendo que se sente encorajado para o futuro após uma ligação do presidente eleito, Donald Trump, que pediu por unidade após sua vitória no dia anterior. Segundo Obama, ele e Trump são diferentes, mas "a presidência é maior do que todos nós".

Na Casa Branca, Obama afirmou que irá fazer tudo o que puder para realizar uma transferência pacífica da presidência para Trump. "Todos nós queremos o que é melhor para o país", disse Obama, que também afirmou estar aberto à reconciliação após a disputa entre o bilionário e a democrata Hillary Clinton.

De acordo com o presidente americano, ele e Trump conversarão nesta quinta-feira para decidirem sobre a transição presidencial. "Estamos todos no mesmo time", disse. Obama chamou o bilionário para uma reunião na Casa Branca na manhã desta quarta-feira.

Sobre a candidata democrata, Hillary Clinton, que foi derrotada por Trump, Obama afirmou que "expressa admiração pela forte campanha que ela conseguiu fazer ao redor do país". Fonte: Associated Press.

SENADO APROVA NOVAS REGRAS NA POLÍTICA BRASILEIRA



Senado aprova em 1º turno reforma política que acaba com coligações e pode reduzir partidos

Agência Brasil 









O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta (9) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais e institui a cláusula de barreira para os partidos políticos. O texto foi aprovado em primeiro turno e ainda deverá passar por três sessões de discussão antes da votação em segundo turno.
A PEC, de autoria dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES), também reforça a fidelidade partidária ao estabelecer que políticos eleitos já no pleito deste ano perderão os mandatos caso se desfiliem de seus partidos, bem como suplentes ou vices perdem a possibilidade de atuar como substitutos se também mudarem de legenda.
A proposta também reforça a necessidade de os partidos serem fiéis aos programas que apresentarem nas eleições. A mudança em relação a esses programas constitui ressalva para que os eleitos possam trocar de agremiação sem perder o mandato. Além disso, prevê a possibilidade de eles se unirem em federações, no caso dos partidos com afinidade ideológica, que terão atribuições regimentais nas casas legislativas como se fossem legenda única. As federações poderiam ser desfeitas nas convenções partidárias e não teriam efeitos para contagem de votos nas eleições como no caso das coligações partidárias.
A PEC também estabelece uma cláusula de barreira que divide os partidos políticos em dois tipos: os com funcionamento parlamentar e os com representação no Congresso Nacional. Os primeiros serão os que obtiverem no mínimo 2% dos votos nas eleições gerais de 2018 e 3% nas de 2022. Tais siglas poderão ter acesso a fundo partidário e tempo de rádio e televisão, estrutura funcional própria no Congresso e direito de propor ao Supremo Tribunal Federal (STF) ações de controle de constitucionalidade.
Os partidos com representação no Congresso, mas que não superarem a barreira do número mínimo de votos, terão o mandato de seus eleitos garantidos, embora percam o acesso aos benefícios. Os políticos filiados a eles também terão o direito de mudar de legenda sem perder o mandato. No entanto, os deputados e vereadores que fizerem a mudança não contarão no novo partido para fins de cálculo do tempo de televisão e do Fundo Partidário.
Senadores de oposição, da Rede, PCdoB e PT, tentaram reduzir as cláusulas de barreira para 1% em 2018, 1,5% em 2022 e 2% em 2026, mas a emenda foi rejeitada. Se o texto for aprovado em dois turnos no Senado, ele seguirá para a Câmara dos Deputados, onde ainda poderá ser alterado.

EM TERMOS POLÍTICOS O MUNDO: VAI PARA A DIREITA OU PARA A ESQUERDA?



Para onde o mundo vai?

Editorial Jornal Hoje em Dia  



 oje em Dia JH

A maior parte dos brasileiros que se interessa pelo que ocorre no mundo – e em uma sociedade interconectada como a nossa essa grupo é cada vez maior – acordou completamente pasma com o resultado das eleições norte-americanas. A vitória do bilionário empresário Donald Trump para comandar a maior potência econômica mundial pode surpreender em termos de política americana, mas se compararmos o resultado com o que vem ocorrendo pelo mundo, vemos que Trump não é um ponto isolado fora da curva da sociedade global.
Claro que especialistas vão poder analisar com maior propriedade, mas notem como aquelas pessoas ou grupos que adotam discursos protecionistas, separatistas e até preconceituosos, como o praticado por Donald Trump durante a campanha, estão registrando crescimento de adeptos e vitórias em algumas eleições pelo mundo.
Na Europa, por exemplo, há um crescimento considerável dos partidos de extrema direita, impulsionado pela questão migratória. Além disso, a segunda maior economia do continente decidiu deixar o bloco da União Europeia, para cuidar dos próprios interesses, assim como também pregou Trump na campanha.
Na América Latina, os regimes ditos de esquerda quando já não caíram, agonizam, como o caso da Venezuela. No Oriente Médio, grupos extremista intensificaram conflitos históricos quase sem solução.
No Brasil, além da principal sigla de esquerda ter sido retirada do poder por denúncias de corrupção, grupos de direita vem ganhando adeptos. Muitos prefeitos em capitais importantes conseguiram vencer as eleições com discursos bem parecidos com o de Trump – empresário de sucesso que nunca foi político, dizendo que vai acabar com as velhas práticas, mas com promessas pouco embasadas.
Mais do que atos isolados, o modelo de relação entre os países vai se esgotando. O problema é que não há outra alternativa em curso que substitui o que está se acabando, e a tendência é que cada nação tente se proteger da forma que acha melhor.
Esperamos que esse movimento seja revertido e que não seja necessário um conflito mundial para acharmos um novo caminho para uma coexistência pacífica entre os povos.