sexta-feira, 21 de outubro de 2016

O GOVERNO PRECISA CONCILIAR RECEITA COM A DESPESA



Com teto de gastos, Orçamento de 2017 já exige corte de R$ 14 bilhões

Estadão Conteúdo




O valor do corte foi informado por Eduardo Braga à reportagem

Para atender às novas regras previstas na proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o limite para o aumento dos gastos públicos, o Congresso terá de fazer um corte no Orçamento do próximo ano de R$ 14 bilhões. O cálculo desse "buraco" foi informado ao jornal O Estado de S. Paulo pelo relator-geral do Orçamento de 2017, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

A preocupação em fechar as contas tem permeado as conversas nos últimos dias entre Braga e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e já chegou até ao Palácio do Planalto. O Orçamento de 2017 - o primeiro que limita o crescimento dos gastos à inflação do ano anterior - não deixou margem para a tradicional prática dos parlamentares de aumentarem os recursos com emendas para atender suas bases eleitorais.

O orçamento federal de 2017 prevê uma receita líquida de R$ 1,177 trilhão, para uma despesa de R$ 1,316 trilhão - o que representará o déficit estimado de R$ 139 bilhões nas contas públicas. Mas a dificuldade para fechar os números aumentou após um incremento de R$ 7 bilhões nos repasses previstos originalmente para a saúde, decorrentes de negociações para aprovar a PEC do Teto no Congresso, e de outras despesas não computadas originalmente. É esse incremento que deve agora ser cortado.

A margem de manobra de Eduardo Braga é estreita, uma vez que, segundo ele, as despesas passíveis de corte somam apenas R$ 64 bilhões, entre elas investimentos. Todas as demais são de desembolso obrigatório. Ele disse que pretende impedir que esses cortes atinjam as áreas de investimentos na saúde, na educação e na segurança pública.

No caso das emendas parlamentares, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que governo só reservou na proposta recursos para atender as de caráter obrigatório, que são as individuais e as de bancada. As que não são obrigatórias, como as propostas por comissões temáticas e pelo relator do Orçamento, não estão contempladas. No Orçamento de 2016, as emendas totais aprovadas chegaram a R$ 21,3 bilhões. Para o ano que vem, o que está reservado no Orçamento é cerca de R$ 14 bilhões.

O relator de Receitas do Orçamento de 2016, deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), tem defendido que os cortes atinjam não só as emendas, mas também o funcionamento da máquina pública e investimentos. Segundo ele, se o foco for nas emendas, o Legislativo pode não aprovar a peça orçamentária de 2017.

"O Parlamento não vai aceitar isso (corte nas emendas). A Casa vai se rebelar e não vai votar o Orçamento. Tem de cortar de tudo um pouco", disse Vilela. Mesmo a pouco mais de dois meses do fim do ano, ainda não há uma decisão tomada sobre como será resolvido o impasse.

A votação do Orçamento - prevista para até 19 de dezembro - deve embolar com a própria votação da PEC no Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TURISMO RETRÔ NA PAMPAULHA EM BELO HORIZONTE - MG



Turismo retrô na Pampulha começa a operar no fim de semana

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte









Começa a circular no próximo sábado o Pampulha Retrô Tour, a linha que vai operar na Pampulha, aos sábados, domingos e feriados até dezembro deste ano. O veículo, uma jardineira Chevrolet datada de 1957, levará o público aos principais atrativos turísticos da região, incluindo a Igrejinha São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha, a Casa do Baile e o Iate Tênis Clube, que compõem o Conjunto Moderno da Pampulha, que recentemente tornou-se Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

A iniciativa é da Belotur, em parceria com a Associação Cultural dos Amigos do Museu de Arte da Pampulha (AMAP) e o Instituto Cultural Artigos e Carros de Época (Museu de Objetos e Veículos Antigos – MOVA). O custo da passagem será de R$20,00 por pessoa e garantirá quatro embarques/desembarques nos atrativos escolhidos. No ônibus, um guia vai acompanhar os passageiros e apresentar a história e curiosidades sobre toda a região.

O objetivo da iniciativa, segundo o presidente da Belotur, Leônidas Oliveira, é melhorar a infraestrutura da Pampulha para receber os visitantes. "Inauguramos recentemente o banheiro e um restaurante na Praça da Igrejinha, destacamos espaços para estacionamento de veículos de turismo nas proximidades de atrativos turísticos, entre outras coisas. É um projeto realmente muito especial e que com certeza irá impulsionar o turismo na Pampulha e em Belo Horizonte ainda mais", disse.

Uma curiosidade em relação à Jardineira que será utilizada no transporte de turistas é o apelido. Chamada de 'Marta Rocha', o nome escolhido se deve à época de lançamento, mesma em que Marta Rocha foi Miss Brasil e quase chegou ao título de Miss Universo, perdendo apenas para a americana Miriam Stevenson por ela ter duas polegadas a mais nos quadris.

Circulação

Os horários de circulação começam às 9h e seguem em intervalos de uma hora até as 17h. No entanto, nos dias de jogos no Mineirão, quatro horas antes do jogo marcado, o Pampulha Retrô Tour não fará a parada no Museu Brasileiro do Futebol, pois esse atrativo estará fechado. Além disso, em dias de eventos que fecham a orla da Lagoa da Pampulha, como o caso da Volta Internacional da Lagoa, os horários serão alterados. Itinerário O Pampulha Retrô Tour terá como ponto de partida a Igreja São Francisco de Assis.

ROTA REGULAR: - Igreja São Francisco de Assis > Casa JK (parada) - Casa JK > Museu Brasileiro do Futebol (parada) - Museu Brasileiro do Futebol > Iate (sem parada) - Iate > Casa do Baile (sem parada) - Casa do Baile > MAP (parada) - MAP > Casa do Baile (parada) - Casa do Baile > Iate (parada não obrigatória) - Iate > Igreja São Francisco de Assis (Ponto final) ROTA FUNDAÇÃO ZOO BOTÂNICA (Somente nos horários das 9h e 14h). - Igreja São Francisco de Assis > Parque Ecológico (parada no Marco Zero) - Parque Ecológico > Zoológico (parada) - Zoológico > Casa JK (parada) - Casa JK > Museu Brasileiro do Futebol (parada) - Museu Brasileiro do Futebol > Iate (sem parada) - Iate > Casa do Baile (sem parada) - Casa do Baile > MAP (parada) - MAP > Casa do Baile (parada) - Casa do Baile > Iate (parada não obrigatória) - Iate > Igreja São Francisco de Assis (ponto final)

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

GORILA FUMANTE EM ZOOLÓGICO



Zoológico da Coreia do Norte usa chimpanzé fumante para atrair visitantes

Estadão Conteúdo 





De acordo com o zoológico, Dallae tem 19 anos e fuma um maço de cigarros por dia

Aberto recentemente, o zoológico de Pyongyang, na Coreia do Norte, tem uma nova estrela: Azaleia, a chimpanzé fumante. Em coreano, seu nome é "Dallae". De acordo com o zoo, que se tornou o lazer favorito na capital do país asiático após a reinauguração em julho, a fêmea de 19 anos fuma um maço por dia. A administração do zoológico ressalta, no entanto, que a macaca não inala a fumaça.

Quando um adestrador joga um isqueiro, a chimpanzé acende os cigarros. Sem o objeto, ela é capaz de acendê-los com a ajuda de bitucas jogadas no chão.




A cena pode revoltar em vários lugares do mundo, mas parece divertir os visitantes do zoológico. Quando a macaca, uma das duas do espaço, sentou-se com um cigarro na boca sob as ordens de seu treinador, o público riu alto. O adestrador também fez o animal tocar o nariz, curvar-se em agradecimento e dançar.

Outras atrações
O zoológico recebe milhares de visitantes por dia com uma série de atrações, que vão desde comida típica e animais, como elefantes, girafas, pinguins e macacos, a um museu de história natural de alta tecnologia, o qual mostra com monitores a origem do sistema solar e da vida na Terra.

Outra atração popular que surpreende os visitantes estrangeiros é o pavilhão dos cachorros, com raças como pastor alemão e Shih Tzu. O zoológico também faz apresentações com outros animais treinados para fazer truques. Há um macaco que joga basquete, cães que fazem cálculos de soma e subtração em ábaco e pombas que voam e pousam em uma mulher que patina.


A modernização do novo zoológico começou em 2014, parte da estratégia do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, de criar centros de lazer e atrações impressionantes ao redor da capital do país.

O zoológico original surgiu em 1959, quando Kim Il-sung, o primeiro líder da Coreia do Norte e avô de Kim Jong-un, ordenou sua construção na periferia de Pyongyang. O espaço foi aberto com apenas 50 texugos.

BANCO CENTRAL MANTÉM ALTA TAXA DE JUROS



O BC insiste no erro

José Antônio Bicalho 





A hiperinflação foi vencida no início dos anos 90 por um plano originalíssimo: a criação de uma moeda paralela indexada à inflação, a URV, que quebrou a lógica da inflação inercial e fez a transição para uma moeda estável, o real. O problema é que a inflação foi vencida, mas seu fantasma ficou. E por nunca ter caído a níveis verdadeiramente baixos, representa, desde então, uma ameaça latente.
Para manter os preços sob controle, os juros brasileiros, a partir do Plano Real, sempre estiveram entre os mais altos do mundo. Mas inflação nunca recuou para abaixo da meta. Alguns teóricos da economia apontam aí um enorme erro do Banco Central, responsável por prejuízo no acumulado dos últimos 22 anos (o Plano Real é de 1994) contado na casa de trilhões.
Segundo um importante grupo de estudiosos da macroeconomia, sendo o mais destacado deles o francês Olivier Blanchard, atualmente economista chefe do FMI, o pecado original estaria no equilíbrio irreal construído pelo BC brasileiro entre juros e inflação. Blanchard, que nada tem de esquerdista, defende o mesmo que uma série de economistas brasileiros de esquerda. Que o ponto de equilíbrio entre juro e inflação estaria bem abaixo da taxa básica que se pratica no país. Concluem que sua redução não traria qualquer prejuízo para a política de controle dos preços, e que o rigor do BC em sua política de juro é perverso para as contas públicas.
O BC mantém a taxa básica de juros fora do ponto de equilíbrio há mais de duas décadas
O raciocínio é o seguinte: a altíssima taxa básica do Brasil levaria o governo a gastar além da sua capacidade de caixa com a rolagem da dívida, causando desequilíbrio fiscal. Esse desequilíbrio aumentaria a percepção de risco dos títulos públicos por parte dos investidores, obrigando o Banco Central a aumentar ainda mais as taxas.
Um perfeito círculo vicioso, causado pela insistência no falso equilíbrio entre juros e inflação. Esse erro ficou evidente com o início da atual crise, já que toda a pressão de demanda sobre os preços se dissipou e mesmo assim a inflação se manteve relativamente alta (para o acumulado dos últimos 12 meses).
Teoria e prática
Na teoria, o juro alto contribui para controlar a inflação de três maneiras: encarecendo o crédito para o consumidor e, consequentemente, reduzindo o consumo; tornando a economia menos líquida e concentrando o dinheiro nos bancos; e pressionando a valorização cambial por meio da atração de capital estrangeiro especulativo, o que barateia os produtos importados.
A teoria vale para países que praticam taxas de juros decentes, mas não para o Brasil, onde os juros bancários são imorais. Além do erro do BC em relação ao ponto de equilíbrio entre juro e inflação, nossa autoridade monetária se faz de cega ao que é evidente: o juro do cheque especial na casa dos 300% ao ano ou do cartão de crédito em quase 500% ao ano perderam por completo sua conexão com a taxa básica de juro. Ou seja, a Selic a muito deixou de ser instrumento de controle da demanda e da liquidez na economia.
Mas, se não controla a demanda, ainda influencia diretamente o câmbio. E aí está um enorme problema. Estamos atravessando a pior crise econômica da história recente do país. Se está difícil para as empresas sobreviverem com o mercado interno em queda livre, imagine então com a importação facilitada. E é isso o que acontece hoje.
Se o BC vem insistindo num erro estrutural nas últimas duas décadas, ontem voltou a errar ao cortar a Selic em apenas 0,25 ponto percentual, dando início a uma redução lenta e gradual dos juros. O momento pede ousadia. Abrir crédito barato para consumo e investimentos e promover uma forte desvalorização cambial é urgente e imprescindível para que o país retorne à rota do crescimento. Mas o BC insistirá arrogantemente no erro enquanto seu presidente for Ilan Goldfajn e sua diretoria composta exclusivamente por representantes dos bancos privados.

GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

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