segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O ESCÂNDALO DA PETROBRAS ARRASOU A ECONOMIA BRASILEIRA



Impacto de escândalo da Petrobras na economia do Brasil deve diminuir, diz FMI

Estadão Conteúdo 







FMI afirmou que indicadores sugerem que a recessão brasileira pode estar próxima do fim

O impacto do escândalo de corrupção da Petrobras na atividade econômica do Brasil deve diminuir lentamente, contribuindo para a recuperação do investimento no país e do retorno ao crescimento econômico, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um relatório divulgado nesta sexta-feira (7) em Washington.

O FMI diz que alguns indicadores sugerem que a recessão brasileira pode estar próxima do fim. "Mas a implementação das reformas para resolver problemas estruturais, incluindo na arena fiscal e que restaurem a credibilidade na política de forma durável, permanece incerta." A previsão da instituição é que o País cresça 0,5% em 2017, mas ainda há um cenário de baixa expansão pela frente, de 2%. Por isso, o Fundo argumenta que é essencial o avanço de reformas estruturais.

A expectativa do FMI é que a política monetária permaneça apertada no curto prazo. "No médio prazo, a expectativa é que a inflação convirja lentamente para centro da meta." Além disso, a expectativa é de queda adicional do crédito, ainda refletindo a recessão econômica.

O FMI alerta que os riscos de piora dominam o cenário para a economia brasileira e que eventos domésticos continuam a ser os principais para a economia. O temor mais imediato é o da implementação das medidas de ajuste do presidente Michel Temer, sobretudo na área fiscal, de acordo com o documento. "Com alta e crescente dívida bruta no horizonte previsto, os riscos de piora dominam o cenário."

"A economia do Brasil está em sua mais profunda recessão em décadas e o espaço para apoiar a demanda é limitado", ressalta o documento. A crise política, segundo o FMI, ajudou a agravar a recessão ao paralisar o avanço da política econômica e afetar pesadamente a confiança de empresários e consumidores. Ao mesmo tempo, a estratégia do governo anterior acabou piorando as contas fiscais, que agora precisam ser ajustadas.

EM BUSCA DO EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS



Temer almoça com líderes aliados para discutir PEC do teto

Estadão Conteúdo 








O presidente Michel Temer (dir.), em conversa com os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP), Rogério Rosso (PSD) e André Moura (PSC)

O presidente Michel Temer participou hoje de um almoço com líderes da base aliada para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos públicos. O encontro foi na casa do líder do PSD, Rogério Rosso (DF), e estavam presentes também o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Segundo nota divulgada pela liderança do governo na Câmara, na reunião, o líder André Moura explicou ao presidente Michel Temer como a base aliada está convencida da necessidade do País em aprovar a PEC 241 nesta segunda-feira.

O encontro foi uma prévia do jantar que Temer oferecerá neste domingo a deputados da base aliada, no Palácio da Alvorada, no qual fará um apelo para que a proposta seja aprovada com muitos votos, mostrando a unidade dos aliados do governo no Congresso.

No jantar de hoje, os economistas José Márcio Camargo e Armando Castelar, ambos do Rio, farão, a convite do governo, uma exposição sobre a necessidade do ajuste nas contas públicas. A chamada "PEC do Teto" limita o aumento das despesas do governo, por 20 anos, à inflação oficial dos 12 meses anteriores.


Rodrigo Maia rebate procuradoria e defende PEC do Teto

 

Maia assumiu a presidência da Câmara após afastamento de Cunha

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, distribuiu nota à imprensa neste sábado para comentar e prestar esclarecimentos sobre a manifestação contrária da Procuradoria-Geral da República (PGR) em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que fixa um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Maia argumenta que a PEC pretende corrigir o "desequilíbrio instaurado nas contas públicas" nos últimos anos, classifica a aprovação da matéria como "condição indispensável" para a retomada do crescimento sustentável da economia brasileira e destaca que a superação da crise só ocorrerá com "empenho e comprometimento de todos", incluindo Ministério Público Federal. "Nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição", defende o presidente da Câmara.

Na sexta-feira, a PGR enviou ao Congresso Nacional nota técnica pedindo o arquivamento ou a alteração do texto da PEC. O órgão sustenta que a matéria é inconstitucional e ameaça as ações de combate à corrupção no País, uma vez que o prazo de 20 anos é "longo o suficiente para limitar, prejudicar, enfraquecer o desempenho do Poder Judiciário e demais instituições do Sistema de Justiça e, nesse alcance, diminuir a atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais o combate à corrupção". A PGR ainda alega que a PEC, como está, viola o princípio da separação dos poderes ao afrontar "a independência e autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e a autonomia das instituições do Sistema de Justiça".

Maia enfatiza na nota, no entanto, que a PEC servirá para "exatamente impedir a deterioração das instituições do Estado" e que "o prazo de vinte anos não decorre de um capricho do governo federal, mas da profundidade da crise que enfrentamos". A PGR defende a redução do prazo para 10 anos. "É preciso romper com a mentalidade de que reformas duradouras na gestão pública podem ser obra de um ou dois governos. É necessário um compromisso sólido, inscrito na Constituição, de longa duração, que se mostre capaz de produzir resultados não apenas fiscais, mas, principalmente, institucionais", escreve Maia.

O presidente da Câmara ainda ressalta que a superação da crise atual "dependerá do empenho e comprometimento de todos". "Num Estado de Direito, contudo, nenhuma instituição ou pessoa está acima das leis e da Constituição. Estou convicto de que o Ministério Público Federal não julga haver instituições mais indispensáveis que outras à realização dos fins constitucionais", conclui.


domingo, 9 de outubro de 2016

DECLARAÇÕES DE TRUMP OFENDEM AS MULHERES


Melania Trump pede que eleitores dos EUA aceitem pedido de desculpas do marido

Estadão Conteúdo 





Washington, (AE) - A mulher do candidato republicano à presidência Donald Trump, Melania Trump, condenou as declarações do companheiro sobre as mulheres reveladas em um vídeo vazado na sexta-feira. Melania disse, em comunicado divulgado pela campanha de Trump, que espera que os Estados Unidos aceitem o pedido de desculpas dele.

"As palavras usadas por meu marido são inaceitáveis e ofensivas para mim", diz Melania na nota. "Isso não representa o homem que eu conheço. Ele tem o coração e a cabeça de um líder. Eu espero que as pessoas aceitem as desculpas dele, como eu aceitei, e se concentrem nas questões importantes para nosso país e o mundo."

O comunicado de Melania representa o mais recente passo extraordinário da campanha em seus esforços para reduzir os danos do vazamento. Nunca na política presidencial norte-americana a mulher de um candidato publicamente condenou declarações do marido.

Trump e a atual mulher haviam se casado meses antes do vídeo, no qual Trump se gaba de suas conquistas sexuais com outras mulheres. No momento da gravação, Melania estava grávida do filho do casal, Barron.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, foi questionada hoje em Washington sobre as declarações de Trump. Inicialmente, ela disse que não comentaria. Depois, porém, Lagarde disse que desejava "ver a dignidade das mulheres respeitada pelo mundo, em termos econômicos e nos demais". Fonte: Dow Jones Newswires.




CRISE NÃO COMBINA COM O AUMENTO DE ENERGIA



Médios e grandes consumidores já podem comprar diretamente de quem gera

Tatiana Moraes 






SATISFAÇÃO - Flávio Roscoe, da Colortêxtil: previsão de retorno do investimento realizado em quatro meses
Crise não combina com aumento do preço da energia. Mas é isso que acontece hoje. Com vendas e faturamento em queda em todos os setores, as empresas mineiras ainda enfrentam aumento de 60% no preço da energia somente em 2015.
Mas existe a alternativa da compra de energia diretamente da fonte, sem passar pelas distribuidoras, ainda pouco conhecida no mundo corporativo. Na compra direta, o preço é negociado diretamente com fornecedores, fugindo das tarifas estabelecidas pelo governo.
Segundo especialistas, o novo sistema pode gerar redução no preço entre 15% e 20%, que para uma cota média de energia de R$ 100 mil mensais significa uma economia ao ano de até R$ 240 mil.
Os “Consumidores Especiais”, como são chamados, devem consumir mensalmente entre 500 quilowatts (kW) e 3 megawatts (MW). Mas, para verificar que o sistema é vantajoso frente ao consumo, é necessário contratar um estudo de viabilidade econômico financeira.
“Normalmente, empresas com contas a partir de R$ 100 mil já se habilitam. Geralmente, um prédio comercial de 30 andares se enquadra. Um shopping também”, afirma o diretor-executivo da Safira Energia, Mikio Kawai Junior.
Alteração
Ele explica que a migração é simples. Basta fazer a análise econômico financeira da alteração, notificar a distribuidora da mudança – a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no caso dos mineiros – e trocar o medidor de energia. Segundo Kawai Junior, a análise econômico financeira é realizada por consultorias ou comercializadoras de energia.
O proprietário da Colortêxtil, fábrica de tecidos, e presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis, de Malhas de Minas Gerais (Sindimalhas), Flávio Roscoe, aderiu ao modelo especial há pouco tempo em uma de suas três fábricas. Após uma avaliação, ele não optou pelo preço mais baixo disponível, mas por aquele que permitia um volume de compra flexível. Na ponta do lápis, o resultado surpreendeu. Segundo o empresário, a redução mensal na conta de luz foi de, aproximadamente 16%. Como o medidor instalado fica por conta do interessado, há um custo. Mas o investimento, de acordo com ele, compensa.
“Em quatro meses, o que investi será pago e, a partir daí, a redução na conta de luz será real”, comemora. Na avaliação do proprietário da Colortêxtil, que possui duas unidades em Minas Gerais e uma no Nordeste, a possibilidade de escolher o fornecedor de energia dá fôlego às indústrias nacionais. No caso de Minas Gerais, em que o ICMS da energia é de 30% e é cobrado “por dentro”, se transformando em 42%, a economia costuma ser maior.
Incentivada
“A migração para este mercado é feroz. Além de reduzir a conta de luz eles incentivam a geração de novas fontes de energia”, ressalta o gerente de Gestão de Clientes do grupo Delta, Reinado Ribas.
Afinal, a energia comprada pelos consumidores especiais deve ser de fonte incentivada, como solar, eólica, biomassa e Pequena Central Hidrelétrica (PCH), por exemplo.
Potencial da compra direta representa 40% do consumo nacional de energia
O número de consumidores que poderiam se enquadrar na categoria de “especiais”, aqueles com contas superiores a R$ 100 mil, aproximadamente, registrou um salto superior a 60% em 2016. Em janeiro, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), eram 1.253 clientes. Em julho, subiram para 2.019.
Na CMU Comercializadora de Energia, o movimento foi ainda melhor. Conforme o proprietário da empresa, Walter Fróes, o número de clientes especiais conquistados em 2016 mais do que dobrou este ano. E, de acordo com ele, ainda há muito espaço para crescer.
“Muitas empresas que poderiam se encaixar como consumidores especiais, ou no mercado livre, não sabem disso. É um mercado muito novo. Hoje, 28% do mercado de energia é livre ou especial. Temos potencial para chegar a 40%”, diz Fróes. E, em Minas Gerais, o potencial é ainda maior do que no restante do país. O Estado, com grande vocação industrial, detém 12,3% do mercado de energia livre.
O especialista do setor destaca que no Mercado Livre o volume de energia contratada deve ser superior a 3 megawatts. Neste caso, entram grandes indústrias, grandes shoppings e outros. “Diferente dos consumidores especiais, que deve ser comprada de fonte incentivada, no mercado livre a energia contratada pode ser de qualquer tipo de energia”, explica. Por mês, cerca de 120 adesões do mercado livre são registradas na CCEE.

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...