segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A SITUAÇÃO DO BRASIL PERANTE O MUNDO NÃO É DAS MELHORES



Dívida do Brasil na ONU, 2º maior do mundo, atinge US$ 425 milhões

Estadão Conteúdo




  
Ao assumir o cargo de chanceler, Serra indicou que iria trabalhar para pagar as dívidas e solucionar as pendências do Itamaraty

A dívida do Brasil com a ONU chega a um valor inédito de US$ 424,9 milhões (R$ 1,4 bilhão) às vésperas da chegada do presidente Michel Temer na semana que vem para abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Os dados fazem parte do balanço financeiro da entidade, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo. A dívida brasileira é a segunda maior do mundo, superada apenas pela pendência que os EUA tem com a entidade internacional.

Em abril, a reportagem do jornal revelou que a dívida brasileira era de US$ 380 milhões. Ao assumir seu cargo de chanceler em maio, José Serra indicou que iria trabalhar para pagar as dívidas e solucionar as pendências do Itamaraty com seus funcionários no exterior, muitos com pagamentos atrasados.

Os pagamentos não foram feitos de forma suficiente e as contas voltaram a se acumular, especialmente no que se refere ao financiamento de operações de paz.

O documento, datado de 14 de setembro de 2016, aponta que o total da dívida era de US$ 424,9 milhões. Isso inclui US$ 10,3 milhões para o financiamento de tribunais internacionais, US$ 194 milhões para operações de paz, como a do Haiti, e US$ 220,6 milhões para o orçamento regular da entidade.

No total, mais de cem países dos 193 membros da ONU pagaram suas contas para o ano. O Brasil não faz parte dessa lista.

A visita de Temer ainda ocorre no mesmo momento em que o Brasil lança uma campanha internacional para voltar a fazer parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em Genebra, a secretária de Direitos Humanos do governo Temer, Flávia Piovesan, declarou que o Brasil quer "ter protagonismo" nesse setor.

Com cerca de 120 entidades ou iniciativas internacionais, o Brasil somava em abril uma dívida de mais de R$ 3,2 bilhões, incluindo ONU, OMS, organizações científicas, tropas de paz, tribunais e organismos regionais.

O déficit não parou de crescer desde o final de 2014. Naquele momento, ele era de US$ 190 milhões. No dia 4 de agosto de 2015, o buraco já chegava a US$ 285 milhões. Em agosto do ano passado, o Ministério do Planejamento indicou que pretendia "regularizar o mais rapidamente possível o pagamento do valor devido" e, em reuniões em Nova York, a diplomacia nacional chegou a indicar aos responsáveis pela contabilidade da ONU de que o governo tinha como prioridade quitar as dívidas, como demonstração de seu compromisso com o multilateralismo.

Desde 2014, apenas alguns poucos depósitos foram feitos, como antes da viagem da ex-presidente Dilma Rousseff para discursar diante dos demais países em setembro de 2015. No dia 11 de abril de 2016, o buraco era de US$ 380 milhões.

Hoje, o Brasil soma a segunda maior dívida de um país com a entidade, superado apenas pelos US$ 3,5 bilhões de dívidas do governo americano com a ONU. Os EUA, porém, pagam dez vezes mais que o Brasil ao orçamento da entidade e sua decisão de segurar recursos tem objetivos políticos.

No caso da França, a dívida é de US$ 227 milhões, contra US$ 226 milhões no caso da Rússia e US$ 165 milhões para a Itália.

Em abril, técnicos do Ministério do Planejamento já haviam alertado o Itamaraty que um dos problemas era que, na grande maioria dos casos, não existia sequer uma inscrição específica no orçamento para permitir o pagamento na dimensão da dívida.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2016, o governo previa um total de apenas R$ 83,7 milhões para arcar com essas despesas de política externa. Junto com o dinheiro ainda de 2015, o valor total que o Ministério do Planejamento dispõe é de R$ 250,4 milhões, o que representa menos de 10% do valor necessário para quitar a dívida.


AQUI NO BRASIL ESSE ALERTA DO PAPA VAI VINGAR?



Papa diz que corrupção vicia e gera pobreza, exploração e sofrimento

Agência Brasil*
Hoje em Dia - Belo Horizonte






Francisco discursou na Praça São Pedro, no Vaticano, durante oração do Angelus

Em reflexão feita neste domingo (18) no Angelus, o papa Francisco comparou a corrupção às drogas, dizendo que quem a pratica pensa que pode parar a qualquer momento, mas na verdade não pode.
“A corrupção vicia e gera pobreza, exploração e sofrimento. Quando, ao contrário, procuramos seguir a lógica evangélica da integridade, da pureza nas intenções e nos comportamentos, da fraternidade, nos transformamos em artesãos de justiça e abrimos horizontes de esperança para a humanidade“, disse o papa, a milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
Francisco disse que o percurso da vida comporta uma escolha entre duas estradas opostas, a da honestidade e o da desonestidade. “Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem sobre lógicas diferentes e contrastantes. É importante decidir qual direção tomar e, a seguir, escolhida aquela justa, caminhar com impulso e determinação, confiando na graça do Senhor e no apoio de seu Espírito.”
Segundo o papa, a mundanidade é manifestada com comportamentos de corrupção, de engano, de opressão, e constitui a estrada mais errante, a estrada do pecado, mesmo se é aquela mais cômoda de ser percorrida. "O espírito do Evangelho, ao contrário, requer um estilo de vida sério e compromissado, marcado pela honestidade, pelo respeito aos outros e pelo senso de dever", afirmou.
*Com informações da Rádio Vaticano

OS DEMÔNIOS SÃO ESPÍRITOS DO MAL - ENTÃO OS ESPÍRITOS EXISTEM PARA O BEM E PARA O MAL



Morre exorcista do Vaticano Gabriele Amorth

Gledson Leao
Hoje em Dia - Belo Horizonte







Gabriele Amorth fundou a Associação Internacional de Exorcistas (AIE), que conta hoje com 250 exorcistas de 30 países.

O homem que foi exorcista do Vaticano e da diocese de Roma, Gabriele Amorth, morreu aos 91 anos de idade, informou neste domingo a imprensa italiana citando fontes próximas a ele.

Ordenado sacerdote em 1954, foi ajudante durante vários anos do padre Candido Amantini, exorcista da Santa Sé, antes de sucedê-lo em 1990.

Neste momento, fundou a Associação Internacional de Exorcistas (AIE), que presidiu até sua aposentadoria com 75 anos em 2000. Esta associação conta hoje com 250 exorcistas de 30 países.

O exorcismo, ao qual Jesus recorreu, segundo a tradição do Evangelho, consiste em "expulsar os demônios", forças do mal que "possuem" um pessoa.

Amorth foi autor de várias obras sobre o exorcismo, a última publicada em espanhol em 2012 sob o título "O último exorcista. Minha batalha contra Satanás".

Segundo uma de seus editores, o padre Amorth teria realizado cerca de 160.000 exorcismos. Também colaborava como jornalista para a publicação "Famiglia Cristiana".

O Vaticano reconheceu a AIE em 2014, dando seu apoio a uma prática que não é admitida nem apreciada por todos no seio da Igreja.

O papa Francisco evoca mais frequentemente que seus antecessores a presença nociva do "diabo", o "demônio" ou "Satã" no mundo, e a necessidade de lutar de diferentes formas contra isso.

Na quarta-feira, em uma missa em homenagem ao padre francês Jacques Hamel, degolado em sua igreja em julho por extremistas, o papa afirmou que matar em nome de Deus é um ato "satânico".



sábado, 17 de setembro de 2016

O QUE ESTÁ ESCRITO NÃO VALE?



Quando a Constituição é válida?

Opinião Jornal Hoje em Dia 

Aristoteles Atheniense*



Ao longo da tramitação do impeachment de Dilma Rousseff, a ex-presidente dirigiu uma carta ao povo brasileiro defendendo a conveniência de um plebiscito que legitimasse a antecipação das eleições de 2018. O presidente do PT, Rui Falcão, desaprovou a medida sugerida na tentativa de esvaziar a iniciativa.
Agora, conhecido o resultado daquele processo legislativo, no balanço político promovido pela executiva do PT, a sua cúpula, contrariou a posição assumida, a princípio, pelo seu dirigente maior, resolvendo adiantar o quanto antes a realização do pleito presidencial.
Nesse novo entendimento, o PT – como sucedeu à própria Dilma – não apontou qual a regra existente na Constituição atual em que se inspirara nessa temerária proposta. Segundo constou da resolução aprovada pela falange lulista, a sua finalidade é de “acumular forças de mobilização popular” para barrar as “medidas revocatórias dos direitos sociais, frustrando as restrições econômicas e impopulares do reajuste fiscal”.
O uso do dístico “Diretas Já”, que foi capaz de levar o povo às ruas em 1984, traria a vantagem de confundir os motivos que inspiraram aquele movimento com o que vem sendo alardeado nas hostes petistas.
Com isso, os agitadores poderiam angariar novos adeptos, embora a atuação cumprida no passado por aqueles oradores, em prol de uma Constituição legítima, fosse o oposto do que sucede no momento.
Assim, o emblema “quanto pior, melhor” que serviu de anteparo à Dilma sempre que se apresentava como vítima de um “golpe”, agora se ajusta perfeitamente aos que pretendem abreviar as eleições, na tentativa obstinada de recuperação do poder.
Com razão está o ministro Ricardo Lewandowski. Quando indagado se a crise do impeachment havia terminado, a sua resposta foi a de que “apenas atravessou a rua”, o que significa: saiu do Senado e foi para o STF, que está muito próximo à Câmara Alta, do outro lado da rua.
E a Constituição? Convenhamos que, no jogo de bicho há um preceito que assegura a credibilidade da contravenção, pois, nela vale o que está escrito na pule. Já no ordenamento jurídico, o mesmo nem sempre acontece na interpretação da Carta Magna. Assim tem sido. É uma questão de conveniência...
(*) Advogado e conselheiro Nato da OAB, diretor do IAB e do IAMG e presidente da AMLJ 

 

ORAÇÃO PROFÉTICA DE UM PASTOR DOS EUA

  Brasil e Mundo ...