sexta-feira, 19 de agosto de 2016

PARA ISSO TEM DINHEIRO



Com patrocínio de estatais, governo fará aporte de R$ 100 mi na Paraolimpíada

Estadão Conteúdo 







O governo federal, por meio de patrocínio de estatais, fará um aporte de R$ 100 milhões para a realização a Paralimpíada, que começa em 7 de setembro. Em entrevista na noite desta quinta-feira, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo havia se comprometido em buscar recursos cujos valores foram fechados em reunião do presidente em exercício Michel Temer com ministros, com o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e com os governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB), afastado para tratamento de saúde, e Francisco Dornelles (PP), interino. Padilha não falou em números, mas o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, confirmou os R$ 100 milhões.
"O governo como um todo vai aportar R$ 100 milhões com patrocínios de estatais", afirmou Alves. Segundo o ministro interino, o patrocínio da Embratur, a empresa federal de turismo, será de R$ 8 milhões. Ele não especificou os demais repasses. Está prevista a participação também da agência de promoção e exportações e investimentos no exterior, a Apex. Outras instituições como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e até a Petrobrás, que havia decidido não aportar recursos nos Jogos Olímpicos por causa da grave crise que tem atravessado, estão entre possíveis patrocinadores.
Os R$ 100 milhões federais se somarão a R$ 150 milhões em recursos municipais prometidos pelo prefeito Eduardo Paes, "em caso de necessidade". O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio-2016 relatou, segundo o prefeito, há três semanas, dificuldades de arcar com os gastos da Paralimpíada. Nem as passagens dos atletas tinham recursos garantidos.
"O prefeito Eduardo Paes comprometeu-se a repassar R$ 150 milhões. Nós nos comprometemos a correr atrás de R$ 100 milhões, corremos atrás da Apex, da Embratur e está resolvido", afirmou Padilha. Quando questionado sobre os valores que cada patrocinador federal assumirá, respondeu apenas: "Muita calma nessa hora".
O chefe da Casa Civil citou liminar concedida pela Justiça Federal do Rio que proibia repasses do poder público aos Jogos Olímpicos até que o comitê organizador divulgasse a prestação de contas da preparação da Olimpíada. A medida foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal (TRF). "As empresas estão liberadas para agir segundo a legislação e o episódio está superado em todos os aspectos", disse Padilha.
A primeira instância da Justiça havia atendido a pedido do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro. Os procuradores argumentam que já existem gastos públicos na Olimpíada, com o fornecimento de vários serviços, e que por isso o comitê organizador tem obrigação de informar o balanço de receitas e despesas dos Jogos a órgãos de controle como o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União. O comitê sustenta que é uma instituição privada e não está submetido às regras do poder público.

O PT NÃO QUER LARGAR O OSSO



OEA pede explicações ao governo sobre impeachment de Dilma

Estadão Conteúdo 







DRU é prioridade de Temer

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA), notificou o governo do presidente em exercício Michel Temer a dar explicações sobre o processo de impeachment.

A manifestação foi uma resposta ao pedido feito pelo PT na semana passada para suspender o processo que levou ao afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Entre os pedidos da OEA, está que o governo apresente as suas observações sobre o pedido do PT, explique o que foi feito para manter a legalidade do processo e quais seriam os efeitos do afastamento definitivo da petista.

O governo foi notificado na terça-feira (16) e tem sete dias para se manifestar. O julgamento final do impeachment está marcado para começar na próxima quinta-feira, 25.

Segundo o Itamaraty, a comissão "solicitou as informações que o governo brasileiro considerar oportunas a respeito do caso em apreço". A resposta encontra-se em processo de elaboração e será coordenada entre os órgãos competentes.

Um dos signatários da petição enviada à OEA, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) comemorou a decisão da comissão. "Isso mostra que a OEA acatou a nossa denúncia. Estamos confiantes", afirmou. O organismo também pediu novas informações para os deputados petistas, autores da peça.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

GASTOS CORRETOS COM A SAÚDE PRECISAM SER AUMENTADOS



Países ricos gastam com saúde até 4 vezes mais que o Brasil

Estadão Conteúdo 







Países com sistemas de saúde universais como o SUS também vêm enfrentando, nos últimos anos, o crescimento da incidência de câncer e o desafio do aumento das despesas com o tratamento da doença. Assim como no Brasil, a incorporação de terapias inovadoras e muito caras é alvo de discussões nas nações mais ricas do mundo. A principal diferença é que o valor investido por esses países na saúde chega a ser quatro vezes maior que o gasto brasileiro.

No Canadá, o investimento em saúde por habitante chega a US$ 4.641, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O valor corresponde a 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na França, outro país com sistema universal e gratuito para toda a população, o gasto per capita é de US$ 4.508, o que equivale a 11,5% do PIB.

No Brasil, os números são bem inferiores. O gasto por habitante é de cerca de US$ 1.318, apenas 8,3% da riqueza produzida no País.

"Os recursos são finitos em qualquer lugar do mundo, mas existem formas de racionalizar o que você faz. No Brasil, o recurso que existe é relativamente mal utilizado porque as pessoas demoram para fazer o diagnóstico e, quando elas vão para intervenções terapêuticas, o câncer já está relativamente avançado", diz Ana Maria Malik, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Sobre o debate da incorporação de medicamentos e terapias caras, a especialista explica que, na maioria dos países com sistemas universais, o governo faz uma análise mais aprofundada do que incorporar sob aspectos da economia da saúde. "Esses países têm critérios mais claros. Na Inglaterra, por exemplo, só é incorporado o que houver evidência e para os pacientes que serão beneficiados. Não tem tanta judicialização quanto aqui porque essa análise feita pelo sistema é levada mais a sério", diz ela. "Uma coisa é pensar em uma questão individual, outra é pensar no coletivo", afirma Ana Maria.

Modelo

O National Health Service (NHS), sistema de saúde britânico citado pela especialista, foi um dos modelos usados pelo Brasil para a criação do SUS, em 1988. Ele investe cerca de US$ 3.377 por habitante, equivalente a 9,1% do PIB.

De acordo com a assessoria de imprensa do NHS, o crescimento do câncer também é um desafio por lá, com estimativa de que metade da população do Reino Unido desenvolva algum tipo de tumor ao longo da vida.
Para enfrentar o cenário, o NHS diz estar "desenvolvendo uma medicina líder mundial em precisão, utilizando a ciência genômica, modernas drogas contra o câncer e inovações em radioterapia". O órgão ressalta que, para evitar desperdícios de recursos, faz uma medicina personalizada. "Tratar cada indivíduo de forma apropriada está no centro de qualquer serviço oncológico de qualidade", afirma, em nota.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

DILMA VAI AGUENTAR AS ACUSAÇÕES CONTRA ELA?



Dilma fará sua defesa pessoalmente no plenário do Senado

Estadão Conteúdo 




Um dia após ler a sua mensagem aos senadores e ao povo brasileiro, a presidente afastada Dilma Rousseff decidiu que irá ao Senado fazer sua defesa. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da petista. Dilma já está redigindo o seu pronunciamento no Senado e terá a opção de apenas discursar e se retirar da sessão. O julgamento final do impeachment começa no dia 25. A presidente afastada deve se manifestar após todas as testemunhas de defesa e acusação.

Carta

Nessa terça (16), durante a leitura da carta, Dilma defendeu a convocação de um plebiscito para encurtar o seu mandato e antecipar as eleições de 2018, pregou um pacto pela unidade nacional e disse que sua deposição seria um "inequívoco golpe". Dilma se definiu como "honesta e inocente", admitiu erros e afirmou não ser legítimo afastá-la pelo "conjunto da obra".

"Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo "conjunto da obra" (...). Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado", disse a petista. "O colégio eleitoral de 110 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta."

Dilma diz que não tem 'nenhum temor' da conduta dos senadores durante sua defesa

A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (17) que a especulação em torno da sua ida ou não ao Senado para fazer a sua defesa foi o "último bullyng" que sofreu e ressaltou que não tem receio de que os parlamentares a constranjam durante sua passagem pelo Congresso.

"O último bullyng é que eu não iria no Congresso falar diante dos senadores. Errado. Eu vou ao Congresso e falarei aos senhores senadores com o respeito que eles merecem", disse, durante Encontro com Movimentos de Mulheres no Palácio da Alvorada. "E em relação à conduta dos senadores não tenho nenhum temor. Acredito que diante dos olhos do mundo será importante que o Senado Brasileiro honre sua tradição histórica", completou a presidente.

Um dia após ler a sua mensagem aos senadores e ao povo brasileiro, a assessoria de imprensa de Dilma confirmou que ela havia decidido fazer pessoalmente a sua defesa.

Conforme revelou a Coluna do Estadão, Dilma já está redigindo o seu pronunciamento e no Senado terá a opção de apenas discursar e se retirar da sessão. O julgamento final do impeachment começa no dia 25. A previsão é que a presidente afastada apresente sua defesa no dia 29.

Carta

Ontem, durante a leitura da carta, Dilma defendeu a convocação de um plebiscito para encurtar o seu mandato e antecipar as eleições de 2018, pregou um pacto pela unidade nacional e disse que sua deposição seria um "inequívoco golpe". Dilma se definiu como "honesta e inocente", admitiu erros e afirmou não ser legítimo afastá-la pelo "conjunto da obra".

"Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo "conjunto da obra" (...). Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado", disse a petista. "O colégio eleitoral de 110 milhões de eleitores seria substituído, sem a devida sustentação constitucional, por um colégio eleitoral de 81 senadores. Seria um inequívoco golpe seguido de eleição indireta."

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...