terça-feira, 5 de abril de 2016

SERÁ VERDADE?



Análise de revista britânica prevê estabilização da economia brasileira em 2017

Agência Brasil* 




A Economist Intelligence Unit (EIU) estima que, devido à crise política, a economia brasileira registre queda de 3,7% neste ano, alcance a estabilização em 2017 e eleve o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) acima de 2% até 2020.
"O ambiente desafiante para a economia do Brasil deve continuar este ano, com uma retração esperada pelo menos até o terceiro trimestre, chegando ao final do ano com uma contração de 3,7%, o que representa uma revisão ante os 3,1% de recessão esperados no mês passado, devido às implicações da crise política cada vez mais profunda", afirmam os especialistas da unidade de análise econômica da revista britânica The Economist.
Na análise econômica que fazem sobre o Brasil, os técnicos da revista confirmam a conclusão do mês passado, de que deveriam rever o prognóstico de recessão no país, de 3,1% para, pelo menos, mais 0,5 ponto percentual.
"As repercussões do escândalo da Petrobras afetam não só investimento em petróleo e gás, mas também em infraestrutura, como resultado do envolvimento das principais empresas de construção civil", diz o relatório, lembrando que a taxa de investimentos no Brasil caiu para 18%, e a de poupança, para 14,4%.
"Partindo do princípio de que a inflação e o orçamento melhorem, isto vai abrir caminho para uma estabilização do PIB em 2017 e uma recuperação gradual, pouco acima de 2%, em 2018 a 2020, mas ainda assim bem abaixo da média anual de 4,5% registada durante a expansão das matérias-primas, e o crescimento do PIB terá de ser alicerçado mais em reformas estruturais e ganhos de produtividade", afirmam os analistas.
Os especialistas acrescentam que a inflação "deverá abrandar ao longo do período em análise, depois de ter chegado a 10,8% em fevereiro". Os técnicos esperam que a taxa anual caia para 7,5% no final deste ano, o que é abaixo da expectativa anterior, "por causa da recente depreciação da moeda e do movimento das forças inflacionárias”.
Focus
A projeção da EIU está próxima da expectativa dos analistas e investidores do mercado brasileiro, que este ano já fizeram o décimo ajuste consecutivo nas estimativas. No último levantamento publicado pelo Banco Central, a estimativa para a queda do PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,60% para 3,66%. O próximo levantamento será divulga nesta segunda-feira (4).
Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 0,44% para 0,35%, no segundo ajuste seguido. As instituições financeiras também projetam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), vai fechar este ano em 7,31%, no terceiro ajuste seguido. Na semana passada, a estimativa era 7,43%. Para 2017, a estimativa segue em 6%, há sete semanas consecutivas.

AMAZONAS - MUNDO A SER EXPLORADO



As mil faces da Amazônia, a partir da bonita Manaus

Do Hoje em Dia 



                      Alter do Chão, no Pará, tida como uma das mais belas prais do mundo

Ir para o Amazonas tanto pode significar um passeio tranquilo, conhecendo museus e teatros, como também uma aventura inesquecível. Aliás, a aventura é, talvez, a maior vocação do Amazonas. Afinal, praticamente todo o território do maior Estado do país é tomado pela Floresta Amazônica, tida como o “pulmão do mundo”.

A cidade de Manaus teve um período de riqueza e fausto, entre fins do século 19 e início do 20. Foi a época da extração da borracha, que praticamente movimentou e desenvolveu o mundo ocidental.

Teatro Amazonas

Os “barões da borracha” se enriqueceram de tal maneira que se propuseram – e até conseguiram – a fazer da capital do Amazonas uma “Milão tropical”. O maior símbolo desse período é o Teatro Amazonas, que recebeu os maiores nomes do teatro, da música clássica e da ópera no início do século 20. Belíssima construção, com decoração luxuosa e ótima acústica.

Ainda hoje acontecem festivais de ópera e música clássica no teatro. Vale a pena visitá-lo e, se possível, assistir a uma dessas apresentações. Manaus, a capital do Estado do Amazonas, é a mais bem estruturada porta de entrada para quem quiser explorar – de maneira ecologicamente correta – esse que é um dos mais importantes sistemas biológicos do planeta. Os meios de hospedagem mais procurados são os hotéis de selva, ou “jungle lodges”.

E seguindo o curso do rio, já passando para o lado do Pará, chegamos a Alter do Chão, que muitos consideram a mais bela praia do Brasil. Sim, e é de rio.

CORRUPÇÃO FAZ O BRASIL VIRAR NOTÍCIA NO MUNDO



Capa do New York Times destaca a crise política no Brasil

Estadao Conteudo 



O jornal norte-americano The New York Times deu, em sua capa desta segunda-feira, 4, amplo espaço à crise política do Brasil. Com a foto da presidente Dilma Rousseff como a principal da primeira página, a publicação aborda a "rede de corrupção" que se espalhou pelo País. A capa ainda traz imagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva, do protesto pró-impeachment ocorrido em São Paulo, do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) e do juiz Sérgio Moro.

O resumo da reportagem, assinada pelo jornalista Simon Romero, destaca a prisão e a delação premiada realizada por Delcídio Amaral, ex-líder do governo no Senado. O texto conta o episódio em que Delcídio foi gravado planejando um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tirar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró da prisão e enviá-lo para fora do País.

A delação de Delcídio, apontada como uma revelação dos "bastidores" do esquema de corrupção no Brasil, teria deixado o governo Dilma mais perto do "colapso", segundo o New York Times. O texto da capa do jornal termina com um depoimento do senador.

http://externo.hojeemdia.com.br/internos/agenciaestado/ae.jpg

SERÁ QUE IRÃO CONSEGUIR TAPAR O BURACO DO DÉFICIT DO GOVERNO



O tamanho do buraco

Editorial Jornal Hoje em Dia



O Brasil se firma como mau pagador. Se o déficit previsto na Lei Orçamentária Anual de 2016 já era assustador, de R$ 60,2 bilhões, maior ainda é a nova realidade percebida pelo governo federal. O Ministério da Fazenda fez uma revisão do cálculo e pede ao Congresso Nacional autorização para fechar o ano com número negativo de R$ 96,6 bilhões.
Não se trata apenas de um número astronômico. Ele revela também que o governo não parece levar a sério o planejamento de contas. Contou com a arrecadação da CPMF que não foi aprovada e nem será neste ano. Evidentemente seria possível, num cenário com mais controle político, que a presidente Dilma Rousseff conseguisse fazer virar realidade essa fonte de recursos. Mas qualquer analista político, dentro ou fora do governo, duvidaria dessa possibilidade. Em ano eleitoral a criação de imposto é uma das medidas mais impopulares que se pode tomar. Aprovar esse tipo de matéria num país mergulhado em crise como está o Brasil poderia significar adeus a muitos votos. Mesmo não sendo candidatos nas eleições municipais, deputados e senadores trabalham para seus aliados nas bases eleitorais e querem ficar bem com o eleitor.
Caso fosse aprovado, o ajuste fiscal renderia aos cofres da administração federal um montante de
R$ 64 bilhões
Falta tanto ao governo quanto aos parlamentares a coragem de taxação das grandes fortunas, este sim, um imposto aceito pela grande maioria da população. Mas a reforma tributária, discutida há anos no Congresso Nacional, não evolui.
O aumento do déficit também leva a tomada de empréstimos e corte de gastos em investimentos, gerando um ciclo negativo, alerta especialista ouvido pelo Hoje em Dia em matéria nesta edição.
O pior resultado da história das contas públicas do Brasil será o carimbo num ano que não deixará saudades. Piores índices de desemprego, de fechamento de empresas, de queda de rendimento das grandes companhias, de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) e outros índices contribuirão para o estigma deste ano.
Caso fosse aprovado, o ajuste fiscal, tão defendido pela equipe econômica da presidente Dilma, renderia aos cofres da administração federal um montante de R$ 64 bilhões.
A frustração de receita admitida pelo Ministério da Fazenda certamente culminará com novos rebaixamentos da nota do Brasil por agências de classificação de risco internacionais. Ou seja, nada é tão ruim que não possa piorar, e a economia do país sofrerá ainda maus momentos até a reversão do quadro, prevista para 2018.
Por outro lado, o entrevistado do Página Dois, novo diretor-executivo da Fundação Dom Cabral, Antônio Batista da Silva Júnior, afirma que o momento é para as empresas investirem. Só daí virá solução para a crise. Aquelas que tiverem a ousadia de, ignorando os números negativos, alavancarem seus projetos, contribuirão, em muito, para que o Brasil saia do buraco.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...