Jornal Hoje em Dia
A partir deste sábado, ou mesmo antes,
em várias localidades, a maioria dos brasileiros vai atirar-se com fervor, vai
esbaldar-se nos festejos do Carnaval, seguramente a festa popular mais
aguardada do país. A alegria toma conta das ruas, das avenidas, dos clubes.
Belo Horizonte, por exemplo, viu surgir um Carnaval que nunca fora muito
animado em anos passados. Os blocos de rua tomam conta da capital e, a rigor,
sem vandalismo ou violência.
Entretanto, a vida real nunca cessa, sobretudo em um país em grave crise econômica e política como o Brasil. Reportagens nesta edição mostram que dois segmentos da economia, construção civil e indústria, exibem números cada vez mais negativos em suas diversas vertentes, e as perspectivas para este ano são alarmantes.
A construção civil é responsável por cerca de metade dos investimentos do país e é uma grande recrutadora de mão de obra, sobretudo aquela com menor qualificação. Em 2015, apresentou um recuo de 12,7%, e somente em Minas foram suprimidos 67 mil postos de trabalho. Isso até outubro passado.
Diversas edificações estão paralisadas na capital e só devem ser retomadas no segundo semestre, se houver alguma melhora na conjuntura. O principal motivo é que as vendas despencaram. Os candidatos à casa própria ou mesmo empreendedores em busca de uma sala comercial mais espaçosa preferem deixar os planos para depois, em função das incertezas do momento atual. A quantidade de lançamentos imobiliários em 2015 foi a metade de 2014.
No caso da indústria mineira, o IBGE detectou que o ano passado foi o segundo pior em termos de produção desde 1985, há 30 anos, portanto. Só perdeu para 2009. Só que, seis anos atrás, o Brasil sofria fortemente os efeitos da crise internacional – essa sim, real e destrutiva, e não a que o governo inventa que exista agora – e hoje não se pode dizer isso. A exceção é o caso da China, que vem reduzindo suas demandas por produtos brasileiros.
E no rol de notícias desagradáveis vem também a inflação, que no mês de janeiro marcou 1,27%, segundo a medição feita pelo IBGE. Em dezembro ela fora de 0,96%. Foi o índice mais alto desde 2003.
A esperança é a última que morre, e é de atitudes positivas o que o Brasil precisa. E que esse Carnaval ajude, pelo menos, a animar a economia, mesmo que seja apenas nas vendas do varejo.
Entretanto, a vida real nunca cessa, sobretudo em um país em grave crise econômica e política como o Brasil. Reportagens nesta edição mostram que dois segmentos da economia, construção civil e indústria, exibem números cada vez mais negativos em suas diversas vertentes, e as perspectivas para este ano são alarmantes.
A construção civil é responsável por cerca de metade dos investimentos do país e é uma grande recrutadora de mão de obra, sobretudo aquela com menor qualificação. Em 2015, apresentou um recuo de 12,7%, e somente em Minas foram suprimidos 67 mil postos de trabalho. Isso até outubro passado.
Diversas edificações estão paralisadas na capital e só devem ser retomadas no segundo semestre, se houver alguma melhora na conjuntura. O principal motivo é que as vendas despencaram. Os candidatos à casa própria ou mesmo empreendedores em busca de uma sala comercial mais espaçosa preferem deixar os planos para depois, em função das incertezas do momento atual. A quantidade de lançamentos imobiliários em 2015 foi a metade de 2014.
No caso da indústria mineira, o IBGE detectou que o ano passado foi o segundo pior em termos de produção desde 1985, há 30 anos, portanto. Só perdeu para 2009. Só que, seis anos atrás, o Brasil sofria fortemente os efeitos da crise internacional – essa sim, real e destrutiva, e não a que o governo inventa que exista agora – e hoje não se pode dizer isso. A exceção é o caso da China, que vem reduzindo suas demandas por produtos brasileiros.
E no rol de notícias desagradáveis vem também a inflação, que no mês de janeiro marcou 1,27%, segundo a medição feita pelo IBGE. Em dezembro ela fora de 0,96%. Foi o índice mais alto desde 2003.
A esperança é a última que morre, e é de atitudes positivas o que o Brasil precisa. E que esse Carnaval ajude, pelo menos, a animar a economia, mesmo que seja apenas nas vendas do varejo.