sábado, 6 de fevereiro de 2016

DEPOIS DO CARNAVAL A VIDA REAL




Jornal Hoje em Dia


A partir deste sábado, ou mesmo antes, em várias localidades, a maioria dos brasileiros vai atirar-se com fervor, vai esbaldar-se nos festejos do Carnaval, seguramente a festa popular mais aguardada do país. A alegria toma conta das ruas, das avenidas, dos clubes. Belo Horizonte, por exemplo, viu surgir um Carnaval que nunca fora muito animado em anos passados. Os blocos de rua tomam conta da capital e, a rigor, sem vandalismo ou violência.

Entretanto, a vida real nunca cessa, sobretudo em um país em grave crise econômica e política como o Brasil. Reportagens nesta edição mostram que dois segmentos da economia, construção civil e indústria, exibem números cada vez mais negativos em suas diversas vertentes, e as perspectivas para este ano são alarmantes.

A construção civil é responsável por cerca de metade dos investimentos do país e é uma grande recrutadora de mão de obra, sobretudo aquela com menor qualificação. Em 2015, apresentou um recuo de 12,7%, e somente em Minas foram suprimidos 67 mil postos de trabalho. Isso até outubro passado.

Diversas edificações estão paralisadas na capital e só devem ser retomadas no segundo semestre, se houver alguma melhora na conjuntura. O principal motivo é que as vendas despencaram. Os candidatos à casa própria ou mesmo empreendedores em busca de uma sala comercial mais espaçosa preferem deixar os planos para depois, em função das incertezas do momento atual. A quantidade de lançamentos imobiliários em 2015 foi a metade de 2014.

No caso da indústria mineira, o IBGE detectou que o ano passado foi o segundo pior em termos de produção desde 1985, há 30 anos, portanto. Só perdeu para 2009. Só que, seis anos atrás, o Brasil sofria fortemente os efeitos da crise internacional – essa sim, real e destrutiva, e não a que o governo inventa que exista agora – e hoje não se pode dizer isso. A exceção é o caso da China, que vem reduzindo suas demandas por produtos brasileiros.

E no rol de notícias desagradáveis vem também a inflação, que no mês de janeiro marcou 1,27%, segundo a medição feita pelo IBGE. Em dezembro ela fora de 0,96%. Foi o índice mais alto desde 2003.

A esperança é a última que morre, e é de atitudes positivas o que o Brasil precisa. E que esse Carnaval ajude, pelo menos, a animar a economia, mesmo que seja apenas nas vendas do varejo.

O COMBALIDO SETOR DE PETRÓLEO



Governo fecha pacote de estímulo ao setor de petróleo
Estadão Conteúdo


O pacote de medidas que o Ministério de Minas e Energia (MME) vai anunciar após o Carnaval para injetar algum estímulo no combalido setor de petróleo vai incluir quatro iniciativas. Entre elas, ficou decidido que o regime especial de tributação, conhecido como Repetro, que vence em 2019, será renovado por até 20 anos. Com a renovação, as empresas continuarão a ter garantia de isenções de PIS, Cofins, IPI, além da previsão de redução ou mesmo isenção de ICMS pelos Estados.

Outra decisão diz respeito à retomada de pequenos campos de petróleo que estão nas mãos da Petrobrás, mas não são alvos de exploração ou produção. O governo vai pedir que esses poços menores sejam devolvidos, para que sejam oferecidos para empresas menores interessadas em viabilizar a produção.

Segundo uma fonte do governo, há cerca de 60 campos nessa condição, a maioria deles em terra e sob controle da Petrobrás, embora outras empresas também tenham concessões na mesma situação. Grande parte desses poços é antiga e foi arrematada ainda na "rodada zero" de petróleo, em 1997, quando a Lei do Petróleo pôs fim ao monopólio da Petrobrás nas atividades de exploração e produção de petróleo. Ao oferecer esses poços para empresas menores, o governo vê espaço para estimular a arrecadação de municípios, movimentar a indústria do setor e estimular o emprego.

Áreas unitizadas

Uma terceira decisão será a realização de uma nova rodada de licitação de campos de petróleo - muito provavelmente em 2017 - de áreas do pré-sal contínuas àquelas já concedidas em rodadas anteriores. São as chamadas "áreas unitizadas". Basicamente, trata-se de oferecer às petroleiras as parcelas de reservas que ainda não tinham sido alvo dos leilões. Com a medida, a Petrobras poderá vender áreas ligadas àquelas onde atua.

O MME calcula ter 20 áreas nessa condição, prontas para serem oferecidas. No mercado, especialistas afirmam que essas reservas chegariam a algo entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris, mas estimativas mais conservadoras feitas pelo ministério apontam para algo em torno de 4 bilhões de barris.

A quarta medida que será detalhada prevê a renovação dos contratos de concessões firmadas na rodada zero, em 1997. Ao fazer a prorrogação dessas concessões, o governo pretende retomar os investimentos e a produção em campos que entraram em fase de declínio.

São muitos os casos de concessões que vencem em 2025, por exemplo, mas que acabam não recebendo investimento, porque o empreendedor não terá tempo de viabilizar seu retorno até essa data.

Uma plataforma de exploração, por exemplo, demora cerca de três anos para ficar pronta. Sobrariam, portanto, apenas seis anos para operação. A ideia do governo é fazer com que contratos nessa situação ganhem uma extensão, que poderia ser de mais dez anos, para que prossigam a exploração de campos mais antigos.

Repetro
Regime especial de tributação para o setor, que vence em 2019, será estendido por 20 anos.

Pequenos campos
Governo vai pedir a devolução de campos pequenos, que não estão sendo explorados, para oferecê-los a empresas menores.

Áreas unitizadas
Será realizada uma nova rodada de licitação de áreas contíguas a campos do pré-sal que já foram concedidos.

Extensão de contratos
Campos concedidos em 1997 poderá ter extensão dos contratos, para viabilizar investimentos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

PROBLEMA À VISTA



Japão e Coreia do Sul reagem a anúncio da Coreia do Norte de lançar satélite

Agência Brasil 




O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Han Min-koo, ordenou nesta sexta-feira (5) ao Exército que responda de forma “ativa” ao anúncio de lançamento norte-coreano de um satélite a bordo de um foguete, enquanto Tóquio testa um sistema de alerta.
“As nossas Forças Armadas devem manter uma excepcional preparação física e mental para o combate”, afirmou Han Min-koo, durante uma reunião de emergência com autoridades militares por causa do anúncio feito na terça-feira (2) pelo regime da Coreia do Norte.
O ministro ordenou ao Exército, na mesma reunião, que “reaja de forma ativa”. Apesar das declarações, não se espera que a Coreia do Sul responda militarmente no caso de a Coreia do Norte concretizar o lançamento.
O regime de Kim Jong-un comunicou a várias entidades internacionais, como a Organização Marítima Internacional (OIM), que colocará em órbita um “satélite” entre os próximos dias 8 e 25, havendo a suspeita de que em discussão está, na realidade, o lançamento encoberto de um míssil.
O ministro da Defesa de Seul também adiantou que a Coreia do Sul e os Estados Unidos da América vão destacar um grande dispositivo de vigilância para efetuar um exaustivo acompanhamento da trajetória do foguete espacial norte-coreano.
Já o Japão testou hoje o seu sistema de alerta implantado em todo o país, diante da possibilidade de ter de utilizá-lo em breve por causa do anúncio da Coreia do Norte.
A entidade japonesa de bombeiros e prevenção de desastres usou o serviço de avisos de emergência J-Alert para enviar uma mensagem a diferentes autoridades locais, informou a agência Kyodo.
O J-Alert faculta alertas rápidos do governo central para facilitar evacuações urgentes e outras ações em caso de desastre.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Fumio Kishida, garantiu hoje que o Japão está preparado para responder, caso seja necessário, e também vai "continuar a exercer a sua influência” para reunir e analisar informação com o objetivo de “proteger a segurança” nacional.
“O Japão também vai cooperar com a comunidade internacional para instar a Coreia do Norte a atuar com moderação”, disse ainda o chefe da diplomacia nipónica, citado pela agência de notícia.
Por seu lado, o ministro da Defesa, Gen Nakatani, revelou que manteve hoje conversações de alto nível com os seus homólogos de Washington e Seul, através de uma videoconferência em que trocaram informações.
As três potências “colaboram de perto” para analisar as atuais circunstâncias, frisou.
O último lançamento desse tipo por parte da Coreia do Norte aconteceu em 2012, quando a Coreia do Norte conseguiu colocar em órbita um satélite através do seu foguete de longo alcance Unha-3, uma ação que a comunidade internacional considerou como parte do seu programa de desenvolvimento de mísseis intercontinentais e que deu lugar à aplicação de novas sanções por parte da ONU.
Mudanças em voos no Japão
As companhias aéreas japonesas ANA e Japan Airlines (JAL) anunciaram hoje mudanças em diversos planos de voo devido à intenção anunciada pela Coreia do Norte de lançar em breve um foguetão, teoricamente para pôr um satélite em órbita.
Entre os dias 8 e 25 de fevereiro – prazo dado pela Coreia do Norte –, as duas transportadoras vão desviar os aviões que sobrevoam as águas ao largo das Filipinas, onde podem cair fragmentos.
A alteração vai afetar três voos regulares da ANA – dois que ligam Tóquio a Manila, e um terceiro entre Jacarta e Tóquio – e dois da JAL (de Jacarta para Tóquio e de Tóquio para Manila).
As ligações devem registar atrasos entre cinco e dez minutos, segundo as duas companhias aéreas.
O regime comunista assegura que o seu programa espacial tem fins puramente científicos, mas os Estados Unidos e os seus aliados – Coreia do Sul e Japão – consideram-no uma cobertura do seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais.


ADVOGADOS EMPREENDEDORES







Tomaz Chaves 


Olá amiga e amigo Advogado, tudo bem?
Uma renomada revista consultou alguns dos mais tradicionais escritórios brasileiros para saber quem são os 15 advogados mais poderosos do país. São eles: Márcio Thomaz Bastos, Pierpaolo Cruz Bottini, Antônio Carlos de Almeida Castro, José Luís de Oliveira Lima e Arnaldo Malheiros Filho na área penal, Francisco Müssnich na área de operações financeiras, Jairo Saddi na área de contratos comerciais, Édis Milaré na área de direito ambiental, Sérgio Bermudes, Marcelo Ferro e Arnoldo Wald na área cível, José Roberto Opice na área financeira, Nelson Eizirik na área de contratos comerciais e Carlos Ari Sundfeld e Paulo Valois na área de infraestrutura.
Mas o que torna tais advogados tão poderosos?
Um ou mais de um dos seguintes fatores: proximidade com políticos, banqueiros e grandes empresários; advogar em causas de repercussão nacional ou em ações bilionárias; atuação nas áreas de geração de energia, petróleo, telefonia, fusão de empresas e empreiteiras. Isso significa que alguns dos clientes mais famosos do Brasil, para o bem ou para o mal, têm as suas causas patrocinadas por esse time! Até aqui nenhuma surpresa.
Porém, uma pergunta continua. Como eles chegaram lá?
Deixando de lado eventuais obscuridades, uma vez que a origem do dinheiro de alguns clientes pode ser duvidosa ou os atos praticados por eles repugnantes, pude perceber que a maioria dos advogados de sucesso possuem características em comum, sendo eles:
. workaholics: ou seja, viciados em trabalho!;
. marqueteiros: mantêm excelente relação com a imprensa, dão entrevistas, consultas, publicam livros, artigos, etc.;
. comunicadores brilhantes: sabem falar e escrever bem, argumentar e convencer;
. populares: todos mantêm amplas e influentes redes de contatos;
. vendedores natos: vestem-se bem ou são exóticos, possuem escritórios bem decorados e nos melhores endereços, sabem utilizar clientes importantes para captar novos e sabem captar os melhores clientes.
E você, possui alguma dessas características? Sem realizar qualquer juízo de valor muito podemos aprender com os grandes! Afinal, eles chegaram lá, e estou certo de que não foi somente por manterem relações com os poderosos, e sim porque apresentam habilidades fundamentais para obterem sucesso em qualquer profissão.
Clientes desonestos, de má fama, corruptos ou assassinos, todos têm direito de defesa. E certamente os grandes advogados irão defendê-los!

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...