sexta-feira, 24 de julho de 2015

QUAL PROTESTO SERÁ MAIOR



Protestos contra e a favor

Bernardo Mello Franco 


Um espectro ronda o governo: o espectro do 16 de agosto. A data foi escolhida para as novas manifestações contra a presidente Dilma Rousseff. Se os protestos lotarem as ruas, o Planalto teme que a Câmara se sinta pressionada a abrir um processo de impeachment.
Preocupado, o PT começou a organizar uma série de manifestações pró-governo, com foco em São Paulo. "Temos que criar uma base de apoio na sociedade, já que o Parlamento tem sido um lugar de dificuldades", diz o presidente Rui Falcão.
O calendário prevê cinco atos nas próximas semanas e foi batizado de "Agosto pela democracia". Como o nome indica, a ordem é carimbar como antidemocrática e golpista a defesa do afastamento da presidente antes do fim do mandato, em 2018.
A primeira mobilização será no dia 6, na capital paulista. Coincidirá com o programa do partido na TV. No dia 11, os petistas farão novo ato na cidade, no largo São Francisco, onde se comemora nesta data a fundação da Faculdade de Direito. No mesmo dia, chega a Brasília a Marcha das Margaridas, com milhares de trabalhadoras rurais.
Depois dos protestos contra Dilma, estão previstas mais duas manifestações pró-governo. Uma no dia 20, com o apoio do MST e dos sem-teto, e outra no dia 24, aniversário do suicídio de Getúlio Vargas. A ideia é apresentar 2015 como uma reedição de 1954, comparando a Lava Jato à República do Galeão.
Os petistas argumentam que seria um erro ficar em casa enquanto a oposição sai para pedir a derrubada do governo. A tese esbarra em dois problemas. Primeiro: a popularidade de Dilma continua no volume morto. Segundo: é mais fácil mobilizar os insatisfeitos do que encher protestos a favor.
O presidente Rui Falcão já ensaiou o discurso para escapar das comparações numéricas, que deverão ser desfavoráveis para o PT: "Não vamos fazer concurso para ver quem bota mais gente na rua".

QUER FICAR RICO



Segundo a ciência para ficar rico basta seguir esses 4 hábitos

Bia Lancha

Dinheiro não traz felicidade. Mas convenhamos, bem melhor chorar numa Ferrari que no busão.



O americano Thomas Corley passou cinco anos observando e pesquisando os hábitos de pessoas ricas e pobres. Essa pesquisa se transformou no livro chamado Rich Habits – the daily success habits of wealthy individuals, para nós brasileiros: “Hábitos de ricos – O dia-a-dia de indivíduos bem sucedidos”.
O estudo publicado em seu livro é bastante curioso: pessoas pobres tinham hábitos diferentes das pessoas ricas, o que poderia ser um indicativo da chance de enriquecimento de um indivíduo.
“Eu percebi, não é tanto o que está acontecendo no mundo dos negócios, são os hábitos diários, as atividades, que são a razão de sua riqueza ou sua pobreza”, escreveu ele.
Segundo o livro, cerca de 88% dos milionários americanos fizeram fortuna em sua geração, sem que tivessem contado com herança ou um histórico de dinheiro da família. E essas pessoas tinham certos hábitos, que talvez as tenha levado ao sucesso. E isso quer dizer que você pode seguir esses hábitos e… ser rico também!
Pelo menos, é isso que afirma Corley. E como a esperança é a última que morre, reunimos alguns hábitos pra você começar a praticar agora!
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1. Se manter em forma e comer direito
De acordo com a pesquisa, 70% dos ricos comiam menos do que 300 calorias de junk food (gordices) por dia, enquanto 97% das pessoas pobres comiam mais. Além disso, 76% dos endinheirados faziam exercício 4 vezes por semana, contra 23% das pessoas pobres. Manter-se saudável, então, é o primeiro passo pra ficar rico.



2. Estabelecer metas
Pelo menos 80% das pessoas ricas focavam em alcançar um determinado objetivo. Elas também escreviam o que queriam, enquanto somente 12% das pessoas pobres listavam seus desejos. Então, põe no papel o que você quer que aconteça! Aliás, segundo a pesquisa, fazer uma lista de tarefas também é uma ótima ideia.



- Lista de tarefas | Nada

3. Mudar o lazer
Enquanto 78% das pessoas pobres curtiam assistir reality shows na TV (ops!), apenas 6% dos ricos que assistiam televisão paravam pra ver esse tipo de programa. Os milionários também se preocupavam em se manter sempre estudando: 88% deles liam por pelo menos menos 30 minutos diários. Das pessoas pobres, apenas 2% tinham esse hábito. Vá ler um livro! Sua fortuna depende disso!


4. Seja social
Manter as relações é muito importante. Portanto, ligue para as pessoas no dia do aniversário e o mais importante: Não faça fofoca!


  
Mas sera que eles fazem isso porque são ricos, ou são ricos porque fazem tudo isso? Na dúvida, eu vou cancelar a pizza (mentira!)

ESSE FICARÁ NA CADEIA POR MUITOS ANOS



Sem perdão
Ricardo Balthasar


SÃO PAULO - Na semana passada, chamado pela Polícia Federal para falar sobre a corrupção na Petrobras, o empresário Marcelo Odebrecht invocou o direito constitucional de permanecer em silêncio e não respondeu a nenhuma pergunta. No fim, disse que considerava sua prisão desnecessária e acreditava na inocência dos outros executivos da Odebrecht presos com ele.
Três dias depois, o delegado Eduardo Mauat apresentou um relatório sobre o caso em que conclui o seguinte sobre o empresário: "Marcelo Odebrecht aderiu de forma inconteste às condutas imputadas aos demais investigados, considerando que delas detinha pleno conhecimento".
A conclusão do delegado deturpa a declaração do empresário, mas é reveladora do estado de espírito dominante na linha de frente da Operação Lava Jato. Policiais e procuradores envolvidos com as investigações acham que já reuniram evidências suficientes para demonstrar que executivos da Odebrecht pagaram propina em troca de vantagens na Petrobras, e estão convencidos de que Marcelo Odebrecht sabia de tudo.
Na segunda-feira (20), o juiz Sergio Moro impôs penas duras aos três ex-executivos da Camargo Corrêa processados por seu envolvimento com o esquema. Os dois que confessaram seus crimes foram condenados a mais de 15 anos de prisão e tiveram recusado o pedido de perdão judicial. Como colaboraram com as investigações, cumprirão a pena fora da cadeia. O outro executivo pegou 9 anos e meio de prisão e deverá ficar mais de um ano atrás das grades.
Foi um sinal de que as outras empresas podem se preparar para o pior. Se não convencerem o juiz Moro a rever suas convicções, elas poderão recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que reafirmou todas as decisões do juiz até agora. Restará a possibilidade de recurso aos tribunais superiores, mas ali só haverá espaço para discutir questões processuais e eventuais deslizes cometidos nas etapas anteriores.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

PEDALADAS FISCAIS DA DILMA



Veja os 13 pontos questionados pelo TCU nas contas do governo
TCU adiou análise de contas e deu 30 dias para Dilma explicar 'pedaladas'.
Atraso em repasse para bancos públicos está entre pontos questionados.
Fábio Amato e Débora Cruz Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff teve 30 dias para dar explicações sobre as contas do governo de 2014, que são analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Com isso, o julgamento que teve início nesta quarta-feira (17) foi adiado. É a primeira vez que isso ocorre na corte.



Os ministros encontraram indícios de irregularidades, entre elas as “pedaladas fiscais”, manobras para aliviar, momentaneamente, as contas públicas. O relator de um processo sobre o caso no TCU já disse que atrasos em repasses do Tesouro Nacional a bancos descumprem a lei; o governo nega. As manobras envolveram, segundo o tribunal, R$ 7 bilhões só em 2014.
Em seu parecer, o ministro Augusto Nardes relata que técnicos do TCU indicaram 31 “achados”. Desse total, o tribunal vai pedir esclarecimentos à presidente sobre 13.
Além das "pedaladas", foram encontradas irregularidades como a liberação de recursos para influenciar o Congresso a aprovar a mudança da meta fiscal de 2014, os gastos acima do previsto feitos por estatais, como a Telebrás e empresas de energia, e pagamentos feitos sem autorização.
A fiscalização do TCU aponta, ao todo, R$ 281 bilhões em “distorções quantificadas”, ativos e passivos (dívidas) não registrados ou registrados incorretamente nos balanços do governo referentes a 2014 e que puderam ser identificados.

CONFIRA OS 13 PONTOS QUESTIONADOS PELO TCU

1 - Omissão de dívidas da União com o Banco do Brasil, BNDES e FGTS nas estatísticas da dívida pública de 2014;
2 - Adiantamentos concedidos pela Caixa Econômica Federal à União para despesas dos programas Bolsa Família, Seguro-Desemprego e Abono Salarial nos exercícios de 2013 e 2014. São as "pedaladas fiscais": a Caixa fez pagamentos de programas sociais e não recebeu, no prazo certo, o repasse do governo, o que configura um empréstimo. Tal operação é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
3 - Adiantamentos concedidos pelo FGTS à União para despesas do Programa Minha Casa, Minha Vida nos exercícios de 2010 a 2014. Também são "pedaladas".
4 - Adiantamentos concedidos pelo BNDES à União para despesas do Programa de
Sustentação do Investimento (PSI) nos exercícios de 2010 a 2014. Este é outro exemplo de "pedalada fiscal". O BNDES, que é um banco público, fez pagamentos para o PSI, que é um programa para estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação. E não recebeu repasses do governo no tempo certo.
5 - O governo não especificou, no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, quais são as prioridades de gastos da administração pública federal, com as suas respectivas metas.
6 - A União faz o pagamento de dívida contratual junto ao FGTS sem a devida autorização orçamentária no exercício de 2014. Antes de serem feitos, todos os gastos do governo precisam ser aprovados no Congresso.
7 - Estatais gastaram mais do estava previsto no Orçamento de Investimento. Entre elas, estão empresas de energia, a Telebrás; a empresa Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE) e a Furnas – Centrais Elétricas S.A. Elas executaram recursos acima do limite autorizado para a fonte de financiamento, seja ela recursos próprios, recursos para aumento do patrimônio líquido e operações de crédito.
8 - Três estatais ultrapassaram o limite global de dotação, ou seja, gastaram demais considerando a soma de todas as fontes de financiamento. São elas: Araucária Nitrogenados S.A., Energética Camaçari Muricy I S.A. (ECM I) e Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A. (TSLE);
9 - A União deixou de cortar despesas, conforme previsto no Decreto 8.367/2014. A economia deveria ter sido de pelo menos R$ 28,54 bilhões.
10 - O governo liberou recursos (na execução orçamentária de 2014) para influir na votação do Projeto de Lei PLN 36/2014, que mudou a meta fiscal prevista para o ano passado. Com as contas no vermelho, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei para não descumprir uma meta de superávit primário (a economia feita para pagar parte dos juros da dívida pública) – ela passou de R$ 116 bilhões para R$ 10,1 bilhões.
11 - Foi feita uma inscrição irregular em restos a pagar (os valores já empenhados de anos anteriores e que não foram executados) de R$ 1,367 bilhão. O montante é referente a despesas do Programa Minha, Casa Minha Vida no exercício de 2014;
12 - Omissão de pagamentos da União para o Banco do Brasil, o BNDES e o FGTS nas estatísticas dos resultados fiscais de 2014, o que significa que as maquiagens contábeis citadas nos primeiros itens, as "pedaladas fiscais", foram feitas para melhorar os resultados do superávit primário naquele ano.
13 - Existência de distorções em parte significativa das informações sobre indicadores e metas previstos no Plano Plurianual 2012-2015.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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