terça-feira, 7 de julho de 2015

JOGO QUE NINGUÉM GANHA



  

Márcio Doti


Parece que o povo se cansou desse joguinho de ping-pong. De um lado, o PT e seus aliados que além dos escândalos patrocinam o revés da economia e empurram para o caminho do sofrimento os brasileiros tantos que acreditaram na promessa do diferente, do mais justo, do melhor para os que menos podem. Do outro lado, uma oposição apática, incapaz de reagir ao tenebroso da vida nacional, fábricas mandando operários para casa à espera de um milagre para não ter que demitir, lojas vazias, gente gastando reservas e poupança para compensar os tempos difíceis enquanto espera para ver o que acontece.

De um lado, aqueles 9% de petistas que tentam explicar as dificuldades ao afirmar que os graves problemas nacionais têm 500 anos, e em razão disso, que ninguém venha culpar o PT, que só está no poder há 12 anos. E do outro lado, vozes tímidas que não conseguem sequer mostrar a gravidade do quadro estampado pelo escândalo do século, o escândalo da Petrobrás e quem sabe o que mais pode vir por aí.

O resultado parece muito claro, ele se estampa nas pesquisas, nas medições mais recentes: a primeira delas, feita pelo Instituto Datafolha, e que entre outros dados mostrou que se a eleição fosse hoje e a disputa fosse entre Aécio e Lula, o primeiro teria 35% e o segundo 25%. É essa a diferença entre uma força e outra, entre uma vertente política e outra? Sim, um confronto de vertentes políticas, porque essas consultas de opinião pública, quando nem bem saimos de uma eleição, não servem mais do que para indicar a quantas anda a disposição do cidadão, o que ele está enxergando, o que sente com relação ao momento que vai vivendo.

Talvez queira ele dizer que uma coisa o assusta e a outra o desanima. Por enquanto, não lhe faltam motivos para extravasar nas redes sociais, para fazer piada como alternativa para não chorar. Razões para se animar, mesmo, isso o cidadão não demonstra. Nem para encarar o que está mais próximo, a eleição municipal do próximo ano. Até que em se tratando de indicar nomes, buscar favoritos, é conhecida a tendência do eleitor brasileiro de deixar bem para os momentos próximos da escolha o que não se deve ver como parte de um perfil, mas, provavelmente, como um estado de ânimo há muito prejudicado ou por muito tempo desligado, sem perceber o que agora constata, que as omissões nas urnas, essa indiferença diante do voto acaba voltando na forma de castigos muito duros para a vida de cada um.

Certo é que o mais visível neste momento é a insatisfação com o quadro, desde escândalos ao que aflige na mesa, no bolso, no emprego, na insegurança das ruas, na distância entre o que são as prioridades e o que efetivamente é perseguido nos plenários e nos gabinetes onde deveriam e devem estar aqueles que exercem mandatos e, nem por isto, estão representando satisfatoriamente o que precisa ser feito e o que deve ser combatido.

Mas, apesar de duro e difícil, o momento é significativo justamente por essa reação. A insatisfação e a capacidade de se manifestar é que fazem a esperança de momentos melhores, de uma convivência mais produtiva entre representantes e representados.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

PENSAMENTOS BONS E RUINS



Os 5 principais pensamentos que sabotam sua vida



Há quem diga que não são nossos pensamentos que interferem em nossa felicidade e bem-estar. Entretanto, são nossos pensamentos que geram nossas escolhas e destinos, pois afinal são eles que regem nossos comportamentos no meio em que vivemos. Se quisermos alcançar a felicidade que tanto desejamos em nossa vida, seja no setor que for, precisamos aceitar nossa parcela de responsabilidade nas situações em nossa vida e começar a mudar hoje mesmo esses pensamentos criadores de sofrimento.
Obviamente, que é mais fácil falar do que fazer, pois geralmente possuímos pensamentos automatizados, que por sua vez geram os comportamentos automáticos, ou seja, aqueles que nem nos damos conta quando os utilizamos, pois estão a nível inconsciente.
Esses pensamentos podem ser vários, mas aqui darei a você os cinco principais que podem acabar com a sua felicidade financeira, familiar, pessoal, profissional e emocional.



Então vamos a eles:
1º Pensamento de crítica excessiva: Já falei outras vezes sobre esse comportamento e como ele pode ser extremamente prejudicial, mas como relembrar nunca é pouco, vamos voltar a ele. Quando nos criticamos reduzimos nossa autoestima e tendemos a ter um sentimento não merecedor.
Por essa razão devemos ver nossas falhas como pontos de melhoria e aumentar os elogios sobre nossos pontos fortes. Permita-se falhar e aprender com seus erros sem se criticar tanto. Seja amigo de você.
2º Pensar que nada vai mudar: É mais fácil nos acomodarmos e não sairmos de onde conhecemos. Muitas vezes mudar pode ser algo ameaçador. No entanto, podemos mudar esse pensamento que temos de que nossa vida nunca vai mudar, de que nada vai acontecer.
Podemos fazer um exercício simples para acostumar nossa mente às mudanças. Comece fazendo alterações em sua rotina. Coma algo diferente, faça algo que não havia planejado e mude suas tarefas durante a semana. Isso fará você se habituar às mudanças de rotina e verá que mudar sempre é possível.

 
3º Deixar para depois: Está aí um dos principais pensamentos que sabotam nossa  vida o tempo inteiro, o pensamento procrastinador. Quando adiamos nossas tarefas adiamos também a realização dos nossos sonhos.
Deixar para depois traz também uma sensação negativa de não cumprimento do que se propõe. Por isso realize aquilo que você estabeleceu como meta. Trace um tempo e comprometa-se verdadeiramente com você mesmo para cumprir essa tarefa.
4º Culpar-se: A culpa aprisiona. Não interessa os erros que cometeu, ou o que causou, é fundamental que se perdoe. Somente se perdoando é que somos capazes de perdoar o outro. Precisamos entender que não somos culpados pelas situações, mas sim responsáveis.
A responsabilidade, diferente da culpa, não tem a ver com julgamento e castigo, mas sim com aprendizado e evolução. Por isso comece se abraçando e perdoando a você mesmo. Jamais se culpe.
5º Pensamento de vítima: Toda vítima precisa de um carrasco ou de um agressor. Se nos consideramos vítimas das situações, sempre iremos atrair pessoas ou eventos que nos coloquem nesse papel. Por isso é importante deixarmos esse papel de vítima e assumirmos o papel de realizador de nossa vida.
Somos responsáveis sobre nossa realidade e por aquilo que acontece em nossa vida. Isso pode ser uma dura verdade de aceitar, mas com certeza mais libertadora.
Afinal, quem controla sua vida, você ou os outros?

A SORTE PERSEGUE OS VENCEDORES



  

Eduardo Costa




De vez em quando a gente lê algo que quer compartilhar com o maior número de pessoas. Considerando os tempos tormentosos que vivemos, nos quais ouço queixas, desabafos e desalentos o dia inteiro, descobri, através do Luiz Marins, meu preferido entre os motivadores do Brasil, que a edição de 2012 da revista Super Interessante, reportagem de Alexandre de Santi e Cristine Kist, mostra que um bom começo para quem quer afastar o azar é agir como uma pessoa de sorte. Vejamos um trecho:

“As pessoas que se consideram sortudas têm algumas características em comum – que você pode facilmente adotar na sua vida: 1. Multiplique as chances – Sabe aquele conhecido que vive ganhando em promoções? Ele ganha porque joga. Participe mais de concursos. 2. Seja sociável – Quanto mais pessoas você conhecer, maior é a chance de que alguma delas traga boas notícias – como uma oferta de trabalho. 3. Tenha calma – Se você vive correndo, jamais terá a sorte de notar aquela nota de R$50 dando sopa na calçada. 4. Busque o novo – Faça coisas diferentes. Com isso, sua chance de ter sorte se torna estatisticamente maior. 5. Aceite o acaso – Não tente ser racional o tempo todo. Aceite que a vida tem coisas aleatórias. 6. Medite – Ajuda a tomar boas decisões, o que é essencial à sorte. Um estudo constatou que as pessoas sortudas meditam com mais frequência.

Acredite – Se você não acredita que vai encontrar sua cara-metade, provavelmente não vai encontrar mesmo. Seja otimista. 8. Não dê bola para os números – Queria se candidatar a um concurso concorridíssimo, mas desistiu porque a chance era pequena? Ao desistir ela passou a ser de 0%. E facilitou a vida do sortudo que conquistou a vaga”.

E, para encerrar, repito o próprio Marins quando ele diz que é muito certo o aforisma de autor desconhecido que diz que sorte é a combinação entre a capacidade de fazer acontecer e a oportunidade para fazer acontecer. E que sorte é estar no local certo, na hora certa e devidamente capacitado a fazer as coisas acontecerem. Quando perguntam a atletas famosos se eles têm sorte, a resposta que sempre dão é a seguinte: “De fato tenho sorte, mas sempre percebi que quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”.

domingo, 5 de julho de 2015

BUROCRACIA





Antônio Anastasia


Vontade de mudar o rumo da história, de acreditar que a vida da gente pode, sim, ser um mundo fantástico, desses de livro. Uma fantasia. Um mundo que Alice quis conhecer.
Tomando uma poção mágica, Alice, de Lewis Carroll, que acaba de completar 150 anos de publicação, acredita em um outro mundo. E para isso diminuiu seu tamanho. Quis entrar pela porta pequena. Tomo emprestadas as metáforas.
Ao contrário, hoje, temos que nos transformar em “gigantes” para entrar por uma, duas, três portas. Vivemos o inverso do mundo de Alice. Não um sonho, um pesadelo.
A burocracia é, hoje, a porta que temos de atravessar. Ela inviabiliza, dificulta, paralisa, impede-nos de crescer. Ao invés de gatos, chapeleiros, relógios, cartas, temos papéis e exigências, xerox, cópias, firmas reconhecidas, cartórios, filas, senhas...
Um mundo sem cor, sem graça, carimbado por avalistas, recheado de fiadores. Certidão de nascimento, de casamento, de separação e de bons antecedentes. Nada consta do Tribunal de Justiça. Do Tribunal Regional Federal. Do TRT, TST, TRE, TSE, STM, CNJ, no Superior Tribunal de Justiça. E do Supremo também.
Título de eleitor. Comprovante de votação nas últimas cinco eleições. Carteira de Trabalho, de motorista, de Identidade. Número de PIS. PASEP. Passaporte. Cópia. Autentica. Comprovante de endereço? Só luz ou água. Fotos 3 x 4. Camisa preta. Fundo branco. Sem sorrir…
O coelho que atrai Alice lembra que o tempo urge. Mas quanto tempo não perdemos no Brasil com processos desnecessários e ultrapassados?!
A realidade
Vivemos uma burocracia negativa e exagerada, que atrapalha a vida nacional. O país da burocracia e do papel. Do carimbo e da autenticação. Herança dos tempos da Coroa portuguesa que, infelizmente, permanece incrustada na administração pública brasileira até hoje.
Colocamos em um altar a ‘papelada’, na linguagem singela do nosso cidadão comum. Isso tornou-se um tormento. Gera atraso, aborrecimento, prejuízos para os cidadãos e para o país.
Tivemos em determinado momento esforços importantes com a figura do ministro Hélio Beltrão para um processo de desburocratização. Passado tanto tempo ainda não conseguimos incutir na sociedade, especialmente nas áreas governamentais, o gosto pela simplicidade. Tudo é complicado e exige confirmações infindáveis. Não temos confiança nas relações entre governo e o cidadão.
Enquanto não superarmos isso, na busca de uma administração pública mais enxuta, mais leve e mais simples, dificilmente poderemos avançar. Mudar essa realidade não pode ser um sonho ou uma quimera. Não podemos mais aceitar que a porta emperrada nos impeça de prosseguir.
Simplificar, desburocratizar, tirar as amarras, verdadeiros nós górdios, é dever do Estado que pretende ser eficiente, catalisador do crescimento. É um esforço que se faz urgente. Para o bem de nossas empresas, de nossa economia, de nossos trabalhadores, de nossa qualidade de vida e da nossa paciência.
O tempo urge. “Se você conhecesse o Tempo tão bem quanto eu”, o Chapeleiro falou, “não usaria a palavra desperdício para se referir a ele. Ele não é qualquer um”. Siga o coelho branco.
COMENTÁRIO
O autor, quando foi governador do estado de Minas Gerais, não praticou o que escreveu, isto é, não diminuiu a burocracia no estado.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

  Brasil e Mundo ...