quarta-feira, 17 de junho de 2015

VERDADES SOBRE OS PREÇOS DOS AUTOMÓVEIS



  

José Antônio Bicalho



Algumas opiniões de Luiz Carlos Mello, ex-presidente da Ford do Brasil e um dos mais prestigiados analistas do mercado automotivo brasileiro: 

–“A culpa pela queda nas vendas (de automóveis) é das montadoras”. 

–“O governo tem que parar com essa história de benefício tributário”. 

–“Para voltar a vender, os fabricantes terão que cortar margens e baixar preços”.

–“Estruturalmente, as condições de mercado continuam positivas”.

São apontamentos muito originais quando comparados à análise predominante entre executivos e consultores do setor, que culpam o tripé formado por aumento dos juros, aperto no crédito e insegurança dos consumidores pela forte desaceleração das vendas.

Ontem, conversei com Mello, que foi enfático: “Não existe crise. Estão inventando uma crise”. Porque, então, as vendas caem (segundo a Anfavea, a queda projetada para o fechamento do ano é de 20%)? “Não caem para todos. Tem montadora aumentando vendas e com fila de espera para seus automóveis. Isso prova que os problemas passam pela estratégia”.

Vamos, então, ao raciocínio de Mello. Segundo ele, existe uma grande diferença entre a retração de mercado experimentada hoje e crises verdadeiras do passado. Naquelas, aconteceu uma forte restrição do crédito, o que é mortal para uma indústria que depende vitalmente do financiamento de longo prazo.

Hoje, diz ele, a oferta de crédito é adequada, apesar dos bancos estarem mais seletivos e os juros, mais altos. Ele também não nega que o consumidor esteja mais inseguro para assumir compromissos. Mas entende que o imobilismo das montadoras é o pior problema.

Exemplo chinês

Mello defende que seja adotado no Brasil o que muitas das marcas multinacionais já fizeram na China. Lá, as montadoras enfrentaram uma desaceleração (não queda, mas redução do crescimento) por conta da velocidade menor de incorporação de novos públicos consumidores ao mercado de veículos. Lá, a classe média passou a crescer mais devagar. Com isso, as montadoras precisaram baixar preços para quebrar um ciclo que apontava para a estagnação. Para Mello, no Brasil acontece mais ou menos o mesmo, e a receita de sucesso deve ser aplicada. 

Segundo ele, o mercado brasileiro já deveria estar vendendo em torno de seis milhões de unidades por ano, mas estas não chegaram a três milhões e meio em 2014 e cairão neste ano. Sua conta considera o 1,4 milhão de veículos vendidos no início dos anos 80 crescendo por 35 anos a uma taxa entre 3% e 4% (absolutamente factível para um país que conta com crescimento da população mais incorporação de novos públicos consumidores).

“O que é preciso entender é que o mercado brasileiro não é mais compatível com margens (de lucro) tão robustas. Para vender mais, será preciso cortar fundo”, diz.

Existe outro ponto, segundo Mello, que é a renovação do mix e adequação dos produtos aos novos desejos e necessidades dos consumidores (basicamente, design e funcionalidades). Nesse ponto, ele critica todas as maiores montadoras e aponta o exemplo das três asiáticas (ele não gosta de citar marcas, mas aqui foi inevitável) Honda, Toyota e Hyundai, as únicas a apresentar vigor e crescimento neste ano. Qual o segredo? Acertaram o que o consumidor quer em termos de produto e atendimento. “Ainda não é preço, mas isso virá cedo ou tarde”.

FLOR-CADÁVER



‘Flor-cadáver’ atrai centenas de visitantes na Nova Zelândia
O público teve que fazer fila para ver e tirar foto da planta, que ganhou o apelido devido ao fedor exalado quando começa a desabrochar

Thaís Sabino
Direto de Auckland

O desabrochar da flor rara Amorphophallus titanium, conhecida como “flor-cadáver”, está atraindo centenas de visitantes nos últimos dias ao parque mais antigo da Nova Zelândia e o maior de Auckland, o Auckland Domain. Existem apenas 50 exemplares da espécie no mundo inteiro e apenas três desabrocham no inverno, segundo informações do parque. A planta, que pesa cerca de 60 quilos e tem mais de dois metros de altura, ganhou o apelido devido ao fedor exalado quando começa a desabrochar, que pode ser detectado por insetos no raio de até cinco quilômetros. “Tem cheiro de carniça, de algo morto, hoje pela manhã senti o fedor de longe e logo começou a atrair moscas”, contou a líder do time do Auckland Domain, Melanie James.


O fedor exalado pela flor-cadáver, intensificado pela alta temperatura da estufa, não inibiu as pessoas de se aproximarem para tirar fotos 



                                     Foto: Thaís Sabino / Especial para Terra

O processo de florescimento leva 48 horas no total e, em três dias a planta começa a perder as folhas 


                                          Foto: Facebook / Divulgação 

A flor-cadáver neozelandesa começou a mostrar sinais de florescimento há duas semanas e desde então a equipe do parque estava publicando atualizações sobre o “grande dia”. A previsão de que a planta floresceria no final de semana atraiu centenas de curiosos, contou Melanie, no entanto a Amorphophallus titanium só começou a abrir na manhã desta terça-feira (horário local). Após o anúncio no Facebook, visitantes tiveram que fazer fila para ver e tirar foto da gigante. Segundo o gerente do parque David Millward, o processo de florescimento leva 48 horas no total e em três dias a planta começa a perder as folhas. 



            A planta pesa cerca de 60 quilos e tem mais de dois metros de altura
Foto: Thaís Sabino / Especial para Terra

O último florescimento da Amorphophallus titanium no Auckland Domain aconteceu em dezembro de 2013 e atraiu mais de 17 mil visitantes, afirmou Millward. “Essa fede mais do que a anterior. Esperamos um número parecido, nos próximos dias isso vai estar uma loucura”, disse. A neozelandesa Yenny Atlas estava presente há um ano e meio e nesta terça-feira (horário local) voltou com a filha, Astrid Atlas, para conferir o que chama “de a flor mais bonita”. “A natureza é totalmente fabulosa. O cheiro é muito forte, mas nada ofensivo”, disse. “Eu quis voltar novamente, porque é muito interessante”, acrescentou Astrid.

Existem apenas 50 exemplares da espécie no mundo inteiro e apenas três desabrocham no inverno

O fedor exalado pela flor-cadáver, intensificado pela alta temperatura da estufa, não inibiu as pessoas de se aproximarem para tirar selfies e checar o interior roxo da flor mais de perto. O indiano Karan Khurmi, morador da Nova Zelândia há quase um ano, soube do evento pelo Facebook e resolveu visitar o parque com dois amigos. Ele contou que estava esperando uma flor mais alta, mas considerou o que viu “um milagre da natureza”: “a pior parte é o cheiro, é muito ruim”, complementou. O próximo florescimento deve acontecer em dezembro de 2016.

CANIBALISMO NO BRASIL



Empada humana e macaxeira: conheça a história de um canibal
Preso desde 2012, o criminoso recebeu repórter de jornal britânico e relatou com detalhes os assassinatos de três mulheres

O Daily Mail entrevistou por quatro horas o assassino e canibal brasileiro Jorge Beltrão Negromonte, 54 anos, ex-professor universitário que cumpre pena de 23 anos no presídio nordestino de Pesqueira, que contou, pela primeira vez, os detalhes de seus crimes juntamente da mulher e da amante. Preso desde 2012, quando foram desmascarados pela polícia após o terceiro assassinato, Negromonte relata os rituais “satânicos” e canibais posteriores às mortes.


Negromonte defende ser uma “mente superior” e chegou a se comparar com gênios como Einstein em entrevista ao jornal britânico
Foto: Daily Mail / Reprodução 

Com “calma e um bom português”, segundo o repórter Matt Roper, o assassino de 54 anos afirmou ter matado três jovens mulheres – de 17, 20 e 21 anos – com o apoio da esposa Isabel e da amante, que tinha apenas 16 anos na época. Segundo Negromonte, da cidade de Guaranhuns, a ideia de matar as vítimas e comê-las foi da amante, Bruna da Silva, que conseguia “controlá-lo” como ninguém, já que ele alega ser esquizofrênico e diz ter parado de tomar os medicamentos a pedido da amante.
O assassino ainda afirma ter matado e que ainda mataria, caso estivesse fora da cadeia. "Eu acredito que, para as pessoas é seguro que eu, Jorge, esteja aqui", disse ele. "Eu estou aqui, algemado, na prisão. Se eu fosse liberado, como eu sou hoje, eu poderia fazer mais".
Sobre seu "gosto" por carne humana, Negromonte contou que "não é diferente de carne de vaca, tem o mesmo gosto e a mesma consistência suculenta. Não é mais delicioso do que a carne, mas também não é menos delicioso".
Segundo ele, as duas mulheres preparavam a carne. "Cozinharam em um guisado mexicano, com legumes. Isabel utilizou para fazer um prato típico nordestino chamado macaxeira, feito de raiz de mandioca, que ficou saboroso. Eu não me lembro se alguma vez fritamos como um bife. Eu comprei uma máquina de moer para Bruna, para fazer carne moída, mas eu não tenho certeza se ela usou. A carne durava três ou quatro dias. Fazíamos o almoço e jantar, até que tudo se foi", explicou.
Ao mesmo tempo em que cita a esquizofrenia, Negromonte defende ser uma “mente superior” e chegou a se comparar com gênios como Einstein, ao justificar seus crimes como uma vingança às mulheres férteis e sem alguma instrução que eram capazes de gerar filhos, ao contrário de sua esposa. Desta forma, o homem mostra um ressentimento por não conseguir ter família. “Me sinto uma vítima também. Não sei se elas eram inocentes. Minha mulher engravidou por duas vezes e perdeu. Depois fomos ao médico e não sei o que fizeram, mas ela não conseguiu engravidar mais. (...) A gente olhava ao nosso redor e víamos aquelas mulheres sem instrução, falando mal o português, e gerando crianças”, contou.


            Desenhos chocantes revelam crimes de trio e seus rituais satânicos
Foto: Daily Mail / Reprodução 

De acordo com seu relato, Isabel e Bruna escolhiam as potenciais vítimas e as levavam para casa com ofertas de trabalho como babá. Todas eram mulheres férteis. O trio então realizava um ritual macabro, assassinava as vítimas, guardava a carne “suculenta como bife”, conforme comparou o canibal, e enterravam seus ossos no quintal.
Os crimes bárbaros do triângulo amoroso chocaram o Brasil, quando foram finalmente descobertos, em março de 2012. Na época, os moradores de Guaranhuns também tiveram uma surpresa repugnante: eles também tinham, involuntariamente, comido os restos mortais das vítimas, em bolos de carne recheadas - ou 'empadas' - que Isabel tinha vendido nas ruas.
Os crimes - ou, parte deles – foram desenhados por Negromonte em um caderno. As imagens chocantes revelam um pouco desses rituais satânicos e das mortes das jovens inocentes.

AS ARMADILHAS DA INTERNET E OS FOTÓGRAFOS NÃO NOS DEIXAM TRABALHAR

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