quinta-feira, 23 de abril de 2015

OS CACIQUES ESTÃO SOLTOS



Ruína da Petrobras tem nome(s): Lula e Dilma

Josias de Souza



Ao divulgar o balanço da Petrobras, Aldemir Bendini, presidente da companhia, pediu “desculpas em nome dos funcionários.” Disse que “há um sentimento de vergonha.” A maior injustiça que se pode cometer com a estatal é acomodar nos ombros do seu corpo funcional toda a responsabilidade pelo desastre escancarado na escrituração tardia. Essa ruína tem nome(s): Lula e Dilma Rousseff.
Por delegação de Lula, a Petrobras está sob a alçada de Dilma desde a chegada do PT ao poder federal, em janeiro de 2003. Primeiro, ela foi ministra de Minas e Energia, de cujo organograma pende a estatal. Depois, acumulou as atribuições de supergerente da Casa Civil com a presidência do Conselho de Administração da Petrobras. Em seguida, como presidente da República, centralizou todas as funções anteriores.
Lula e Dilma já disseram que não sabiam de nada sobre a pilhagem que pôs a Petrobras de joelhos. Agora, além da piada da cegueira, a dupla terá de arranjar uma lorota para justificar a incompetência. Os números oficiais informam que a corrupção não foi o maior problema da Petrobras. A inépcia gerencial foi sete vezes superior à roubalheira.
Os auditores lançaram na coluna do passivo perdas de R$ 50,8 bilhões. Desse total, R$ 6,194 bilhões referem-se ao câncer das propinas escarafunchadas na Operação Lava Jato. Os outros R$ 44,63 bilhões viraram fumaça por conta da incúria administrativa. Nessa conta, entram delírios nascidos da megalomania de Lula e do interesse em fazer uns dinheirinhos para saciar os apetites do conglomerado partidário que gravita na órbita do governo.
Cancelaram-se novas etapas da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Comperj, no Rio. Foram enviadas às calendas as refinarias companheiras do Ceará e do Maranhão, prometidas pelo morubixaba do PT aos clãs Gomes e Sarney, respectivamente.
Sob Lula, Dilma engolira todos esses empreendimentos sem esboçar contrariedade. Se discordasse, teria sido enviada ao olho da rua pelo chefe. Ou teria pedido o boné. Preferiu ficar. Mais que isso: sucedendo o criador, optou por manter o discurso triunfalista e as obras delirantes. Pior: escamoteou a movimentação dos representantes da bancada do dinheiro na diretoria da Petrobras.
Admita-se, para efeito de raciocínio, que o grosso do escândalo que carcome a administração Dilma foi jogado no colo dela pelo antecessor. A criatura teve uma chance de espantar a macumba do criador há pouco mais de um ano. Em março de 2014, numa resposta ao Estadão, Dilma informara em nota que, como presidente do Conselho Administrativo da Petrobras, aprovara a compra da refinaria texana de Pasadena com base em “informações incompletas'' deitadas sobre um “parecer técnica e juridicamente falho'' pelo então diretor Nestor Cerveró.
Dias depois, o juiz Sérgio Moro mandou a Polícia Federal prender Paulo Roberto Costa, um ex-diretor da Petrobras que deixara a empresa sob elogios da direção. Podendo associar-se a sério aos esforços para lancetar o tumor, Dilma se deixou enquadrar por Lula e pela banda do PT que traz um código de barras na lapela.
Criticada pelo “erro” do sincericídio da nota sobre Pasadena, a presidente recolheu a língua e liberou seus operadores para negociarem o silêncio de Cerveró e de Paulinho. Com isso, abriu mão de se tornar solução para continuar sendo parte do problema. Por azar, Paulinho decidiu lutar pela redução de suas penas com o suor do seu dedo. Foi imitado por outros 15 delatores.
Na noite passada, ao informar que a Petrobras registrou prejuízo de R$ 21,58 bilhões no ano de 2014, invertendo o lucro de R$ 23,6 bilhões que amealhara em 2013, Aldemir Bendini construiu uma analogia aérea: “Vejamos o caso de um desastre aéreo. É sempre através dele que se aperfeiçoam as medidas de segurança. Vamos dizer que a gente passou por um grande desastre. Isso servirá para que a gente invista cada vez mais em governança.”
A imagem, por infeliz, remete a plateia à tragédia aérea mais recente, aquela em que o copiloto Andreas Lubitz trancou o piloto do jato da companhia Germanwings do lado de fora da cabine e mergulhou o voo 4U9525 nas montanhas dos Alpes franceses, matando 150 pessoas. Se Dilma bobear, Lula ainda vai bater à sua porta para, num desespero simulado, assumir o papel do piloto inocente.

BALANÇO DA PETROBRAS



Petrobras tem 1º prejuízo desde 1991; perda com corrupção é de R$ 6,2 bi
Estatal divulgou balanço auditado do 3º trimestre e do exercício de 2014.
Petrobras teve prejuízo líquido de R$ 21,6 bilhões em 2014.

Cristiane Caoli, Darlan Alvarenga e Taís Laporta





Após um longo período de espera e expectativa, a Petrobras finalmente divulgou nesta quarta-feira (22) o balanço auditado do exercício de 2014. A companhia registrou no ano passado um prejuízo de R$ 21,587 bilhões, contra um lucro de R$ 23,6 bilhões em 2013.

A Petrobras informou no balanço que a baixa contábil pelo esquema de pagamentos indevidos investigado pela Lava Jato foi de R$ 6,194 bilhões. Ou seja, essa foi a perda por corrupção, segundo a estatal.
Ao comentar o balanço, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, fez um pedido de desculpas em nome dos funcionários da companhia pelo escândalo de corrupção. “Sim, a gente está com sentimento de vergonha por tudo isso que a gente vivenciou, por esses malfeitos que ocorreram. Não temos clarividência muito clara se foi de fora para dentro ou de dentro da fora. Sim, faço pedido de desculpa em nome dos empregados da Petrobras porque hoje sou um deles”, disse.

Perdas de R$ 6 bilhões com corrupção

"O valor da baixa de gastos adicionais capitalizados indevidamente no ativo imobilizado oriundos do esquema de pagamentos indevidos descoberto pelas investigações da Operação Lava Jato (baixa de gastos adicionais capitalizados indevidamente) foi de R$ 6,194 bilhões", afirma o balanço.
A petroleira afirmou, no entanto, que não consegue identificar especificamente os valores de cada pagamento indevido.
Sobre a metodologia utilizada, a companhia explicou que listou todas as empresas citadas nas investigações e os contratos assinados com as contrapartes. Depois, calculou o valor desses contratos, identificando todos os pagamentos feitos, e aplicou um percentual fixo de 3% sobre o valor total, para estimar os gastos adicionais sobre o "montante total dos contratos".

Diretoria de Costa liderou perdas

Dos R$ 6,2 bilhões perdidos com corrupção, segundo o balanço, a maior parte (55%) ocorreu na área de Abastecimento, que foi comandada por Paulo Roberto Costa, com baixa de R$ 3,326 bilhões. Gás e Energia respondeu por R$ 637 milhões das perdas. As áreas de Distribuição e Internacional tiveram baixas de R$ 23 milhões cada uma, ao passo que o Corporativo da companhia teve perda de R$ 99 milhões.
Outros R$ 150 milhões referem-se a pagamentos indevidos de empresas não citadas na Lava Jato.
'Cálculo conservador'        

Ao calcular as perdas com corrupção, a estatal concluiu, "com base nos depoimentos tornados públicos", que o esquema de pagamentos indevidos funcionou entre 2004 a abril de 2012.
Segundo Bendine, no entanto, o cálculo com as perdas pode ser considerado "conservador" e, caso apareçam fatos novos nas investigações, o valor poderá ser corrigido. "A gente pode até entender que esse número provisionado foi conservador. A gente tentou extrapolar o máximo possível para dar este tipo de conforto e ter um faixa para para trabalhar, na medida que isso for apurado e julgado", disse.

Maior prejuízo anual desde 1991

O prejuízo líquido de R$ 21,6 bilhões em 2014 é o maior desde 1991, quando a Petrobras registrou perdas de R$ 1,21 bilhão, segundo dados da Economatica, em valores corrigidos pela inflação.
Desvalorização de ativos em R$ 44 bilhões

No balanço auditado, a  companhia reduziu o valor de seus ativos em R$ 44,3 bilhões, após ter reavaliado uma série de projetos, principalmente a Refinaria Abreu e Lima e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Segundo a Petrobras, a desvalorização dos ativos foi calculada levando em consideração, sobretudo, três fatores: a queda nos preços do petróleo, a redução da demanda e o atraso em projetos de refino no país por um longo período.
 
'Capacidade de superação'

"Com a publicação dos resultados de 2014 auditados, a Petrobras transpôs uma importante barreira, após um esforço coletivo, que evidencia nossa capacidade de superação de desafios em um contexto adverso. Este exercício me trouxe ainda mais confiança de que iremos responder às questões estratégicas que nos defrontam", escreveu Bendine no balanço, acrescentando que o o novo plano de negócios priorizará a área de exploração e produção de petróleo e gás.
O resultado do 3º trimestre também foi revisado pelos auditores, de um lucro de R$ 3,1 bilhões para um prejuízo de R$ 5,339 bilhões.

Analistas

Segundo analistas ouvidos pelo G1, a divulgação do balanço é um primeiro passo para entender a dimensão dos desvios no patrimônio da empresa, mas ainda deixa um “vácuo” que gera novas dúvidas.
Para o economista Jason Vieira, a explicação sobre as inconsistências que reduziram o patrimônio da empresa em R$ 44 bilhões foi “superficial” e não esclarece se houve de fato superfaturamento, além do esquema de propinas pagas pelas empresas citadas na operação Lava Jato.
Na visão do economista Marcelo D’Agosto, a baixa contábil é um bom começo para a empresa começar a separar "o joio do trigo", mas o aumento do endividamento da empresa, um efeito prático dessas perdas por corrupção, complica a geração de caixa da estatal.

Governo

Em nota, o Palácio do Planalto afirmou que a divulgação do balanço reflete a “superação” da companhia após sucessivas denúncias de irregularidades envolvendo a estatal e reveladas pela Operação Lava Jato.
“O Palácio do Planalto avalia que a divulgação do balanço pela Petrobras mostra a superação de uma fase e mostra também que a estatal terá todas as condições de retomar os projetos”, informou a Presidência da República.

Dividendos não serão pagos em 2015

Bendine anunciou também que não serão pagos dividendos para acionistas (a parcela do lucro da companhia que é distribuída aos acionistas). "Dividendos não serão pagos", afirmou Bendine. "Simplesmente não vamos pagar", acrescentou. “É uma das medidas de preservação do caixa da companhia”, completou.

Reserva de R$ 2,4 bi para PDV

O balanço também aponta que a Petrobras reservou R$ 2,44 bilhões para um programa de demissão voluntária. Segundo Antonio Sergio, diretor Corporativo e de Serviços, o plano de demissão voluntária tem mais de 7.000 funcionários inscritos - dos quais 4.474 já se desligaram. E serão mais quase 3 mil até maio de 2017.

Ações fecharam em alta

À espera do balanço, as ações da Petrobras encerraram o dia em alta, impulsionando o avanço do Ibovespa.
No ano, as ações ordiárias (com direito a voto) da Petrobras acumulam alta de mais de 30% e, as preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos, mas sem direito a voto), mais de 38%.
Em valor de mercado, a petroleira ganhou mais de R$ 44 bilhões em 2015, alcançando mais de R$ 171 bilhões no fechamento da véspera, segundo a Economatica. Comparado aos R$ 295 bilhões que a empresa valia em agosto do ano passado (R$ 295 bilhões), porém, a companhia ainda registra um encolhimento de mais de 40% na bolsa.

Importância da divulgação

A divulgação do balanço auditado é apontada como tarefa essencial para o resgate da credibilidade da Petrobras e para que a empresa consiga captar recursos e atrair investidores. Caso fosse novamente adiada, parte dos seus credores poderiam pedir o vencimento antecipado de suas dívidas o que, em tese, poderia levar a empresa à insolvência e exigir uma operação de injeção de capital pelo governo.

A divulgação chega depois de uma série de adiamentos e dificuldades para calcular como o esquema de corrupção envolvendo a estatal e investigado pela operação Lava Jato afetou o patrimônio da petroleira.
 
Estimativas anteriores

Em janeiro, a Petrobras divulgou um resultado não auditado para o terceiro trimestre (lucro líquido de R$ 3,087 bilhões) e uma estimativa preliminar de que seus ativos estariam superestimados em R$ 88 bilhões. A conta, porém, não distinguia quanto desses recursos teriam sido desviados e quanto diriam respeito a problemas na execução de projetos e mudanças no câmbio.
Na ocasião, a empresa atribuiu a ausência dos dados sobre as perdas com corrupção à "impraticabilidade" de quantificar esses dados de forma correta. A metodologia para fazer esse cálculo precisa atender às exigências de órgãos reguladores não só do Brasil (CVM), mas também dos Estados Unidos (SEC), onde papéis da empresa são negociados.
Para alguns analistas, o valor muito alto e a forma como a estimativa foi divulgada teriam tornado insustentável a posição da então presidente da empresa, Maria das Graças Foster, que foi substituída pelo ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine.
Na segunda-feira (20), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a apresentação do balanço da Petrobras seria "mais um passo" na reconstrução da empresa.

Investigações

Segundo informações da PF, de procuradores do Ministério Público e de delatores do caso, executivos da estatal indicados por partidos políticos conspiraram com empresas de engenharia e construção do país para sobrevalorizar refinarias, navios e outros bens e serviços da Petrobras. Os valores excedentes dos projetos teriam sido desviados para executivos, políticos e partidos.
Deflagrada em 17 de março de 2014, a Operação Lava Jato desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo as autoridades policiais, movimentou cerca de R$ 10 bilhões.
O Ministério Público Federal do Paraná já ofereceu denúncias contra mais de 30 investigados e os procuradores anunciaram que irão pedir ressarcimento de ao menos R$ 1,18 bilhão por desvios na empresa.

COMENTÁRIO:

Se a Petrobras vem sendo assaltada por desvios de recursos desde o ano de 2003/2004 e nunca deu prejuízo até o ano de 2013, como foi dar esse prejuízo enorme somente agora em 2014? – E mesmo assim queriam distribuir também dividendos referentes ao ano de 2014 – Me parece que quem possui a maioria das ações da Petrobras são petistas dai a distribuição do lucro/prejuízo.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

CADÊ O BALANÇO DA PETROBRAS?



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Após cair 40% na Bolsa, Petrobras tenta reação com balanço

Nos cinco meses em que ficou sem balanço auditado, as ações da Petrobras viveram numa montanha-russa. O resultado foi uma variação de até 40% no valor de mercado - a multiplicação do preço da ação pelo total de papéis -, conforme levantamento da consultoria Economática, feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo. Recentemente, a empresa recuperou parte do valor em Bolsa, mas, além do balanço, previsto para ser divulgado nesta quarta-feira, 22, no fim do dia, a estatal precisará apresentar consistência nas estratégias e dados financeiros para se reerguer.
O valor de mercado da companhia saiu de R$ 173 bilhões, em novembro, para R$ 105 bilhões, no fim de janeiro, queda de 40%. A forte queda nesses cinco meses ocorreu após a empresa indicar que seus ativos tinham valores inflados em R$ 61,4 bilhões devido a falhas, ineficiência e corrupção nos contratos. Sob a expectativa de finalmente apresentar dados financeiros auditados, a empresa alcançou o valor de R$ 171,6 bilhões, na segunda-feira. O valor ainda é muito abaixo do auge, quando a estatal atingiu R$ 510,4 bilhões na Bolsa, em maio de 2008. O balanço do terceiro trimestre de 2014 foi suspenso em 13 de novembro, véspera do limite legal para publicação dos resultados. Desde então, o volume de negócios da BMF&Bovespa cresceu 4,07%, enquanto o valor das ações preferenciais (PN, sem voto) da companhia caíram 4,37%, segundo a Economática. As ações ordinárias tiveram alta de 1,07%. 

Notícias ruins

As oscilações dos papéis da companhia se devem a uma "espiral" de notícias ruins, segundo o analista independente Pedro Galdi. "Já havia uma queda das ações com o represamento do preço de combustíveis por três anos, mas a Lava Jato trouxe mais dificuldade de caixa e afetou os projetos da Petrobras. Ela entrou em parafuso, o mercado perdeu a confiança nos indicadores", avalia.
O adiamento do balanço ocorreu após a PricewaterhouseCoopers (PwC) se recusar a auditar os dados, sem que as investigações sobre suspeitas de corrupção fossem aprofundadas. Parte dos títulos de dívida emitidos pela Petrobras traz a exigência de publicação de dados financeiros auditados. Sem eles, os credores podem exigir o pagamento antecipado.
Em relatório divulgado ontem, a agência de classificação de risco Moody's avaliou que afastar esse risco é o principal efeito da publicação do balanço previsto para hoje. "Nosso cenário base é que, após a publicação dos balanços auditados, a situação em torno da companhia tenderá a se estabilizar", diz um trecho do relatório.
Com isso, segundo a Moody's, caem as chances de ocorrer um evento como um calote, que poderia exigir socorro por parte do Tesouro Nacional.
Sem a antecipação de dívida, não haveria "qualquer necessidade de curto prazo de apoio à companhia, evento que elevaria os desafios financeiros do governo". Na tentativa de reverter os danos, a companhia anunciou a criação de um comitê de investigação sobre as denúncias, bloqueou de suas licitações 25 empresas sob investigação da Polícia Federal, e criou a diretoria de governança. As medidas não foram suficientes para estancar a perda de valor. "Nesse período, a queda acentuada da cotação do petróleo levantou a dúvida se o pré-sal seria viável, e gerou especulação", complementa Galdi.
A dúvida que persiste é qual o valor total de recursos da companhia que foram desviados e, portanto, devem ser descontados dos ativos contabilizados no balanço. Em 27 de janeiro, a gestão de Graça Foster indicou que os ativos da companhia estariam inflados em R$ 61,4 bilhões devido à ineficiência, depreciação e corrupção. Em uma semana, a estatal perdeu R$ 23 bilhões em valor de mercado e toda a diretoria renunciou.
Analistas esperam uma baixa contábil entre R$ 10 bilhões e R$ 20 bilhões, valor descontado diretamente do lucro. Assim, mesmo com aumento da produção e reajuste no preço de combustíveis, o desconto poderá limitar o pagamento de dividendos. A petroleira viu ainda piorarem seus indicadores com a perda do grau de investimento da Moody's, o que restringiu seu acesso a financiamento. A estatal também está pressionada pela alta do dólar.

DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

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