terça-feira, 14 de abril de 2015

ISSO É UMA PÁTRIA EDUCADORA



Coreia do Sul, campeã em Educação

Quinto lugar no PISA 2012, o país mostra que o seu método de Educação veio para ficar. Conheça os segredos do sistema que trata professores como reis
  
Foto: Mauricio Melo



Pais sul-coreanos participam ativamente da Educação de seus filhos

Social, econômica, culturalmente: a Coreia do Sul explodiu nessa última década em todos os sentidos. Antes mais conhecido por seus conflitos com o vizinho do norte e por sua precária situação pós-Segunda Guerra, hoje o país é exemplo de desenvolvimento sustentável e admirado mundialmente por sua Educação de qualidade. Mais uma vez, ocupou lugar de destaque no PISA (Programme for International Student Assessment, ou Programa de Avaliação Internacional de Alunos) em sua última edição, recém-divulgada: 5º lugar nas categorias Leitura e Matemática e 7º lugar em Ciências, conquistando o 5ª posição na classificação geral - já o Brasil ficou em 58º entre as 65 economias avaliadas.
A Coreia do Sul compartilha os primeiros lugares desse ranking internacional, considerado o mais importante na área de Educação, com outras regiões asiáticas, como Xangai e Singapura. Um resultado desses é fruto de muito esforço por parte do governo, dos pais, dos estudantes e, principalmente, dos professores: selecionados entre os 5% melhores alunos do Ensino Médio, os futuros mestres enfrentam uma formação exigente e provas difíceis para ingressar na carreira. Ser professor na Coreia do Sul é uma honra.
Conheça melhor esse e outros segredos da Educação desse país asiático pequeno, mas com grandes potencialidades para o futuro.

A Coreia do Sul em números
- 50 milhões de habitantes em 2012
- Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2012: 0,909 (12º mais elevado do mundo)
- 98% da população alfabetizados
- 220 dias letivos ao ano
- 1º país do mundo a equipar todas as escolas com internet banda larga
- 80% de crianças e adolescentes sul-coreanos passam ao menos 10 horas estudando por dia
- 97% dos alunos concluem o Ensino Médio
- 60% dos cidadãos entre 25 e 34 anos cursaram a universidade


Vossa Excelência o Professor

Ser professor na Coreia do Sul é digno de orgulho e de admiração. A carreira docente está entre as mais disputadas, graças aos bons salários (um professor sul-coreano do Ensino Fundamental chega a ganhar seis vezes mais do que um brasileiro e está entre os 10 mais bem pagos do mundo, com um mínimo de 4 mil dólares por mês) e às boas perspectivas de futuros (o prestígio e o salário só aumentam). Após quatro anos árduos de graduação, todos os futuros docentes têm de cursar um mestrado - o nível mínimo de formação para se dar aulas. Além disso, não sobram professores sem lugar no mercado: como os que conseguem terminar a formação são extremamente bem preparados, todos são absorvidos pelas escolas.

Obsessão pelos estudos

É preciso muito esforço para chegar à perfeição, e a Educação sul-coreana é prova dessa máxima. Seus alunos estudam muito, muito mesmo: uma média de 10 horas por dia. Estudam na escola, em casa e em cursos extracurriculares. Não raro, fazem cursos de inglês e outras línguas à noite. E, em seu tempo "livre", costumam brincar de resolver equações difíceis, dominar as funções de câmeras digitais e se dedicar a outros passatempos instigantes para o cérebro. Pode parecer chocante para a nossa cultura, mas, para eles, quanto mais disciplina e devoção, melhor.

Educação fora da escola

Um derivado da "obsessão pelos estudos": os sul-coreanos não se contentam em aprender apenas na escola. Os pais costumam gastar muito com professores particulares e cursos extracurriculares. Na maior parte dos casos, 50% da Educação da criança - e, em alguns, 70%! - como um todo vem de fora da escola. Impressionante, não?

 Escolas Ultra-Equipadas

A Coreia do Sul foi o primeiro país do mundo a colocar internet em todas as suas escolas. Boa parte da burocracia educacional é resolvida com um clique, para a alegria de pais e professores. Todo tipo de tecnologia é valorizado em sala de aula, como computadores, tablets, e-books, robôs e afins. Depois da aula, os alunos grandinhos em geral seguem para um cybercafé. O instituto governamental KERIS dedica-se quase que exclusivamente à aquisição e à manutenção de equipamentos tecnológicos nas escolas, além de ter criado um programa que facilita o estudo sem supervisão em casa. Acredita-se que, em 2015, todos os alunos sul-coreanos aprenderão por meio de livros didáticos digitais. Assim, desde cedo, a Coreia do Sul garante que as crianças entrem em contato com o grande ganha-pão de seu país: a tecnologia de ponta.

Foco no Ensino Básico

O Brasil apresenta excelência em algumas áreas do Ensino Superior. No Ensino Básico, porém, as coisas não vão bem. Essa disparidade, claro, prejudica a Educação como um todo. Na Coreia do Sul, a relação é bem mais equilibrada: gasta-se apenas o dobro com um aluno da universidade em relação ao que se gasta com uma criança do Ensino Fundamental. No Brasil, acredite ou não, chega-se a gastar 17 vezes mais com um aluno do Ensino Superior.

Pais presentes

Enquanto a OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) coloca os pais brasileiros entre os menos interessados na educação de seus filhos, os pais sul-coreanos destacam-se pelo alto grau de participação. Pais de crianças pequenas costumam gastar, por exemplo, 25% da renda familiar com a Educação. Lembrando-se: participar da vida escolar dos filhos não significa apenas ir à festa de fim de ano e conversar de vez em quando com algum professor. Seguir de perto a lição de casa, informar-se sobre o que a criança está aprendendo e incentivar a leitura de livros estão entre os pilares de uma família realmente interessada.

Sem medo de competir

Pense no espírito competitivo do futebol. O brasileiro entende bem disso, não é verdade? Pois o sul-coreano entende bem de competição quando o assunto são os estudos. A meritocracia não é mal vista, muito pelo contrário: há sempre alguma instituição (pública ou privada) de olho nos melhores estudantes, que ocuparão, um dia, os disputados cargos de CEO em multinacionais e outros postos de destaque. Os bons alunos são premiados com bolsas de estudo, cursos extras e, sobretudo, com a admiração de todos: ser excelente é motivo de aplauso, não de inveja, muito menos de bullying.

Iniciativa privada é bem-vinda

Já imaginou uma universidade patrocinada por uma multinacional? Pois isso não é de se espantar na Coreia do Sul, onde há instituições incrementadas com dinheiro da iniciativa privada - a Korea University, por exemplo, recebe apoio da Samsung. O Ensino Superior sul-coreano e, principalmente, privado: mais de 80% das universidades são particulares. Já as escolas, tanto públicas quanto particulares, recebem ajuda governamental, embora esta seja menor no caso das particulares.

Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/coreia-do-sul-pisa-762270.shtml






QUAL É O SEU TIPO DE SALÁRIO?


DINHEIRO DO POVO



O Estado de Minas Gerais diz que está quebrado, entretanto, o dinheiro do povo é consumido por eles  
                                                                                         Valor do auxílio-moradia para deputados estaduais de Minas sobe para R$ 4.377,73

Deputados estaduais que moram em Belo Horizonte ou na Região Metropolitana ganharam aumento superior a 50% no valor do auxílio-moradia. Com isso, o benefício, que voltou a vigorar em Minas no começo deste ano, passou de R$ 2.850 para R$ 4.377,73, valor que corresponde a quase seis salários mínimos. O montante é o mesmo recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Mesa Diretora aprovou também, nessa segunda-feira, o reajuste automático. Ou seja, os aumentos vão acompanhar as mudanças nos valores aprovados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Procuradoria Geral da República. O auxílio-moradia para os deputados de Minas vale mesmo se o parlamentar possuir casa própria.

A norma aprovada também garantiu benefícios aos deputados licenciados por ocupar cargos de secretários de estado. A partir de agora, eles voltam a ter direito aos R$ 20 mil da verba indenizatória e as diárias de viagens custeadas pelo Legislativo, que podem chegar mensalmente a R$ 10.563,84.

O deputado que não quiser usufruir do auxílio-moradia deve encaminhar ofício de renúncia à presidência. Quando foi aprovado, 23 parlamentares renunciaram.

QUAL APARELHO A USAR



Tablet, foblet ou híbrido? O que escolher?

Marcelo Ramos - Hoje em Dia 







Tranqueiras – Amplo leque amplo de opções dá um verdadeiro nó na cabeça do consumidor

Poucos são os que ainda sobrevivem sem um dispositivo móvel, afinal, a tecnologia do momento traz inúmeras ferramentas produtivas e até mesmo improdutivas. Tablets e foblets, que unem as funções de telefone celular inteligente com as de uma prancheta compacta, além de modelos híbridos, que agregam praticidades de um notebook, tornam a escolha do consumidor mais difícil. E com tantas opções no mercado, qual é a melhor opção?

A primeira coisa que o leitor deve ter em mente que todos agregam funções parecidas e, para piorar, a maioria desses equipamentos são caros. Então, uma escolha errada pode se converter em prejuízo.

Redes sociais

Para quem precisa acessar contas de e-mail e redes sociais, qualquer um serve e a dica é optar pelos equipamentos mais baratos, como tablets de 7 polegadas com preços a partir de R$ 300. No entanto, são dispositivos de baixa performance.

Para quem quer economizar no plano telefônico e precisa de um aparelho versátil, os foblets podem resolver o problema. Aparelhos como o Samsung Note II combinam as funções de smartphone com uma tela mais ampla, que proporciona mais conforto. Esses modelos partem de R$ 1.500.

Já quem busca um aparelho de alta performance, voltado para o entretenimento, deve priorizar um tablet acima de 10 polegadas, que permite assistir a filmes, rodar games e até mesmo redigir textos. No entanto, eles são mais caros e pesados. Seus valores vão de R$ 1.200 a R$ 2.500.

Para trabalhar

Profissionais que vivem em deslocamento sabem que, se o tablet é limitado, o notebook é um trambolho desajeitado e pesado. Para esses usuários, a melhor solução são os híbridos, que tanto podem ser tablets com teclados escamoteáveis, como notebooks com telas touch screen destacáveis.

Seu grande senão é o preço, afinal, as opções mais baratas não saem por menos de R$ 4 mil.

Outra opção, para uso profissional, são os ultrabooks que têm como premissa alto desempenho, baixo peso e espessura mínima. Para quem carrega um notebook na mochila, o ultrabook é uma bênção, mas seus preços variam de acordo com a configuração e até mesmo o tipo de material de acabamento, podendo variar de R$ 2.500 a R$ 10 mil.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

BALCÃO DE NEGÓCIOS



Para domar Congresso, governo reabre balcão

Josias de Souza





Com o hálito das ruas a fustigá-lo, o governo deflagrará a partir desta semana uma ofensiva para tentar reagrupar sua base congressual. A estratégia sustenta-se sobre dois pilares contraditórios. Num, Dilma Rousseff esgrime um discurso de combate aos maus costumes políticos. Noutro, ela autoriza o vice-presidente Michel Temer, novo coordenador político do seu governo, a reativar o balcão por onde transitam o clientelismo e fisiologismo.
Neste domingo de protestos, Dilma foi ao palco do Facebook para declarar: “A guerra contra a corrupção deve ser, simultaneamente, uma tarefa de todas as instituições, uma ação permanente do governo e também um momento de reflexão da sociedade de afirmação de valores éticos.''
No camarim do Planalto, onde a ausência de refletores torna os “valores éticos” mais opacos, a presidente admitiu dias atrás reacomodar na Transpetro, subsidiária da Petrobras, um afilhado político de Renan Calheiros (PMDB-AL), o encrencado presidente do Senado.
Repetindo: a pretexto de abrir espaço para o aproveitamento do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) no Ministério do Turismo, Dilma cogitou entregar ao atual titular da pasta, Vinicius Lages, homem de Renan, a presidência da Transpetro —a mesma subsidiária da Petrobras de cujo comando foi apeado sob suspeitas o ex-senador Sérgio Machado, outro apadrinhado de Renan.
A essa altura, alvejado por inquérito no STF e com a força-tarefa da Operação Lava Jato nos seus calcanhares de vidro, nem Renan parece ambicionar a reconquista da Transpetro. Ele sinaliza a preferência por espaços menos chamativos. Mas a notícia sobre a cogitação de Dilma corre pelos subterrâneos de Brasília como evidência de que o esforço do governo para se recompor no Legislativo não está sujeito a limites.
Em aspas divulgadas por sua assessoria, Michel Temer comentou assim o novo ronco do asfalto: “O fato de ter menos gente nas ruas não diminuiu a importância do alerta que está sendo dado pela população, mostrando que é fundamental que o goveno compreenda que há a necessiade de dialogar e ouvir mais. O governo tem de continuar trabalhando muito.”
Não é preciso aproximar muito os ouvidos do meio-fio para perceber que uma das reivindicações mais gritantes das ruas é o combate à corrupção. E o resultado da reativação do balcão do toma-lá-dá-cá, vistas as coisas da perspectiva histórica, é que, em vez de aprender com os próprios erros e rever práticas que potencializam os riscos de corrupção, o governo tende a tornar-se ainda mais igual a si mesmo.
O rateio de poltronas a ser coordenado por Temer parte de um cardápio variado. Inclui desde delegacias e superintendências dos ministérios nos Estados até diretorias e vice-presidências de bancos estatais. Essa estratégia de trocar pedaços do Estado por apoio congressual equivale à admissão de que uma dose de perversão política é inevitável. É como se o governo precisasse chafurdar no arcaísmo para respirar no Congresso.
O mais paradoxal é que Dilma teve de recorrer a Temer, presidente licenciado do PMDB, para tentar deter os dois presidentes peemedebistas das Casas do Legislativo: Renan Calheiros, o xerife do Senado, e Eduardo Cunha, o mandachuva da Câmara —ambos às voltas com inquéritos abertos no Supremo como desdobramentos da Operação Lava Jato.

HOMENAGEM AO CRUZEIRO


DEMOCRACIA RELATIVA DE LULA E MADURO CADA UM AO SEU MODO

  Brasil e Mundo ...