sexta-feira, 21 de novembro de 2014

CORRUPÇÃO



TÊM CONTRATOS QUE OS EMPREITEIROS SÃO CORRUPTORES E TÊM CONTRATOS QUE ELES SÃO CORROMPIDOS – É UMA PRÁTICA EXISTENTE NOS CONTRATOS COM OS ORGÃOS PÚBLICOS EM TODAS AS INSTÂNCIAS – A CORRUPÇÃO COMEÇA LÁ DE BAIXO INCLUSIVE NAS ESCOLAS PÚBLICAS ONDE NÃO DEVERIA EXISTIR.

Lava Jato: para Janot, é difícil acreditar nos empreiteiros

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contestará a posição dos empreiteiros investigados na Operação Lava Jato que disseram que pagaram propina por que foram "forçados" a participar do esquema. As informações são da Folha de S. Paulo. 
"Vamos combinar que nessa situação não existem néscios e nem papalvos [sinônimos pessoas ignorantes e enganáveis]. É muito difícil acreditar. Ninguém é obrigado a ganhar dinheiro e a lucrar com uma atividade ilícita. É uma tese que contestaremos", afirmou Janot. 
O procurador está atualmente em Buenos Aires, na Argentina, onde participa de um encontro de procuradores do Mercosul. 
"Sem propina, não tem obra"
O advogado Mario de Oliveira Filho, que defende o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, investigado pela Operação Lava Jato, disse nesta semana que os empresários são "vítimas" de um esquema de propina que está na “cultura do País”. 
“O empresário, porventura, faz uma composição ilícita com algum político e paga alguma coisa. Se ele não fizer isso, não tem obra. Quem desconhece esse tipo de ação desconhece a história do País. Os empresários, que são os vilões, na verdade eles são vítimas de um esquema que está na cultura deste País. Ontem mesmo o presidente de uma grande empreiteira falou: ‘eu sou vítima, eu tive que pagar porque senão não pegava obra’. Eu duvido que um empresário entre numa situação qualquer se ele não estiver com a corda no pescoço, com a faca no pescoço", afirmou.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ENERGIA FOTOVOLTAICA



Energia Solar Fotovoltaica

O termo fotovoltaico é o casamento de duas palavras: Foto, que tem sua raiz na língua grega e significa “luz” e Voltaico, que vem de “volt” e é a unidade de medição do potencial elétrico. Em outras palavras, produção de eletricidade a partir da luz.
Diferentemente do que muitos podem imaginar, os “painéis” vistos hoje em muitos telhados brasileiros não produzem eletricidade. Eles são na verdade coletores solares que captam a energia térmica do sol e a usam para aquecimento de água.
Os módulos fotovoltaicos, ao contrário dos coletores solares, utilizam a energia dispensada pelos fótons (as menores partículas da luz) para “empurrar” os elétrons de um lado para o outro. É essa movimentação de elétrons que gera eletricidade.
Apesar de existirem meios para transformar a energia térmica solar em energia elétrica, a utilização da energia fotovoltaica ainda é a forma mais direta para a conversão, além de ser a mais viável para pequenas unidades de geração. A produção de energia fotovoltaica pode ser facilmente integrada às edificações, o que viabiliza a aproximação entre geração e consumo de energia elétrica.
E esta forma de produzir eletricidade é ainda pouco comum no Brasil, sendo aplicada na maioria dos casos em projetos experimentais ligados às Universidades ou Centros de Pesquisa. Somente em 2011 que devem começar a ser instalados os projetos de maior escala no país, o que coloca a ELETROSUL no seleto grupo de pioneiros na aplicação do que muitos chamam da energia do futuro.

Como é possível gerar eletricidade a partir da luz?

A seguir é mostrada a teoria básica de funcionamento da geração de energia elétrica a partir da energia fotovoltaica.
As células fotovoltaicas são fabricadas com material semicondutor, ou seja, um material com características intermediárias entre um condutor e um isolante. A partir de um processo conhecido como dopagem é possível obter um material com elétrons livres ou com carga negativa, tipo N (em caso de dopagem com Fósforo); ou um material com características inversas, ou seja, falta de elétrons ou carga positiva, tipo P (em caso de dopagem com Boro).
A célula fotovoltaica é composta por uma camada de material tipo P justaposta a uma camada de material tipo N que, ao serem unidas, forma-se um campo elétrico próximo a junção. Quando ela é exposta à luz, a energia dos fótons da luz do sol permite que elétrons presentes na camada P consigam passar para a camada N, criando uma diferença de potencial nas extremidades do semicondutor. Se forem conectados fios às extremidades e estes forem ligados a uma carga, haverá um fluxo de corrente elétrica, fazendo os elétrons retornarem para a camada P, reiniciando o processo. Em resumo, a luz do Sol fornece energia para impulsionar os elétrons em um só sentido, estabelecendo assim, a corrente elétrica. A figura abaixo mostra como ocorre o Efeito Fotovoltaico:






                                                                                      Energia Fotovoltaica

Energia fotovoltaica é a energia elétrica obtida a partir de luz solar, e pode ser produzida mesmo em dias nublados. Todavia, quanto maior a intensidade de insolação, maior será a eletricidade produzida.
O processo de conversão da energia solar utiliza células solares que são constituídas de elementos semicondutores, por exemplo, de silício.
Quando a luz solar incide sobre uma célula solar, os elétrons do material semicondutor são postos em movimento, permitindo que uma corrente elétrica flua, bastando para isso que se tenha um circuito elétrico fechado conectado a um aparelho consumidor de energia, ou à rede elétrica.
O sistema solar fotovoltaico é diferente do sistema coletor solar térmico, no qual os raios de Sol são usados para gerar calor, geralmente para água quente na casa, piscina e ambientes.

Nova tecnologia que gera e armazena energia elétrica chega ao Sul de Minas
Em Andradas, 70% do consumo de uma família já é suprido pela novidade.
Sistema permite que excedente seja vendido para concessionárias.

Um novo sistema de geração de energia elétrica começa a ganhar espaço no Sul de Minas. Ao contrário das tradicionais placas solares, as chamadas placas fotovoltaicas não só geram como também permitem a armazenagem da produção para os períodos sem iluminação do sol e a venda da energia excedente para as concessionárias. Há dois anos, um empresário de Andradas (MG) usufrui dessa tecnologia.
O empresário Danilo Maximiliano Marcon foi apresentado às placas fotovoltaicas por um amigo eletricista. Instaladas no telhado de sua casa, as placas captam a luz solar e a transferem para um gerador, que converte a energia em eletricidade. Segundo Danilo, 70% da energia utilizada pela família todo mês vem do novo sistema.
"Eu percebo que é um sistema super confiável, que não dá trabalho, não gera barulho e não gera poluição", conta o empresário. "Durante o dia, eu gero mais energia do que consumo, então, eu mando para a Cemig (a concessionária que atende Andradas). À noite, eu pego essa energia de volta."
O investimento para a instalação do sistema é estimado em cerca de R$ 7 mil, mas, para a administradora de empresas de Poços de Caldas (MG) Cristina Monteiro Pereira, compensa. Ela acaba de instalar as placas e aguarda a chegada de um documento que regularize seu uso. "Na casa, toda a parte de tecnologia não chegou ao custo de 10% do valor total da construção. Vale a pena investir e ter a sua produção de energia elétrica", avalia.

Para usar o sistema de placas fotovoltaicas é preciso obter uma autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo o órgão, 206 consumidores em todo o país têm homologado o uso da nova tecnologia.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

PETROLÃO 3



COM ESSA VERBA QUALQUER UM GANHA AS ELEIÇÕES NO BRASIL COMO GANHARAM

Grupos movimentaram R$ 90 milhões para empresas de doleiro Alberto Youssef

A Justiça Federal de Curitiba identificou pagamentos de R$ 90 milhões das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato às empresas controladas por Alberto Youssef. O doleiro seria o responsável por repassar os recursos desviados da Petrobras a partidos políticos, empresários e outros beneficiados do esquema de corrupção. Os pagamentos eram justificados como pagamento a serviços terceirizados de consultoria financeira e técnica mas, de acordo com as investigações, as empresas controladas por Youssef não exerciam qualquer atividade econômica e funcionavam apenas como fachada para a lavagem do dinheiro.
Entre as movimentações suspeitas aparecem depósitos de US$ 4,8 milhões feitos pela OAS African Investments Limited em três parcelas entre maio e agosto de 2013. Os recursos foram depositados em uma conta em agência do PBK Bank, na Suíça, em nome da empresa de serviços off-shore Santa Thereza Services, que também seria controlada pelo próprio Alberto Youssef. Além do depósito, foram localizadas transferências de R$ 5,5 milhões feitas por consórcios liderados pela Mendes Junior, que teve o vice-presidente preso durante as operações da PF desta sexta-feira. Também há depósitos da Investminas (R$ 4,3 milhões), da construtora OAS ( R$ 1,6 milhão) e Engevix (R 3,2 milhões), entre outros.
De acordo com o relatório que embasou as prisões e investigações deflagradas pela Polícia Federal nesta sexta-feira, as investigações indicaram que "as maiores empreiteiras do país formariam uma espécie de cartel, definindo previamente as vencedoras das licitações da Petrobras, o que lhes permitia cobrar o preço máximo da empresa estatal, e que pagavam um porcentual, de 3% ou 2%, sobre o valor dos contratos a agentes públicos".
O documento relata que os valores desviados da estatal eram repassados pelos consórcios de empreiteiras a empresas terceirizadas e fornecedoras de equipamentos. Estas, então, repassavam os valores a empresas controladas por Alberto Youssef como a MO Consultoria e a GDF Investimentos, simulando a execução de serviços de consultoria.
Contas
Somente o Grupo Sanko teria movimentado mais de R$ 33 milhões para as contas do doleiro. O grupo possui contratos de mais de R$ 3 bilhões para fornecimento de tubulações para obras da estatal. Um dos executivos do grupo, Márcio Bonilho, em depoimento prestado na Justiça Federal, confirmou o relacionamento e os repasses ao doleiro. O relatório apresenta trechos do depoimento em que descreve Youssef como alguém de "credibilidade boa", que "abria portas" e andava com pessoas "tomadoras de decisão" em relação aos contratos.
"Saímos tentando vender esse projeto, eu conheci o Alberto Youssef, se eu não me engano uns quatro ou cinco. (...) Ele era uma pessoa que gozava de uma credibilidade boa nesse setor e ele andava com pessoas tomadoras de decisão (...). Eu coloquei a possibilidade, ele falou de uma possibilidade de pagar comissões para ele, eu fechei o negócio e aconteceram as comissões", diz o trecho. Em outra passagem, Bonilho afirmou que o doleiro tinha relações com diretores das empreiteiras e marcava reuniões com o executivo.
"Ele apresentava, marcava uma reunião, eu era recebido, fazia a apresentação técnica e nós tentávamos fazer a venda. Eu fechei negócios com o CNCC, fechei negócios com o Conest, fechei negócios com a UTC, fechei negócios com Engevix, com o Estaleiro fechei... Não recordo todos, mas fechei meia dúzia de negócios, assim, com 10 empresas distintas", completou o trecho.
Assinatura
O relatório é assinado pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, responsável pelo caso. O documento apresenta uma planilha resultado de perícia elaborada no decorrer das investigações a partir de informações obtidas com a quebra do sigilo fiscal e bancário das empresas. Também foram investigadas "planilhas de contabilidade informal" do doleiro citando "comissões e repasses", mas sem identificar beneficiários. Os depósitos teriam ocorrido entre 2009 e 2013, período em que foram identificadas as irregularidades na Petrobrás.
Os depoimentos de funcionários das empresas do doleiro Alberto Youssef também indicaram que os contratos não eram efetivamente cumpridos e que as empresas apenas forneciam notas fiscais. "Não foi colhida qualquer prova de que as referidas empresas MO Consultoria, GDF Investimentos, Empreiteira Rigidez e RCI Software prestassem, de fato, alguma espécie de serviço de consultoria ou mesmo que tivessem quadro especializado de empregados ou terceirizados aptos a atender consultorias técnicas para as maiores empreiteiras de obras do Brasil", completa o juiz Sérgio Moro.

MADURO RETIRA EMBAIXADOR E FAZ DURAS CRÍTICAS AO BRASIL

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