quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

WINDOWS XP



Windows XP está presente em 95% dos caixas eletrônicos pelo mundo

Faltando poucos meses para perder parte do suporte dado pela Microsoft, o Windows XP ainda está presente em 95% dos caixas eletrônicos pelo mundo. A informação preocupante foi dada à Bloomberg BusinessWeek por Robert Johnston, diretor da NCR, a maior fornecedora de aparelhos do tipo nos Estados Unidos.

Lançado em 2001, o sistema operacional passará a receber, a partir de abril, atualizações apenas para seus software de segurança. Portanto, brechas no próprio SO que por ventura forem encontradas por hackers e crackers seguirão abertas. Assim, caixas eletrônicos que seguirem utilizando o XP podem ficar progressivamente mais suscetíveis a ataques que se aproveitarem desses “buracos”.

Ao site The Verge, a NCR afirmou que, ao menos nos EUA, a maioria dos equipamentos utiliza a versão normal do XP, justamente a afetada pelo encerramento de abril. Uma pequena parcela, no entanto, usa o Windows XP Embedded, mais "fechado" e com suporte garantido até 2016 – o que ainda dá a alguns bancos de lá dois anos a mais para atualizar as máquinas.

Substituição – Quem tomará o lugar do XP na maior parte dos hardware bancários será o W7, segundo o Verge. Mas o processo de troca deverá ser lento, e de acordo com o site e a empresa de software de caixas eletrônicos KAL, só 15% deles estará com o SO de 2009 instalado até abril nos Estados Unidos.

A demora está provavelmente relacionada aos custos – algumas companhias terão de trocar máquinas inteiras, já que parte das 420 mil delas nos EUA é bem antiga e simplesmente não suportaria o Windows 7. Os gastos ainda envolvem a capacitação de pessoal e, claro, a própria atualização.

Para evitá-los (ou adiá-los mais um pouco), alguns bancos comprarão da Microsoft os “contratos de suporte personalizado”, dando um ano ou mais de sobrevida ao XP – como é o caso do JPMorgan, citado pela Bloomberg Businessweek.

No Brasil – Segundo a própria assessoria de imprensa, o Banco do Brasil utiliza Linux em seus caixas eletrônicos, e o mesmo vale para a Caixa Econômica Federal. Os dois bancos estatais, portanto, ficarão longe de falhas causadas pelo fim do suporte ao Windows XP.

O problema está no caso dos particulares mais populares, como o Itaú, que tem o sistema operacional instalado em algumas de suas máquinas – e até o momento desta postagem, não havia confirmado quando as atualizaria. O Bradesco, por sua vez, informou que já “iniciou o processo de implantação do Windows 7 nos caixas de autoatendimento”.

Fonte: Info

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS



CONSIDERAÇÕES POLÍTICAS

Após a copa do mundo de futebol, começa a campanha eleitoral para as eleições. Já é ora dos candidatos começarem a se pronunciar e explicitar as suas intenções em matéria de política econômica, educação, saúde, segurança pública, mobilidade urbana e política exterior. 

A política do atual governo já está mais do que clara: ênfase na distribuição de renda (distribuição de dinheiro)  por meio de programas sociais e respeito relativo às regras neoliberais e ao famoso tripé composto por meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário. O governo opera sempre no limite, com a inflação perto do teto da meta (6,5%), flutuação suja no câmbio e superávit primário cadente. 

O ritmo do crescimento econômico do país vem sendo bastante baixo. Foi de 2,3% no ano passado e deve cair para uma média de 2% ao ano no governo Dilma. Se o respeito ao receituário neoliberal fosse mais rigoroso, certamente teríamos tido um crescimento ainda menor ou recessões pelo caminho. Não é o que se recomenda para o Brasil. Brincar de recessão em um país tão grande e rico com população pobre representa um risco de tamanho incalculável. 

Esta política monetária atual colocou o país novamente entre os campeões mundiais do juro alto e quando o governo atual pretende dar prioridade ao crescimento da economia e do emprego.

Os pré-candidatos de oposição precisam explicitar com detalhes suas propostas macroeconômicas. Não adianta  apresentar versões genéricas, eles precisam ir a detalhes. 

É necessário que apareça um candidato com propostas que vão de encontro aos interesses dos eleitores e do povo e possam fazer um governo que agrade a maioria da nação. 

Dentre os temas de interesse nacional, exporemos alguns que merecem uma atenção maior: 

·        Pagamento de Superávit primário (dívida pública) e investigação rigorosa do endividamento e estabelecer regras para pagar o que deve sem prejudicar outros investimentos.

·        Abolir o Horário de Verão, inútil e desnecessário.
·        Desonerar a folha de pagamento dos empregados, abolindo o desconto de Imposto de Renda.
·        Corrigir anualmente a Tabela do Imposto de Renda sem cortes e conforme os índices oficiais.
·        Estabelecer um Salário Digno para os professores através do aumento do Salário Mínimo dos Professores.
·        Diminuir o número de congressistas (Câmara Federal e Senado).
·        Cortar despesas em todos os níveis para sobrar dinheiro para investimentos.
·        Investir pesado em Educação e Saúde para tirar o atraso de 30 ou 40 anos no desenvolvimento do país.
·        Dar prioridade ao transporte público principalmente o ferroviário.  
·        Na política externa, parar de fazer gracinha com o nosso dinheiro investindo nos governos de Cuba,  Haiti e Angola. A prioridade de investimentos é aqui internamente para beneficiar o povo.
·        Praticar a austeridade com a coisa pública em todos os níveis e punir rigorosamente os corruptos e corruptores.
·        Promover o crescimento e o emprego com políticas públicas adequadas.  
·        Reformular o ensino público em todos os níveis para propiciar o ensino técnico com melhor qualidade. 

·        Diminuir o empreguismo e o número de funcionários públicos. Trabalhar com menos funcionários com maior qualidade e salários justos. 

É bom lembrar que formulações genéricas e medo de explicitar as próprias convicções sobre temas polêmicos, não formam opinião e não conquistam eleitores. 

Fonte: Jornal Hoje em dia do dia 28/01/2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ROLEZEIROS





Professor de Direito, Mestre e Doutor em Filosofia do Direito pela PUC-SP; é Livre-Docente em Direito do Consumidor pela PUC-SP e Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em matéria de diversidade de opiniões, os chamados rolês estão batendo recordes. Há posição para todo gosto e não só de leigos, mas também de cientistas. Até no Judiciário, as decisões, por enquanto, são divergentes. E como envolve claramente a sociedade de consumo em que vivemos, aqui vai a minha, técnica na medida do possível no espaço de tempo, com as informações de que dispomos. Eis, pois, minha lenha para a fogueira.
O chamado rolê ou rolezinho, em primeiro lugar, não tem nada de político ou movimento social. Trata-se apenas de acontecimento possível em função do  modelo de tecnologia existente (no caso, as redes sociais) e que reproduz em larga escala encontros de jovens ávidos por atividade sexual e/ou demonstração de poder e/ou por mostrar publicamente sua adoração aos ídolos. Algo tão antigo como a humanidade.
Querer encontrar uma base ideológica ou um fundamento político no ”movimento” é enxergar poeira em alto mar. O “movimento” é de corpos de jovens fincados alienadamente no modelo de consumo da sociedade capitalista repleta de símbolos que apenas alimentam o próprio vazio da existência humana. O uso de roupas de grifes, tênis, bonés, colares etc. demostra socialmente e de forma objetiva o controle ao qual estão submetidos os usuários-consumidores “rolezeiros”.
E deu o que falar e continua assim porque ocorreram duas coincidências: a primeira, a dos encontros terem sido marcados nos shopping centers – pura ironia com o mercado de consumo que oprime a todos. A segunda, foi a adesão espetacular de milhares de jovens. Se o local fosse outro – por exemplo, um grande parque – ou o número de participantes fosse pequeno – apesar de fixado para um shopping center – não teria gerado problemas nem, talvez, chamado atenção.
É evidente que impedir a entrada de alguma pessoa – jovem ou não – num shopping center é pura discriminação. Impedir um grupo de pessoas também. Mas, quando se trata de um grupo de mil, duas mil pessoas não há qualquer relação com discriminação e sim com segurança pública e paz social. Tanto faz a qualificação do grupo: podem ser jovens da periferia ou dos jardins, manos ou mauricinhos, minas ou patricinhas, empregados ou desempregados, evangélicos ou católicos, brancos, negros, pardos, amarelos, brasileiros, americanos, japoneses, franceses, chineses etc. O problema não é a pessoa, mas a multidão. Isso é tão claro como que a chuva molha.
Mas, por incrível que pareça, há opiniões e decisões judiciais que desprezam esse simples fato: centenas de pessoas chegando juntas num lugar que não comporta de forma segura e tranquila esse número é caso típico de segurança pública.
Li o depoimento de uma antropóloga com o qual não concordo, mas que serve para ilustrar parte das opiniões. Ela disse o seguinte: “O shopping sempre foi uma redoma, um lugar das elites e das camadas médias. De repente, essa paz e essa fronteira foram abaladas e no fundo se teme ver o que antes não se via: a periferia negra, a pobreza e a desigualdade”[i].
Ao que parece, essa cientista, que é de Oxford, esquece-se que há muito tempo no Brasil – e em outros lugares do mundo — há vários estabelecimentos comerciais, shopping centers e mesmo lojas on line voltadas para o público de mais baixa renda. Na sociedade de consumo, os empresários se importam tanto com ricos como com  pobres, como  demonstram as lojas e sites populares:  o que importa é faturar. É uma grande bobagem dizer que o shopping faz apartheid, como afirmou a antropóloga, dentre outros que se manifestaram na mesma linha. E, ademais, os centros comerciais acolhem consumidores de baixa renda, assim como os emprega em suas atividades.
Naturalmente, não serei eu a defender shopping centers, eis que, de fato, são  centros de controle e alienação – disfarçados com ofertas de oportunidades e fantasias, e com alguma alternativa de lazer. O que o shopping quer é vender. Como eu disse acima, se forem pessoas abonadas  que compram,  tudo bem: há produtos e serviços para elas. E se forem pessoas de baixa renda também: há produtos e serviços para elas. O mercado de consumo não faz controle discriminatório de pessoas; e shopping center não é centro de discussão política ou ideológica. Para isso, existem as universidades, os parlamentos, a imprensa, a literatura científica ou de ficção, os partidos políticos etc. Nesse sentido, quer se goste ou não, o mercado é o mais neutro possível. Pode pagar? Então, leva. Os únicos discriminados do mercado são os inadimplentes e, ainda assim, o mercado busca reabilitá-los o tempo todo – para que possam comprar!
O que os comerciantes querem, e também os frequentadores dos espaços comerciais desejam,  é tranquilidade para trabalhar, como, aliás,  se espera em qualquer lugar organizado. Quando há baderna, tumulto e ameaça à  segurança das pessoas, assim como  ao patrimônio, há que intervir a força policial. Qual o problema com  isso?
E, se é sabido de antemão que,  em certo local, dia e horário haverá tumulto, há que se agir preventivamente. Se for necessário ir ao Judiciário para tanto, trata-se apenas de exercício regular de direito, como bem se estabeleceu nas sociedades democráticas.
Evidentemente que, num país como o Brasil, onde os preconceitos em geral são e sempre foram fortíssimos – abertamente declarados ou ocultados — em todas suas formas, tais como o racismo, o machismo, a perseguição às minorias etc., falar em apartheid soa bem. Dá manchete e fica bonitinho. Mas penso que não é o caso presente.
E mais: o problema não está no rolezinho em si. Ele pode existir sem nenhuma intervenção de autoridade.  A questão é outra e diz respeito à dimensão e ao espaço. Se fossem poucos jovens, poderia rolar em qualquer espaço. Em sendo centenas, em vários lugares não pode ser realizado. E shopping center é um deles.
Outra afirmação com  a qual não concordo é a de que o citado rolezinho é “fenômeno de massa” de “excluídos” que escolheram o “shopping center” como forma de demonstração de sua insatisfação ou de uma atitude contrária ao modelo capitalista que os exclui. Ora, como disse no início, o ajuntamento de centenas, milhares de pessoas é coincidente com a tecnologia da informação que propicia fácil contato via redes sociais. Dar rolê em shopping centers, passear e paquerar nas praças de alimentação é tão antigo quanto os próprios e primeiros shopping centers. A diferença é a quantidade. Quantidade essa que atinge números estratosféricos por causa das redes via web.
Não há nada além disso e bem ao contrário: os “rolezeiros” adoram os shopping centers. Se deixassem e eles pudessem estariam lá a toda hora. Eles não querem destruir o “templo de consumo”; querem curti-lo; querem frequentá-lo; querem idolatrá-lo. De preferência, mostrando no corpo todos os adereços que os identifiquem como consumidores-padrão do grupo de consumo ao qual pertencem. Os ”rolezeiros” são típicos consumidores muito a favor do consumo. Bastam esses depoimentos para constatá-lo:
"Rolezinho é diversão, mano, a gente faz no shopping por que lá é um lugar luxuoso e um lugar onde nós nos sentimos bem. Tipo assim, nossa intenção é namorar, dar uns beijos e tal. Só que tem uns ‘lixo’ que não têm dinheiro pra comprar um Mizuno e ‘vai’  roubar…”[ii]
"O primeiro que a gente fez em Itaquera foi só para amigos, teve menos de 500 pessoas. Shopping é um local aberto de fácil acesso para várias pessoas de fora participar. Nosso objetivo é de jovem: pegar mulher…”[iii]
Como o assunto envolve aspectos antropológicos, consultei meu expert no assunto, Rodrigo Ferrari-Nunes, Mestre em Antropologia pela Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá e Doutorando, em Antropologia Social  pela Universidade de Aberdeen, na Escócia. Veja o que ele me disse: “Bom, o tal do rolezinho é um fenômeno social. Pode não ter intenção política, mas tem efeito político – tanto que todo mundo quer comentar sobre o assunto, e se sente afetado pela coisa em si. Claramente não é um ‘movimento social,’ pois estes requerem concentração ideológica e uma direção política organizada – algo que gere a necessidade de luta na arena política e social”
Comentei o artigo da citada antropóloga e perguntei a opinião dele: “A antropóloga parece se iludir com um esquerdismo típico de uma elite intelectual alienada (é um tipo de ideologia da moda, dos que vivem entre o luxo e o prestígio e mesmo assim fingem estar do lado do ‘povo’). Todos sabem da pobreza de São Paulo, da falta de segurança, etc. As multidões se alinham nos pontos de ônibus todos os dias, mães puxam carroças pelas ruas, descalças, procurando lixo para sobreviver e carregando seus filhos, enquanto outros compram cuecas de dezenas de dólares nas grifes e dirigem carros importados. Sim, as pessoas da elite do Iguatemi vivem numa bolha, mas sabem o que está além dela, e não vivem em ‘paz’ – isso a cidade não permite, tanto faz a classe social. Muitos dos ricos vivem obcecados por trivialidades superficiais e pouco se importam com o sofrimento alheio.”
 “A antropóloga usou um termo de choque para chamar atenção – apartheid é um tipo de regime racista organizado pelo governo… O que acontece no Brasil é simplesmente um reflexo das diferenças brutais de renda entre indivíduos, e da falta de responsabilidade social dos extremamente ricos, que se vangloriam em suas banalidades e prazeres, ignorando o sofrimento dos que os rodeiam e servem. É um argumento padrão entre certos antropólogos, usar os ‘oprimidos’ como sujeitos em seus projetos, pois isso afeta aqueles que não passam tantas necessidades no dito ‘primeiro mundo’ (um termo colonialista que ainda não saiu de moda), com o objetivo de trazer à consciência dos mais alienados um pouco das dificuldades do outro lado do mundo, e que nunca experimentaram.”
E em relação ao movimento, disse ele: “De fato, é o Facebook que facilita com suas ferramentas a organização desses ‘eventos.’ Tudo que acaba virando moda na Internet passa a servir a vários objetivos políticos diferentes, dependendo de quem está escrevendo.”



AS DILMAS



As Dilmas

Ir à Suíça para dizer como está o Brasil de hoje, isso não faz sentido. Dilma Rousseff choveu, não no molhado, mas em uma inundação digna de São Paulo. Os endinheirados a quem a presidente pediu investimentos ocupam-se de ganhar dinheiro pelo mundo afora, o que lhes exige, e aos seus assessores, estar bem informados para detectar oportunidades. No convescote dos cifrões, mal denominado Fórum Econômico Mundial, por certo muitos sabiam sobre o Brasil o que nem no Brasil se sabe.
A Dilma Rousseff que foi a Davos não é a Dilma Rousseff que chegou à Presidência. Não é o oposto, mas é bastante diferente. Se nos princípios ou nos fins, eis a questão. Fernando Henrique e Lula, mal ouviram falar em Davos e seu pessoal, começaram a preparar as malas. A ida de Dilma, só agora no ano final do mandato, reflete dupla concessão. Uma, na concepção de políticas governamentais que a levavam a desconsiderar Davos, convicta de um Brasil capaz de cuidar de si mesmo. Outra, no seu diagnóstico do momento vivido pelo país e, em particular, pelo governo.
O capital estrangeiro -os cifrões de Davos- não precisa ser buscado. Grandes indústrias automobilísticas não param de vir para cá, e as já instaladas não cessam novos investimentos para crescer. Indústria e comércio de alimentos, agronegócio, aquisições fundiárias, exploração e indústria petrolíferas, as concessões/privatizações, são muitos os setores que têm merecido a procura espontânea do capital estrangeiro. O problema é que grande parte desse investimento não se destina à criação de novas atividades econômicas, ou seja, ao crescimento econômico, mas a assumir o controle acionário ou a propriedade de empreendimentos já ativos. É a chamada desnacionalização.
O capital graúdo não é considerado, em geral, o grande disseminador do crescimento econômico. Este vem pela multiplicação dos empreendimentos, mesmo os pequenos, e pelo reinvestimento do lucro, para ampliação do negócio. O dinheiro para empreender, porém, é muito caro no Brasil, com a tradição crescentemente escorchante praticada pelo sistema bancário. Além das exigências de garantias, dos prazos insuficientes e outras dificuldades.
E o reinvestimento na indústria nacional já consolidada, ah, esse tem um adversário terrível: o próprio empresário. Como regra natural, lerdo, retardatário, incapaz de inovação, pedinte permanente de benesses do governo, esse empresário trata de investir o lucro é em si mesmo: moradia nova, carro de luxo, e todo o necessário ao exibicionismo de mais um novo rico. O empresário brasileiro é, em geral, um atrasado -como pessoa e como dirigente de empresa.
Mudar essa realidade interna era um objetivo implícito nas palavras e na ação da Dilma Rousseff que assumiu a Presidência. Bem, quanto à atual, ceder aos interesses de aumento dos juros já era estar no caminho para Davos.

Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas.

MADURO RETIRA EMBAIXADOR E FAZ DURAS CRÍTICAS AO BRASIL

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