segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Petrobrás



A Petrobrás tem condições de explorar sozinha todo o  potencial de energia do solo brasileiro com know-how próprio ou é necessária a ajuda de parceiros do próprio Brasil ou do exterior?

10 curiosidades sobre o primeiro leilão do pré-sal

O campo de Libra é a maior reserva de petróleo já encontrada no Brasil. Nesta segunda-feira (21), o governo vai fazer um leilão para determinar quem poderá explorar a área. Veja, a seguir, dez curiosidades sobre o assunto:

1 - O pré-sal é uma área de reservas de petróleo e gás natural localizada abaixo de uma camada de sal, entre 5 mil e 7 mil metros de profundidade.
2 - O campo de Libra tem uma área de cerca de 1,5 km². Está localizado 183 quilômetros de distância do Rio de Janeiro.
3 - Inicialmente, a previsão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) era de que a produção de petróleo do campo de Libra poderia chegar a 1 milhão de barris por dia. Na última sexta (18), a ANP ampliou a previsão para 1,4 milhão de barris diários.
4 - O campo de Libra será o primeiro a ser leiloado sob o chamado "regime de produção compartilhada", que garante à Petrobras um mínimo de 30% em todos os projetos de exploração.
5 - Onze empresas disputam a exploração de 70% do campo de Libra. Três são chinesas: CNOOC, Sinopec e CNPC. As empresas chinesas precisam de energia para continuar mantendo o forte crescimento da economia do país asiático.
6 - Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela de óleo destinada à União.
7 - A reserva petrolífera de Libra deverá render cerca de R$ 900 bilhões ao longo de 30 anos ao país, considerando royalties e a parcela de petróleo destinada à União.
8 - Os royalties gerados pela exploração do campo de Libra deverão ser empregados na educação (75%) e na saúde (25%).
9 - Os ganhadores do leilão poderão explorar o campo por quatro anos, prazo que pode ser ampliado depois. Os primeiros barris do leilão de Libra devem começar a ser produzidos em 2019.
10 - As rodadas de licitação de campos de petróleo são criticadas por movimentos sociais e sindicatos como o dos petroleiros, que defendem a volta do monopólio estatal na produção do petróleo e promovem manifestações contra a rodada do pré-sal.

Grupo formado por Shell, Total e chineses vence primeiro leilão do pré-sal


O consórcio formado pelas empresas Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC foi o único a fazer uma oferta e venceu o leilão do campo de Libra, no pré-sal, o maior campo de petróleo já descoberto no Brasil.
Por lei, a Petrobras obrigatoriamente seria operadora de Libra e teria participação de 30% da área. Com a oferta feita, a estatal passa a ter 40%.
O grupo se dispôs a ofertar para a União 41,65% do óleo a ser produzido no local --esse é o percentual mínimo exigido.

Consórcio vencedor do leilão do campo de Libra

Empresa
Participação
País
Petrobras
40%
Brasil
Shell
20%
Anglo-Holandesa
Total
20%
Francesa
CNPC
10%
China
CNOOC
10%
China
As empresas podiam fazer lances sozinhas, ou em grupo de até cinco. As chinesas eram maioria no leilão.
O campo de Libra foi leiloado em um único bloco porque o governo brasileiro temia que uma divisão em lotes poderia criar impasses jurídicos, com a possibilidade de um campo vazar óleo para o outro, e a necessidade de acordos de unitização entre empresas, um imbróglio que ocorre quando há interligação entre reservatórios.

Maior descoberta de petróleo do país

O campo de Libra é considerado a maior descoberta de petróleo já realizada no Brasil.
A produção de petróleo do campo de Libra pode chegar a 1,4 milhão de barris por dia, segundo a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.
A previsão mais otimista é quase 40% maior do que a prevista anteriormente (1 milhão de barris diários), uma diferença que pode render até US$ 400 milhões a mais por dia para a empresa ou consórcio vencedor do leilão, segundo especialistas do setor.
Atualmente, a produção nacional chega a 2 milhões por dia. O investimento chegará a US$ 181 bilhões, em 35 anos. O volume estimado de óleo recuperável varia de 8 bilhões a 12 bilhões de barris.

O que é Pré-Sal?
É uma área de reservas de gás natural e petróleo que fica debaixo de uma camada extensa de sal, entre 5.000 e 7.000 metros de profundidade no subsolo do mar.

GASTANÇA DESNECESSÁRIA



GASTANÇA DESNECESSÁRIA

 O Congresso Brasileiro não vale o que custa. É o Congresso mais caro do mundo. Cada Deputado Federal e Senador gasta anualmente R$ 14,3 milhões de reais, ou R$ 16,2 mil por minuto.  Não tem explicação porque suportamos um legislativo caro e deficiente ao longo de várias décadas.
Por causa dos custos exagerados com o Legislativo, Executivo e Judiciário, no Brasil, os custos dos produtos de automóveis a playstations, são quatro vezes mais caros que nos Estados Unidos.
O eleitor brasileiro precisa ter a maturidade necessária para perceber que o Estado brasileiro é um parasita da nossa economia e de nosso trabalho. Em outubro de 2014, época de novas eleições, temos que mudar esta situação através do voto consciente e útil, escolhendo cidadãos que não olham apenas os interesses próprios, que sejam estadistas, que defendam os interesses da nação e façam uma revolução republicana, abolindo e mudando tudo que está errado e que entrava o progresso da nação. Não é fácil mudar de uma ora para outra tudo que está errado e convencer os eleitores da necessidade de mudança das práticas políticas atuais, mas, precisamos tentar mudar.
Quando chegar esse momento, de mudanças, ninguém mais vai achar normal que a Diretoria Geral do Senado faça uma licitação para abastecer a residência oficial do presidente da casa – onde Renan Calheiros mora com a mulher e dois filhos – pelos próximos seis meses, com 25 quilos de camarão VG igual a uma lagosta, 20 quilos de frutos do mar, 1.700 quilos de carnes, dos quais 100 de filé mignon, além do trivial arroz e feijão encontrados nas casas dos brasileiros.
A licitação foi suspensa, após o clamor popular. O contribuinte deixou de pagar 98 mil por esses alimentos. Mas, no último semestre de 2012, pagamos R$ 290 mil pela alimentação do nosso ilustre senador e sua família.
A internet é um veículo que tem que ser usado para disseminar as boas práticas e deve ser usada também para convencimento da população pelas necessidades de mudanças em todos os sentidos. 

NÃO BASTA SER POLÍTICO TEM QUE DEMONSTRAR!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DIA DOS PROFESSORES



DIA 15/10/2013 FOI COMEMORADO MAIS UM “DIA DOS PROFESSORES”, ESTA DATA, PODERIA SER COMEMORADA POR ESSES PROFISSIONAIS, NO BRASIL, COM MUITA FESTA, SE ESSA CATEGORIA PROFISSIONAL MERECESSE A ATENÇÃO E A VALORIZAÇÃO QUE TODOS DESEJAM, NO ENTANTO, ESSES PROFISSIONAIS ESTÃO ENTRE AS CLASSES SOCIAIS MENOS VALORIZADAS PELOS NOSSOS GOVERNANTES E, PORTANTO, ESSA DATA É MOTIVO DE TRISTEZA E DECEPÇÃO PARA TODA A SOCIEDADE.
O ARTIGO ABAIXO DO NOSSO COMPANHEIRO EULER CONRADO RETRATA COM PRECISÃO A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES ESTADUAIS NO NOSSO ESTADO DE MINAS GERAIS.
EDUCAÇÃO
BLOG DO EULER CONRADO


Por que os educadores de Minas desistiram de lutar?

Tenho um pensamento diferente de alguns bravos colegas que aqui no blog têm afirmado que os educadores são covardes e que não partem para a luta por seus direitos. Pode até ser que uma parte da categoria - de qualquer categoria, aliás - seja de fato acomodada, alienada ou coisa que o valha. Mas, vejo a apatia da categoria dos educadores de Minas por um outro ângulo. Na verdade, o que ocorre hoje em Minas é o resultado de uma política deliberada, por parte da gestão Aécio-Anastasia, de destruição da carreira dos educadores, e consequentemente, de destruição da perspectiva de uma Educação pública de qualidade.


Os educadores de Minas, que foram capazes de realizar grandes paralisações nos últimos 30 anos, pelo menos, simplesmente deixaram de acreditar num futuro melhor para as carreiras do magistério. A maioria dos educadores, não importa se efetivos, efetivados ou designados, não trata mais a Educação como uma carreira que se deva levar a sério. Muitos estão adoecidos, outros conseguiram outras fontes de renda ou empregos, ou estão prestes a se aposentar. Afinal, são 12 anos de gestão de ataques ininterruptos aos direitos dos educadores de Minas. É dose cavalar, até mesmo para uma categoria acostumada a sofrer e a ser mal remunerada, tratada como se fizesse parte de uma obra de caridade e não de uma profissão considerada por alguns como das mais nobres.


No Brasil, o professor (e demais educadores) é tratado como artigo fútil por uma elite mais fútil ainda, que não se compromete com o presente e com o futuro de gerações de brasileiros, especialmente os mais pobres. Trata-se de uma elite mesquinha, acostumada a tratar os mais pobres como escravos, e que enxerga na Educação um artigo de luxo para as camadas populares.

A categoria de educadores, acostumada a sofrer, a lutar e a conquistar, mesmo que pequenas migalhas, de repente, num dado momento aprendeu que poderia sonhar com uma carreira decente. Acreditou nisso piamente quando aprovaram a Lei do Piso em 2008, com algumas regras bem definidas no seu texto constitucional, embora com um ridículo valor nominal no salário inicial.

Contudo, nem este mínimo que seria o piso enquanto vencimento básico foi cumprido pelos governos, a exemplo do governo de Minas, que tratou de burlar descaradamente a norma federal, abolindo de uma só tacada o vencimento básico e todas as gratificações e vantagens (quinquênios, biênios, pó de giz) adquiridas pelos educadores ao longo de muitos anos de luta. A Minas Gerais do neto de Tancredo, que hoje aparece na TV dizendo cinicamente que investiu na qualidade da Educação, simplesmente destruiu a carreira dos educadores. Implantou um subsídio como valor total (teto) de dois salários mínimos congelados até 2016. Rebaixou, apenas para os educadores, os percentuais de promoção e progressão na antiga carreira; aboliu, para a maioria,  o direito a férias-prêmio, depois de ter reduzido, apenas para os educadores, de três para dois meses o tempo que supostamente estes poderiam usufruir  o suposto direito - com quase 10 anos de carreira e já tendo direito a férias-prêmio publicado no Diário Oficial, fui informado pela secretaria da escola que só depois de 2020 eu teria uma remota possibilidade de usufruir tal direito, situação aliás comum à maioria dos educadores mineiros.

Minas usou todo o seu aparato estatal - governo, legislativo, judiciário, ministério público, e incluindo a imprensa, que é parte integrante da dominação de classe da mesma elite que detém o poder do estado em Minas e no Brasil -  para destruir a carreira dos educadores, e com isso, sucatear a própria Educação pública no ensino básico. Os educadores de Minas estão fora da Lei do Piso nacional, não têm carreira, estão divididos por políticas deliberadas do governo; e tiveram praticamente todos os seus direitos cassados por uma política de estado criminosa - sim, meus caros, quando se destrói deliberadamente uma carreira como a dos educadores comete-se crime contra milhares de pessoas que dependem do ensino público de qualidade para saírem da situação de miséria em que se encontram.

O governo de Minas - e de certa forma, o governo federal também, por omissão - é responsável direto pelo aumento da violência não só nas escolas, mas na sociedade como um todo; quando se destrói uma carreira como a dos educadores, aposta-se na destruição da possibilidade de se proporcionar a milhares de pessoas uma formação crítica, humanista e universal. Mas, para o governo de Minas e seus aliados, é mais importante investir em cadeias, na repressão, do que na educação dos seres humanos. É um governo que pensa em favor da elite dominante, a qual serve.


Talvez por terem percebido, diante de tantas perdas, de tantos ataques a seus direitos, de tanta insensibilidade por parte dos governantes, e de tanto sofrimento, que não mais vale a pena lutar pela valorização das carreiras do magistério é que os educadores se encontram apáticos. Não querem mais lutar. É um gesto que pode ser comparado com o suicídio coletivo de tribos indígenas quando atacadas pela cultura branca, ocidental, etnocêntrica. Os educadores mineiros não têm mais sonhos em relação à carreira deliberadamente destruída nos últimos 12 anos. Em Minas não existe mais sequer o direito de greve - outro direito constitucional que a gestão Aécio-Anastasia transformou em crime, sujeito à prévia punição.


A Educação em Minas e a realidade dos educadores só aparecem como boas na propaganda paga pelo governo. Nesta propaganda, Minas vive o paraíso, mais ou menos como no filme Matrix, uma projeção social de perfeita harmonia, ante um mundo real destruído.


Quando vejo as heroicas lutas dos professores do Rio de Janeiro, que recebem a solidariedade de milhares de pessoas, percebo que pelo menos lá eles ainda conseguem sonhar com um novo horizonte. Aqui, ao contrário, o sonho acabou para os educadores. Não há mais horizonte - logo num lugar com tão belos horizontes. O governo de Minas deixou um legado de destruição praticamente definitiva da carreira dos educadores, e dificilmente será possível mudar este quadro. Para a Educação pública básica, pelo menos, Minas não existe mais.


Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória, que não se resume ao cenário da Educação-de-Minas!

FONTE: http://blogdoeulerconrado.blogspot.com.br/2013/10/por-que-os-educadores-de-minas.html#comment-form



GOVER NO LULA NÃO CONCORDA COM AS REDES SOCIAIS LIVRES DE CENSURA

  Brasil e Mundo ...