O Li-Fi (Light Fidelity) é a nova promessa para uma internet mais
rápida e segura — oferecendo uma velocidade em até 100 vezes mais
velozes do que o Wi-Fi convencional que temos em casa. Os dados dessa
ferramenta são transmitidos através de pulsos de luzes de LED, sendo
eficaz incluindo em ambientes onde a interferência eletromagnética é uma
preocupação — como hospitais ou aviões. A frequência da banda do Li-Fi
chega a 200.000 GHz, enquanto o máximo do Wi-Fi é de 5 GHz. O Li-Fi foi
criado pelo físico alemão Harald Haas, professor e diretor do Li-Fi
Research and Development Centre da Universidade de Edimburgo, que
pesquisa o tema desde o início dos anos 2000. O site oficial do produto
compara a tecnologia com “um código Morse avançado e em alta
velocidade”. A internet sem fio precisa apenas de uma fonte de luz com
um chip para transmitir um sinal por meio de ondas de luz imperceptíveis
ao olho humano, mas carregadas de informações. Além do benefício da
alta velocidade, o Li-Fi garante uma segurança avançada por não
conseguir atravessar paredes — limitando o acesso aos ambientes da área
iluminada. “A segurança é outra vantagem fundamental do Li-Fi porque os
sinais são confinados à área iluminada pela fonte de luz e não podem
penetrar paredes. O risco de acesso não autorizado é bastante reduzido”,
disse um porta-voz do The LiFi Group, pioneiro na comercialização da
tecnologia, ao site Cnet. A projeção do grupo é que o Li-Fi seja lançado
no mercado convencional nos próximos dois anos. Ele já está sendo
testado em luminárias de LED em escritórios ao redor do mundo e o
planejamento para integrá-lo em aeronaves comerciais está sendo feito.
Enquanto a rede continua no ar, muitos usuários afirmaram que usariam
o sistema mesmo com a proibição e a multa – uma tentativa de continuar
na plataforma de Musk por mais algum tempo. Mas, embora o uso de VPN
seja legal no Brasil, a conexão não pode ser usada para acessar
conteúdos proibidos pelo governo local – como o X, caso ele seja
bloqueado no País.
De acordo com uma pesquisa da empresa de cibersegurança NordVPN feita
em 2023, 74% dos brasileiros sabiam o que é uma VPN, mas apenas 33% das
pessoas a utilizavam. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A sigla VPN vem do inglês Virtual Private Network (rede virtual
privada) e se trata de uma conexão estabelecida dentro de uma rede
privada para navegar na internet. Essa conexão permite que toda a
atividade de um usuário seja criptografada em tempo real e dificulta o
rastreamento de dados.
Por aqui, a conexão é conhecida de muitos brasileiros, mas ainda não
ganhou uso amplo. De acordo com uma pesquisa da empresa de
cibersegurança NordVPN feita em 2023, 74% dos brasileiros sabiam o que é
uma VPN, mas apenas 33% das pessoas a utilizavam. No primeiro trimestre
de 2024, esse número subiu para 37%.
O que é VPN?
A VPN é uma conexão que visa trazer segurança ao usuário. O acesso à
internet via VPN oculta o IP (o endereço único de cada máquina na web) e
redireciona o usuário para um servidor remoto específico. Lá, os dados
passam por uma espécie de “rasura”, assim o provedor de internet (ou
terceiros) não podem ver quais sites foram acessados nem os dados
enviados ou recebidos.
A VPN pode ser usada como ferramenta de trabalho, utilizada em
aparelhos de funcionários de empresas para que acessem a rede interna de
uma companhia, por exemplo. Esse tipo de conexão ficou muito popular
durante a pandemia pela necessidade de usar computadores distantes das
redes físicas do escritório.
Esse método permite que pesquisas sensíveis, informações sigilosas e
mesmo a rede de acessos de uma empresa sejam feitas sem o risco de
vazamento de dados ou que a informação de navegação do usuário esteja
disponível para outras pessoas.
É por essa razão que VPNs são usadas quando um país bloqueia o acesso
a um serviço digital: os provedores não conseguem ver a origem do
acesso. Com isso, é possível acessar conteúdos, plataformas e sites sem
restrição de localização.
No documento que determina o bloqueio do X, não fica claro como seria
feita a fiscalização de uso da VPN para a aplicação da multa. Para
Caíque Barqueta, especialista em segurança da informação da ISH
tecnologia, o monitoramento do uso do X via VPN, caso a plataforma saia
do ar, depende muito da colaboração das empresas que oferecem esse tipo
de serviço.
“Provavelmente a justiça irá solicitar a esses provedores informações
de acessos feitos pelo Brasil para os serviços de VPNs que acessaram o
site do X ou aplicativos. Vai depender do serviço de VPN a colaboração”,
afirma Barqueta.
Nesse caso, as autoridades responsáveis no Brasil precisariam
solicitar a essas empresas que compartilhem uma espécie de relatório
para informar quais IPs no País usaram a VPN para acessar o X. Como
muitas das empresas que oferecem esses sistemas de conexão não são
brasileiras, a fiscalização da regra pode ser ainda mais difícil, por
que essas empresas podem escolher se querem ou não colaborar com a
Justiça.
Uso da VPN
O estudo da NordVPN afirmou que a segurança online era o principal
motivo pelo qual as pessoas usavam uma VPN no Brasil. Cerca de 46% dos
usuários usam a conexão principalmente para proteger seus dispositivos e
contas online, enquanto 35% usam uma VPN para proteger a privacidade de
seus dispositivos e atividades online.
A ferramenta também permite acessar conteúdo regional bloqueado em
outras localidades. Com a VPN, o usuário pode “mudar” sua localização e
escolher aquela que permite o acesso ao material. Para manter-se sem
identificação, a VPN disfarça o IP por meio de um banco de dados próprio
do provedor.
Como um serviço de internet, porém, especialistas em cibersegurança
não recomendam o uso de VPNs de origem desconhecida. Algumas empresas do
setor oferecem, inclusive, planos de uso da plataforma associados à
antivírus.
De acordo com eles, conexões não verificadas ou que não possuam uma
certificação podem reter dados importantes dos usuários e aumentar o
risco de invasões.
“Serviços de VPN podem registrar as suas atividades online.
Infelizmente, existem serviços que vendem essas informações para
terceiros. Além disso, com a sua grande movimentação e recomendação de
uso, cibercriminosos podem utilizar a oportunidade para criar
aplicativos falsos que prometem ser serviços VPNs, enganando o usuário”,
afirma Barqueta.
Após mandar tirar a rede social X do ar no Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
revogou o trecho da decisão que obrigava provedores de internet e
empresas como Apple e Google a criarem “obstáculos tecnológicos” ao
aplicativo e a aplicações de VPN.
Um complemento à decisão foi divulgado horas após a ordem de
bloqueio. O ministro afirma que vai aguardar o posicionamento do próprio
X, após sua intimação, evitando, neste primeiro momento, “eventuais
transtornos desnecessários e reversíveis à terceiras empresas”.
“Em face, porém, do caráter cautelar da decisão e da possibilidade da
própria empresa “X Brasil Internet LTDA” ou de Elon Musk, ao serem
intimados, efetivarem o integral cumprimento das decisões judiciais,
suspendo a execução do referido item 2, até que haja manifestação das
partes nos autos, evitando eventuais transtornos desnecessários e
reversíveis à terceiras empresas”, esclareceu Moraes na errata.
A multa de R$ 50 mil por dia para usuários que tentarem manobras para
acessar o aplicativo depois que ele tiver saído do ar está mantida.
A suspensão “imediata, completa e integral” vale até o X nomear um
responsável – pessoa física ou jurídica – pelas operações no território
brasileiro e também pagar as multas impostas pelo STF por descumprir
bloqueios a perfis na rede social. O valor ultrapassa R$ 18 milhões.
História de Bianca Lima, Daniel Weterman e Alvaro Gribel – Jornal Estadão
BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional, nesta sexta-feira, 30, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, o qual prevê déficit zero nas contas públicas. O salário mínimo foi fixado em R$ 1.509, uma alta de 6,87%.
Atualmente, o mínimo é corrigido pela inflação do ano anterior mais a
variação do PIB de dois anos antes. Essa indexação aumenta,
automaticamente, o valor de pensões e benefícios da Previdência Social,
que são o principal gasto orçamentário do País.
A meta fiscal do próximo ano prevê que o Executivo terá de equilibrar
receitas e despesas, alcançando o déficit zero. Há, porém, uma banda de
tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB para mais ou para menos, o
equivalente a cerca de R$ 30 bilhões.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso
Nacional, nesta sexta-feira, 30, o Projeto de Lei Orçamentária Anual
(PLOA) de 2025. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão
O alvo de 2025, porém, era bem mais ambicioso: exigia que as contas
voltassem ao azul no próximo ano, com superávit de 0,5% do PIB. Essa previsão acabou sendo alterada pelo governo no último mês de abril, diante de frustrações na arrecadação e do forte crescimento do gasto obrigatório.
As alterações, porém, focam apenas em pente-fino com exigência de
biometria, revisões cadastrais e maior foco em perícias, sem alterações
estruturais nas despesas obrigatórias – que crescem acima do limite do novo arcabouço fiscal.
Governo tenta manter PAC e propõe valor menor para Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida
O governo Lula propôs um valor de R$ 60,5 bilhões para o Programa de
Aceleração do Crescimento (Novo PAC) em 2025, montante um pouco inferior
ao proposto no projeto de 2024 (R$ 61,3 bilhões), na tentativa de
recuperar verbas cortadas pelo Congresso Nacional. No ano passado, o
Legislativo cortou as dotações do programa para turbinar emendas,
deixando o PAC com R$ 54 bilhões.
O programa Bolsa Família, por sua vez, terá R$ 167,2 bilhões em 2025,
representando uma queda em relação aos R$ 169,5 bilhões autorizados
para 2024. O programa entrou na agenda de corte de gastos feita pela
equipe econômica em despesas com benefícios e assistência social. Não
haverá reajuste para as famílias beneficiadas.
Para o Minha Casa, Minha Vida, serão R$ 10,7 bilhões destinados ao
Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que concentra o financiamento
do programa. O valor é menor do que o previsto para 2024 (R$ 12,2
bilhões).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS0 – A Aneel (Agência Nacional de Energia
Elétrica) anunciou, na noite desta sexta-feira (30), que a bandeira
tarifária de setembro será vermelha patamar 2, que corresponde a um
acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Esse é o primeiro acionamento da bandeira vermelha patamar 2 desde
agosto de 2021. O motivo da medida, segundo a agência, é a previsão de
chuvas abaixo da média em setembro, resultando em expectativa de
afluência nos reservatórios das hidrelétricas do país (em cerca de 50%
abaixo da média).
A conta de luz vinha em uma sequência de bandeiras verdes, que foi
iniciada em abril de 2022 e interrompida em julho deste ano, com a
bandeira amarela. No último mês, a bandeira voltou a ficar verde.
A escassez de chuvas, somada ao mês com temperaturas superiores à
média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com
energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os
fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco
hidrológico) e o aumento do PLD (Preço de Liquidação de Diferenças),
aponta a Aneel.
A agência afirma que a nova bandeira tarifária aumenta a importância
da vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica. A
orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar
desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade
do setor elétrico como um todo.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel em 2015 para
indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil.
Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando
fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes
renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como
as termelétricas.
A Aneel defende que as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais
ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber do valor adicional
antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a
reduzir o valor da conta.
Um novo tipo de antena em desenvolvimento pode transformar sinal
Wi-Fi e Bluetooth em eletricidade. O componente, documentado em estudo
publicado na Nature Electronics, poderia ser usado para alimentar dispositivos com menor demanda energética.
O artigo publicado em 24 de julho deste ano descreve uma antena
retificadora. O componente usa princípios da física quântica para
converter ondas eletromagnéticas em energia elétrica.
Basicamente, as antenas retificadoras “convertem” sinais de
radiofrequência, tais como Bluetooth e Wi-Fi, ou até comprimentos de
luz, em energia elétrica.
Cientistas descobriram formas de transformar ondas de rádio em energia elétri…
Contudo, essas ondas eletromagnéticas carregam uma quantidade ínfima
de energia, então os pesquisadores olharam para a spintrônica, uma
tecnologia que explora a propensão quântica de elétrons de sua
orientação, e para as propriedades de magnetorresistência de túnel (TMR,
na sigla em inglês).
Captação por interferência em elétrons
A partir disso, eles criaram estruturas que exploram a junção de
túnel magnéticos (MTJ), essas sensíveis aos sinais de radiofrequência, e
perceberam que é possível conter a energia remanescente em
eletricidade.
Para isso, foi necessário criar retificadores de spin de dimensões
nanoscópicas formados por MTJs. Elas são sensíveis para sinais
eletromagnéticos dispersos no ambiente, incluindo Wi-Fi 2.4 GHz, 4G e
5G.
Segundo o estudo, esse tipo de tecnologia poderia ser aprimorada até chegar ao ponto de alimentar dispositivos inteiros por conta própria. Para isso, eles aproveitariam o excesso de sinais de radiofrequência utilizado para comunicação.
A partir disso, os cientistas acreditam que o método pode reduzir o
custo de carbono para manter redes sem fio, dispensando parte da
necessidade da alimentação de bateria.
Obviamente, a tecnologia é avaliada exclusivamente em estudos, e não existe previsão para que ela chegue ao mercado.
A criação dos modelos de IA em massa atuais pode custar centenas de
milhões de dólares e as projeções sugerem que esse valor pode chegar a
impressionantes bilhões de dólares em poucos anos. Grande parte dessa
despesa é para o poder de computação de chips especializados –
normalmente GPUs da Nvidia, das quais dezenas de milhares podem ser necessárias, custando até US$ 30 mil cada.
Mas as empresas que treinam modelos de IA ou que ajustam os modelos
existentes para melhorar o desempenho em tarefas específicas também
enfrentam outro custo crescente e muitas vezes negligenciado: a rotulagem de dados.
Esse é um processo meticuloso no qual os modelos de IA generativa são
treinados com dados que são afixados com tags para que o modelo possa
reconhecer e interpretar padrões.
A rotulagem de dados tem sido usada há muito tempo para desenvolver
modelos de IA para carros autônomos, por exemplo. Uma câmera captura
imagens de pedestres, placas de rua, carros e semáforos e anotadores
humanos rotulam as imagens com palavras como “pedestre”, “caminhão” ou
“placa de pare”. O processo de trabalho intensivo também levantou
preocupações éticas. Após o lançamento do ChatGPT em
2022, a OpenAI foi amplamente criticada por terceirizar o trabalho de
rotulagem de dados que ajudou a tornar o chatbot menos tóxico para
quenianos que ganhavam menos de US$ 2 por hora.
Os modelos amplos de linguagem (LLMs) atuais passam por um exercício relacionado à rotulagem de dados chamado Feedback Humano de Aprendizado por Reforço,
no qual os seres humanos fornecem feedback qualitativo ou
classificações sobre o que o modelo produz. Essa é uma fonte
significativa de aumento de custos, assim como o esforço envolvido na
rotulagem de dados privados que as empresas desejam incorporar em seus
modelos de IA, como informações de clientes ou dados corporativos
internos.
Alexandr Wang é CEO da Scale AI Foto: Scale AI/Divulgação
Além disso, a rotulagem de dados altamente técnicos e de nível
especializado em áreas como jurídica, financeira e de saúde está
aumentando as despesas. Isso ocorre porque algumas empresas estão
contratando médicos, advogados, PhDs e cientistas de alto custo para
rotular determinados dados ou terceirizar o trabalho para empresas
terceirizadas, como a Scale AI, que recentemente
garantiu um financiamento de US$ 1 bilhão de cair o queixo, já que seu
CEO previu um forte crescimento da receita até o final do ano.
“Agora você precisa de um advogado para rotular as coisas, [o que é]
um uso absurdo de horas jurídicas”, disse William Falcon, CEO da
plataforma de desenvolvimento de IA Lightning AI. “Qualquer coisa de
alto risco” requer rotulagem de nível especializado, explicou ele. “Um
bate-papo com um ‘melhor amigo virtual’ não é de alto risco, mas
fornecer consultoria jurídica é.”
Alex Ratner, CEO da startup de rotulagem de dados Snorkel AI, diz que
os clientes corporativos podem gastar milhões de dólares em rotulagem
de dados e outras tarefas de dados, o que pode consumir 80% do tempo e
do orçamento de IA. Com o tempo, os dados também precisam ser rotulados
novamente para permanecerem atualizados, acrescentou.
Matt Shumer, CEO e cofundador da startup de assistentes de IA
Otherside AI, concordou que o ajuste fino dos LLMs ficou caro. “Nos
últimos dois anos, passamos de dados de nível de ensino fundamental para
dados de nível de ensino médio, faculdade e, agora, especialista”,
disse ele. “Obviamente, isso não é barato.”
Isso pode criar problemas orçamentários para as startups de
tecnologia que estão construindo em áreas importantes como a saúde. Neal
Shah, CEO da CareYaYa, uma plataforma para cuidadores de idosos, diz
que sua empresa recebeu um subsídio da Universidade Johns Hopkins para
construir “o primeiro treinador de cuidadores de IA do mundo para
pacientes com demência”, mas que os custos de rotulagem de dados estão
“nos consumindo vivos”.
O custo, segundo ele, disparou 40% no último ano devido às
informações especializadas necessárias de gerontologistas, especialistas
em demência e cuidadores veteranos. Ele está trabalhando para reduzir
esses custos, recrutando estudantes da área de saúde e professores
universitários para fazer a rotulagem.
Bob Rogers, CEO da Oii.ai, uma empresa de ciência de dados
especializada em modelagem de cadeia de suprimentos, disse que já viu
projetos de rotulagem de dados que custam milhões. Plataformas como a
BeeKeeper AI, segundo ele, podem ajudar a reduzir os custos, permitindo
que várias empresas compartilhem especialistas, dados e algoritmos sem
expor seus dados privados às outras.
Kjell Carlsson, chefe de estratégia de IA do Domino Data Lab,
acrescentou que algumas empresas estão reduzindo os custos usando dados
“sintéticos” – ou dados gerados pela própria IA – para automatizar, pelo
menos parcialmente, a coleta e a rotulagem de dados. Em alguns casos,
os modelos podem automatizar totalmente qualquer rotulagem de dados. Por
exemplo, as empresas biofarmacêuticas estão treinando modelos de IA
generativa para desenvolver proteínas sintéticas para doenças como
câncer colo-retal, diabetes e doenças cardíacas. As empresas realizam
experimentos automaticamente com base nos resultados dos modelos de IA
generativa, que fornecem novos dados de treinamento com rótulos.
O resultado final, entretanto, é que a rotulagem de dados pode ser
cara e demorada, mas vale a pena. “A rotulagem de dados é uma tarefa
árdua”, disse Shah, da CareYaYa. “Mas a possível recompensa é enorme.”
Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
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Ao entender e aplicar estas técnicas, abrem-se novas portas para a
eficiência, criatividade e inovação, tanto em ambientes pessoais quanto
profissionais. Confira!
Foto de Sigmund na Unsplash
Engenharia de Prompt é um conjunto de estratégias essenciais para uma
interação homem-máquina eficaz. Esta prática não se limita apenas a
criar perguntas…
É sobre moldar a forma como nos comunicamos com os LLMs (Grandes
Modelos de Linguagem) como ChatGPT e Bard, garantindo respostas mais
precisas, seguras e úteis.
A Engenharia de Prompt é um campo novo e consiste em otimizar como
aplicamos, desenvolvemos e entendemos esses modelos de linguagem.
São um conjunto de estratégias
que visam expandir o que essas IAs podem fazer, direcionar e/ou
contornar suas fraquezas, e fazer as requisições certas entendendo como
operam por baixo do capô.
Mas o que é Prompt?
Prompt são instruções para uma máquina. Um prompt serve como uma
ponte entre o usuário e a máquina, traduzindo necessidades humanas em
uma linguagem que a Inteligência Artificial pode compreender e processar.
Nos anos 70 já utilizamos prompts, contudo, em uma máquina que as
palavras aceitas eram previamente estabelecidas, portanto, limitadas.
Era coisa de 100 a 1000 palavras. Quem já usou o “prompt de comando” ou o
“terminal” sabe bem disso.
Mas hoje temos modelos treinados com trilhões de textos. Codificado a
partir de estudos sobre a linguagem (para os curiosos: é a teoria
linguística de Noam Chomsky). E que, com efeito, compreende muito bem
como nos comunicamos. Tem capacidades para compreender dialetos, gírias
e, inclusive, palavras inventadas!
Entendendo, agora, esse potencial, ‘promptar’ hoje é como se comunicar naturalmente. E
de fato, muitas vezes escrever como pensamos ou falamos vai funcionar
bem na maioria dos casos, e o esperado é que os resultados melhorem ao
longo do tempo com comandos simples assim.
Mas por enquanto, precisamos de algumas estratégias, porque as
máquinas operam e compreendem as coisas um pouco diferente de nós.
Elementos de um Prompt
Um prompt eficiente deve incluir:
Instruções Claras: Diretrizes específicas sobre o que é esperado da resposta. Contexto Relevante: Informações externas que ajudam o modelo a gerar a resposta. Dados de Entrada: Entradas específicas que a IA usará para gerar a resposta. Indicadores de Saída: O que define uma resposta bem-sucedida: coisas como formato, estilo do texto, o que é esperado da saída.
Vou trazer alguns exemplos.
Vamos considerar um assistente virtual utilizado em um serviço de atendimento ao cliente.
Um prompt mal formulado poderia ser: “Resolva a questão”. Isso é vago e pode levar a respostas imprecisas. Um prompt melhor seria:
“Forneça uma solução detalhada para o problema de conexão de internet
do cliente, incluindo etapas de solução de problemas e perguntas de
acompanhamento para clarificação”. Mas é claro, esse exemplo só será bom
se fornecido o contexto do problema do cliente: seu email, mensagem,
etc.
Outro caso:
Vamos imaginar que precisamos fazer um resumo. Um mal exemplo de prompt seria:
ENTRADA: “Faça um resumo de uma avaliação de serviço que elogia minha loja”.
SAÍDA: Algo fictício, genérico, inventado… Ou então,
se a avaliação for incluída no prompt, há a chance de se ter um texto
tão grande quanto o original, por causa da ambiguidade e vagueza.
Agora, um bom exemplo de prompt:
ENTRADA: “Escreva um resumo de uma avaliação de serviço usando duas frases. Loja: Online, Serviço: Atendimento ao Cliente. Avaliação:
A loja virtual LojaExemplo oferece um serviço de atendimento ao cliente
excepcional. Sempre que tive problemas com meus pedidos, a equipe foi
rápida, eficiente e extremamente cortês, resolvendo minhas questões em
pouco tempo. A facilidade de comunicação através do chat online e a
atenção personalizada que recebi fizeram com que eu me sentisse
valorizado como cliente. A LojaExemplo realmente se destaca no
atendimento, o que me faz continuar comprando com eles e recomendar a
loja para amigos e familiares. O serviço ao cliente é um dos melhores
que já experimentei, e a agilidade em lidar com problemas é
impressionante. Resumo:”
SAÍDA: “A LojaExemplo oferece um serviço de
atendimento ao cliente excepcional, caracterizado por rapidez,
eficiência e cortesia, destacando-se na resolução de problemas e na
comunicação personalizada. Essa qualidade no serviço faz com que os
clientes se sintam valorizados, incentivando a fidelidade e
recomendações positivas.”
Observe que ao satisfazer os 4 elementos de um prompt que mencionamos
acima, temos muito mais qualidade e previsibilidade da saída. Um elemento importantíssimo é inserir o FORMATO da Saída, que no exemplo acima foi mencionar que o resumo deve ter duas frases.
A Arte da Revisão e Intencionalidade
Após receber a resposta de um modelo de linguagem, é crucial revisar e
ajustar para garantir que o resultado final reflita a intenção humana, a SUA intenção e o SEU estilo.
Esta etapa é fundamental, pois embora a IA possa processar o prompt,
ela não compreende completamente nuances e contextos específicos da
maneira que um humano o faria.
A revisão ativa garante que o resultado seja não apenas tecnicamente
correto, mas também relevante, estilizado, com o toque humano, a
cadência de raciocínio, a variedade e organicidade que se tem em um
texto humano demasiado humano.
E no fim das contas: pessoas querem ler pessoas, pessoas querem ver pessoas e pessoas querem comprar de pessoas!
POR QUE IMPORTA?
Dominar a Engenharia de Prompts é mais do que uma habilidade
técnica; é um passo essencial para aprimorar a interação com as IAs de
maneira significativa e produtiva. Ao entender e aplicar estas técnicas,
abrem-se novas portas para a eficiência, criatividade e inovação, tanto
em ambientes pessoais quanto profissionais.
Esta habilidade permite que aproveitemos ao máximo o potencial dos
avanços tecnológicos, mantendo o toque humano e a intencionalidade no
coração da nossa interação com a IA.
COMO DEVEM SER OS
PARCEIROS NOS NEGÓCIOS
“Parceiros chegam de várias
formas. Se juntam por diferentes motivos”.
Eu sei, é clichê, rss. E se a
frase fosse minha eu acrescentaria: “O
que eles tem em comum é o fato de acreditarem no que nós acreditamos”.
Parceria é a arte de
administrar conflitos de interesses e conexões de interesses, visando
resultados benéficos para ambas as empresas”.
É por isso que eu costumo
comparar parceria com casamento. Quem é casado sabe que administrar conflitos é
fundamental para ambos terem resultados nessa aliança.
Assim como no
casamento, o parceiro não precisa ser igual a nós, mas tem que ter o nosso
‘jeitão’! Nas parcerias eu defendo que o parceiro precisa ter o DNA de
inovação, a inquietude pra sair da zona de conforto e uma preocupação muito
grande com o cliente, não apenas no discurso, mas na prática. É claro que no
processo de análise do possível parceiro, nós avaliamos o potencial financeiro
e de escala da aliança, a estrutura e o tamanho da empresa. Mas, tem um fator
humano que não pode ser desconsiderado, já que empresas são, na sua
essência, pessoas. É por
isso, que normalmente, os parceirossão
empresas formadas por pessoas do bem, pessoas com propósito, que tem tanto o
caráter quanto a lealdade de continuar de mãos dadas, mesmo nos momentos mais
difíceis. É como um casamento mesmo!
É importante também que os
parceiros tenham know
how e competênciascomplementares,
que potencializem nossas fragilidades e deem mais peso aos nossos pontos
fortes. E como eu acredito que o primeiro approach de uma boa parceria acontece no
plano humano (onde existe emoção), e não no corporativo, eu gosto muito da
histórica da parceria entre Steve
Jobs e Steve
Wozniak. Os dois Steves tornaram-se amigos durante um emprego de
verão em 1970. Woz estava ocupado construindo um computador e Jobs viu o
potencial para vendê-lo. Em uma entrevista de 2006 ao Seattle Times, Woz, explicou:
“Eu só estava fazendo algo em
que era muito bom, e a única coisa que eu era bom acabou por ser a coisa que ia
mudar o mundo… Steve (Jobs) pensava muito além. Quando eu projetava coisas
boas, às vezes ele dizia: ‘Nós podemos vender isso’. E nós vendíamos mesmo. Ele
estava pensando em como criar uma empresa, mas talvez ele estivesse mesmo
pensando: ‘Como eu posso mudar o mundo?'”.
Por que essa parceria deu
certo? Habilidades e competências complementares.
As habilidades técnicas
de Woz juntamente
com a visão de Jobs fizeram
dos dois a parceria perfeita nos negócios.
VOCÊ
CONHECE A ValeOn?
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Valeon é uma caixinha de possibilidades. Você pode moldar ela em torno do
negócio. O que é muito importante. O nosso é colocar o consumidor no centro e
entender o que ele precisa. A ValeOn possibilita que você empresário consiga
oferecer, especificamente para o seu consumidor, a melhor experiência. A ValeOn
já é tradicional e reconhecida no mercado, onde você empresário pode contar com
a experiência e funcionalidades de uma tecnologia corporativa que atende as
principais operações robustas do mundo essencial e fundamental. A ValeOn além
de trazer mais segurança e credibilidade para o seu negócio, também resulta em
muita troca de conhecimento e ótimos resultados para ambos os lados, como toda
boa parceria entre empresas deve ser. Lembrem-se que a ValeOn é uma Startup
Marketplace de Ipatinga-MG que tem a responsabilidade de levar o cliente até à
sua empresa e que temos potencial para transformar mercados, impactar
consumidores e revirar empresas e indústrias onde nossos produtos e serviços
têm capacidade de escala e de atrair os investimentos corretos para o nosso
crescimento.