Guilherme Benchimol – Fundador da XP
Em conversa com o co-presidente da gestora General Atlantic, fundador da XP reforça a importância da disposição a mudanças e exalta educação financeira
Os empreendedores são os principais protagonistas da transformação do Brasil em uma economia mais sólida e próspera, avaliou Guilherme Benchimol, presidente executivo do Conselho de Administração da XP Inc. “Quem vai mudar o Brasil são os empreendedores”, disse, em entrevista ao podcast Breakthrough Labs, em episódio conduzido por Martín Escobari, co-presidente da gestora norte-americana General Atlantic, e um dos maiores investidores do mercado de private equity do mundo.
Um dos ‘sonhos grandes’ de Benchimol é continuar inspirando brasileiros a empreender, por meio do exemplo da própria XP, que deve seguir focada na melhoria constante de processos em todas as áreas. “Temos um time insaciável, que coloca a barra cada vez mais alta. Nosso sonho é seguir melhorando e avançando. Se mantivermos esse mindset, a empresa vai continuar sendo maior e melhor ao longo do tempo.”
Após 21 anos desde a fundação, a companhia que funcionava em uma sala de 25 metros quadrados, em Porto Alegre, com menos de uma dezena de funcionários, se transformou em uma potência de 7 mil colaboradores e mais de 3,6 milhões de clientes. Para Benchimol, um dos principais alicerces que ajudou a sustentar a trajetória de sucesso foi a educação financeira. “Se ajudarmos as pessoas a conhecerem coisas diferentes e novas, isso gera uma empatia muito grande, além criar clientes fiéis e uma marca mais forte”, disse. “Ajudar é uma palavra muito importante e que gera uma felicidade genuína”, complementa.
A disposição ao erro é outro elemento importante, que apesar de ir de encontro à cultura latino-americana, é fundamental no esforço de atingir “metas impossíveis”, diz Benchimol. “Fazer uma empresa inovadora é ter um time disposto a errar. Mas não errar na intenção de errar. É errar a partir de fatos e dados, de forma pequena, para fazer com que a empresa fique mais completa ao longo do tempo.” Segundo o fundador da XP, um dos maiores méritos que teve em sua jornada profissional foi a capacidade de não ter medo de mudar pessoas e cargos. “Se não transformar a empresa num ser vivo, literalmente, dificilmente ela terá longevidade.”
Atento ao novo momento da empresa, que abriu capital na Nasdaq em 2019, Benchimol conta que decidiu abrir mão do cargo de CEO, após 20 anos, para dar lugar ao então CTO Thiago Maffra. Motivaram a decisão a transformação tecnológica que a empresa estava passando e a convicção de que Maffra seria um CEO melhor. Atualmente, Benchimol defende uma complementariedade entre os dois. “O Thiago se preocupa com os próximos três anos, e eu olho a partir do terceiro até o décimo”, diz. “Todo fundador e CEO que está há muito tempo no cargo deveria fazer uma transição similar. Quando você está há muito tempo nesta posição, percebe que outras pessoas fariam melhor. E também percebe que poderia aproveitar o tempo disponível para fazer coisas ainda mais incríveis pela empresa.”
O caminho a ser percorrido é proporcional às metas traçadas: no ano passado o sistema financeiro do país teve receita de R$ 830 bilhões, dos quais a XP capturou R$ 13 bilhões, ou apenas 1,5% do market share. “Quando trago esses números fica evidente que estamos só começando. Temos um time faminto, e continuo acreditando que nosso avião pode voar muito mais alto e longe.”
Mesmo em meio ao crescimento exponencial da empresa, Benchimol defende o valor da meritocracia, que, na sua avaliação, é formada por performance e cultura. Para ele, performance é a capacidade de as pessoas atingirem ‘metas impossíveis’ e cultura é o termômetro que mede o quão aderente cada colaborador está aos valores da empresa. O funcionário ideal é aquele que agrega essas duas variáveis. E independente do tamanho e da proximidade dos líderes em relação aos funcionários, o caminho é a consolidação de processos. “Cultura forte e homogênea é baseada em processos”, defende.
Na entrevista, Benchimol também fala de como teve a ideia de organizar a Expert, hoje o maior festival de investimentos do mundo, inspirada no Impact, evento da corretora norte-americana Charles Schwab. Este ano, o evento da XP aconteceu pela primeira vez de forma híbrida, e reuniu, presencialmente, cerca de 15 mil pessoas, além de mais de 1 milhão de acessos online.
Sobre a XP Inc.
A XP Inc. é uma plataforma tecnológica de investimentos, serviços financeiros e educação, dona das marcas XP, Rico, Clear, XP Educação, entre outras. A XP Inc. tem mais de 3,6 milhões de clientes e R$ 846 bilhões de ativos sob custódia. Nos últimos 21 anos, a empresa vem transformando o mercado financeiro brasileiro para melhorar a vida das pessoas, garantindo relações mais transparentes entre os clientes e as instituições financeiras. Para mais informações, acesse o site www.xpinc.com.
STARTUP VALEON UMA HOMENAGEM AO VALE DO AÇO
Moysés Peruhype Carlech
Por que as grandes empresas querem se aproximar de startups? Se pensarmos bem, é muito estranho pensar que um conglomerado multibilionário poderia ganhar algo ao se associar de alguma forma a pequenos empresários que ganham basicamente nada e tem um produto recém lançado no mercado. Existe algo a ser aprendido ali? Algum valor a ser capturado? Os executivos destas empresas definitivamente acreditam que sim.
Os ciclos de desenvolvimento de produto são longos, com taxas de sucesso bastante questionáveis e ações de marketing que geram cada vez menos retorno. Ao mesmo tempo vemos diariamente na mídia casos de jovens empresas inovando, quebrando paradigmas e criando novos mercados. Empresas que há poucos anos não existiam e hoje criam verdadeiras revoluções nos mercados onde entram. Casos como o Uber, Facebook, AirBnb e tantos outros não param de surgir.
E as grandes empresas começam a questionar.
O que estamos fazendo de errado?
Por que não conseguimos inovar no mesmo ritmo que uma startup?
Qual a solução para resolver este problema?
A partir deste terceiro questionamento, surgem as primeiras ideias de aproximação com o mundo empreendedor. “Precisamos entender melhor como funciona este mundo e como nos inserimos!” E daí surgem os onipresentes e envio de funcionários para fazer tour no Vale e a rodada de reuniões com os agentes do ecossistema. Durante esta fase, geralmente é feito um relatório para os executivos, ou pelas equipes de inovação ou por uma empresa (cara) de consultoria, que entrega as seguintes conclusões:
* O mundo está mudando. O ritmo da inovação é acelerado.
* Estes caras (startups) trabalham de um jeito diferente, portanto colhem resultados diferentes.
* Precisamos entender estas novas metodologias, para aplicar dentro de casa;
* É fundamental nos aproximarmos das startups, ou vamos morrer na praia.
* Somos lentos e burocráticos, e isso impede que a inovação aconteça da forma que queremos.
O plano de ação desenhado geralmente passa por alguma ação conduzida pela área de marketing ou de inovação, envolvendo projetos de aproximação com o mundo das startups.
Olhando sob a ótica da startup, uma grande empresa pode ser aquela bala de prata que estávamos esperando para conseguir ganhar tração. Com milhares de clientes e uma máquina de distribuição, se atingirmos apenas um percentual pequeno já conseguimos chegar a outro patamar. Mas o projeto não acontece desta forma. Ele demora. São milhares de reuniões, sem conseguirmos fechar contrato ou sequer começar um piloto.
Embora as grandes empresas tenham a ilusão que serão mais inovadoras se conviverem mais com startups, o que acaba acontecendo é o oposto. Existe uma expectativa de que o pozinho “pirlimpimpim” da startup vá respingar na empresa e ela se tornará mais ágil, enxuta, tomará mais riscos.
Muitas vezes não se sabe o que fazer com as startups, uma vez se aproximando delas. Devemos colocar dinheiro? Assinar um contrato de exclusividade? Contratar a empresa? A maioria dos acordos acaba virando uma “parceria”, que demora para sair e tem resultados frustrantes. Esta falta de uma “estratégia de casamento” é uma coisa muito comum.
As empresas querem controle. Não estão acostumadas a deixar a startup ter liberdade para determinar o seu próprio rumo. E é um paradoxo, pois se as empresas soubessem o que deveria ser feito elas estariam fazendo e não gastando tempo tentando encontrar startups.
As empresas acham que sabem o que precisam. Para mim, o maior teste é quando uma empresa olha para uma startup e pensa: “nossa, é exatamente o que precisamos para o projeto X ou Y”.
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