STF e Senado
Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo
O senador Davi Alcolumbre.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Agora é possível avaliar bem o estrago feito pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) ao segurar por quase cinco meses a sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A decisão do senador significou também segurar a indicação de sete conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem 15 conselheiros, ou seja, não tinha mais quórum para deliberar.
Segurou também a indicação de uma ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que também ficou em número de empate, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF), e ainda um conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Dez indicações estavam paradas na CCJ do Senado pela vontade de um homem, o senador Alcolumbre, contrariando o que diz a Constituição, que o serviço público se caracteriza, entre outros, pela impessoalidade. Isso é muito grave. Eu não sei se há um conselho de ética do Senado que tome a iniciativa de apurar qual foi a causa disso tudo. O que houve atrás disso tudo?
A posse do mais novo ministro do Supremo, André Mendonça, está marcada para a semana que vem. Houve festa entre os evangélicos, mas o noticiário revelou a profunda atitude de preconceito contra os evangélicos por boa parte da mídia.
O carro voador da Embraer
A Embraer, o orgulho do Brasil, já está testando o seu carro elétrico voador. O veículo terá oito motores para manter o empuxe vertical e dois para fazer dar velocidade horizontal, velocidade de 180 km/h no máximo, teto de 400 metros a 500 metros de altura, quatro passageiros, um piloto, um software que praticamente pilota sozinho.
E o mais interessante é que já tem 741 unidades encomendadas por uma operadora de helicópteros da Austrália. O primeiro a decolar está em Gavião Peixoto, o campo de testes da Embraer, e deve decolar no ano que vem. As vendas vão começar em 2026, você já está preparado para deixar seu carro na garagem e sair na vertical?
Bolsonaro é convidado de Putin
O chefe de governo da Rússia, presidente Vladimir Putin, que tem muita afinidade com o presidente Jair Bolsonaro (PL), convidou o presidente do Brasil para uma visita amistosa à Rússia. Acho que está certo, porque na briga entre Estados Unidos e China, o Brasil tem que ir atrás dos seus interesses – e não entrar em briga de lado nenhum –, manter todos os compromissos, históricos de amizade, comerciais, econômicos, financeiros, compromissos de troca de tecnologia com todo mundo. A Rússia é um parceiro interessante, um parceiro dentro do Brics. Ainda não há uma data para esta viagem, mas ele deverá ocorrer no próximo ano.
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