segunda-feira, 18 de outubro de 2021

O POVO SAIU GANHANDO COM A DISTRIBUIÇÃO DE VACINAS

 

Covid-19
Por
Alexandre Garcia – Gazeta do Povo

| Foto: AEN

Já foram distribuídos 300 milhões de doses de vacinas. Se a gente calcular 10 dólares por dose – e, dependendo da vacina, o preço sobe para 15 dólares por dose -, a gente vai chegar aí a 3 bilhões de dólares. Ou seja, nós teremos R$ 20 bilhões aplicados em vacinas.

Tem muita gente se queixando que quebrou sua empresa, que ficou desempregado, que não tem mais renda, que não vende mais. Mas tem uma atividade que está florescendo neste planeta: são os laboratórios produtores de vacina.

Não vou entrar no mérito sobre eficácia e sobre segurança porque isso só o tempo dirá. Mas digo que foi um belo negócio o da produção das vacinas.

Passaporte da vacina é totalitarismo
A partir de hoje, no Rio Grande do Sul, que é um estado politizado, o passaporte da vacina se torna obrigatório para entrar nos lugares públicos. E a obrigação foi imposta por uma pessoa. Um único gaúcho impôs essa obrigação para todos os gaúchos: o governador do Estado através de um decreto. Apenas um decreto – não foi para a Assembleia Legislativa, não fez um referendo.

Interessante é que esse governador é um dos pré-candidatos à presidência da República e já está se mostrando um totalitário, por causa desse decreto. Muito estranho.

Tem uma vereadora e um integrante do Ministério Público que entraram no Supremo Tribunal Federal alegando que a Constituição está sendo desrespeitada. Porque todo brasileiro é igual perante à lei, sem distinção de qualquer natureza. Então não há distinção entre vacinado e não vacinado. Está no artigo quinto da Constituição, parágrafo único. O mesmo artigo também diz que todo mundo pode circular livremente em território nacional.

Então o passaporte da vacina contraria a Constituição. É um totalitarismo que se impõe. E as pessoas baixam a cabeça. As pessoas aceitam, não se dão conta que estão sendo testadas por uma grande ditadura mundial, só pode ser isso.

Fiasco da CPI: do começo ao fim
Outra coisa incrível é a CPI da Covid e a briga dos opositores ao presidente Bolsonaro. Dizem que aconteceu um vazamento do relatório do senador Renan Calheiros (MDB) – eu não vi o relatório, porque protejo as minhas vísceras, e não acompanho essas coisas. Mas dizem que saiu por aí. Agora ele está voltando atrás. Diz que não é bem assim, que está mudando algumas coisas, que a CPI não vai terminar mais nesta semana, que talvez semana que vem…

Ela está terminando como sempre foi, um desastre: como diz o general Sergio Etchegoyen, em um artigo, “o que se testemunhou foi uma desconcertante demonstração de maus modos, o constrangimento moral de depoentes, com perversa técnica de interrogatório, vis ataques pessoais, chiliques descabidos, cenas de boçalidade e grosseria explícita, intimidação de testemunhas chamadas a depor e a arrogância dos que interrogam; eventuais culpados serão os maiores beneficiados, pelo festival de incoerências, descalabros, parcialidade, desfaçatez, falta de respeito, e muito mais, conduzidos pelos próprios encarregados de investigar”.

O general Etchegoyen, que foi ministro do governo Temer, ainda recomenda que a gente pense mil vezes antes de votar em algum desses na eleição do ano que vem.


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