O dever de um HOMEM é permanecer de pé, não ser mantido de pé pelos outros
Inspirado no imperador filósofo Marco Aurélio:
O homem que é tal e não mais retarda a oportunidade de estar entre os melhores de sua espécie, como um bom padre e um ministro dos deuses, usando também a divindade que é plantada dentro dele – o que torna o homem livre de contaminação de desejos pessoais, imune a qualquer dor sentimental, intocado por qualquer insulto, sem se sentir mal –, estará engajado na tarefa mais nobre possível.
Ainda, aquele mesmo que não pode ser dominado por qualquer paixão, profundamente fiel à justiça universal, aceitando com sua alma tudo que acontece, entretanto desperto para o interesse geral, sabe imaginar o que o outro diz, faz ou pensa e, assim, estará preparado para dar o melhor.
Pois só responderá a si mesmo (à consciência) por aquilo que importa para alcançar a finalidade, sem preocupação e desvio. Isso faz que pense constantemente naquilo que é a essência da existência e de seus atos faz ações justas e boas.
Lembra-se com respeito de que todo animal racional é seu parente e terá cuidados com todos os homens de acordo com a natureza deles. Ainda que o indivíduo humano precise ter respeito por todos, com eles procurará em harmonia a solução dos enfrentamentos.
Não se abala com os pensamentos dos homens que adotam uma vida egoísta, sem escrúpulos e impura. Por conseguinte, ele não valoriza o louvor que vem de tais homens, uma vez que eles nem sequer estão satisfeitos consigo mesmos.
Quem quer uma vida proveitosa não trabalhe de má vontade, nem sem consideração pelo interesse comum. Adote a devida seriedade, sem distração. Nem deixe a futilidade desviar seus pensamentos, e não seja nem homem de muitas palavras, nem ocupado com demasiadas coisas.
E mais ainda: a divindade que está em cada um seja a guardiã de um ser desperto, de idade madura, e engajado na matéria política, um patriota, um governante, se assim for escolhido, mas sempre consciente de que poderá repentinamente receber o sinal que o convoca a retirar-se da vida, e sempre pronto a ir; não dispense honra e testemunho de qualquer homem.
Seja em tudo alegre e não busque ajuda externa nem a tranquilidade ao reparo do que os outros podem dar. Então, o dever de um HOMEM é permanecer de pé, não ser mantido de pé pelos outros.
Inspirada num grande mestre outra reflexão:
No mundo ocidental é agradável a crença de que se basta não crer na antiga ideia oriental da feitiçaria para estar protegido contra ela. A feitiçaria não é senão o mau uso dos poderes espirituais.
Nos campos da política, atualmente, está sendo usada a pior espécie, aquela que sempre ocorreu na história: a utilização do poder mental mal qualificado, abjeto, imoral.
Se essa tremenda força mental dos homens fosse empregada no sentido inverso, ou seja, reconhecendo que só existe Deus em ação em qualquer indivíduo em cargo oficial, e a ele enviasse essa força mental/espiritual, não apenas daria libertação a si próprio (e leveza em sua vida), como também o mundo da política seria preenchido com liberdade e justiça.
Então, será mais provável desfrutar de um mundo natural, onde a ação de Deus imperaria em toda parte.
Acontece hoje aquilo que aconteceu outrora no antigo Egito. Aqueles que fazem mau uso do poder mental (inteligência voltada para a malignidade, o abuso, o desfrute impiedoso) suportam o suplício masoquista da desarmonia, de encarnação após encarnação, acabam por aviltar a sociedade e determinar o sofrimento de multidões.
Por fim, apanhamos amargamente pela desarmonia gerada inconscientemente, por apenas ver primeiramente os defeitos dos outros, esquecendo as nossas imensas falhas.
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